Covid-19 e o automóvel: vendas afundam, fábricas abrem na Europa
A situação está absolutamente insustentável e por isso todos os países vão abrir a economia e a indústria automóvel está a preparar abertura de fábricas.
Em Portugal, a AutoEuropa está encerrada desde 17 de março, mas vai reabrir já no dia 27 de abril. A PSA Mangualde está encerrada tal como a unidade de Cacia da Renault, mas ainda não há data de reabertura. Na Europa, Renault, Grupo VW, Hyundai e outras marcas vão regressar á produção. Igual para todos: fortes medidas de proteção e distanciamento social, com aplicação de turnos desfasados para não ter todos os trabalhadores ao mesmo tempo nas instalações.
Como o AUTOMAIS já tinha noticiado no dia 8 de abril, as vendas europeias afundaram 55,1% no Velho Continente, tendo sido vendidos um total de 567.308 veículos em março. O ano passado forma vendidas 1.264.569 unidades! O mercado italiano foi o mais atingido com 85,4% de perda de vendas, seguindo-se a França com um recuo de 72,2%, 69,3% na Espanha, 37,7% na Alemanha, 44% no Reino Unido e Portugal perdeu 56,7% das vendas. A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) foi o grupo mais atingido com um recuo de 76,6%.
Quanto à cronologia de abertura das fábricas, a Volvo irá abrir as unidades de Torslanda (Suécia) e de Ghent (Bélgica) no dia 20 de abril. Os escritórios da Suécia também vão reabrir. A marca sueca vai reajustar a produção ás encomendas que tem em carteira. No dia 11 de maio, a Volvo quer abrir a fábrica de Charleston, nos EUA.
A Ferrari não sabe quando abrirá a fábrica para produzir carros, pois está aberta para fazer respiradores e apoios para usar nas viseiras de proteção, além de válvulas e outras peças. E também está a converter mascaras de mergulho da Decathlon em protetores para os profissionais de saúde. O grupo Volkswagen vai manter a fábrica da Bentley fechada, mas irá abrir as unidades de produção das outras marcas em todo o mundo ainda durante este mês de abril e em maio. Nos Estados Unidos, as decisões da presidência norte americana abrem a porta para a reabertura das fábricas, embora as decisões sejam tomadas Estado a Estado.
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