Dacia: Sandero vai ganhar versão 100% elétrica

Queria um Dacia elétrico, mas o Spring não chega para o que pretende? A Dacia pode ter a solução para si no futuro.

O CEO da Dacia, Denis Le Vot, anunciou que a próxima geração do Sandero, prevista para 2027 ou 2028, incluirá uma variante totalmente elétrica, em conformidade com os mandatos da UE para veículos com emissões zero até 2035, segundo a Automotive News Europe.

Apesar de ser um dos mais vendidos na Europa, o atual Sandero não tem eletrificação, mas isso irá mudar com o próximo modelo. A Dacia está também a considerar o seu futuro no segmento dos minicarros após o ciclo de vida do elétrico Dacia Spring, com a chegada do Renault Twingo a, potencialmente, abrir novas avenidas para a marca.

Para já, a Dacia tem no renovado Spring (Para mais informações, ver AQUI) como aposta 100% elétrica, mas a entrada do Sandero para o mundo da nova mobilidade, a manter a filosofia de preços mais baixos, poderá ter um grande impacto na marca. Para já o Spring, que era o elétrico mais barato em comercialização, enfrenta agora a concorrência das novas propostas da Stellantis (E-C3 – Ver AQUI) e da própria Renault, com o Renault 5 (Ver AQUI). O preço do Spring será, em média, de 20 000 euros na Europa, segundo Le Vot, e ainda menos em certos mercados. “A concorrência vai surgir; já estávamos à espera disso, é normal”, afirmou. “O que se pode ver é que existe um mercado para a electromobilidade a preços acessíveis e nós sabemos isso melhor do que ninguém.”

A Dacia está com uma gama completamente renovada, pois além do Spring, tem a chegada do novo Duster a caminho (na primavera – Ver AQUI) com opções eletrificadas, além do Bigster, que chegará em 2025.

A Dacia pretende continuar a crescer, com planos para reorganizar a sua produção, incluindo a transferência da produção do Sandero e do Jogger para Marrocos e a concentração da produção do Duster e do Bigster na Roménia.

As vendas globais da Dacia em 2023 atingiram 650.000 veículos em 2023, com mais de 550.000 na Europa, onde a marca teve uma quota de mercado recorde de 4,3 por cento para automóveis de passageiros. O crescimento futuro exigirá uma remodelação da sua pegada de produção, disse Le Vot.