Ascendi divulga Anuário de Segurança Rodoviária: menos 23% vítimas face a 2019
São muitas as empresas concessionárias de autoestradas e estradas em Portugal, começando pela EP – Estradas de Portugal, S.A.; AEDL – Auto-Estradas do Douro Litoral, S.A.; Auto-Estradas do Atlântico, S.A.; BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A.; BRISAL – Auto-Estradas do Litoral, S.A.; EUROSCUT – Sociedade Concessionária da A22, S.A.; Lusoponte – Concessionária para a Travessia do Tejo, S.A.; SCUTVIAS – Auto-Estradas da Beira Interior; NORSCUT – Concessionária de Auto-Estradas, S.A.; e Ascendi Norte – Auto-Estradas do Norte, S.A, Grande Lisboa, Grande Porto, Costa de Prata, Beiras Litoral e Alta. Como se percebe, a Ascendi, na sua globalidade, ‘gere’ muitas auto estradas em Portugal e nesse contexto divulgou agora o seu Anuário de Segurança Rodoviária com os resultados obtidos em 2022. A este relatório é importante pois dá-nos uma visão bem interessante do que está a acontecer nas nossas autoestradas.
Assim, e no caso da Ascendi, o Anuário de Segurança Rodoviária mostra que se registou um aumento de tráfego em 15% relativamente ao ano anterior, 2022, e um acréscimo de 4% em relação a 2019 (ano pré-covid).
Com o aumento do tráfego, registou-se também um pequeno aumento da sinistralidade comparativamente a 2021. De destacar, contudo, que o número total de vítimas registadas é 23% inferior, comparativamente a 2019, tendo a Ascendi atingido assim a meta de redução anual de 5% das vítimas previstas no seu Plano de Ação de Segurança Rodoviária.
Como é lógico, os números refletem o trabalho feito pela Ascendi, no âmbito da sua estratégia para mitigar a frequência e gravidade dos acidentes rodoviários. O trabalho envolve a implementação de Campanhas de Sensibilização, mas sobretudo múltiplas intervenções de melhoria e estudos de engenharia que têm sugerido propostas concretas para a redução da sinistralidade rodoviária na sua rede de autoestradas.
Como se pode calcular, tudo o que seja olhar para o historial de ‘acontecimentos’, quer sejam acidentes ou outros, e eventualmente intervir para mitigar os efeitos, acaba por ter correspondência nos números, neste caso de forma positiva, como teria de forma negativa se os números não espalhassem algo de positivo, pois se o aumento de acidente é consequência lógica do aumento de tráfego, já a diminuição de 23% no número total de vítimas face a 2019, indica claramente que pontos críticos foram intervencionados e ajudaram na diminuição de fatalidades. Quanto ao documento publicado pela Ascendi, iremos dentro de pouco tempo analisá-lo e ver os pormenor das conclusões.
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