Toyota Yaris Cross 1.5 HDF– Ensaio Teste
Toyota Yaris Cross 1.5 HDF– Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
O SUV que faltava
A Toyota decidiu lançar o Yaris Cross para concorrer no aguerrido segmento B-SUV onde encontramos propostas como o Renault Captur, Peugeot 2008 ou Seat Arona. Desenvolvido a pensar nos gostos dos clientes europeus, herda grande parte dos atributos técnicos já conhecidos do Yaris, nomeadamente a motorização híbrida com o motor a combustão de 1.5 litros. Neste ensaio testámos o novo SUV da marca nipónica com esse mesmo motor eletrificado, acompanhado pelo nível de equipamento Premier Edition, uma edição especial que esteve disponível de forma limitada no lançamento do modelo e que conta com argumentos específicos. Uma boa aposta da Toyota no segmento B-SUV?
Design, consumos
Muitos plásticos duros ao toque
Exterior
Exterior (8/10) No segmento B, o design tem uma grande influência na escolha dos consumidores. No caso do Toyota Yaris Cross, a marca nipónica não se limitou a fazer uma versão “insuflada” do Yaris, mas sim um modelo completamente novo. Assim, o design apresenta robustez com argumentos distintos do utilitário. Na dianteira, a grelha é dividida em duas, enquanto os faróis apresentam-se com um novo design em LED. Na parte inferior da carroçaria encontramos plásticos em preto que pretendem dar um aspeto versátil e pronto para a “selva” urbana. No que toca a dimensões, o Yaris Cross é em tudo superior ao Yaris base, contudo, a distância entre eixos manteve-se sem alteração nos 2560 mm. Já a altura ao solo aumentou 25 mm para um novo total de 170 mm. No nível de equipamento Premier Edition, o Yaris Cross conta ainda com jantes de 18 polegadas, as maiores de toda a gama.
Interior
Interior (7/10) Se por fora há uma clara diferenciação entre o Yaris e o Yaris Cross, no habitáculo a Toyota seguiu a filosofia inversa. De facto, o tablier apresenta o mesmo design, com destaque para o ecrã central de 9 polegadas onde são transmitidas as informações do sistema de infotainment “Toyota Smart Connect”, uma novidade introduzida na gama Yaris. Esta nova geração apresenta-se com um funcionamento mais simples graças a menus bem “arrumados”. Apesar de existir uma melhoria significativa no grafismo, o sistema do Yaris Cross ainda continua aquém de alguns rivais, embora tenha encurtado a distância com esta nova geração do infotainment. De referir que este sistema permite atualizações “over-the-air” e conta com conectividade através de Apple CarPlay e Android Auto.
Relativamente a construção, o melhor elogio que podemos fazer ao Yaris Cross é que mantém a qualidade reconhecida da Toyota, porém, os materiais utilizados são em linha com o que é praticado no segmento, ou seja, uma predominância de plásticos duros ao toque acompanhados por alguns componentes mais macios. Apesar de recorrer à plataforma GA-B, a mesma do Yaris base, a Toyota alterou a posição de condução, mais alta no Yaris Cross, uma característica bastante apreciada nos SUV. A habitabilidade é positiva e permite transportar quatro adultos sem problemas. Só não dizemos cinco porque a largura na segunda fila de bancos é algo curta e iria dar origem a alguma “luta de cotovelos”. Um dos pontos menos positivos é o ângulo curto de entrada atrás, o que dificulta ligeiramente o acesso aos bancos.
Equipamento
Equipamento (8/10) No que diz respeito a equipamento, a unidade em ensaio conta com o nível Premier Edition, uma edição especial que foi criada para celebrar o lançamento do modelo. Infelizmente a mesma já não se encontra no configurador da marca, mas é equivalente às versões mais equipadas da gama. Esta versão diferencia-se ao apresentar jantes de 18 polegadas com design exclusivo, tejadilho “golden/Night Sky”, bancos em pele, porta de bagageira elétrica com sensor de movimento, head-up display e sistema de som JBL. Destaque ainda para um recheio de série composto por bancos dianteiros aquecidos, ar condicionado bi-zona, sistema “Smart Entry & Start”, travão de estacionamento elétrico, painel de instrumentos digital de 7 polegadas, aviso de saída de faixa, assistente de arranque em subida, cruise control adaptativo, faróis e farolins LED, reconhecimento de sinais de trânsito, sinal de travagem de emergência, entre outros.
Consumos
Consumos (8/10) O motor 1.5 Hybrid Dynamic Force destaca-se pelos seus consumos contidos. Com esta motorização conseguimos percorrer uma distância de 100 km, a andar normalmente, a gastar uma média de 4,6 l/100 km, um valor bastante positivo, principalmente quando vemos que a marca nipónica apresenta um valor anunciado de 5 l/100 km. Aliás, durante o nosso ensaio percebemos que, mesmo com alguns abusos do pedal de acelerador, dificilmente passamos dos 6 l/100 km num trajeto misto. Este é sem dúvida um dos pontos fortes da motorização e deste novo SUV.
Ao Volante
Ao volante (7/10) Tal como o Yaris já nos habituou, o comportamento dinâmico é satisfatório. No caso do Yaris Cross somos brindados com uma afinação de suspensão ligeiramente mais firme, mas que não prejudica o conforto a bordo. Esta característica é acompanhada por uma direção precisa. Numa condução mais dinâmica, existe adornar de carroçaria, mas não em demasia, e o Yaris Cross apresenta uma boa resposta em curva, transmitindo confiança e segurança ao condutor. Em cidade as dimensões compactas são uma mais-valia, e a altura ao solo ajuda a superar grande parte dos obstáculos que possam surgir em ambiente urbano, como por exemplo, passeios mais elevados.
Motor
Motor (9/10) Debaixo do capot o Toyota Yaris Cross conta com o já conhecido 1.5 Hybrid Dynamic Force. O bloco três cilindros a gasolina é acompanhado por um motor elétrico que, em conjunto, debitam uma potência de 116 cv, um valor em linha com os praticados no segmento. Quando sob forte aceleração, faz-se ouvir, logicamente, com o som habitual da configuração tricilíndrica acompanhada por uma transmissão automática CVT, mas nunca em demasia. Sob forte aceleração, a voz mais grave deste novo 1.5 litros chega a ser menos desagradável do que o funcionamento algo mais “áspero” da unidade anterior. No para-arranca da cidade é possível andar poucos quilómetros em modo 100% elétrico, caso o sistema tenha bateria suficiente para que a funcionalidade seja ativa.
Balanço Final
Balanço Final (8/10) Em suma, a Toyota demorou a entrar no segmento B-SUV, mas chegou com argumentos suficientes para lutar pela sua liderança. Com um visual apelativo, interior com melhorias tecnológicas face ao Yaris base, habitabilidade interessante e um motor bastante “poupado”, o Yaris Cross é um bom concorrente de um mercado recheado de oferta. Nesta versão híbrida o preço arranca nos 24 796€, preço esse que sobe mediante o nível de equipamento escolhido.
Concorrentes
Renault Captur E-Tech – Motor: Quatro cilindros, gasolina + sistema híbrido plug-in; Potência: 160 cv e 300 Nm; Consumo combinado: 1,5 l/100 km; bagageira: 305 litros; preço base: 33 840€
Nissan Juke 1.0 DIG-T DCT – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; Potência: 114 cv e 200 Nm; Consumo combinado: 6,5 l/100 km; bagageira: 422 litros; preço base: 22 130€
Opel Mokka 1.2 Turbo EAT8 – Motor: Três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; Potência: 130 cv e 230 Nm de binário; Consumo combinado: 5,9 l/100 km; bagageira: 350 litros; preço base: 24 455€
Peugeot 2008 1.2 PureTech – Motor: Três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; Potência: 100 cv e 205 Nm; Consumo combinado: 5,4 l/100 km; bagageira: 434 litros; preço base: 20 320€
Seat Arona 1.0 TSI DSG – Motor: Três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; Potência: 110 cv e 200 Nm; Consumo combinado: 5,9 – 6,8 l/100 km; bagageira: 400 litros; preço base: 22 917€
Hyundai Kauai HEV – Motor: Quatro cilindros, 1.6 litros, gasolina + sistema híbrido; Potência: 141 cv e 265 Nm; Consumo combinado: 5,1 l/100 km; bagageira: 374 litros; preço base: 29 575€
Ford Puma 1.0 Ecoboost mHEV (auto.) – Motor: Três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild hybrid; Potência: 125 cv e 210 Nm; Consumo combinado: 5,7 l/100 km; Bagageira: 400 litros; preço base: 25 781€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, gasolina + sistema híbrido
Cilindrada (cm3): 1490
Diâmetro x Curso (mm): 80,5 x 97,6
Taxa de Compressão: 14 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 116/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): n.d./n.d.
Tração: dianteira
Transmissão: Automática tipo CVT
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 11,2
Velocidade máxima (km/h): 170
Consumos misto (l/100 km): 5.0
Emissões CO2 (gr/km): 113
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4197/1765/1595
Distância entre eixos (mm): 2560
Largura de vias (fr/tr mm): 1520/1519
Peso (kg): 1365
Capacidade da bagageira (l): 350
Deposito de combustível (l): 36
Pneus (fr/tr): 215/50 R18
Preço da versão ensaiada: 33 196€
Preço da versão base: 24 796€
Mais/Menos
Mais
Design, consumos
Menos
Muitos plásticos duros ao toque
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 33196€
Preço da versão base (Euros): 24796€
Exterior
Exterior (8/10) No segmento B, o design tem uma grande influência na escolha dos consumidores. No caso do Toyota Yaris Cross, a marca nipónica não se limitou a fazer uma versão “insuflada” do Yaris, mas sim um modelo completamente novo. Assim, o design apresenta robustez com argumentos distintos do utilitário. Na dianteira, a grelha é dividida em duas, enquanto os faróis apresentam-se com um novo design em LED. Na parte inferior da carroçaria encontramos plásticos em preto que pretendem dar um aspeto versátil e pronto para a “selva” urbana. No que toca a dimensões, o Yaris Cross é em tudo superior ao Yaris base, contudo, a distância entre eixos manteve-se sem alteração nos 2560 mm. Já a altura ao solo aumentou 25 mm para um novo total de 170 mm. No nível de equipamento Premier Edition, o Yaris Cross conta ainda com jantes de 18 polegadas, as maiores de toda a gama.
Interior
Interior (7/10) Se por fora há uma clara diferenciação entre o Yaris e o Yaris Cross, no habitáculo a Toyota seguiu a filosofia inversa. De facto, o tablier apresenta o mesmo design, com destaque para o ecrã central de 9 polegadas onde são transmitidas as informações do sistema de infotainment “Toyota Smart Connect”, uma novidade introduzida na gama Yaris. Esta nova geração apresenta-se com um funcionamento mais simples graças a menus bem “arrumados”. Apesar de existir uma melhoria significativa no grafismo, o sistema do Yaris Cross ainda continua aquém de alguns rivais, embora tenha encurtado a distância com esta nova geração do infotainment. De referir que este sistema permite atualizações “over-the-air” e conta com conectividade através de Apple CarPlay e Android Auto.
Relativamente a construção, o melhor elogio que podemos fazer ao Yaris Cross é que mantém a qualidade reconhecida da Toyota, porém, os materiais utilizados são em linha com o que é praticado no segmento, ou seja, uma predominância de plásticos duros ao toque acompanhados por alguns componentes mais macios. Apesar de recorrer à plataforma GA-B, a mesma do Yaris base, a Toyota alterou a posição de condução, mais alta no Yaris Cross, uma característica bastante apreciada nos SUV. A habitabilidade é positiva e permite transportar quatro adultos sem problemas. Só não dizemos cinco porque a largura na segunda fila de bancos é algo curta e iria dar origem a alguma “luta de cotovelos”. Um dos pontos menos positivos é o ângulo curto de entrada atrás, o que dificulta ligeiramente o acesso aos bancos.
Equipamento
Equipamento (8/10) No que diz respeito a equipamento, a unidade em ensaio conta com o nível Premier Edition, uma edição especial que foi criada para celebrar o lançamento do modelo. Infelizmente a mesma já não se encontra no configurador da marca, mas é equivalente às versões mais equipadas da gama. Esta versão diferencia-se ao apresentar jantes de 18 polegadas com design exclusivo, tejadilho “golden/Night Sky”, bancos em pele, porta de bagageira elétrica com sensor de movimento, head-up display e sistema de som JBL. Destaque ainda para um recheio de série composto por bancos dianteiros aquecidos, ar condicionado bi-zona, sistema “Smart Entry & Start”, travão de estacionamento elétrico, painel de instrumentos digital de 7 polegadas, aviso de saída de faixa, assistente de arranque em subida, cruise control adaptativo, faróis e farolins LED, reconhecimento de sinais de trânsito, sinal de travagem de emergência, entre outros.
Consumos
Consumos (8/10) O motor 1.5 Hybrid Dynamic Force destaca-se pelos seus consumos contidos. Com esta motorização conseguimos percorrer uma distância de 100 km, a andar normalmente, a gastar uma média de 4,6 l/100 km, um valor bastante positivo, principalmente quando vemos que a marca nipónica apresenta um valor anunciado de 5 l/100 km. Aliás, durante o nosso ensaio percebemos que, mesmo com alguns abusos do pedal de acelerador, dificilmente passamos dos 6 l/100 km num trajeto misto. Este é sem dúvida um dos pontos fortes da motorização e deste novo SUV.
Ao volante
Ao volante (7/10) Tal como o Yaris já nos habituou, o comportamento dinâmico é satisfatório. No caso do Yaris Cross somos brindados com uma afinação de suspensão ligeiramente mais firme, mas que não prejudica o conforto a bordo. Esta característica é acompanhada por uma direção precisa. Numa condução mais dinâmica, existe adornar de carroçaria, mas não em demasia, e o Yaris Cross apresenta uma boa resposta em curva, transmitindo confiança e segurança ao condutor. Em cidade as dimensões compactas são uma mais-valia, e a altura ao solo ajuda a superar grande parte dos obstáculos que possam surgir em ambiente urbano, como por exemplo, passeios mais elevados.
Concorrentes
Renault Captur E-Tech – Motor: Quatro cilindros, gasolina + sistema híbrido plug-in; Potência: 160 cv e 300 Nm; Consumo combinado: 1,5 l/100 km; bagageira: 305 litros; preço base: 33 840€
Nissan Juke 1.0 DIG-T DCT – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; Potência: 114 cv e 200 Nm; Consumo combinado: 6,5 l/100 km; bagageira: 422 litros; preço base: 22 130€
Opel Mokka 1.2 Turbo EAT8 – Motor: Três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; Potência: 130 cv e 230 Nm de binário; Consumo combinado: 5,9 l/100 km; bagageira: 350 litros; preço base: 24 455€
Peugeot 2008 1.2 PureTech – Motor: Três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; Potência: 100 cv e 205 Nm; Consumo combinado: 5,4 l/100 km; bagageira: 434 litros; preço base: 20 320€
Seat Arona 1.0 TSI DSG – Motor: Três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; Potência: 110 cv e 200 Nm; Consumo combinado: 5,9 – 6,8 l/100 km; bagageira: 400 litros; preço base: 22 917€
Hyundai Kauai HEV – Motor: Quatro cilindros, 1.6 litros, gasolina + sistema híbrido; Potência: 141 cv e 265 Nm; Consumo combinado: 5,1 l/100 km; bagageira: 374 litros; preço base: 29 575€
Ford Puma 1.0 Ecoboost mHEV (auto.) – Motor: Três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild hybrid; Potência: 125 cv e 210 Nm; Consumo combinado: 5,7 l/100 km; Bagageira: 400 litros; preço base: 25 781€
Motor
Motor (9/10) Debaixo do capot o Toyota Yaris Cross conta com o já conhecido 1.5 Hybrid Dynamic Force. O bloco três cilindros a gasolina é acompanhado por um motor elétrico que, em conjunto, debitam uma potência de 116 cv, um valor em linha com os praticados no segmento. Quando sob forte aceleração, faz-se ouvir, logicamente, com o som habitual da configuração tricilíndrica acompanhada por uma transmissão automática CVT, mas nunca em demasia. Sob forte aceleração, a voz mais grave deste novo 1.5 litros chega a ser menos desagradável do que o funcionamento algo mais “áspero” da unidade anterior. No para-arranca da cidade é possível andar poucos quilómetros em modo 100% elétrico, caso o sistema tenha bateria suficiente para que a funcionalidade seja ativa.
Balanço final
Balanço Final (8/10) Em suma, a Toyota demorou a entrar no segmento B-SUV, mas chegou com argumentos suficientes para lutar pela sua liderança. Com um visual apelativo, interior com melhorias tecnológicas face ao Yaris base, habitabilidade interessante e um motor bastante “poupado”, o Yaris Cross é um bom concorrente de um mercado recheado de oferta. Nesta versão híbrida o preço arranca nos 24 796€, preço esse que sobe mediante o nível de equipamento escolhido.
Design, consumos
MenosMuitos plásticos duros ao toque
Ficha técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, gasolina + sistema híbrido
Cilindrada (cm3): 1490
Diâmetro x Curso (mm): 80,5 x 97,6
Taxa de Compressão: 14 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 116/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): n.d./n.d.
Tração: dianteira
Transmissão: Automática tipo CVT
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 11,2
Velocidade máxima (km/h): 170
Consumos misto (l/100 km): 5.0
Emissões CO2 (gr/km): 113
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4197/1765/1595
Distância entre eixos (mm): 2560
Largura de vias (fr/tr mm): 1520/1519
Peso (kg): 1365
Capacidade da bagageira (l): 350
Deposito de combustível (l): 36
Pneus (fr/tr): 215/50 R18
Preço da versão ensaiada: 33 196€
Preço da versão base: 24 796€
Preço da versão base (Euros): 24796€
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