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Banalidades automóveis que eram luxos nos anos 80

By on 13 Novembro, 2017

A tecnologia imiscuiu-se de tal forma no mundo automóvel que hoje temos uma infinidade de equipamentos e ajudas que facilitam em muito a tarefa de condução, a par de garantirem um conforto e comodidade impensáveis em modelos há uns bons anos, pelo menos, que fossem acessíveis à maioria de nós.

Desta feita, há detalhes que hoje nem nos damos conta por serem dados adquiridos, mas que nos idos de 80 eram pormenores dignos de reparo, pela sua ‘luxuosidade’ diferenciadora. Recordamos aqui alguns deles, que constituem pequenos exemplos de como o mundo evoluiu… muitíssimo. Para os conhecer percorra a galeria em cima ou veja os tópicos em baixo.

André Duarte

Direção assistida: hoje ter direção assistida num modelo é uma ‘não questão’. Não há como não ter. Mas nos anos 80 reinava a chamada ‘direção a braços’, bem conhecida de todos aqueles que privaram com modelos que nos levavam a ficar a ‘pingar’ em dias de calor, com manobras de estacionamento que por vezes pareciam infindáveis. Quem conheceu os dois mundos, percebe bem a maravilha que este elemento é;

Ar condicionado: muito útil durante todo ano, garantindo a temperatura ambiente que mais nos agrade em cada momento. No entanto, nem sempre assim fora. Nos anos 80 o mais que tínhamos era a sofagem. Criava algum ambiente, mas não era bem a mesma coisa;

Rádio com leitor de cassetes: hoje parece algo caricato, porque o mundo evoluiu e estamos na era em que o protagonismo de outrora é hoje assumido pelas entradas USB. No entanto, um rádio com leitor de cassetes era um detalhe que merecia reparo;

Vidros elétricos: lembram-se da última vez que entraram num carro e tiveram de dar à manivela para abrir o vidro nos lugares dianteiros? Talvez não, ou muitos nunca tenham tido esse contacto. Mas este conforto nem sempre fora algo democratizado como hoje;

Teto de abrir: era um detalhe digno de orgulho. Porém, havia modelos em que, à semelhança dos vidros ‘manuais’, também tínhamos que dar à manivela para os abrir ou fechar. As coisas evoluíram a um ponto que hoje, além de tetos de abrir, temos tetos panorâmicos com abertura elétrica, um aperfeiçoamento muito bem vindo do conceito;

Espaços de arrumação no habitáculo: sempre houve espaços para a colocação de objetos nas portas, ou junto do seletor, no entanto, hoje há uma cuidada preocupação das marcas, transversal a todos os modelos, em proporcionarem os mais práticos e ergonómicos locais, para aumentarem o conforto de utilização. Dantes eram locais para ‘pôr coisas’ e chegava;

Personalização exterior/interior: sempre houve versões especiais e detalhes estilísticos, mas, antigamente, pormenores como uma pintura com uma lista de outro tom, um guarda-lamas ligeiramente diferente ou um tablier com uma inserção personalizada, a par de diferenciadores não eram propriamente comuns. Hoje, na maioria dos modelos, a possibilidade de personalização através, por exemplo, da escolha de tonalidades diferentes para a carroçaria e tejadilho, a par de detalhes interiores, como o contorno das saídas de ventilação ou plásticos, é algo muito banalizado e acessível na gama de oferta das marcas;

Jantes de liga leve: numa era em que as jantes em ferro eram o habitual, o amigo que aparecesse com os pneus ‘calçados’ em exemplares liga leve tinha ganhado a lotaria, ou quase. Um traço distintivo que hoje é parte do ‘menu’ na maioria dos modelos;

 

 

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