BMW X7: aqui está o topo de gama SUV que desafia Mercedes GLS, Range Rover e Volvo XC90
Chega ao mercado no próximo mês de março, mas será apresentado mundialmente no Salão de Los Angeles, a realizar no final de novembro. Chama-se X7 é enorme e está carregado de tecnologia. Nós explicamos.
Este é o grande rival da BMW ao Mercedes GLS e ao Volvo XC90, modelo que tem dado água pela barba aos alemães. Chama-se X7, tem capacidade para sete ocupantes e embora não sendo muito inspirado no que toca ao estilo exterior e interior, carrega consigo alguns detalhes de classe que serão sempre bem vindos. A data de comercialização é março de 2019 com preços acima dos 100 ml euros, acredita-se, embora não haja nenhuma indicação por parte do BMW Group Portugal.
Conhecido como o projeto G06, este X7 foi desenhado e concebido para reforçar a presença da BMW no segmento dos SUV de luxo e para oferecer ao Série 7 uma opção SUV com o mesmo conforto e opulência da berlina de topo da casa bávara. E a BMW conseguiu, reclama, misturar de forma equilibrada o conforto e opulência do Série 7 com a capacidade fora de estrada da nova geração do X5. Modelo com que, aliás, o X7 partilha muitas da sua mecânica e da cablagem elétrica e eletrónica. Dizer, ainda, que o X7 utiliza jantes entre 19 e 22 polegadas, suspensões de duplo triângulo à frente e eixo multibraços independente atrás, oferecendo como opcional a direção integal ativa (rodas traseiras direcionais).
Claro está que um carro destes não tem como mercado principal o do Velho Continente, mas sim os EUA, China, Rússia e o Médio Oriente, todos eles apaixonados por SUV grandes e que deem nas vistas. Mas desengane-se se entende ser este o SUV topo de gama BMW, pois segundo algumas informações recolhidas por vários órgãos de comunicação social, a BMW já está a cozinhar um ainda mais exclusivo X8.
Recorda o Salão de Frankfurt de 2017? O X7 já lá estava debaixo do manto do protótipo Concept X7 lá apresentado. Das grandes opções de estilo da BMW fazem parte uma enormíssima grelha dianteira duplo rim, uma frente mais altiva, luzes LED angulares, capô motor muito nervurado e uma superfície vidrada muito alta a fazer lembrar o Rolls Royce Cullinan. Curiosamente, a volumetria do X7 e os detalhes acabam por o aproximar, em termos de estilo, do XC90 da Volvo.
Já no interior, o luxo é outro recorrendo a BMW de forma exaustiva à madeira e às peças em metal. O portão traseiro tem abertura em duas partes e uma dupla saída de escape, completam o aspeto de um carro que tem 5,151 metros de comprimento (mais 23 cm que o anterior modelo e apenas menos 8,9 cm que o Série 7 versão de distância entre eixos alargada), 1990 mm de largura e 1805 mm de altura. A distância entre eixos é de 3105 mm. Como referi acima, o interior é muito semelhante ao do X5, destacando-se um ecrã de 12.3 polegadas, de série, que está no topo da consola central. Este ecrã é de série, tal como o ar condicionado quadrizona, fecho de portas suave (deixa o carro fechar-se com um pontapé na porta seria errado e por isso o X7 tem fecho automático das portas em caso de pouca força.
No banco traseiro, a BMW encontrou uma forma de deixar todos satisfeitos. Primeiro pode escolher entre 5, 6 ou 7 lugares, com todas as filas de bancos com regulação elétrica. Na configuração de seis lugares terá três filas de dois bancos individuais cada uma, com a BMW a reclamar que o X7 tem mais 90 mm de espaço para as pernas e 30 mm mais de espaço para a cabeça que no X5. Quanto à bagageira, o X7 varia entre os 326 litros com três filas de bancos e os 740 litros na configuração de cinco lugares (os bancos da terceira fila rebatem para o piso), terminando nos 2120 litros quando se rebatem o banco ou os bancos (configuração de 6 lugares) da segunda fila através de um mecanismo elétrico.
A gama do X7, está confirmado, terá quatro modelos: X7 xDrive 30d (6 cilindros em linha, 3.0 litros turbodiesel com 265 CV, 620 Nm, caixa automática de 8 velocidades, 227 km/h, 7,0 seg dos 0-100 km/h, 6,8 l/100 km e 178 gr/km de CO2), X7 xDrive M50d (6 cilindros em linha, 3.0 litros biturbodiesel com 400 CV, 760 Nm, caixa automática de 8 velocidades, 250 km/h, 5,4 seg dos 0-100 km/h, 7,4 l/100 km e 193 gr/km de CO2), X7 xDrive 40i (6 cilindros em linha, 3.0 litros turbo a gasolina com 340 CV, 450 Nm, caixa automática de 8 velocidades, 245 km/h, 6,1 seg dos 0-100 km/h, 9,0 l/100 km e 205 gr/km de CO2), X7 xDrive 50i (V8, 4.4 litros biturbo a gasolina com 462 CV, 650 Nm, caixa automática de 8 velocidades, 250 km/h, 5,4 seg dos 0-100 km/h, 11,4 l/100 km e 261 gr/km de CO2). Todos os modelos respeitam a norma Euro6d-Temp.
Todos os X7 têm a possibilidade de serem equipados com o pacote Off Road, que oferece modos de condução específicos para uma utilização fora de estrada e em diversos pisos. A BMW não confirmou, até agora, qualquer versão híbrida para o X7. A unidade híbrida presente no X5 não serviria o mais pesado X7 pois a autonomia elétrica ficaria abaixo dos 80 km, algo que não seria competitivo face aos rivais. A BMW estará a ultimar um sistema híbrido mais poderoso que poderá se estrear no X7 quando a BMW revelar o X8 e que poderá ter uma autonomia elétrica com 100 km.
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