Toyota Hilux 2.4 D-4D T/A Tracker Premium Edition – Ensaio Teste

By on 2 Dezembro, 2019

Toyota Hilux 2.4 D-4D T/A Tracker Premium Edition

Texto: Francisco Cruz

Refinamento

Por estes dias o topo da gama de lazer 4×4 da Toyota, a Hilux Tracker Premium Edition é a demonstração cabal que, também no Oriente, as coisas já não são o que eram dantes – outrora austeros e até brutos, carros de trabalho como esta pickup também podem tornar-se propostas de imagem cuidada, apreciável qualidade e particularmente refinadas.

Conheça todas a versões e motorizações AQUI.


Mais:

Equipamento; Habitabilidade; Motor/caixa de velocidades      

Menos:

Consumos; Visibilidade traseira; Utilização em cidade

Exterior

8/10

Pontuação: 8/10 Ponto prévio: uma pick-up é um carro de trabalho e, dos carros de trabalho, não se esperam preocupações estilísticas ou de conforto, mas apenas solidez, resistência e competência nas tarefas para as quais foram criados. Ou, se calhar, sim… A verdade é que, particularmente nesta versão Premium Edition, dada a conhecer numa altura em que a Hilux comemora a bonita idade de 50 anos, a solidez, a resistência, e até a competência, surgem agora agregadas a várias outras qualidades pouco habituais numa pick-up. A começar, numa imagem mais categorizada e com mais sex-appeal, no caso concreto desta Premium Edition, acentuada por acabamentos em Preto e Cinza escuro na grelha frontal, zona circundante dos faróis de nevoeiro e protecção inferior, puxadores das portas, espelhos retrovisores, e cantos do pára-choques traseiro e protecção inferior traseira. A juntar ainda a estes pormenores, jantes em liga leve maquinadas de 18″ e faróis LED. Tudo junto, para continuar a fazer desta Hilux, a exemplo do que aconteceu nos últimos cinco anos, a pick-up mais vendida em Portugal…

Interior

8/10

Pontuação: 8/10 Embora geneticamente um carro de trabalho, a Toyota Hilux, versão Tracker Premium Edition, apresenta-se naquela que é a configuração mais versátil, ou seja, de cabine dupla e quatro portas. Sendo que, embora esteja igualmente disponível com apenas três lugares, é nesta variante mais… “familiar”, com cinco verdadeiros lugares, bastante espaço para pernas, mas também um acesso alto – benditos estribos e pegas nos pilares! – e menos altura nos lugares traseiros – culpa da configuração tipo anfiteatro -, que mais qualidades apresenta. Isto porque, mesmo não renegando as suas origens de “Pura & Dura”, a Hilux acaba exibindo, nesta versão topo de gama, um cuidado especial e merecedor de elogios, desde logo, com os revestimentos. E traduzido, por exemplo, em cromados e plásticos negros brilhantes, no painel de instrumentos, no volante, em torno da alavanca da caixa de velocidade e nas portas. Igualmente a acentuar a exclusividade, o fundo branco do painel de instrumentos, onde também aparece um ecrã TFT com animação especifica sempre que se liga a ignição, e a própria chave, com um esboço do design frontal do modelo. Pormenores a que, contudo, também é preciso juntar um certo excesso de botões, principalmente no volante – de dimensões generosas mas também com óptima pega e multiregulável -, além da fraca capacidade da generalidade dos espaços de arrumação – a excepção são os dois porta-luvas -, maioritariamente abertos. Quanto à posição de condução, mostra-se alta e a apostar na visibilidade, tudo isto a partir de um banco em couro, confortável, mas sem muito apoio lateral, embora sem permitir que, especialmente nas manobras de marcha-atrás, não se valorize e agradeça a presença da câmara traseira. Cujas imagens captadas são exibidas no atraente ecrã de 7″ do sistema de multimédia Toyota Touch 2, incrustado no centro de uma consola da qual fazem igualmente parte os comandos do ar condicionado automático… e os botões que permitem engrenar o autoblocante no eixo traseiro, o sistema de apoio a descidas íngremes e o ESP. Bagageira? Há… transformada numa enorme caixa de carga, revestida, com mais de metro e meio de comprimento e metro e meio de largura. Além da capacidade para transportar até 805 kg de peso!

Equipamento

9/10

Pontuação: 9/10 Versão de topo na gama Hilux, a Tracker Premium Edition é, também por esse motivo, sinónimo de um equipamento de série muito rico. Inclusive e além da garantia de sete anos, da presença de soluções a que, até mesmo alguns veículos de passageiros, só podem aspirar! É o caso, por exemplo, das tecnologias de ajuda à segurança e à condução, como o sistema de pré-colisão com detecção diurna e nocturna de peões e ciclistas, reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de saída da faixa de rodagem e Cruise Controlo Adaptativo. Já no domínio do conforto, assegurado fica o ar condicionado automático, banco do condutor com ajuste elétrico, função de memória e aquecimento, sistema de luzes Follow-me-home, tecnologia Smart Entry & Start, e sistema de som com ligações USB/Aux-in, Bluetooth e seis colunas de som. Repetindo: um equipamento de série que envergonha muitas propostas bem mais familiares…

Consumos

/10

Pontuação: 6/10 Item tradicionalmente pouco favroável para qualquer carro de trabalho, também na Toyota Hilux, os consumos dificilmente serão argumento para a sua compra. A confirmá-lo, o resultado por nós obtido numa utilização “desfavorável”, com muita cidade pelo meio, e a que juntámos ainda intensas aventuras fora de estrada. O que acabou resultando numa média real, registada no computador de bordo, de 10,1 l/100 km. Palavras para quê…

Ao Volante

8/10

Pontuação: 8/10 Tal como acontece com os consumos, também no desempenho dinâmico, e principalmente quando colocado à prova com muito alcatrão, a Toyota Hilux Tracker Premium acaba sofrendo as consequências resultantes das suas origens mais… austeras. E que, no caso específico desta pick-up japonesa, continuam a manifestar-se de forma bem mais penalizadora, do que, por exemplo, nalgumas rivais já equipadas com soluções tecnológicas mais evoluídas. A sustentar, de resto, esta certeza, surge não apenas a natural falta de peso sobre o eixo traseiro que torna a traseira sempre muito levezinha, mas também e principalmente, a opção pela manutenção da “velhinha” arquitectura de suspensão com molas de lâminas. A qual acaba contribuindo para tornar a traseira da Hilux mais saltitona do que, por exemplo, acontece com rivais como Nissan Navara ou a Mercedes-Benz Classe X. Ainda assim e mesmo mantendo uma suspensão traseira claramente concebida para o trabalho e transporte de grandes cargas, importa realçar igualmente as melhorias na forma como as rodas traseira lidam, hoje em dia, com o mau piso. Isto, ao mesmo tempo que, fora de estrada, sobressaem as vantagens resultantes de um sistema de tracção integral que permite variar entre as duas e as quatro rodas motrizes, ou ainda por redutoras e diferencial com autoblocante no eixo traseiro. Tudo seleccionável através de um simples comando no habitáculo… mas que, ainda assim, não chega para disfarçar as raízes mais “rudes” desta pick-up com fatiota de domingo!

Motor

8/10

Pontuação: 8 Mantendo o Diesel 2,4 litros de 150 cv e 400 Nm introduzido em 2016, é caso para dizer que, até mesmo nesta versão de topo, a Toyota Hilux não precisa de mais! Pois, uma vez conjugado com uma caixa automática de seis velocidades suave e progressiva no funcionamento (até tem um modo Sport, embora mais brusco e não tão agradável…), não falta força, versatilidade, e até civilidade, a um quatro cilindros nascido para o trabalho! Aliás, se houve aspecto que nos surpreendeu neste binómio motor/caixa, foi, sem dúvida, a forma como se adapta a uma utilização no dia-a-dia, sem reacções agressivas, mas deixando sempre a ideia de que toda e qualquer missão é, para si, de fácil resolução; inclusive, o “enorme” desafio do trânsito citadino, isto para um “monstro” com mais de duas toneladas de peso e um comprimento superior a cinco metros…

Balanço Final

7/10

Pontuação: 7/10 Carro de trabalho por definição e concepção, a Toyota Hilux revela, contudo e nesta versão Tracker Premium Edition, uma nova faceta, centrada numa maior qualidade, versatilidade, e até luxo, até há bem pouco invulgares neste tipo de propostas. Infelizmente e apesar da notória evolução, a Hilux continua, ao contrário de algumas rivais, ainda demasiado agarrada à vocação original, o que torna difícil a competição com propostas como a Nissan Navara, a Volkswagen Amarok ou até mesmo a Mercedes Classe X. Contudo, atenção: o processo de refinamento já começou e, até para que o modelo não perca da liderança do mercado, não deverá ficar por aqui…

Concorrentes

Ford Ranger Cabine Dupla 2.0 EcoBlue Bi-Turbo Cx. Auto. 4×4 Wildtrak, 213cv, 9,2 l/100 km WLTP, 239 g/km CO2 WLTP, 33 408,32€   Mercedes-Benz X 350 d 4MATIC 7G-TRONIC PLUS Power, 258cv, 10,1 l/100 km, 264 g/km CO2, 68 616,23€ (Veja o ensaio AQUI )   Mitsubishi L200 Cabine Dupla 2.4L Cx. Auto. 4WD Strakar Instyle, 133cv, 7,5 l/100 km, 196 g/km CO2, 40 902€   Nissan Navara Canine Dupla 2.3 dCi 7A/T 4×4 Tekna, 190cv, 9,4 l/100 km, 247 g/km CO2,  40 488€ (Veja o ensaio AQUI)   Volkswagen Amarok Cabine Dupla V6 3.0 Cx. Auto. 4×4 Aventura, 8,4 l /100 km, 220 gr/km CO2, 63 895,35€ (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Ficha Técnica

Motor Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, 16V, DOHC, com injecção directa Cilindrada (cm3): 2.393 Diâmetro x curso (mm): 92.0 x 90.0 Taxa compressão: 15.6:1 Potência máxima (cv/rpm): 150/5.700 Binário máximo (Nm/rpm): 400/1.600-2.000 Transmissão e direcção Transmissão: tracção integral permanente, com caixa automática de seis velocidades Direcção: Cremalheira, com assistência eléctrica Suspensão (fr/tr): Wishbone dupla; Eixo rígido com molas de lâminas Travões (fr/tr): Discos ventilados/Tambor Prestações e consumos Aceleração: 0-100 km/h (s): 12,8 Velocidade máxima (km/h): 170 Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 9,5/6,7/7,8 Emissões de CO2 (g/km): 204 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 5,330/1,855/1,815 Distância entre eixos (mm): 3,085 Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,540/1,550 Peso (kg): 2.210 Capacidade da bagageira (l): 1.000 Depósito de combustível (l): 80 Pneus (fr/tr): 265/60 R18 / 265/60 R18

Mais/Menos


Mais

Equipamento; Habitabilidade; Motor/caixa de velocidades      

Menos

Consumos; Visibilidade traseira; Utilização em cidade

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 49442€

Preço da versão base (Euros): 28852€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação: 8/10 Ponto prévio: uma pick-up é um carro de trabalho e, dos carros de trabalho, não se esperam preocupações estilísticas ou de conforto, mas apenas solidez, resistência e competência nas tarefas para as quais foram criados. Ou, se calhar, sim… A verdade é que, particularmente nesta versão Premium Edition, dada a conhecer numa altura em que a Hilux comemora a bonita idade de 50 anos, a solidez, a resistência, e até a competência, surgem agora agregadas a várias outras qualidades pouco habituais numa pick-up. A começar, numa imagem mais categorizada e com mais sex-appeal, no caso concreto desta Premium Edition, acentuada por acabamentos em Preto e Cinza escuro na grelha frontal, zona circundante dos faróis de nevoeiro e protecção inferior, puxadores das portas, espelhos retrovisores, e cantos do pára-choques traseiro e protecção inferior traseira. A juntar ainda a estes pormenores, jantes em liga leve maquinadas de 18″ e faróis LED. Tudo junto, para continuar a fazer desta Hilux, a exemplo do que aconteceu nos últimos cinco anos, a pick-up mais vendida em Portugal…

Interior

Pontuação: 8/10 Embora geneticamente um carro de trabalho, a Toyota Hilux, versão Tracker Premium Edition, apresenta-se naquela que é a configuração mais versátil, ou seja, de cabine dupla e quatro portas. Sendo que, embora esteja igualmente disponível com apenas três lugares, é nesta variante mais… “familiar”, com cinco verdadeiros lugares, bastante espaço para pernas, mas também um acesso alto – benditos estribos e pegas nos pilares! – e menos altura nos lugares traseiros – culpa da configuração tipo anfiteatro -, que mais qualidades apresenta. Isto porque, mesmo não renegando as suas origens de “Pura & Dura”, a Hilux acaba exibindo, nesta versão topo de gama, um cuidado especial e merecedor de elogios, desde logo, com os revestimentos. E traduzido, por exemplo, em cromados e plásticos negros brilhantes, no painel de instrumentos, no volante, em torno da alavanca da caixa de velocidade e nas portas. Igualmente a acentuar a exclusividade, o fundo branco do painel de instrumentos, onde também aparece um ecrã TFT com animação especifica sempre que se liga a ignição, e a própria chave, com um esboço do design frontal do modelo. Pormenores a que, contudo, também é preciso juntar um certo excesso de botões, principalmente no volante – de dimensões generosas mas também com óptima pega e multiregulável -, além da fraca capacidade da generalidade dos espaços de arrumação – a excepção são os dois porta-luvas -, maioritariamente abertos. Quanto à posição de condução, mostra-se alta e a apostar na visibilidade, tudo isto a partir de um banco em couro, confortável, mas sem muito apoio lateral, embora sem permitir que, especialmente nas manobras de marcha-atrás, não se valorize e agradeça a presença da câmara traseira. Cujas imagens captadas são exibidas no atraente ecrã de 7″ do sistema de multimédia Toyota Touch 2, incrustado no centro de uma consola da qual fazem igualmente parte os comandos do ar condicionado automático… e os botões que permitem engrenar o autoblocante no eixo traseiro, o sistema de apoio a descidas íngremes e o ESP. Bagageira? Há… transformada numa enorme caixa de carga, revestida, com mais de metro e meio de comprimento e metro e meio de largura. Além da capacidade para transportar até 805 kg de peso!

Equipamento

Pontuação: 9/10 Versão de topo na gama Hilux, a Tracker Premium Edition é, também por esse motivo, sinónimo de um equipamento de série muito rico. Inclusive e além da garantia de sete anos, da presença de soluções a que, até mesmo alguns veículos de passageiros, só podem aspirar! É o caso, por exemplo, das tecnologias de ajuda à segurança e à condução, como o sistema de pré-colisão com detecção diurna e nocturna de peões e ciclistas, reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de saída da faixa de rodagem e Cruise Controlo Adaptativo. Já no domínio do conforto, assegurado fica o ar condicionado automático, banco do condutor com ajuste elétrico, função de memória e aquecimento, sistema de luzes Follow-me-home, tecnologia Smart Entry & Start, e sistema de som com ligações USB/Aux-in, Bluetooth e seis colunas de som. Repetindo: um equipamento de série que envergonha muitas propostas bem mais familiares…

Consumos

Pontuação: 6/10 Item tradicionalmente pouco favroável para qualquer carro de trabalho, também na Toyota Hilux, os consumos dificilmente serão argumento para a sua compra. A confirmá-lo, o resultado por nós obtido numa utilização “desfavorável”, com muita cidade pelo meio, e a que juntámos ainda intensas aventuras fora de estrada. O que acabou resultando numa média real, registada no computador de bordo, de 10,1 l/100 km. Palavras para quê…

Ao volante

Pontuação: 8/10 Tal como acontece com os consumos, também no desempenho dinâmico, e principalmente quando colocado à prova com muito alcatrão, a Toyota Hilux Tracker Premium acaba sofrendo as consequências resultantes das suas origens mais… austeras. E que, no caso específico desta pick-up japonesa, continuam a manifestar-se de forma bem mais penalizadora, do que, por exemplo, nalgumas rivais já equipadas com soluções tecnológicas mais evoluídas. A sustentar, de resto, esta certeza, surge não apenas a natural falta de peso sobre o eixo traseiro que torna a traseira sempre muito levezinha, mas também e principalmente, a opção pela manutenção da “velhinha” arquitectura de suspensão com molas de lâminas. A qual acaba contribuindo para tornar a traseira da Hilux mais saltitona do que, por exemplo, acontece com rivais como Nissan Navara ou a Mercedes-Benz Classe X. Ainda assim e mesmo mantendo uma suspensão traseira claramente concebida para o trabalho e transporte de grandes cargas, importa realçar igualmente as melhorias na forma como as rodas traseira lidam, hoje em dia, com o mau piso. Isto, ao mesmo tempo que, fora de estrada, sobressaem as vantagens resultantes de um sistema de tracção integral que permite variar entre as duas e as quatro rodas motrizes, ou ainda por redutoras e diferencial com autoblocante no eixo traseiro. Tudo seleccionável através de um simples comando no habitáculo… mas que, ainda assim, não chega para disfarçar as raízes mais “rudes” desta pick-up com fatiota de domingo!

Concorrentes

Ford Ranger Cabine Dupla 2.0 EcoBlue Bi-Turbo Cx. Auto. 4×4 Wildtrak, 213cv, 9,2 l/100 km WLTP, 239 g/km CO2 WLTP, 33 408,32€   Mercedes-Benz X 350 d 4MATIC 7G-TRONIC PLUS Power, 258cv, 10,1 l/100 km, 264 g/km CO2, 68 616,23€ (Veja o ensaio AQUI )   Mitsubishi L200 Cabine Dupla 2.4L Cx. Auto. 4WD Strakar Instyle, 133cv, 7,5 l/100 km, 196 g/km CO2, 40 902€   Nissan Navara Canine Dupla 2.3 dCi 7A/T 4×4 Tekna, 190cv, 9,4 l/100 km, 247 g/km CO2,  40 488€ (Veja o ensaio AQUI)   Volkswagen Amarok Cabine Dupla V6 3.0 Cx. Auto. 4×4 Aventura, 8,4 l /100 km, 220 gr/km CO2, 63 895,35€ (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Motor

Pontuação: 8 Mantendo o Diesel 2,4 litros de 150 cv e 400 Nm introduzido em 2016, é caso para dizer que, até mesmo nesta versão de topo, a Toyota Hilux não precisa de mais! Pois, uma vez conjugado com uma caixa automática de seis velocidades suave e progressiva no funcionamento (até tem um modo Sport, embora mais brusco e não tão agradável…), não falta força, versatilidade, e até civilidade, a um quatro cilindros nascido para o trabalho! Aliás, se houve aspecto que nos surpreendeu neste binómio motor/caixa, foi, sem dúvida, a forma como se adapta a uma utilização no dia-a-dia, sem reacções agressivas, mas deixando sempre a ideia de que toda e qualquer missão é, para si, de fácil resolução; inclusive, o “enorme” desafio do trânsito citadino, isto para um “monstro” com mais de duas toneladas de peso e um comprimento superior a cinco metros…

Balanço final

Pontuação: 7/10 Carro de trabalho por definição e concepção, a Toyota Hilux revela, contudo e nesta versão Tracker Premium Edition, uma nova faceta, centrada numa maior qualidade, versatilidade, e até luxo, até há bem pouco invulgares neste tipo de propostas. Infelizmente e apesar da notória evolução, a Hilux continua, ao contrário de algumas rivais, ainda demasiado agarrada à vocação original, o que torna difícil a competição com propostas como a Nissan Navara, a Volkswagen Amarok ou até mesmo a Mercedes Classe X. Contudo, atenção: o processo de refinamento já começou e, até para que o modelo não perca da liderança do mercado, não deverá ficar por aqui…

Mais

Equipamento; Habitabilidade; Motor/caixa de velocidades      

Menos

Consumos; Visibilidade traseira; Utilização em cidade

Ficha técnica

Motor Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, 16V, DOHC, com injecção directa Cilindrada (cm3): 2.393 Diâmetro x curso (mm): 92.0 x 90.0 Taxa compressão: 15.6:1 Potência máxima (cv/rpm): 150/5.700 Binário máximo (Nm/rpm): 400/1.600-2.000 Transmissão e direcção Transmissão: tracção integral permanente, com caixa automática de seis velocidades Direcção: Cremalheira, com assistência eléctrica Suspensão (fr/tr): Wishbone dupla; Eixo rígido com molas de lâminas Travões (fr/tr): Discos ventilados/Tambor Prestações e consumos Aceleração: 0-100 km/h (s): 12,8 Velocidade máxima (km/h): 170 Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 9,5/6,7/7,8 Emissões de CO2 (g/km): 204 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 5,330/1,855/1,815 Distância entre eixos (mm): 3,085 Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,540/1,550 Peso (kg): 2.210 Capacidade da bagageira (l): 1.000 Depósito de combustível (l): 80 Pneus (fr/tr): 265/60 R18 / 265/60 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 49442€
Preço da versão base (Euros): 28852€