BMW confirma plano a longo prazo de eletrificação da Mini
Numa entrevista concedida a Christian Hetzner, jornalista do Automotive News Europe, Peter Schwarzenbauer, o novo membro do conselho de administração para a eletrificação do grupo, confirmou que a Mini terá uma estratégia clara no que diz respeito à eletrificação.
Recordamos que Schwarzenbauer esteve muitos anos à frente da Mini e da Rolls Royce, tendo levado ambas as marcas a recordes de vendas. Esse capital de qualidade do executivo, levou a BMW a sentá-lo na administração para agitar a sua varinha mágica e vender muitos, mas mesmos, muitos veículos elétricos. Outra missão, é lançar o Mini E ainda este ano, quando passam 60 anos desde que Sir Alex Issigonis criou este veículo espantoso.
Não revelou pormenores do modelo que será apresentado no Salão de Frankfurt, deixando apenas a nota que será produzido em Oxford, no Reino Unido, ainda este amo para ser lançado no mercado em 2020.
Quando questionado se iria fazer a mesma coisa que a Mercedes fez com a Smart, ou seja, tornar a Mini exclusivamente elétrica, Peter Schwarzenbauer não se comprometeu, dizendo que a mobilidade elétrica rima perfeitamente com os seus clientes urbanos e de mente aberta, lembrando o sucesso do Mini Countryman Plug In Hybrid (que se responsabiliza por 13% das vendas globais do Countryman). Diz que, seguramente, para assegurar o futuro da Mini a longo prazo terá de haver uma gama de modelos elétricos maior ou menor consoante a procura dos consumidores.
E deixou uma coisa muito clara: não haverá um único carro que seja feito pela Mini que não tenha a opção de ser encomendado com uma mecânica eletrificada. E por isso mesmo, lembra, a “joint venture” que têm com a Great Wall Motors.
Acredita, também, que as vendas da Mini se estabilizem em redor dos valores de 2018, ou seja, cerca de 360 mil unidades. Um recuo de 3% face a 2017.
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