Administração da General Motors será, maioritariamente, feminina
Mary Barra vai passar a comandar uma administração maioritariamente feminina na General Motors (GM), quando dois dos membros masculinos do “board” se reformarem. Será uma novidade para o gigante americano e coloca a GM entre um restrito grupo de empresas, que tem igualdade na administração entre homens e mulheres.
O conselho de administração da GM vai escolher 11 membros a partir de 13 elementos, sendo que dois dos diretores não serão re-eleitos na reunião anual de 4 de junho. Jim Mulva, ex-CEO da ConocoPhillips e o almirante Mike Mullen, ex-chefe de Estado Maior Conjunto do EUA, chegaram aos 72 anos, o limite de idade para a reforma da General Motors. Já Tim Solso, o diretor principal da GM, viu a sua reforma adiada por um ano (ele que tem 72 anos) para assistir e ajudar no período de transição.
Assim, Mary Barra, a CEO da GM, estará acompanhada por mais cinco mulheres e cinco homens que vão completar a lista de membros que serão submetidos á aprovação dos acionistas na reunião anual.
Nos EUA, as mulheres estão a ganhar cada vez mais poder nas maiores empresas norte americanas, devido à pressão de acionistas, investidores e quotas impostas pelos Governo.
Seja como for, Mary Barra, CEO da GM e Corie Barry, CEO da Best Buy Co., são as únicas mulheres ao leme de empresas que fazem parte do ranking S&P 500 das maiores empresas norte americanas. A Viacom e a CBS, têm maioria de mulheres no conselho de administração, mas os CEO são homens. Mas há 19 empresas do ranking S&P 500 que vão passar a ter maioria de mulheres na administração.
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