Alfa Romeo tem novo diretor de operações europeu para estancar declínio nas vendas
A casa de Arese substituiu Alberto Cavaggioni por Arnaud Leclerc, na liderança das operações na Europa, tentando estancar a hemorragia de vendas.
Apesar de ter 45 anos, Arnaud Leclerc é um veterano da indústria automóvel que já trabalhou na Honda e no PSA Group. Chega agora à Alfa Romeo, marca do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) que está a um passo de se fundir com o PSA Group.
Leclerc sucede a Alberto Cavaggioni, que abandonou a FCA, reportando diretamente ao CEO europeu, Pietro Gorlier e ao CEO global da Alfa Romeo, Tim Kuniskis, mantendo o lugar de patrão da Alfa Romeo no Reino Unido.
O cenário que Arnaud Leclerc vai herdar não é brilhante: as vendas da Alfa Romeo na Europa caíram 36% para 50.830 unidades em 2019, um valor que como já referimos, é inferior ao da Lancia que vendeu, apenas em Itália, 58.903 unidades de um único modelo, o Ypsilon.
Para contrariar esta situação, a Alfa Romeo está a contar com os novos produtos para reavivar as vendas. O principal desses é o Tonale, um SUV compacto que vai chegar em 2021. Seguem-se as renovações de meio de ciclo do Giulia e do Stelvio. A casa do Biscione tinha planeado o lançamento de um SUV pequeno em 2022, mas a fusão com o PSA Group poderá alterar esse planeamento, pois haverá consolidação de plataformas entre os dois gigantes.
A FCA voltou a alterar os planos para a Alfa Romeo, deixando de lado a produção de dois modelos desportivos e um SUV de grandes dimensões e retirando da gama o Giulietta. A gama da Alfa Romeo tem, neste momento, apenas três modelos: Giulietta, Giulia e Stelvio, tendo o MiTo desaparecido da gama tal como o 4C.
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