5 hábitos ao volante que podem correr muito mal
Muitos de nós têm uma convivência diária com automóveis, a maioria, talvez, porque precisa inevitavelmente deles para se deslocar. Porém, a prática diária e a experiência também têm os seus ‘senãos’ e, muitas vezes, o desgaste e cansaço de muitas horas de estrada faz-nos criar hábitos que, por vezes, não são os mais corretas em termos de segurança rodoviária. Nesse sentido, alertamos para cinco hábitos muito comuns que devemos evitar quando estamos ao volante, e, dessa forma, prevenir dissabores de outra índole.
André Duarte
Andar na reserva: deixar com frequência o veículo chegar à reserva pode revelar-se muito prejudicial. Isto porque os resíduos do combustível, ao serem ‘absorvidos’, podem danificar elementos mecânicos, como a bomba de gasolina ou os injetores, por exemplo;
Cuidado com o turbo: depois de grandes viagens, muitas vezes a tendência à chegada ao destino é a de desligar de imediato o motor. Porém, se o veículo tiver turbo deve-se esperar uns minutos antes de o fazermos, a fim de haver a devida lubrificação do turbo. Caso contrário, podemos danificar o turbo;
Ponto morto nas descidas: o hábito de colocar o ponto morto em descidas com o intuito de deixar o veículo ‘rolar’ e assim poupar algum combustível é algo que pode correr muito mal. Isto porque o carro vai em ‘roda livre’ e não temos controlo sobre o motor. Se surge alguma situação à nossa frente em que precisemos de, por exemplo, acelerar, no momento que o devíamos fazer, ainda temos que nos ‘lembrar’ de engrenar uma mudança antes. É algo a evitar, devemos ter sempre uma relação colocada;
Posição de Condução: pode ser algo a que nem damos a devida atenção porque achamos que está sempre bem, mas a posição de condução é essencial quando circulamos ao volante, já que, se for a errada, pode ser prejudicial. Não devemos seguir colados ao volante porque podemos não ter a destreza devida para conduzir; nem muito afastados deste, pelas razões óbvias de não conseguirmos realizar como deveríamos, certos movimentos, revelando-se ambas as situações perigosas. O ideal é ter as costas direitas (ou apenas ligeiramente inclinadas para trás), os braços ligeiramente fletidos e na posição de ’10 para as 10’ no volante, que deve ser segurado sempre com as duas mãos e o cinto devidamente ajustado ao corpo;
Travar com antecedência: se vemos um obstáculo ou percebemos que algo à nossa frente nos vai obrigar a travar, devê-mo-lo fazer de imediato e de forma a que, no limite, consigamos imobilizar o nosso veículo em segurança caso seja necessário. Isto porque muitas vezes é comum apenas dar-se um ligeiro toque no travão, com a confiança que nada de mais se irá passar. Se temos noção prévia da possibilidade de ocorrer uma situação em que precisaremos de imobilizar o veículo, o ideal é prevenir e prepararmo-nos para o fazer de antemão, não negligenciando a probabilidade de ocorrência de perigo;
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