Aston Martin testa Valhalla em Silverstone e inicia produção em 2024
O Aston Martin Valhalla está cada vez mais perto de entrar em produção, limitado a 999 modelos e a começar em 2024, com a fase de desenvolvimento em pleno, desta vez com o protótipo a ser testado em Silverstone, agendando para o início do próximo ano os testes em estrada.
Com um motor V8 biturbo, bloco mais avançado, mais reativo e de maior desempenho alguma vez instalado num Aston Martin e que, quando acoplado a três motores elétricos, cria um grupo propulsor híbrido de tração integral com 1.012 cv de potência, o Valhalla vai beneficiar ainda do fornecimento das ferramentas, o conhecimentos e a experiência da Fórmula 1 da Aston Martin Performance Technologies.
Os motores elétricos duplos no eixo dianteiro permitem ao Valhalla não só ter tração às quatro rodas, mas também permitir aos engenheiros um controlo independente total do binário aplicado a cada uma das rodas dianteiras, que permite uma resposta mais positiva da direção na entrada da curva, uma maior aderência e uma melhor tração à saída. Os motores elétricos dianteiros também asseguram a função de marcha-atrás, permitindo uma poupança de peso na transmissão traseira. Um terceiro motor elétrico está integrado na transmissão, fornecendo potência adicional às rodas traseiras e atuando como motor de arranque/gerador para o motor de combustão interna.
VALHALLA. Development of a supercar that will set new standards.#AstonMartin #Valhalla #MASTERYDRIVEN
— Aston Martin (@astonmartin) December 21, 2023
A Aston Martin coloca o a fasquia bem alta, afirmando que o Valhalla vai necessitar de 2.5 segundos para chegar do 0 aos 100km/h, com uma velocidade máxima de 350km/h e quer completar uma volta no Nordschleife-Nürburgring em menos de 6 minutos e meio.
Até aos 130km/h o supercarro da Aston Martin poderá ser conduzido em modo totalmente elétrico.
O Valhalla apresenta asas de múltiplos elementos à frente e atrás, embora a asa dianteira esteja praticamente oculta. A asa dianteira pode ficar plana numa posição como do sistema DRS na Fórmula 1, para reduzir a resistência ou pode ser inclinada para cima para gerar ‘downforce’ diretamente à frente das rodas dianteiras. Atrás do splitter dianteiro, a superfície do piso inferior é côncava, criando uma área de baixa pressão que gera mais ‘downforce’. Esta caraterística pode ser controlada como parte dos algoritmos de controlo ativo do veículo.
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