Suzuki VITARA 1.4 GLX 4WD Mild Hybrid– Ensaio Teste

By on 6 Janeiro, 2024

Lembra-se da Nokia e o que significou quando os telemóveis começaram a ganhar tração? Foi o pontapé de saída de um efeito ‘bola de neve’ que nunca mais parou de rolar. A Suzuki fez algo semelhante com os SUV através do Vitara. Nascido em 1988, o modelo foi um sucesso imediato, e rapidamente se tornou num dos automóveis mais vendidos do mundo.

A moda dos SUV só se começou a massificar nos anos 90, mas a verdade é que a história remonta ainda aos anos 60, por exemplo com o Jeep Wagoneer, lançado em 1963, mas o consenso não existe quanto a esta questão, pois há quem destaque que tudo começou com o Land Rover Defender em 1948, depois surgindo o Toyota Land Cruiser, mais tarde o Mercedes-Benz G-Class.

Seja como for como a história se escreve, o Vitara foi sem dúvida um dos dinamizadores dos SUV. Passou por várias gerações, já vamos na quarta, que agora já é híbrida.

Com isso, o Vitara consome agora menos e produz menos emissões para lá do normal facelift a cada iteração. O motor a gasolina 1.4T Mild Hybrid, debita 129 cv às 5500 rpm, e custa um pouco menos que 30.000€, mantendo uma capacidade com a qual sempre teve sucesso: se precisarmos de sair do alcatrão para terrenos e ou com condições climatéricas mais desafiantes, podemos estar descansados pois o espírito e génese todo o terreno da Suzuki está lá.

Exterior

7/10

Em termos estéticos o Suzuki Vitara 1.4 GLX não tem nada que o distinga verdadeiramente para além do óbvio, mas é um SUV com linhas modernas e atraente q.b. Tem linhas suaves e essencialmente uma aparência robusta. O design frontal, com faróis LED e a grade cromada, fica bem, as linhas laterais têm vincos pronunciados, dão ao carro aparência dinâmica, a traseira é imponente, tem uma boa proporção entre tamanho e altura, em resumo, uma estética moderna.

Interior

7/10

O interior do Vitara é sóbrio, mas moderno q.b. e essencialmente, funcional. A qualidade dos materiais é boa, estamos bem sentados, os comandos são intuitivos, estão bem organizados, são fáceis de encontrar, mas a principal crítica é ao espaço atrás. Os comandos do ‘tablet’ embutido no painel, respondem ‘devagar’, o sistema devia ser mais responsivo, até porque muitas vezes estamos a mexer-lhe enquanto conduzimos. Claramente o sistema de infoentretenimento precisa de ser evoluído. Com 362 litros a bagageira está muito longe de ser referência, o espaço atrás não é brilhante, mas cumpre os ‘mínimos olímpicos’. Quem for ao meio, atrás, não convém ser ‘largo’ como o condutor deste ensaio. De resto o conforto é bem aceitável, nada a dizer a esse respeito.

Equipamento

7/10

O Vitara tem um bom nível de equipamento nesta versão topo de gama GLX: Barras de tejadilho Prateadas, Grelha dianteira Cromada, Abertura da bagageira Eletromagnética, faróis Projetores LED (médios), Projetores LED (máximos), Faróis automáticos, Computador de bordo Écran LCD a cores 4.2″, Indicador de modo de condução (versões 4WD ALLGRIP), Écran táctil com ligação smartphone / Bluetooth / DAB / Câmara de visão traseira, Écran táctil com ligação smartphone / Bluetooth / DAB / Câmara de visão traseira / Sistema Navegação, Sistema de tração 4WD ALLGRIP , Controlo de velocidade adaptativo, Bancos dianteiros aquecidos, ABS com EBD, ESP®*2 (Electronic Stability Program), Travagem de emergência autónoma, DSBS (Dual Sensor Brake Support), Alerta de mudança de faixa, Alerta anti fadiga, Assistente de mudança de faixa, Reconhecimento de sinais de tráfego, Deteção de ângulo morto, Alerta de tráfico posterior, Aviso luminoso de travagem de emergência, Controle de retenção em pendentes, Controle de descida de pendentes, Duplo Airbag SRS dianteiro, Airbags SRS laterais Dianteiros, Airbags SRS de cortina, Airbag SRS de joelho e lugar do condutor.

Consumos

8/10

Como seria de esperar, o sistema mild-hybrid ajuda nos consumos pelo que este Vitara que vem com um Consumo WLTP combinado de 5,9 l/100 km, nós conseguimos 6,3 l/100 km, o que continua a ser bastante bom para o tipo de carro, tendo em conta que não tivemos grande preocupação com a condução, foi despreocupada. Em cidade esse valor sobe para cima dos 7.0 l/100 km, mas numa velocidade constante, não muito alta em estrada com limites entre os 80 e os 100 Km/h, conseguimos 5,4 l/100 km o que significa que em viagem, se não abusarmos muito e o carro não for muito carregado, podemos contar com valores abaixo dos seis litros. Sem dúvida que os consumos são uma mais valia deste carro.

Ao Volante

7/10

O Suzuki Vitara é um carro agradável de conduzir. O motor não é muito potente, e por isso, apesar de não o ter experimentado muito carregado, desconfio que a potência é parca se o carro estiver muito pesado. Nos dias que com ele andei, em vários tipos de estradas, o motor é suave, nunca se nota o sistema híbrido. Não é forte, mas a dinâmica também não é um portento.
É um carro feito para rolar, para viajar, fora de estrada que fiz, saiu-se bem, já contava com isso, o carro é desenvolto nesse tipo de terreno, mesmo em zonas bem mais irregulares em piso de terra, a suspensão está bem afinada para esse tipo de terreno, mas já na condução em estradas mais rápidas mas algo sinuosas, a suspensão não permite grandes abusos, o carro adorna bem, mas a um ritmo mais baixo é confortável, previsível, a direção responde bem, mas não permite grandes ‘avarias’ em termos de dinâmica. Tal como previa, é fora de estrada que podemos tirar maior partido do carro, pelo que se o intuito for rodar calmamente, ou mesmo mais depressa, mas sem exageros, o Vitara guia-se bem, mas é fora de estrada que os seus maiores atributos sobressaem, pois fiz coisas com este carro que não faria com outros SUV mais ‘estradistas’.
Perde-se num lado, ganha-se noutro.
A tração às quatro rodas nota-se bem, e num dia de chuva em que rodei, a sensação de segurança é sempre boa. O carro é pesado, mas também equilibrado.
A ergonomia é boa, a visibilidade também, a suspensão está bem fora do alcatrão, mas quando rodamos em asfalto, depressa percebemos que não podemos forçar muito a carroçaria.
De resto, tem prestações na linha do Renault Captur, SEAT Ateca, mas já me parece mais rápido que o atual Dacia Duster equivalente.
A caixa de seis velocidades está bem escalonada, e as sensações são diferentes nos diversos modos de condução (Auto, Sport, Snow e Lock), claro que a resposta é melhorada modo Sport, mas desconfio que os consumos pioram bastante…

Motor

7/10

Esta versão tem um motor 1.4T Mild Hybrid de 129 cv com tração integral tem um pequeno sistema híbrido, um motor elétrico de 14 cv que nunca move o carro por si só, mas que faz arrancar o motor a gasolina e apoia o motor a baixas rotações. O que depois se nota nos consumos. Nunca notei o funcionamento do sistema mild-hybrid, mas olhando para os consumos, ‘ele’ está lá.
O Modo Auto deve ser utilizado em condições normais de condução para uma maior otimização do consumo de combustível, sendo que o sistema ativa a tração 4WD se for necessário.
O modo Sport foi desenhado para uma condução mais desportiva. Incrementa o desempenho, melhorando também as prestações do motor e a aceleração do veículo. Nada que se note muito.
O modo Snow, como o nome indica, é adequado para a condução sobre a neve ou superfícies com pouca aderência, otimizando a tração e proporcionando maior estabilidade em superfícies deslizantes. Faz todo o sentido em pisos de terra.
O Modo Lock, permite retirar o veículo de situações de lama, neve ou areia, transmitindo força motriz a todas as rodas. O sistema de tração atua em simultâneo com o ESP e outras tecnologias
de controlo para ajudar libertar o veículo. Felizmente, não precisei ‘dele’…

Balanço Final

7/10

É sempre preciso ir ao pormenor de versões e equipamentos para perceber bem o valor relativo de um automóvel, para lá do que é a perceção anterior, mas o Suzuki Vitara 1.4 GLX 4WD Mild Hybrid é um carro interessante, que nos permite algum fora de estrada mais complicado, com este sistema mild-hybrid não tem um motor tão guloso, pelo que os consumos são muito interessantes, mas não é um carro que possamos esperar muito em termos dinâmicos ou de performance. Seja como for tem um design agradável, desempenho bem aceitável dentro de determinados limites, não lhe podemos ‘pedir’ o que manifestamente, não foi pensado para fazer, tem boas características de segurança, com muito equipamento que nos ajuda a esse nível, ativa e passiva, o motor 1.4 tem um desempenho suave e suficientemente eficiente, os elogios têm de ir maioritariamente para a economia de combustível. O preço não é excelente como no Duster, mas também está longe de ser exorbitante, tendo em conta que é 4X4, sendo neste ponto, o fora de estrada, que se destaca face à concorrência direta, pelo que se tiver necessidades e esse nível regularmente, é um carro que deve levar em conta. Seja como for, oferece um bom equilíbrio entre desempenho e economia de combustível, e versátil q.b. Se gosta de aventuras de fim de semana e precisa de um SUV compacto, é bem capaz de ser uma boa ideia. É óbvio, também, que já está a ficar ‘datado’ face à concorrência que tem carros bem mais recentes, mas eu diria que compensa isso com a tração integral.

Concorrentes

Suzuki VITARA 1.4 GLX 4WD Mild Hybrid, 129 cv, Consumo 5,9 l/100 km, 29.092€
Peugeot 2008 1.2 PureTech 100 cv GT, Consumo 5.5l/100 Km, 31.735€
Renault Captur RS Line TCe 90, consumo 5,9 l/100 km, 28.170€
Hyundai Kauai 1.0T-GDi, 120 cv, 5.5l/100 Km, desde 26.930€
Dacia Duster Extreme ECO-G 100 Bi-Fuel 4X2, 100 cv, 6.4l/100 Km, desde 21.700€

Ficha Técnica

Motor gasolina 1.373 cm³, 4 Cilindros,
Potência máxima 129 cv / 95 kW/5.500 rpm
Binário máximo 235 Nm
Injeção de combustível Injeção direta. Turbo. Intercooler
Start/Stop
Motor elétrico
Potência máxima 14 cv / 10 kW
Binário máximo 53 Nm
Bateria Bateria de iões de lítio
Capacidade 0,38 kWh
Tração integral
Caixa manual de 6 velocidades

Desempenho e consumo de combustível aprovados
Velocidade máxima 190 km/h
Consumo de combustível WLTP
Combinado 5,9 l/100 km
Velocidade baixa 6,6 l/100 km
Velocidade média 5,4 l/100 km
Velocidade elevada 5,1 l/100 km
Velocidade muito alta 6,5 l/100 km
Emissões de CO₂ WLTP 132 g/km

Dimensões, peso, capacidades
Tipo de carroçaria Off-road
Número de portas 5
Comprimento 4.175 mm
Largura 1,775 mm
Altura 1610 mm
Distância entre eixos 2.500 mm
Peso 1.320 kg
Depósito de combustível 47 l
Volumes da bagageira
Volume com uma fila de bancos disponível 1.119 litros
Volume mínimo com duas filas de bancos disponíveis 362 litros
Número de lugares sentados 5
Dimensões fora de estrada
Distância ao solo 175 mm

Chassis
Estrutura da suspensão dianteira Tipo McPherson
Mola da suspensão dianteira Mola helicoidal
Estrutura da suspensão traseira Elemento de torção tipo roda
Mola da suspensão traseira Mola helicoidal
Barra estabilizadora dianteira
Travões Disco ventilado frente
Travões de disco na traseira
Direção tipo cremalheira e pinhão
Tipo de assistência Elétrica
Círculo de viragem entre passeios 10,4 m
Pneus dianteiros 215/55 R17
Pneus traseiros 215/55 R17

Mais/Menos


Mais

Consumo
Equipamento
Tração total

Menos

Espaço atrás
Sistema de infoentretenimento pouco evoluído.
Bagageira pequena

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 28.092€

Preço da versão base (Euros): 24.913€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Em termos estéticos o Suzuki Vitara 1.4 GLX não tem nada que o distinga verdadeiramente para além do óbvio, mas é um SUV com linhas modernas e atraente q.b. Tem linhas suaves e essencialmente uma aparência robusta. O design frontal, com faróis LED e a grade cromada, fica bem, as linhas laterais têm vincos pronunciados, dão ao carro aparência dinâmica, a traseira é imponente, tem uma boa proporção entre tamanho e altura, em resumo, uma estética moderna.

Interior

O interior do Vitara é sóbrio, mas moderno q.b. e essencialmente, funcional. A qualidade dos materiais é boa, estamos bem sentados, os comandos são intuitivos, estão bem organizados, são fáceis de encontrar, mas a principal crítica é ao espaço atrás. Os comandos do ‘tablet’ embutido no painel, respondem ‘devagar’, o sistema devia ser mais responsivo, até porque muitas vezes estamos a mexer-lhe enquanto conduzimos. Claramente o sistema de infoentretenimento precisa de ser evoluído. Com 362 litros a bagageira está muito longe de ser referência, o espaço atrás não é brilhante, mas cumpre os ‘mínimos olímpicos’. Quem for ao meio, atrás, não convém ser ‘largo’ como o condutor deste ensaio. De resto o conforto é bem aceitável, nada a dizer a esse respeito.

Equipamento

O Vitara tem um bom nível de equipamento nesta versão topo de gama GLX: Barras de tejadilho Prateadas, Grelha dianteira Cromada, Abertura da bagageira Eletromagnética, faróis Projetores LED (médios), Projetores LED (máximos), Faróis automáticos, Computador de bordo Écran LCD a cores 4.2″, Indicador de modo de condução (versões 4WD ALLGRIP), Écran táctil com ligação smartphone / Bluetooth / DAB / Câmara de visão traseira, Écran táctil com ligação smartphone / Bluetooth / DAB / Câmara de visão traseira / Sistema Navegação, Sistema de tração 4WD ALLGRIP , Controlo de velocidade adaptativo, Bancos dianteiros aquecidos, ABS com EBD, ESP®*2 (Electronic Stability Program), Travagem de emergência autónoma, DSBS (Dual Sensor Brake Support), Alerta de mudança de faixa, Alerta anti fadiga, Assistente de mudança de faixa, Reconhecimento de sinais de tráfego, Deteção de ângulo morto, Alerta de tráfico posterior, Aviso luminoso de travagem de emergência, Controle de retenção em pendentes, Controle de descida de pendentes, Duplo Airbag SRS dianteiro, Airbags SRS laterais Dianteiros, Airbags SRS de cortina, Airbag SRS de joelho e lugar do condutor.

Consumos

Como seria de esperar, o sistema mild-hybrid ajuda nos consumos pelo que este Vitara que vem com um Consumo WLTP combinado de 5,9 l/100 km, nós conseguimos 6,3 l/100 km, o que continua a ser bastante bom para o tipo de carro, tendo em conta que não tivemos grande preocupação com a condução, foi despreocupada. Em cidade esse valor sobe para cima dos 7.0 l/100 km, mas numa velocidade constante, não muito alta em estrada com limites entre os 80 e os 100 Km/h, conseguimos 5,4 l/100 km o que significa que em viagem, se não abusarmos muito e o carro não for muito carregado, podemos contar com valores abaixo dos seis litros. Sem dúvida que os consumos são uma mais valia deste carro.

Ao volante

O Suzuki Vitara é um carro agradável de conduzir. O motor não é muito potente, e por isso, apesar de não o ter experimentado muito carregado, desconfio que a potência é parca se o carro estiver muito pesado. Nos dias que com ele andei, em vários tipos de estradas, o motor é suave, nunca se nota o sistema híbrido. Não é forte, mas a dinâmica também não é um portento.
É um carro feito para rolar, para viajar, fora de estrada que fiz, saiu-se bem, já contava com isso, o carro é desenvolto nesse tipo de terreno, mesmo em zonas bem mais irregulares em piso de terra, a suspensão está bem afinada para esse tipo de terreno, mas já na condução em estradas mais rápidas mas algo sinuosas, a suspensão não permite grandes abusos, o carro adorna bem, mas a um ritmo mais baixo é confortável, previsível, a direção responde bem, mas não permite grandes ‘avarias’ em termos de dinâmica. Tal como previa, é fora de estrada que podemos tirar maior partido do carro, pelo que se o intuito for rodar calmamente, ou mesmo mais depressa, mas sem exageros, o Vitara guia-se bem, mas é fora de estrada que os seus maiores atributos sobressaem, pois fiz coisas com este carro que não faria com outros SUV mais ‘estradistas’.
Perde-se num lado, ganha-se noutro.
A tração às quatro rodas nota-se bem, e num dia de chuva em que rodei, a sensação de segurança é sempre boa. O carro é pesado, mas também equilibrado.
A ergonomia é boa, a visibilidade também, a suspensão está bem fora do alcatrão, mas quando rodamos em asfalto, depressa percebemos que não podemos forçar muito a carroçaria.
De resto, tem prestações na linha do Renault Captur, SEAT Ateca, mas já me parece mais rápido que o atual Dacia Duster equivalente.
A caixa de seis velocidades está bem escalonada, e as sensações são diferentes nos diversos modos de condução (Auto, Sport, Snow e Lock), claro que a resposta é melhorada modo Sport, mas desconfio que os consumos pioram bastante…

Concorrentes

Suzuki VITARA 1.4 GLX 4WD Mild Hybrid, 129 cv, Consumo 5,9 l/100 km, 29.092€
Peugeot 2008 1.2 PureTech 100 cv GT, Consumo 5.5l/100 Km, 31.735€
Renault Captur RS Line TCe 90, consumo 5,9 l/100 km, 28.170€
Hyundai Kauai 1.0T-GDi, 120 cv, 5.5l/100 Km, desde 26.930€
Dacia Duster Extreme ECO-G 100 Bi-Fuel 4X2, 100 cv, 6.4l/100 Km, desde 21.700€

Motor

Esta versão tem um motor 1.4T Mild Hybrid de 129 cv com tração integral tem um pequeno sistema híbrido, um motor elétrico de 14 cv que nunca move o carro por si só, mas que faz arrancar o motor a gasolina e apoia o motor a baixas rotações. O que depois se nota nos consumos. Nunca notei o funcionamento do sistema mild-hybrid, mas olhando para os consumos, ‘ele’ está lá.
O Modo Auto deve ser utilizado em condições normais de condução para uma maior otimização do consumo de combustível, sendo que o sistema ativa a tração 4WD se for necessário.
O modo Sport foi desenhado para uma condução mais desportiva. Incrementa o desempenho, melhorando também as prestações do motor e a aceleração do veículo. Nada que se note muito.
O modo Snow, como o nome indica, é adequado para a condução sobre a neve ou superfícies com pouca aderência, otimizando a tração e proporcionando maior estabilidade em superfícies deslizantes. Faz todo o sentido em pisos de terra.
O Modo Lock, permite retirar o veículo de situações de lama, neve ou areia, transmitindo força motriz a todas as rodas. O sistema de tração atua em simultâneo com o ESP e outras tecnologias
de controlo para ajudar libertar o veículo. Felizmente, não precisei ‘dele’…

Balanço final

É sempre preciso ir ao pormenor de versões e equipamentos para perceber bem o valor relativo de um automóvel, para lá do que é a perceção anterior, mas o Suzuki Vitara 1.4 GLX 4WD Mild Hybrid é um carro interessante, que nos permite algum fora de estrada mais complicado, com este sistema mild-hybrid não tem um motor tão guloso, pelo que os consumos são muito interessantes, mas não é um carro que possamos esperar muito em termos dinâmicos ou de performance. Seja como for tem um design agradável, desempenho bem aceitável dentro de determinados limites, não lhe podemos ‘pedir’ o que manifestamente, não foi pensado para fazer, tem boas características de segurança, com muito equipamento que nos ajuda a esse nível, ativa e passiva, o motor 1.4 tem um desempenho suave e suficientemente eficiente, os elogios têm de ir maioritariamente para a economia de combustível. O preço não é excelente como no Duster, mas também está longe de ser exorbitante, tendo em conta que é 4X4, sendo neste ponto, o fora de estrada, que se destaca face à concorrência direta, pelo que se tiver necessidades e esse nível regularmente, é um carro que deve levar em conta. Seja como for, oferece um bom equilíbrio entre desempenho e economia de combustível, e versátil q.b. Se gosta de aventuras de fim de semana e precisa de um SUV compacto, é bem capaz de ser uma boa ideia. É óbvio, também, que já está a ficar ‘datado’ face à concorrência que tem carros bem mais recentes, mas eu diria que compensa isso com a tração integral.

Mais

Consumo
Equipamento
Tração total

Menos

Espaço atrás
Sistema de infoentretenimento pouco evoluído.
Bagageira pequena

Ficha técnica

Motor gasolina 1.373 cm³, 4 Cilindros,
Potência máxima 129 cv / 95 kW/5.500 rpm
Binário máximo 235 Nm
Injeção de combustível Injeção direta. Turbo. Intercooler
Start/Stop
Motor elétrico
Potência máxima 14 cv / 10 kW
Binário máximo 53 Nm
Bateria Bateria de iões de lítio
Capacidade 0,38 kWh
Tração integral
Caixa manual de 6 velocidades

Desempenho e consumo de combustível aprovados
Velocidade máxima 190 km/h
Consumo de combustível WLTP
Combinado 5,9 l/100 km
Velocidade baixa 6,6 l/100 km
Velocidade média 5,4 l/100 km
Velocidade elevada 5,1 l/100 km
Velocidade muito alta 6,5 l/100 km
Emissões de CO₂ WLTP 132 g/km

Dimensões, peso, capacidades
Tipo de carroçaria Off-road
Número de portas 5
Comprimento 4.175 mm
Largura 1,775 mm
Altura 1610 mm
Distância entre eixos 2.500 mm
Peso 1.320 kg
Depósito de combustível 47 l
Volumes da bagageira
Volume com uma fila de bancos disponível 1.119 litros
Volume mínimo com duas filas de bancos disponíveis 362 litros
Número de lugares sentados 5
Dimensões fora de estrada
Distância ao solo 175 mm

Chassis
Estrutura da suspensão dianteira Tipo McPherson
Mola da suspensão dianteira Mola helicoidal
Estrutura da suspensão traseira Elemento de torção tipo roda
Mola da suspensão traseira Mola helicoidal
Barra estabilizadora dianteira
Travões Disco ventilado frente
Travões de disco na traseira
Direção tipo cremalheira e pinhão
Tipo de assistência Elétrica
Círculo de viragem entre passeios 10,4 m
Pneus dianteiros 215/55 R17
Pneus traseiros 215/55 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 28.092€
Preço da versão base (Euros): 24.913€