Volvo XC90 T8 AWD Recharge – Ensaio Teste

By on 16 Dezembro, 2022

Casulo familiar

Com a recente apresentação do Volvo EX90, totalmente elétrico e revolucionário, a posição de topo de gama do XC90 ficou um pouco comprometida. Mas enquanto os clientes da marca ainda não quiserem dar o salto para um mundo totalmente eletrificado, este T8 Recharge continua a fazer todo o sentido. Além disso, o Volvo XC90 ainda é um dos modelos em que sentimos segurança a transportar toda a família. E não é por ter em mente que se trata de um Volvo, é mesmo algo que se sente quando estamos ao volante.

Texto: André Mendes

[email protected]


Mais:

– Conforto;
– Espaço a bordo;
– Segurança;

Menos:

– Tamanho em cidade;

Exterior

8/10

Apesar de ter chegado ao mercado há sete anos, as linhas da carroçaria do Volvo XC90 ainda continuam perfeitamente atuais e de acordo com os restantes modelos da marca. As suas constantes atualizações têm sido apenas de pormenor, evolução tecnológica ou reforço de equipamento, pelo que o atual topo de gama da marca continua a destacar-se pela imagem mais nobre e distinta, mas também pelo minimalismo nórdico e pelo tamanho imponente. Na lateral, a designação Recharge marca presença nos frisos laterais em cromado, mas também no discreto logo existente na tampa da bagageira. E depois, as assinaturas visuais em LED, tanto à frente como atrás, também anunciam a presença de um Volvo.

Interior

8/10

Depois de escalar para o habitáculo, o Volvo XC90 deixa-nos num mundo à parte, principalmente nesta versão Inscription, que recebeu um tom bege nos estofos em couro, aplicações em madeira com um estilo nórdico no tablier, consola central e painéis das portas, ou mesmo no comando da caixa de velocidades em cristal da Orrefors. Ao volante, a posição de condução é excelente e o assento oferece um patamar de conforto que nos dá vontade de arrancar numa viagem com a família, até porque lá mais atrás, espaço, é coisa que não falta nas outras duas filas de assentos. Na fila do meio, este ponto nem sequer é um tema de conversa, pois não existe qualquer dificuldade e na terceira fila, ainda que o espaço disponível não seja o mesmo, é suficiente para que adultos os possam utilizar e com um nível de conforto que não desilude. A sua utilização, que pode ficar disponível em segundos, dada a facilidade de rebatimento e fixação destes dois assentos, transforma os 640 litros de capacidade da bagageira em apenas 262. Mas mesmo assim, ainda é possível transportar muita coisa no espaço que fica disponível. E em viagem, além do espaço a bordo, há também a registar um elevado nível de conforto e uma serenidade a bordo que convida mesmo a apreciar a viagem e não a bater um recorde de tempo na chegada ao destino, já para não falar na sensação de segurança que este modelo nos transmite enquanto o conduzimos.

Equipamento

7/10

O ambiente mais requintado a bordo do XC90 deve-se, essencialmente, à presença do nível de equipamento Inscription, já com uma extensa lista de elementos. No entanto, no caso da unidade ensaiada, ainda foram adicionados alguns pacotes de equipamento, como o Lighting (1.070 €), o Park Assist (738 €), ou o Lounge (2.226 €). Isto tudo, além dos opcionais do fecho de segurança elétrico (129 €), dos vidros traseiros escurecidos (416 €) e da pintura da carroçaria em Azul Denim (1.027 €), que é uma das tonalidades que requer um custo extra. Depois de feitas as contas, o XC90 que ensaiámos fica já num valor muito próximo dos 95 mil euros, mas o ambiente a bordo de que lhe falávamos há pouco sai ainda mais beneficiado em diversos aspetos.

O sistema de som da Harman Kardon, por exemplo, oferece a envolvência sonora para uma viagem mais longa, tal como o teto de abrir panorâmico que fazia parte da unidade ensaiada e que, em conjunto com os assentos em couro bege, proporcionava uma excelente iluminação no habitáculo. Tal como em outros modelos da marca, é necessário destacar detalhes como a possibilidade de trancar rapidamente as portas e os vidros traseiros com um toque nos comandos da porta do condutor e, através da instrumentação, também temos um gráfico bastante elucidativo que nos mostra as portas que estão abertas e quem tem, ou não, o cinto de segurança colocado.

Consumos

8/10

O motor de dois litros com mais de 300 cavalos, quando ajudado pela parte elétrica do sistema híbrido, revela que esta é uma relação muito bem conseguida e que funcionam perfeitamente um com o outro. Em cidade, não conseguimos obter os 2,7 litros indicados pela marca para esta versão, pois fizemos ainda melhor com 2,6. E em autoestrada, depois de circularmos algum tempo em modo elétrico, de termos esgotado a carga da bateria, termos percorrido alguns quilómetros em modo de carregamento (que usa o motor térmico para locomoção do carro, ao mesmo tempo que vai carregando a bateria) e mais uns quantos em modo normal, mas salvaguardando a carga da bateria para mais tarde, chegámos ao final de uma viagem com o computador de bordo a indicar uma média de consumo de 7,4 litros, o que brilhante para um motor de 300 cavalos a gasolina e para um carro com o tamanho e peso deste XC90.

Ao Volante

7/10

O maior destaque ao volante do XC90, além da boa posição de condução, é mesmo o conforto. E no caso da unidade que conduzimos, a presença das jantes de 20 polegadas, mas um perfil 45 de pneu, ainda conseguem dissimular muitas das irregularidades do piso quando circulamos, por exemplo, nas zonas mais antigas da cidade, em que as ruas de empedrado são muito mais frequentes. Há momentos em que os quase cinco metros de comprimento e dois de largura não simplificam as manobras mais citadinas, principalmente quando temos de utilizar alguns dos estacionamentos em parques públicos. Mas na realidade, o que nos importa mesmo é a qualidade do ambiente a bordo e não o que se passa “lá fora”.

Motor

7/10

O sistema híbrido presente nesta versão T8 AWD inclui uma motorização a gasolina de dois litros com 303 cavalos de potência, mas também um motor elétrico de 88,4 cavalos instalado no eixo posterior, simulando um sistema de quatro rodas motrizes, tal como é indicado no AWD da designação. Este motor, é alimentado por uma bateria de 11,6 kWh, que está instalada no túnel central do XC90, não retirando espaço à bagageira nem ao habitáculo, quando comparado com as versões de motor térmico, e é suficiente para o XC90 consiga alcançar os 50 quilómetros de autonomia máxima em modo puramente elétrico. E a melhor parte é que este sistema pode ser carregado numa convencional tomada de 10 ou 16 amperes, em cerca de três ou quatro horas.

Balanço Final

8/10

O topo da oferta da família de SUV da família de SUV da Volvo continua a ser uma aposta fantástica para uma outra família, a nossa, ou a sua, ou qualquer outra que tenha a possibilidade de partilhar o seu dia-a-dia com este modelo. São quase 100 mil euros de investimento, ou mesmo mais, com a adição de mais dois ou três extras. No entanto, com uma wallbox no local diário de partida e com alguma habituação, a versão híbrida deste modelo poderá mesmo ser uma mais-valia em termos de custos ao fim de algum tempo.

O principal ponto “contra” o Volvo XC90 é mesmo o que aí vem, uma vez que este modelo ainda se mantém perfeitamente atual. Mas, no horizonte, está já a chegada do novo e sofisticado topo-de-gama da marca, o EX90, totalmente elétrico, e também a nova atualização do sistema híbrido deste XC90, com uma bateria mais evoluída e de maior capacidade, que vai conseguir duplicar a autonomia máxima em modo totalmente elétrico, até perto dos 100 quilómetros. E isto, além de um incremento de potência no sistema elétrico e de um reforço de equipamento, com novos serviços e até um novo visual na instrumentação e no monitor central. Ou seja, um XC90 ainda melhor.

Concorrentes

Audi Q7 55 TFSIe quattro
Motor: Híbrido (Gasolina e elétrico); 381 cavalos; Autonomia em modo elétrico: 55 km; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 5,8 seg.; Consumo combinado: 2.1 l/100 km; Preço: n.d.

BMW X5 xDrive 45e
Motor: Híbrido (Gasolina e elétrico); 394 cavalos; Autonomia em modo elétrico: 88 km; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 5,6 seg.; Consumo combinado: 1.7 l/100 km; Preço 91.326 €

Mercedes-Benz GLE 350e 4Matic
Motor: Híbrido (Gasolina e elétrico); 211+136 cavalos; Autonomia em modo elétrico: 92 km; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,9 seg.; Consumo combinado: 1.0 l/100 km; Preço 88.670 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, gasolina
Cilindrada (cm3): 1.969
Potência máxima (CV/rpm): 303/6.000
Potência máxima combinada (CV): 390
Binário máximo (Nm/rpm): 400/n.d.
Binário máximo combinado (Nm): 640
Tração: Quatro rodas motrizes
Transmissão: Automática de oito relações
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Triângulos sobrepostos / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 5,8
Velocidade máxima (km/h): 180
Consumo misto (l/100 km): 2,7
Emissões CO2 (gr/km): 60
Autonomia máxima em modo elétrico (km): 50

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.953/1.923/1.771
Distância entre eixos (mm): 2.984
Largura de vias (fr/tr mm): 1.673/1.675
Peso (kg): 2.323
Capacidade da bagageira (l): 640/262
Capacidade do depósito (l): 70
Pneus (fr/tr): 275/45 R20

Preço da versão ensaiada (Euros): 94.394 €
Preço da versão base (Euros): 88.743 €

Mais/Menos


Mais

– Conforto;
– Espaço a bordo;
– Segurança;

Menos

– Tamanho em cidade;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 94394€

Preço da versão base (Euros): 88743€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Apesar de ter chegado ao mercado há sete anos, as linhas da carroçaria do Volvo XC90 ainda continuam perfeitamente atuais e de acordo com os restantes modelos da marca. As suas constantes atualizações têm sido apenas de pormenor, evolução tecnológica ou reforço de equipamento, pelo que o atual topo de gama da marca continua a destacar-se pela imagem mais nobre e distinta, mas também pelo minimalismo nórdico e pelo tamanho imponente. Na lateral, a designação Recharge marca presença nos frisos laterais em cromado, mas também no discreto logo existente na tampa da bagageira. E depois, as assinaturas visuais em LED, tanto à frente como atrás, também anunciam a presença de um Volvo.

Interior

Depois de escalar para o habitáculo, o Volvo XC90 deixa-nos num mundo à parte, principalmente nesta versão Inscription, que recebeu um tom bege nos estofos em couro, aplicações em madeira com um estilo nórdico no tablier, consola central e painéis das portas, ou mesmo no comando da caixa de velocidades em cristal da Orrefors. Ao volante, a posição de condução é excelente e o assento oferece um patamar de conforto que nos dá vontade de arrancar numa viagem com a família, até porque lá mais atrás, espaço, é coisa que não falta nas outras duas filas de assentos. Na fila do meio, este ponto nem sequer é um tema de conversa, pois não existe qualquer dificuldade e na terceira fila, ainda que o espaço disponível não seja o mesmo, é suficiente para que adultos os possam utilizar e com um nível de conforto que não desilude. A sua utilização, que pode ficar disponível em segundos, dada a facilidade de rebatimento e fixação destes dois assentos, transforma os 640 litros de capacidade da bagageira em apenas 262. Mas mesmo assim, ainda é possível transportar muita coisa no espaço que fica disponível. E em viagem, além do espaço a bordo, há também a registar um elevado nível de conforto e uma serenidade a bordo que convida mesmo a apreciar a viagem e não a bater um recorde de tempo na chegada ao destino, já para não falar na sensação de segurança que este modelo nos transmite enquanto o conduzimos.

Equipamento

O ambiente mais requintado a bordo do XC90 deve-se, essencialmente, à presença do nível de equipamento Inscription, já com uma extensa lista de elementos. No entanto, no caso da unidade ensaiada, ainda foram adicionados alguns pacotes de equipamento, como o Lighting (1.070 €), o Park Assist (738 €), ou o Lounge (2.226 €). Isto tudo, além dos opcionais do fecho de segurança elétrico (129 €), dos vidros traseiros escurecidos (416 €) e da pintura da carroçaria em Azul Denim (1.027 €), que é uma das tonalidades que requer um custo extra. Depois de feitas as contas, o XC90 que ensaiámos fica já num valor muito próximo dos 95 mil euros, mas o ambiente a bordo de que lhe falávamos há pouco sai ainda mais beneficiado em diversos aspetos.

O sistema de som da Harman Kardon, por exemplo, oferece a envolvência sonora para uma viagem mais longa, tal como o teto de abrir panorâmico que fazia parte da unidade ensaiada e que, em conjunto com os assentos em couro bege, proporcionava uma excelente iluminação no habitáculo. Tal como em outros modelos da marca, é necessário destacar detalhes como a possibilidade de trancar rapidamente as portas e os vidros traseiros com um toque nos comandos da porta do condutor e, através da instrumentação, também temos um gráfico bastante elucidativo que nos mostra as portas que estão abertas e quem tem, ou não, o cinto de segurança colocado.

Consumos

O motor de dois litros com mais de 300 cavalos, quando ajudado pela parte elétrica do sistema híbrido, revela que esta é uma relação muito bem conseguida e que funcionam perfeitamente um com o outro. Em cidade, não conseguimos obter os 2,7 litros indicados pela marca para esta versão, pois fizemos ainda melhor com 2,6. E em autoestrada, depois de circularmos algum tempo em modo elétrico, de termos esgotado a carga da bateria, termos percorrido alguns quilómetros em modo de carregamento (que usa o motor térmico para locomoção do carro, ao mesmo tempo que vai carregando a bateria) e mais uns quantos em modo normal, mas salvaguardando a carga da bateria para mais tarde, chegámos ao final de uma viagem com o computador de bordo a indicar uma média de consumo de 7,4 litros, o que brilhante para um motor de 300 cavalos a gasolina e para um carro com o tamanho e peso deste XC90.

Ao volante

O maior destaque ao volante do XC90, além da boa posição de condução, é mesmo o conforto. E no caso da unidade que conduzimos, a presença das jantes de 20 polegadas, mas um perfil 45 de pneu, ainda conseguem dissimular muitas das irregularidades do piso quando circulamos, por exemplo, nas zonas mais antigas da cidade, em que as ruas de empedrado são muito mais frequentes. Há momentos em que os quase cinco metros de comprimento e dois de largura não simplificam as manobras mais citadinas, principalmente quando temos de utilizar alguns dos estacionamentos em parques públicos. Mas na realidade, o que nos importa mesmo é a qualidade do ambiente a bordo e não o que se passa “lá fora”.

Concorrentes

Audi Q7 55 TFSIe quattro
Motor: Híbrido (Gasolina e elétrico); 381 cavalos; Autonomia em modo elétrico: 55 km; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 5,8 seg.; Consumo combinado: 2.1 l/100 km; Preço: n.d.

BMW X5 xDrive 45e
Motor: Híbrido (Gasolina e elétrico); 394 cavalos; Autonomia em modo elétrico: 88 km; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 5,6 seg.; Consumo combinado: 1.7 l/100 km; Preço 91.326 €

Mercedes-Benz GLE 350e 4Matic
Motor: Híbrido (Gasolina e elétrico); 211+136 cavalos; Autonomia em modo elétrico: 92 km; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,9 seg.; Consumo combinado: 1.0 l/100 km; Preço 88.670 €

Motor

O sistema híbrido presente nesta versão T8 AWD inclui uma motorização a gasolina de dois litros com 303 cavalos de potência, mas também um motor elétrico de 88,4 cavalos instalado no eixo posterior, simulando um sistema de quatro rodas motrizes, tal como é indicado no AWD da designação. Este motor, é alimentado por uma bateria de 11,6 kWh, que está instalada no túnel central do XC90, não retirando espaço à bagageira nem ao habitáculo, quando comparado com as versões de motor térmico, e é suficiente para o XC90 consiga alcançar os 50 quilómetros de autonomia máxima em modo puramente elétrico. E a melhor parte é que este sistema pode ser carregado numa convencional tomada de 10 ou 16 amperes, em cerca de três ou quatro horas.

Balanço final

O topo da oferta da família de SUV da família de SUV da Volvo continua a ser uma aposta fantástica para uma outra família, a nossa, ou a sua, ou qualquer outra que tenha a possibilidade de partilhar o seu dia-a-dia com este modelo. São quase 100 mil euros de investimento, ou mesmo mais, com a adição de mais dois ou três extras. No entanto, com uma wallbox no local diário de partida e com alguma habituação, a versão híbrida deste modelo poderá mesmo ser uma mais-valia em termos de custos ao fim de algum tempo.

O principal ponto “contra” o Volvo XC90 é mesmo o que aí vem, uma vez que este modelo ainda se mantém perfeitamente atual. Mas, no horizonte, está já a chegada do novo e sofisticado topo-de-gama da marca, o EX90, totalmente elétrico, e também a nova atualização do sistema híbrido deste XC90, com uma bateria mais evoluída e de maior capacidade, que vai conseguir duplicar a autonomia máxima em modo totalmente elétrico, até perto dos 100 quilómetros. E isto, além de um incremento de potência no sistema elétrico e de um reforço de equipamento, com novos serviços e até um novo visual na instrumentação e no monitor central. Ou seja, um XC90 ainda melhor.

Mais

– Conforto;
– Espaço a bordo;
– Segurança;

Menos

– Tamanho em cidade;

Ficha técnica

Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, gasolina
Cilindrada (cm3): 1.969
Potência máxima (CV/rpm): 303/6.000
Potência máxima combinada (CV): 390
Binário máximo (Nm/rpm): 400/n.d.
Binário máximo combinado (Nm): 640
Tração: Quatro rodas motrizes
Transmissão: Automática de oito relações
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Triângulos sobrepostos / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 5,8
Velocidade máxima (km/h): 180
Consumo misto (l/100 km): 2,7
Emissões CO2 (gr/km): 60
Autonomia máxima em modo elétrico (km): 50

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.953/1.923/1.771
Distância entre eixos (mm): 2.984
Largura de vias (fr/tr mm): 1.673/1.675
Peso (kg): 2.323
Capacidade da bagageira (l): 640/262
Capacidade do depósito (l): 70
Pneus (fr/tr): 275/45 R20

Preço da versão ensaiada (Euros): 94.394 €
Preço da versão base (Euros): 88.743 €

Preço da versão ensaiada (Euros): 94394€
Preço da versão base (Euros): 88743€