ACEA: vendas na UE de elétricos e híbridos cresce 3.8% e 3.2%, combustão cai 3.5%
Apesar da percentagem de carros de motor de combustão continuar a ser a mais forte entre os carros novos vendidos na União Europeia este ano, em julho, os registos de novos automóveis elétricos a bateria na UE aumentaram substancialmente, em 60.6%, atingindo as 115.971 unidades e representando agora 13.6% do mercado.
A maioria dos mercados da UE registou um crescimento significativo, com ganhos percentuais de dois e três dígitos, incluindo os dois maiores mercados, a Alemanha (+68.9%) e a França (+32.4%). A Bélgica registou as vendas mais elevadas, com um crescimento impressionante de 235.9%.
Em termos acumulados, as vendas de automóveis elétricos a bateria registaram um aumento significativo de 54.7% de janeiro a julho, com 819.725 unidades registadas.
Também as matrículas de automóveis híbridos-eléctricos novos aumentaram 31.6% em julho, impulsionadas principalmente pelo sólido crescimento nos maiores mercados da região: Alemanha (+46.6%), França (+32.8%), Espanha (+30.8%) e Itália (+16.7%).
Isto levou a um aumento acumulado de 28,5%, com quase 1,6 milhões de unidades vendidas entre janeiro e julho, o equivalente a um quarto da quota de mercado.
No mês passado, os registos de novos automóveis híbridos plug-in na UE aumentaram 14.5%, atingindo 67.060 unidades. O forte desempenho em mercados importantes como os Países Baixos (+107.6%), França (+80%) e Espanha (+42.7%) foi compensado por um declínio na Alemanha (-39.5%), o maior mercado para este tipo de combustível. Apesar deste crescimento, a quota de mercado dos automóveis híbridos plug-in manteve-se estável em 7.9% em julho.
Comparando, em 2022 a percentagem de motores a combustão nas vendas era de 39.3%, agora é 35.8%, já os elétricos, a percentagem em 2022 era de 9.8%, este ano é de 13.6%, os híbridos era de 22.4% agora é de 25.6%, e os plug-in, manteve- em 2022 e 2023 nos 7.9%. As conclusões são simples, os motores de combustão caíram 3,5%, os elétricos cresceram 3,8% e os híbridos também cresceram 3,2%.
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