Alemanha com pacote de 5 mil milhões de euros para incentivar venda de automóveis
O ministério alemão da economia avançou com a proposta de um pacote de incentivos á compra de automóveis no valor de 5 mil milhões de euros.
Este avultado programa faz parte de um alargado pacote de estímulos para aumentar a venda de veículos novos na Alemanha. A proposta final será apresentada ainda esta semana e pode alcançar os 80 mil milhões de euros entre estímulos ao consumo, à produção e aos construtores alemães.
Os 5 mil milhões de euros propostos são destinados aos compradores de veículos elétricos e com motor de combustão interna que custem menos de 77.350 euros, durando este programa de incentivos no final de 2020. Como será distribuído o dinheiro?
Começa por um desconto, á cabeça, de 2.500 euros por carro e mais 500 euros se forem modelos as eficientes. O atual pacote existente na Alemanha para modelos elétricos vai ser reforçado. Assim, para lá dos 6.000 euros oferecidos na compra de um veículo elétrico, serão oferecidos mais 1.500 euros. Um carro híbrido, que agora recebe 4.500 euros, receberá mais 750 euros.
Contas feitas, um carro com motor térmico rerá um desconto de até 3.000 euros, um híbrido poderá chegar aos 5.250 euros e um elétrico aos 7.500 euros. Recordamos que a Alemanha tinha já feito um aumento de 2.000 euros nos incentivos para os elétricos e de 1.500 euros para os híbridos. E no anterior esquema de apoios, carros elétricos acima dos 60 mil euros não tinham direito a apoio á compra. Agora esse limite é de 77.350 euros. Estes apoios à compra de veículos elétricos já em vigor, manter-se-ão até 2025, o reforço especial do Governo será até ao final do ano.
O projeto ainda não está aprovado, pois a oposição à chanceler Angela Merkl entende que só os veículos elétricos deveriam ser ajudados, no âmbito da luta contra as alterações climáticas.
Para lá daqueles que entendem que não se deveriam ajudar a indústria automóvel, mas sim toda a economia no sentido de a tornar mais amiga do ambiente, há também quem entenda que devem ser outras as indústrias a serem ajudadas e não a dos automóveis. Indústria essa que passa pela pior crise de que há memória, com o mercado alemão, por exemplo, com níveis de vendas de 1991.
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