Afinal, plano da Nissan vale 2,6 mil milhões de euros e pode retirar da Europa o GT-R e o 370Z!
Há um ligeiro aumento do valor dos cortes e depois de ter sido apontado o final da marca Datsun, os cortes vão ser maiores.
A Nissan vai focar-se nos mercados dos EUA, China e Japão, eliminar a Datsun, mover o foco europeu para os SUV e crossover apoiando-se totalmente na Renault para movimentar o negócio europeu. Esse apoio será oferecido com a partilha de modelos e a partilha de produção.
Já se sabe que a Nissan vai ter de cortar milhares de postos de trabalho e embora não seja oficial, a fábrica de Barcelona deverá fechar. Ali são fabricados o Nissan Navara, o Renault Alaskan e o Mercedes Classe X (na base os mesmos carros), embora este vá terminar produção a breve trecho. Se a unidade espanhola for fechada, são 3 mil postos de trabalho perdidos.
A fábrica de Sunderland estava na lista para reduzir, bastante, a produção e quase ser colocada à beira do fecho. Porém, o impacto acabará por ser mitigado pelo pedido da Renault para lá produzir o Captur e a Aliança Renault Nissan Mitsubishi que transformar Sunderland num “hub” de SUV.
Por outro lado, haverá um novo modo de funcionamento, com a Renault a tomar conta da operação da Nissan no Velho Continente no que toca aos modelos convencionais, pelo que Qashqai e Juke serão cada vez mais próximos de Kadjar e Captur. A Nissan vai concentrar-se no desenvolvimento de mecânicas híbridas, a gás e elétricos, que deverão ser vendidos, também pela Renault. A ideia, claro, é reduzir custos e aumentar as sinergias.
Isso levará a uma gama mais curta na Europa e acabar com a Nissan Navara e os desportivos GT-R e 370Z, ficando Qashqai, Juke e X-Trail e juntando-se o Ariya. A Renault pode, muito bem, acabar com o Megane e outros carros, concentrando-se nos SUV e crossover.
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