Adamastor: Supercarro português mostra perfomance equivalente a carros de competição
O projeto Adamastor, o primeiro supercarro português, continua o seu processo de evolução e maturação. E esse processo é feito com recurso a tecnologia de ponta, com números que são animadores.
O carro, foi concebido com um foco significativo na aerodinâmica. O departamento de design teve total liberdade criativa para desenvolver a carroçaria, visando a eficiência e desempenho em condução desportiva. Posteriormente, a equipa de engenharia dedicou-se a definir os espaços para os principais componentes, com colaboração de outros departamentos como dinâmica, powertrain, interior e estruturas, otimizando o espaço e desempenho. Superfícies aerodinâmicas em fibra de carbono, um fundo com efeito Venturi e o design global foram refinados através de simulações CFD, incluindo 125 casos diferentes, para maximizar o downforce e minimizar a necessidade de componentes adicionais como ailerons.
A Adamastor realizou mais de 30.000 voltas para afinar, ao detalhe, e evoluir a performance do seu supercarro, validando o comportamento do chassis e a sua dinâmica sob as condições mais exigentes de utilização. Foram inclusivamente definidos objetivos em termos de tempos por volta em simulador, registos que foram facilmente superados pelo supercarro da Adamastor.
Todo o trabalho efetuado ao nível da aerodinâmica traduziu-se em resultados – em ambiente de simulação – muito encorajadores, com o supercarro da Adamastor a impor-se, em termos de downforce, aos monolugares de Fórmula 2 e Fórmula 3 das temporadas de 2021, bem como a modelos das categorias GT3 e LMP2. E isto sem o recurso à habitual asa traseira de grandes dimensões. Já termos de coeficiente de arrasto, os resultados obtidos foram, igualmente, animadores, tendo sido possível, inclusivamente, superar o desempenho de um monolugar de Fórmula 1 da época de 2021.
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