Aston Martin corta 500 postos de trabalho e reduz produção
Era inevitável, perante resultados financeiros catastróficos, a Aston Martin aderir a um plano de corte de custos que vale 11,2 milhões de euros.
As vendas á mingua e o ataque da pandemia de Covid-19, depois de uma presença em bolsa desastrada, expuseram cada vez mais a Aston Martin. Resgatada por Lawrence Stroll e o consórcio de investidores que reuniu, a casa britânica já em um novo CEO (saiu Andy Palmer, entrou Tobias Moers, ex-CEO da AMG) e vai avançar para um plano de corte de custos no valor de 11,2 milhões de euros. Sim, leu bem, 11,2 milhões de euros.
O plano inclui o corte de 500 postos de trabalho e a redução de produção, adequando a estrutura de custos com os novos objetivos da marca. Segundo comunicado da Aston Martin, este plano estratégico exige “um completo ‘reset’ que inclui a redução da produção de modelos com motor dianteiro e assim adequar a oferta á procura.”
A marca vai lançar um processo de consulta aos colaboradores para encontrar rescisões amigáveis e reformas ou pré-reformas, pois, o corte de postos de trabalho é uma das decisões inevitáveis que tem de ser tomadas, já.
Além deste plano de despedimentos, a Aston Martin quer poupar mais 11,2 milhões de euros em outras áreas. Depois, serão menos 8,9 milhões de euros nos custos de produção. Enfim, a Aston Martin a emagrecer, muito, para recuperar dos 132,8 milhões de euros de prejuízo antes de impostos.
Soube-se, entretanto, que o segundo maior acionista da Aston Martin, a Investments Industrial Advisors Ltd, reduziu a sua presença na companhia, passando de 19,92 para 14,99% a sua quota na marca britânica.
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