Byton procura revolucionar o futuro do automóvel
Uma nova geração de construtores de automóveis chineses quer revolucionar o futuro da mobilidade através do software. A Byton é um deles, desenvolveu um veículo totalmente eléctrico, conectado e assente numa plataforma aberta para elevar a experiência do utilizador. O interior do automóvel é um espaço digital de trabalho e lazer.
Personalização
Permitindo um elevado nível de personalização, o automóvel inclui um sistema de reconhecimento facial que possibilita a abertura das portas ao identificar o proprietário. A mesma tecnologia é utilizada para identificar passageiros. Recolhendo informações sobre os hábitos dos ocupantes, o veículo adapta-se às necessidades e preferências dos passageiros. Os dados são recolhidos durante a interacção com o interface do automóvel, por voz (recorrendo ao uso da assistente virtual Alexa, da Amazon) e por gestos.
Plataforma aberta
A Byton concebeu uma plataforma aberta que permite criar e integrar novos serviços através de APIs, o que enriquece e diferencia a experiência. Isto é particularmente importante, pois o entretenimento no automóvel é cada vez mais valorizado pelo mercado e está a tornar-se num elemento fundamental no futuro da mobilidade.
Mecânica
Por enquanto o veículo é um protótipo, o modelo de produção em série disponibilizará dois sistemas de propulsão eléctrica. A opção de entrada será composta por um único motor eléctrico associado ao eixo traseiro capaz de desenvolver 270 cv de potência e 400 Nm de binário. A versão topo de gama incluirá tracção integral e dois motores, um em cada eixo, conferindo uma potência total de 475 cv e um binário máximo de 710 Nm.
A energia será armazenada em baterias de ião lítio modulares integradas no chassis que permitirão uma autonomia de 400 km, que poderá ser ampliada até 520 km com o upgrade do pack de baterias.
Sobre a Byton
A empresa foi fundada por ex-colaboradores da BMW juntamente com colaboradores da Tesla, Google e Apple. Já assegurou mais de 200 milhões de dólares em investimento, maioritariamente de empresas chinesas, entre as quais encontram-se a Tencent, gigante da internet, proprietária da WeChat; Foxconn, fabricante de iPhones e a Suning, gigante do retalho.
A Byton abriu mais uma ronda de investimento e pode tornar-se num unicórnio, com uma valorização de 1,2 mil milhões de dólares.
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