A transformação mais ambiciosa da história da SEAT
A SEAT vai instalar painéis solares distribuídos por três centros de produção diferentes, oferecendo mais 21 MW de potência. A Sol 2, a expansão da central solar da empresa, entrará em funcionamento em 2024, produzir 29 milhões de kWh por ano, energia suficiente para carregar na totalidade 500.000 CUPRA Born, dando um exemplo. Este projeto representa um marco importante no plano de descarbonização da SEAT S.A. e destaca a transformação da empresa rumo a uma mobilidade mais sustentável
A SEAT S.A. vai triplicar a sua capacidade de produção autónoma de energia renovável com 39.000 novos painéis solares. A expansão da SEAT al Sol, a fábrica fotovoltaica da empresa, irá abranger a instalação de painéis solares distribuídos por uma área de 233.000m2 em três centros de produção – Martorell, El Prat e Barcelona. Este projeto vem reforçar os esforços da SEAT S.A. para descarbonizar os seus processos de produção e consolida o compromisso da empresa para com uma mobilidade mais sustentável.
Esta nova instalação fotovoltaica, SEAT al Sol 2, será uma das maiores da Europa para autoconsumo. As centrais oferecerão 21 megawatts (MW) adicionais de potência, com uma produção autónoma estimada em 29 gigawatts-hora (GWh) de energia limpa por ano, o suficiente para carregar 500.000 CUPRA Born. Esta energia limpa complementará a utilização de eletricidade verde certificada de fontes externas em todas as instalações da empresa, sem gerar emissões de CO2.
“SEAT al Sol 2 reforça o objetivo de descarbonizar as nossas instalações e destaca a importância das energias renováveis como um elemento competitivo na nossa indústria. A expansão do projeto solar faz parte do processo de transformação da SEAT S.A., o mais ambicioso da nossa história, rumo à nova era da mobilidade elétrica”, explicou Markus Haupt, Vice-Presidente Executivo da SEAT S.A. para a Produção e Logística.
10 anos de SEAT al Sol
Esta expansão tem por base o sucesso da SEAT al Sol, ativa desde 2013, que permanecerá operacional em paralelo. Esta central, que conta com um total de 53.000 painéis nos telhados da fábrica e nos armazéns de veículos produzidos nas instalações de Martorell, oferece 11 megawatts (MW) de potência e gera 17 GWh de energia limpa por ano. Com a SEAT al Sol 2, o projeto solar da empresa passará a fornecer um total de 32 megawatts (MW) de potência e a gerar autonomamente 46 gigawatts-hora (GWh) de energia renovável por ano.
A entrada em funcionamento das novas centrais fotovoltaicas, que serão desenvolvidas em cooperação com a CONECTA2 ENERGÍA, uma empresa espanhola independente de comercialização de energia, está prevista para 2024. Para além da sua implementação nos três centros de produção, a SEAT al Sol 2 estender-se-á aos parques de estacionamento dos funcionários nas imediações de Martorell, maximizando a utilização de painéis solares para a produção sustentável de energia.
Transformação mais ambiciosa
A SEAT S.A. está atualmente a passar pela transformação mais ambiciosa da sua história. A fábrica da empresa em Martorell, que celebra este ano o seu 30º aniversário, produzirá automóveis totalmente elétricos a partir de 2025 para a CUPRA e a Volkswagen. Para o efeito, a SEAT S.A. elaborou um plano de transformação industrial, organizacional e cultural que tem em conta o forte compromisso da empresa com a sustentabilidade, incluindo iniciativas estratégicas como a implantação de sistemas capazes de gerar autonomamente energia renovável para minimizar o impacto ambiental da empresa.
O programa de descarbonização da SEAT S.A. define uma estratégia para reduzir as emissões de CO2 em toda a cadeia de valor do automóvel, considerando o seu ciclo de vida completo, que inclui a produção, a utilização e o fim de vida do veículo. O objetivo da empresa é reduzir estas emissões em 50% em 2030, em comparação com 2018, a fim de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2050, de acordo com os objetivos de descarbonização do Grupo Volkswagen. As principais iniciativas para alcançar este objetivo são a eletrificação dos automóveis, o que permite a redução da pegada de carbono durante a sua utilização, a utilização de energia verde para carregar os veículos elétricos e a promoção de uma economia circular, bem como a descarbonização da fase de produção
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