Carros de que nos vamos despedir em 2024
As marcas sempre descontinuaram carros, mas agora mais do que nunca, com a transição para carros elétricos, isso sucede com maior ‘vigor’. Os motivos de uma marca descontinuar um carro são vários, mas o principal é a mudança de preferências dos consumidores, que estão cada vez mais interessados em carros elétricos. Outro motivo é a necessidade de adequação às novas normas de emissões, que estão a ficar cada vez mais rigorosas, o que torna mais difícil e caro fabricar carros com motores a combustão interna. Por fim, alguns são abandonados simplesmente por falta de rentabilidade. Se um carro não vende bem, o construtor depressa decide deixar de o produzir.
O lado positivo é que isso significa que em breve surgirá uma ainda maior variedade de veículos elétricos divertidos de conduzir. E acredite no que lhe dizemos, esqueça muito do que lê nas redes sociais.
Há carros elétricos muito divertidos de conduzir, e não o sabemos porque nos disseram: já guiámos muitos…
Mas 2024 fica marcado pela despedida de alguns carros que fizeram história. Por exemplo o Audi TT, que foi Carro do Ano em Portugal, em 1999…
O Audi TT, era um ícone do design quando foi lançado no final da década de 1990, teve muito sucesso, mas as vendas caíram demais e não se justifica mantê-lo.
Também o Audi R8 se aproxima do fim da sua vida. Nasceu em 2008, teve uma segunda geração em 2017 e tal como todos os outros, as suas vendas já não justificam o fabrico. Provavelmente a Audi deverá criar um sucessor no futuro, mas deverá ser elétrico.
A GM produziu o Chevrolet Bolt para americanos e o Opel Ampera-e para europeus, a Europa nunca foi grande fã do carro. Nos EUA foi diferente, mas ainda assim a Chevy optou por descontinuar os modelos.
O Chevrolet Camaro desaparece em 2024, mas as encomendas finais do modelo estão agora a ser feitas com o último exemplar a ser produzido em janeiro de 2024. Provavelmente terá um sucessor elétrico.
O Chrysler 300C vai despedir-se em grande com um modelo com o motor mais potente já utilizado na gama, um V8 6.4 de 492 cv. E assim irá desaparecer um dos automóveis mais marcantes da história recente da Chrysler, que se está a reinventar como uma marca elétrica.
Os Dodge Charger e Challenger estão a dar os seus últimos passos e a fazer a transição para o ‘eMuscle’ e o próximo Charger será uma versão elétrica. Nestes casos, as emissões tramaram-nos, mas é possível que o Challenger possa renascer no futuro.
O Ford Edge é outro exemplo, um SUV que encontrou uma base de fãs leais, mas a Ford está a virar-se para os elétricos e a reduzir as suas ofertas de combustão. O Fiesta também ‘já foi’ e outros se seguirão…
Na Kia, o Stinger, que quase ganhou o prémio de Carro do Ano nos EUA quando foi lançado em 2018, mas o sucesso de vendas não acompanhou e o EV6 é hoje em dia um dos meninos bonitos da marca sul coreana.
O Jeep Cherokee foi célebre, mas também controverso, e a concorrência ditou-lhe o destino.
Também o Mazda CX-9, que já tem sucessores bem instalados no mercado, chegou a ser dos SUV favoritos mas com o novo CX-90, adeus CX-9. Também o Mazda MX-30 se vai despedir, neste caso pelo facto do rápido crescimento da quantidade de elétricos, tornaram o MX-30 quase obsoleto. A marca está a fazer grandes descontos para vender os últimos, com excelentes preços, mas a autonomia e o espaço não deixam margem que não seja substituí-lo.
O Maserati Ghibli é outro sedan de alto desempenho que está de saída em 2024 e em preparação está um EV a estrear em 2025. O Ghibli nunca foi um best-seller, e o substituto deverá ficar a meio caminho entre o Ghibli e o Quattroporte.
O Mercedes-Benz Classe CLS vai desaparecer, a marca alemã está a ‘afinar’ a gama e a torná-la menos complexa.
Esta decisão faz parte de uma reestruturação destinada a reduzir o número de modelos de nicho que a marca oferece.
O Nissan Maxima existiu desde o início da década de 1980, foi vendido na Europa de 1990 a 2004 onde nunca foi muito popular. Já só era vendido na América do Norte, no Médio Oriente e na Ásia. Despede-se em 2024.
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