Conduzimos o renovado Citroën C3 Aircross que recebe visual mais robusto
O Automais marcou presença na apresentação nacional do renovado Citroën C3 Aircross, a nova solução da marca francesa que tem como principal objetivo regressar ao topo do segmento B-SUV. Para tal, recebe um modernizar de design, mais tecnologia e um reforço do conforto. Começando pelo exterior, o C3 Aircross apresenta uma secção dianteira com aspeto mais robusto, com principal destaque para a adoção da nova assinatura luminosa inspirada no concept CXperience, tal como já tinha acontecido no C3 berlina. Assim, o double Chevron evoluiu e é acompanhado por um revestimento em cromado. Os para-choques foram também redesenhados e os clientes vão ter à sua disposição um total de 70 combinações de personalização e quatro novos desenhos de jantes. De um modo geral, mantém o visual já reconhecido do modelo, mas com uma personalidade mais marcante do que o antecessor.
Interior com reforço tecnológico
No interior, destaca-se a nova consola central que confere mais um espaço de arrumação para os passageiros. Ao centro do tablier surge ainda um novo ecrã tátil de 9 polegadas que transmite as informações do sistema de infotainment com as já comuns conectividades ao smartphone. Neste primeiro contacto o Citroën C3 Aircross mostrou materiais e construção já reconhecidas do antecessor, ou seja, uma robustez satisfatória com um mix de plásticos duros ao toque e revestimentos em tecido. Destaque ainda para os bancos Advanced Comfort que utilizam uma espuma com 15 mm de espessura. Atrás, o Citroën C3 Aircross está equipado com bancos deslizantes, com regulação máxima de 150 mm, um dado que permite aumentar o volume de bagageira dos 410 para os 520 litros. Quando os mesmos estão puxados no máximo para trás, os passageiros contam com uma habitabilidade muito interessante tendo em conta o segmento em que estão inseridos.
Conforto é um dos principais argumentos
Durante este primeiro contacto tivemos a possibilidade de andar com motorizações gasolina e Diesel. Numa primeira parte, ao volante do Citroën C3 Aircross 1.2 PureTech com 110 cv com caixa manual de seis velocidades, realizámos um percurso marcado por IC e estradas nacionais. Durante este trajeto percebemos que, mais uma vez, um dos principais argumentos do C3 Aircross é o conforto. Com o condutor sentado numa posição elevada, típica dos SUV, as irregularidades da estrada são filtradas da melhor maneira pela suspensão. Por outro lado, esta afinação mais suave dá origem a algum adornar de carroçaria em curvas mais fechadas. Após mais de 150 km chegamos ao destino com uma média interessante de 5,3 l/100 km, porém, temos de realizar um ensaio mais exaustivo, que chegará brevemente ao Automais, para confirmar estes números.
Numa segunda fase testámos a variante com o motor 1.5 BlueHDi com 110 cv, igualmente com caixa manual. Esta solução mostrou-se fácil de conduzir, sempre com uma resposta pronta desde baixa rotação. Este segundo contacto, maioritariamente feito em autoestrada, reforçou ainda mais as impressões de conforto com que tínhamos ficado na versão a gasolina.
Gama com cinco níveis de equipamento
Por fim, o Citroën C3 Aircross conta com duas soluções Diesel – 1.5 BlueHDi com 110 cv e caixa manual ou 120 cv com caixa automática – e duas a gasolina – 1.2 PureTech com 110 cv e caixa manual ou 130 cv com caixa automática. A gama é composta com cinco níveis de equipamento: Feel, Feel Pack, C-Series, Shine e Shine Pack. Segundo as expectativas da Citroën, a grande maioria das vendas deverão ser do nível C-Series ou superior e o preço começa nos 19 307 e vai até aos 27 357€.
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