Škoda Fabia 1.0 TSI First Edition – Ensaio Teste

By on 1 Julho, 2022

Cada vez mais crescido

O Škoda Fabia é um daqueles modelos que eu tenho de confessar que gosto de ver crescer. Afinal, em tempos, passou um cá por casa e até deixou boas memórias. Suficientes para admirar esta quarta geração com um olhar meio paternalista e comprovar que o “miúdo” está cada vez mais crescido. A quarta geração do Fabia é a primeira que utiliza a plataforma modular MQB AO do Grupo Volkswagen, que o deixa mais comprido, mais largo, com uma distância entre eixos mais generosa e muito mais competente. A versão First Edition acaba de chegar ao mercado e veio passar uns dias connosco, equipada com o motor 1.0 TSI de 110 cavalos.

Texto: André Mendes


Mais:

– Espaço a bordo;
– Motor competente;
– Estética;
– Bagageira;

Menos:

– Algumas lacunas no equipamento;
– Plásticos rígidos a bordo;

Exterior

7/10

A atualização do Škoda Fabia faz com que esta quarta geração se aproxime dos modelos mais recentes da marca em termos estilísticos, algo que o Fabia já estava a precisar. A nova grelha frontal e as óticas de visual mais moderno contribuem para o visual mais moderno e o sistema de iluminação em LED com as luzes de condução diurna integradas nos faróis são também uma solução mais atual. Na secção traseira, o sistema de iluminação é também em LED, mas está disponível apenas em opção. Aqui, a maior diferença está mesmo na ausência do característico logo da marca Checa e na sua substituição pelas cinco letras que compõem a palavra Škoda. Mais dissimuladas estão soluções como o spoiler traseiro de maiores dimensões, que contribui para uma aerodinâmica mais cuidada e o desenho das novas jantes que tem precisamente o mesmo objetivo. A versão First Edition, disponível durante o lançamento do novo Fabia, é identificada por logos específicos nos guarda-lamas dianteiros.

Interior

6/10

Assim que nos sentamos ao volante do Fabia, identificamos, como sempre, diversas semelhanças com outros modelos do grupo. Mas na quarta geração deste modelo, houve um maior cuidado com o estilo e uma maior atenção ao detalhe em elementos como as saídas laterais da ventilação, na integração de um friso no tablier que ocupa toda a sua largura e no detalhe da inscrição do nome Fabia, de ambos os lados da peça que cobre a instrumentação. Em contrapartida, o interior do novo Fabia ainda inclui diversos plásticos rígidos e pouco agradáveis ao toque, ainda que seja uma opção mais ou menos de acordo com este segmento, já merecia um upgrade. Mesmo assim, a robustez de todo o conjunto está mais do que garantida, mesmo quando a qualidade do piso não ajuda e as jantes são de 17 polegadas.

Em termos de espaço, a maior distância entre eixos do novo Fabia trouxe diversas vantagens, uma vez que nos podemos sentar confortavelmente nos assentos dianteiros e ainda ter bastante espaço na fila de assentos traseira. Ainda que, nestes lugares, a lotação máxima de duas pessoas continua a ser a mais indicada, sob pena do passageiro do meio ter uma experiência pouco ou nada agradável. E além disto tudo, mais atrás, ainda sobrou espaço para uma bagageira com 380 litros de capacidade, mais 50 que a do seu antecessor. Depois de tudo isto, resta destacar as características soluções “simply clever” da Škoda, com ideias práticas e que, infelizmente, são pouco comuns. No novo Fabia, por exemplo, existe um suporte para cartões na consola central, mas também um apoio para uma caneta. Há diversas tomadas USB-C um pouco por todo o habitáculo, incluindo uma junto do retrovisor, para alimentar uma camara, por exemplo e nem sequer falta o espaço para um chapéu de chuva no interior dos painéis das portas-dianteiras.

Equipamento

5/10

Por norma, a designação First Edition indica a versão que está mais recheada em termos de equipamento, com tudo o que o novo modelo tem para oferecer. Mas no caso da Škoda e do seu novo Fabia não é bem assim. Neste caso, o First Edition é a versão que faz mais sentido e que engloba alguns dos equipamentos mais acessíveis e mais solicitados, por um preço que não sobe para patamares impossíveis. No caso da versão equipada com o motor 1.0 TSI de 110 cavalos e com caixa de velocidades manual (há uma DSG em opção), os preços começam nos 23.210 euros.

As jantes já são em liga leve, com 17 polegadas de diâmetro, e está presente um painel de instrumentos digital, tirando as informações do combustível e da temperatura, que incluem mostradores específicos na zona lateral da instrumentação. Mais ao centro, o sistema multimédia inclui um monitor tátil que já nos permite espelhar o conteúdo do telefone através da função Apple CarPlay, por exemplo, sem a necessidade de utilização de um cabo. Nesta First Edition, o enorme teto panorâmico em vidro preenche quase por completo o tejadilho do Fabia, mas sentimos a falta de um sistema de ar condicionado automático, em vez do manual que é mais comum nas versões de acesso à gama. A melhor surpresa, no entanto, está lá atrás, num elemento que pensávamos já nem sequer existir em modelos novos: vidros de abertura manual, com manivela. A sério.

Consumos

6/10

De uma forma geral, o motor 1.0 TSI de 110 cavalos é bastante comedido em termos de consumos. E se nos concentrarmos no que estamos a fazer e prescindirmos da utilização do ar condicionado, é possível alcançar valores bastante comedidos, ainda que a fasquia dos cinco litros declarados pela marca já exija uma atenção ainda maior. Nos dias em que o Fabia teve connosco, no entanto, o calor foi elevado e optámos por não desligar o ar condicionado. Com mais do que uma pessoa a bordo na maioria do tempo e com algumas deslocações mais lentas do que o desejado devido a trânsito mais intenso, a média final do nosso ensaio acabou por ficar nos 6,8 litros, algo que, ainda assim, nem é nada do outro mundo tendo em conta a utilização mais exigente.

Ao Volante

7/10

A presença da plataforma modular MQB A0 nota-se também ao volante. Ainda que a suspensão do Škoda Fabia tenha uma configuração mais do que tradicional, o seu comportamento dinâmico é mais empenhado e inspira mais confiança, mesmo com suspensões que são um pouco mais brandas nesta versão e não gostam de passar por lombas, por exemplo. Em contrapartida, as jantes de 17 polegadas com pneus de perfil 45 ajudam a “ler” a estrada de uma forma mais precisa, especialmente quando o piso melhora em termos de qualidade e a maior rigidez da carroçaria nesta nova geração também contribui para uma dinâmica mais apurada. Ainda assim, para sensações mais desportivas e dinâmicas, a gama Fabia também conta com uma versão Monte Carlo, que inclui uma suspensão de afinação mais desportiva. Do lado mais prático, contamos com uma boa posição de condução e com uma boa visibilidade sob a maioria dos ângulos, idêntica ao que também nos oferecem os seus primos diretos, o Ibiza e o Polo.

Motor

8/10

Com apenas um litro de capacidade e três cilindros a batalhar para ver quem consegue o melhor desempenho, a motorização que faz parte deste Škoda Fabia consegue oferecer 110 cavalos de potência e um binário máximo de 200Nm. Oferece um bom fôlego desde regimes mais baixos e não desilude em termos de prestações, uma vez que até a caixa de velocidades manual tem uma sexta relação que não se importa de circular em autoestrada, sem termos de nos preocupar com reduções. O som inconfundível dos três cilindros mantém-se, mas agora quase que temos de estar com atenção para o conseguir ouvir, o que demonstra bem o que esta geração de motores EVO já evoluiu.

Balanço Final

6/10

A evolução constante do Škoda Fabia é cada vez mais interessante de observar e nesta quarta geração, o salto qualitativo foi grande. O novo Fabia está maior e inclui um habitáculo mais amplo. Os motores estão mais competentes e a relação preço/equipamento dá que pensar na altura em que começamos a olhar para os seus rivais mais próximos. Só não percebemos mesmo a presença dos vidros com abertura manual. Será nostalgia?

Concorrentes

Ford Fiesta ST-Line
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,3 l/100km; preço base: 22.209 €

Hyundai i20 1.0 T-GDi Style Plus
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,1 l/100km; preço base: 20.010 €

Nissan Micra 1.0 IG-T Kiiro
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 92 cavalos; consumo médio: 5,5 l/100km; preço base: 21.705 €

Opel Corsa 1.2 Turbo GS Line
Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 21.785 €

Peugeot 208 1.2 Puretech
Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,1 l/100km; preço base: 20.455 €

Renault Clio TCe 90 Evolution
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 90 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 21.130 €

Seat Ibiza 1.0 TSI FR
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 110 cavalos; consumo médio: 5,4 l/100km; preço base: 22.203 €

Volkswagen Polo 1.0 TSI Style
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 95 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 23.499 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, injeção direta, gasolina, turbo
Cilindrada (cm3): 999
Potência máxima (CV/rpm): 110/5.500
Binário máximo (Nm/rpm): 200/2.000-3.000
Tração: Dianteira
Transmissão: Manual de seis velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson/Eixo de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / tambores

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 10,0
Velocidade máxima (km/h): 205
Consumos misto (l/100 km): 5,0
Emissões CO2 (gr/km): 113

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.108/1.780/1.459
Distância entre eixos (mm): 2.564
Largura de vias (fr/tr mm): 1.525/1.509
Peso (kg): 1.187
Capacidade da bagageira (l): 380
Deposito de combustível (l): 40
Pneus (fr/tr): 215/45 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 24.348 €
Preço da versão base (Euros): 23.128 €

Mais/Menos


Mais

– Espaço a bordo;
– Motor competente;
– Estética;
– Bagageira;

Menos

– Algumas lacunas no equipamento;
– Plásticos rígidos a bordo;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 24348€

Preço da versão base (Euros): 23128€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

A atualização do Škoda Fabia faz com que esta quarta geração se aproxime dos modelos mais recentes da marca em termos estilísticos, algo que o Fabia já estava a precisar. A nova grelha frontal e as óticas de visual mais moderno contribuem para o visual mais moderno e o sistema de iluminação em LED com as luzes de condução diurna integradas nos faróis são também uma solução mais atual. Na secção traseira, o sistema de iluminação é também em LED, mas está disponível apenas em opção. Aqui, a maior diferença está mesmo na ausência do característico logo da marca Checa e na sua substituição pelas cinco letras que compõem a palavra Škoda. Mais dissimuladas estão soluções como o spoiler traseiro de maiores dimensões, que contribui para uma aerodinâmica mais cuidada e o desenho das novas jantes que tem precisamente o mesmo objetivo. A versão First Edition, disponível durante o lançamento do novo Fabia, é identificada por logos específicos nos guarda-lamas dianteiros.

Interior

Assim que nos sentamos ao volante do Fabia, identificamos, como sempre, diversas semelhanças com outros modelos do grupo. Mas na quarta geração deste modelo, houve um maior cuidado com o estilo e uma maior atenção ao detalhe em elementos como as saídas laterais da ventilação, na integração de um friso no tablier que ocupa toda a sua largura e no detalhe da inscrição do nome Fabia, de ambos os lados da peça que cobre a instrumentação. Em contrapartida, o interior do novo Fabia ainda inclui diversos plásticos rígidos e pouco agradáveis ao toque, ainda que seja uma opção mais ou menos de acordo com este segmento, já merecia um upgrade. Mesmo assim, a robustez de todo o conjunto está mais do que garantida, mesmo quando a qualidade do piso não ajuda e as jantes são de 17 polegadas.

Em termos de espaço, a maior distância entre eixos do novo Fabia trouxe diversas vantagens, uma vez que nos podemos sentar confortavelmente nos assentos dianteiros e ainda ter bastante espaço na fila de assentos traseira. Ainda que, nestes lugares, a lotação máxima de duas pessoas continua a ser a mais indicada, sob pena do passageiro do meio ter uma experiência pouco ou nada agradável. E além disto tudo, mais atrás, ainda sobrou espaço para uma bagageira com 380 litros de capacidade, mais 50 que a do seu antecessor. Depois de tudo isto, resta destacar as características soluções “simply clever” da Škoda, com ideias práticas e que, infelizmente, são pouco comuns. No novo Fabia, por exemplo, existe um suporte para cartões na consola central, mas também um apoio para uma caneta. Há diversas tomadas USB-C um pouco por todo o habitáculo, incluindo uma junto do retrovisor, para alimentar uma camara, por exemplo e nem sequer falta o espaço para um chapéu de chuva no interior dos painéis das portas-dianteiras.

Equipamento

Por norma, a designação First Edition indica a versão que está mais recheada em termos de equipamento, com tudo o que o novo modelo tem para oferecer. Mas no caso da Škoda e do seu novo Fabia não é bem assim. Neste caso, o First Edition é a versão que faz mais sentido e que engloba alguns dos equipamentos mais acessíveis e mais solicitados, por um preço que não sobe para patamares impossíveis. No caso da versão equipada com o motor 1.0 TSI de 110 cavalos e com caixa de velocidades manual (há uma DSG em opção), os preços começam nos 23.210 euros.

As jantes já são em liga leve, com 17 polegadas de diâmetro, e está presente um painel de instrumentos digital, tirando as informações do combustível e da temperatura, que incluem mostradores específicos na zona lateral da instrumentação. Mais ao centro, o sistema multimédia inclui um monitor tátil que já nos permite espelhar o conteúdo do telefone através da função Apple CarPlay, por exemplo, sem a necessidade de utilização de um cabo. Nesta First Edition, o enorme teto panorâmico em vidro preenche quase por completo o tejadilho do Fabia, mas sentimos a falta de um sistema de ar condicionado automático, em vez do manual que é mais comum nas versões de acesso à gama. A melhor surpresa, no entanto, está lá atrás, num elemento que pensávamos já nem sequer existir em modelos novos: vidros de abertura manual, com manivela. A sério.

Consumos

De uma forma geral, o motor 1.0 TSI de 110 cavalos é bastante comedido em termos de consumos. E se nos concentrarmos no que estamos a fazer e prescindirmos da utilização do ar condicionado, é possível alcançar valores bastante comedidos, ainda que a fasquia dos cinco litros declarados pela marca já exija uma atenção ainda maior. Nos dias em que o Fabia teve connosco, no entanto, o calor foi elevado e optámos por não desligar o ar condicionado. Com mais do que uma pessoa a bordo na maioria do tempo e com algumas deslocações mais lentas do que o desejado devido a trânsito mais intenso, a média final do nosso ensaio acabou por ficar nos 6,8 litros, algo que, ainda assim, nem é nada do outro mundo tendo em conta a utilização mais exigente.

Ao volante

A presença da plataforma modular MQB A0 nota-se também ao volante. Ainda que a suspensão do Škoda Fabia tenha uma configuração mais do que tradicional, o seu comportamento dinâmico é mais empenhado e inspira mais confiança, mesmo com suspensões que são um pouco mais brandas nesta versão e não gostam de passar por lombas, por exemplo. Em contrapartida, as jantes de 17 polegadas com pneus de perfil 45 ajudam a “ler” a estrada de uma forma mais precisa, especialmente quando o piso melhora em termos de qualidade e a maior rigidez da carroçaria nesta nova geração também contribui para uma dinâmica mais apurada. Ainda assim, para sensações mais desportivas e dinâmicas, a gama Fabia também conta com uma versão Monte Carlo, que inclui uma suspensão de afinação mais desportiva. Do lado mais prático, contamos com uma boa posição de condução e com uma boa visibilidade sob a maioria dos ângulos, idêntica ao que também nos oferecem os seus primos diretos, o Ibiza e o Polo.

Concorrentes

Ford Fiesta ST-Line
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,3 l/100km; preço base: 22.209 €

Hyundai i20 1.0 T-GDi Style Plus
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,1 l/100km; preço base: 20.010 €

Nissan Micra 1.0 IG-T Kiiro
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 92 cavalos; consumo médio: 5,5 l/100km; preço base: 21.705 €

Opel Corsa 1.2 Turbo GS Line
Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 21.785 €

Peugeot 208 1.2 Puretech
Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo; potência: 100 cavalos; consumo médio: 5,1 l/100km; preço base: 20.455 €

Renault Clio TCe 90 Evolution
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 90 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 21.130 €

Seat Ibiza 1.0 TSI FR
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 110 cavalos; consumo médio: 5,4 l/100km; preço base: 22.203 €

Volkswagen Polo 1.0 TSI Style
Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 95 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 23.499 €

Motor

Com apenas um litro de capacidade e três cilindros a batalhar para ver quem consegue o melhor desempenho, a motorização que faz parte deste Škoda Fabia consegue oferecer 110 cavalos de potência e um binário máximo de 200Nm. Oferece um bom fôlego desde regimes mais baixos e não desilude em termos de prestações, uma vez que até a caixa de velocidades manual tem uma sexta relação que não se importa de circular em autoestrada, sem termos de nos preocupar com reduções. O som inconfundível dos três cilindros mantém-se, mas agora quase que temos de estar com atenção para o conseguir ouvir, o que demonstra bem o que esta geração de motores EVO já evoluiu.

Balanço final

A evolução constante do Škoda Fabia é cada vez mais interessante de observar e nesta quarta geração, o salto qualitativo foi grande. O novo Fabia está maior e inclui um habitáculo mais amplo. Os motores estão mais competentes e a relação preço/equipamento dá que pensar na altura em que começamos a olhar para os seus rivais mais próximos. Só não percebemos mesmo a presença dos vidros com abertura manual. Será nostalgia?

Mais

– Espaço a bordo;
– Motor competente;
– Estética;
– Bagageira;

Menos

– Algumas lacunas no equipamento;
– Plásticos rígidos a bordo;

Ficha técnica

Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, injeção direta, gasolina, turbo
Cilindrada (cm3): 999
Potência máxima (CV/rpm): 110/5.500
Binário máximo (Nm/rpm): 200/2.000-3.000
Tração: Dianteira
Transmissão: Manual de seis velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson/Eixo de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / tambores

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 10,0
Velocidade máxima (km/h): 205
Consumos misto (l/100 km): 5,0
Emissões CO2 (gr/km): 113

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.108/1.780/1.459
Distância entre eixos (mm): 2.564
Largura de vias (fr/tr mm): 1.525/1.509
Peso (kg): 1.187
Capacidade da bagageira (l): 380
Deposito de combustível (l): 40
Pneus (fr/tr): 215/45 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 24.348 €
Preço da versão base (Euros): 23.128 €

Preço da versão ensaiada (Euros): 24348€
Preço da versão base (Euros): 23128€