Correia de distribuição: Cuidados a ter para evitar faturas pesadas
A correia de distribuição desempenha um papel fundamental no funcionamento do motor, garantindo a sincronização de vários componentes mecânicos essenciais, como a árvore de cames e a bomba de água. No entanto, dada a sua importância, é crucial cuidarmos dela de forma meticulosa para garantir que está sempre em ótimas condições e evitar o risco de quebra. Uma falha nesse componente pode resultar em custos significativos, exigindo reparos dispendiosos.
Existem correntes e correias de distribuição. As primeiras de metal, as segundas, aquelas que abordamos no presente artigo, de borracha. A principal diferença reside no material e na localização. A correia, feita de borracha reforçada, fica na parte externa do motor e precisa ser substituída periodicamente. Já a corrente, feita de metal, fica no interior do motor, banhada em óleo, e dura a vida útil do motor, mas exige atenção e lubrificação. Em termos de vantagens, a correia é mais leve, silenciosa e barata. A corrente, por outro lado, é mais durável, resistente e precisa de menos manutenção.
Os cuidados com este componente devem ser aprimorados, especialmente com as correias. Antes de mais, convém saber qual o intervalo de utilização da correia, fornecido pelo construtor do seu carro. Assim, saberá quando trocar a correia. Se por acaso o motor começar a fazer um barulho para além do habitual, como um ligeiro chiar, pode ser o tensor da correia a apresentar desgaste e levar a que esta se parta. Se houver uma fuga de óleo no motor e este estiver a pingar para a correia, esta irá ver o seu tempo de vida útil ser reduzido, deteriorando-se mais rapidamente. É aconselhável ir ao mecânico o quanto antes, reparar a fuga e perceber o estado da correia de distribuição.
Como referido, o momento recomendado para a troca pode mudar mediante a marca e o próprio tipo de correia de distribuição. Porém, há que ter também em conta a utilização. Se são feitos, por exemplo, 90.000 km em dois anos, muito possivelmente a correia terá de ser mudada, mas se forem feitos 50.000 km em cinco anos, também, dado que a borracha se vai deteriorando ao longo do tempo. O melhor mesmo, é desde a primeira hora informarmo-nos, seja com a marca/concessionário ou mecânico, tanto se adquirirmos o carro novo, como, e principalmente, se usado.
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