Renault Mégane ST GT Line DCI 150 – Ensaio Teste
Renault Mégane ST GT Line DCI 150
Texto: Jorge Reis
Em equipa que ganha mexe-se para melhor!
Reconhecidamente vencedora no mercado e nomeadamente no seu segmento, a Renault Mégane ST GT Line DCI 150, agora equipada com o novo motor 1.7 Blue DCI disponível na gama do construtor francês com dois níveis de potência — 120 cv e 150 cv — e aqui na proposta mais potente, tem tudo para continuar a prosseguir um caminho de sucesso, seja pela capacidade de resposta do bloco, seja pelo conforto e qualidade percetível logo aos primeiros quilómetros a bordo.
Espaço no habitáculo, bagageira e capacidade de utilização são os argumentos mais imediatos em que se destaca esta proposta da Renault, numa carrinha que não poderá ser definida como um modelo desportivo, porque não o é, mas que permite ainda assim uma condução viva e divertida, com o motor a revelar-se adequado, capaz e até ousado, deixando claro porque é esta carrinha Mégane da Renault uma proposta campeã de vendas no mercado em geral e no seu segmento em particular. A aposta neste novo motor acaba assim por ser a mexida numa receita vencedora, porque afinal em equipa que ganha também se mexe, mas desde que isso seja feito com o propósito de continuar a vencer.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Eficácia do motor, habitabilidade e bagageira.
Respostas em baixos regimes
Exterior
Pontuação 8/10 A imagem desta carrinha Mégane GT Line está mais do comprovada e aceite pelo público e as ligeiras mexidas impostas pelo construtor aqui e ali só têm vindo a aprimorar uma receita vencedora. A secção dianteira, enquadrada pelo conjunto ótico com luzes LED para a omnipresente assinatura da imagem da marca, apresenta-se robusta e eficaz, transmitindo os valores de uma marca que continua a propor veículos capazes de morder os calcanhares das propostas de outras marcas tidas como Premium. E se é certo que em segmentos como o do superior Talisman a Renault teima em não se conseguir afirmar, nas gamas de entrada na marca e gamas intermédias, como são o Clio ou este Mégane, a qualidade do produto afirma-se sem dificuldade e o equilíbrio entre o que se procura e o que se obtém, com vantagem para este segundo capítulo, sente-se logo desde o primeiro olhar para um conjunto harmonioso, com linhas sedutoras nesta carrinha que consegue ser mais atraente do que já é a berlina de cinco portas.
Interior
Pontuação 8/10 A sensação de agrado sentida após uma primeira observação desta carrinha Mégane a partir do exterior prossegue quando acedemos ao habitáculo, para um ambiente envolvente permitido por matérias nobres num conjunto em que nem um ou outro plástico menos eficaz consegue diminuir o nível elevado de qualidade. A habitabilidade surge como um dos trunfos deste modelo e quem viaja no banco traseiro tira o melhor partido dessa situação, face à forma cómoda como conseguem viajar. Esse conforto resulta, nomeadamente, do espaço mais que suficiente, por exemplo ao nível da distância para as costas dos bancos da frente, fator determinante para quem tem as pernas mais longas. As costas do banco traseiro também surgem ligeiramente mais inclinadas para uma melhor ergonomia e todo o espaço permite maior área para o já referido conforto acrescido. Nota para a bagageira que, sem ser a maior do segmento, consegue destacar-se com os seus 521 litros de volume na habitabilidade e na versatilidade, sem dúvida argumentos fortes da Renault Mégane Sport Tourer.
Equipamento
Pontuação 8/10 Recheada de equipamento, a Renault Mégane ST GT Line responde a todos os requisito que podemos esperar desta proposta, transportando coisas hoje em dia tão básicas como o sistema de fixação Isofix, fecho central de portas com arranque mãos livres, vidros elétricos, ar condicionado, jantes de liga leve, ajudas à condução e de proteção, até aos sistemas de alerta de excesso de velocidade com reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de transposição involuntária de faixa de rodagem e sistema de assistência à travagem de urgência. É ainda possível equipar a Renault Mégane Sport Tourer com um vasto pacote de equipamento opcional, onde merece destaque desde logo, nesta versão GT Line, o sistema de estacionamento assistido permitido pela Renault.
Consumos
Pontuação 8/10 Se este modelo Renault Mégane Sport Tourer se destaca em vários capítulos, é quando abordamos os consumos permitidos que mais nos impressionamos face à capacidade do bloco 1.7 DCI de 150 cv em rodar de um modo particularmente económico e com níveis de emissões bem reduzidos, muito por força da versão Blue deste motor a propósito do qual a Renault garante qualquer coisa como 5,6 litros a cada cem quilómetros em percurso combinado. Quando foi preciso pisar o pedal sobre o pé direito e procurar a resposta dos 150 cv de potência do bloco, é claro que o consumo subiu, mas ainda assim nunca acima dos 6,5 litros a cada centena de quilómetros.
Ao Volante
Pontuação 8/10 O espaço é notável, a visibilidade e a posição de condução estão ao nível das melhores propostas do segmento mesmo em veículos de marcas premium, a resposta do motor é eficaz e comedida nos consumos e o conforto para toda a família deixa o condutor tranquilo com a certeza de que cada viagem, seja no trânsito mais conturbado da cidade ou nos percursos mais rápidos de um qualquer fim-de-semana, ou mesmo para uma viagem mais longa em período de férias, tudo pode ser feito com conforto e de forma agradável para toda a família.
Motor
Pontuação 8/10 Lançado pela Renault para as gamas Mégane, Scenic, Kadjar e Talisman, o motor diesel 1.7 Blue dCi, disponível com versões de 120 e de 150 cv, é aqui apresentado na variante mais potente para a Renault Mégane ST GT Line, pretendendo o construtor francês permitir para os seus clientes um bloco “mais eficiente, amigo do ambiente e potente”. Com os já referidos 150 cavalos às 4.000 rpm garante um binário de 340 Nm disponível logo às 1.750 rpm, para uma velocidade máxima acima dos 200 km/h, afinal pouco recomendável para quem quer salvaguardar os pontos da sua carta de condução. Em termos de prestações, este bloco revela-se eficaz e discreto na sua sonoridade, levando a Renault Mégane dos 0 aos 100 km/h em menos de 10 segundos com consumos prometidos na ordem dos 5,6 l/100 km em circuito combinado. Deste modo, e perante a concorrência direta no segmento, a opção por este motor coloca a carrinha Mégane numa posição intermédia, face a propostas mais baratas mas também menos potentes de outros construtores, ou acima na potência disponível, se assim o pretendermos, mas também bem acima no preço final.
Balanço Final
Pontuação 8/10 Se a Berlina Mégane da Renault é um caso de sucesso, a respetiva variante Sport Tourer nunca lhe ficou atrás em popularidade, conseguindo uma excelente aceitação junto de um público porventura mais familiar e que precisa de mais espaço. Se juntarmos a isso a vontade de uma prestação sempre mais disponível com uma capacidade porventura mais desportiva facilmente percebemos os argumentos desta versão GT Line DCI de 150 cv. Acabamentos irrepreensíveis, qualidade acima da média, espaço suficiente para tudo e todos e detalhes que atraem o mais distraído dos observadores pela elegância do conjunto colocam esta carrinha no topo das preferências no segmento.
Concorrentes
Hyundai i30 SW 1.6 CRDi Motor 1582 c.c. diesel; 136 CV; 280 Nm; 0-100 km/h em 10,9 seg,; 198 km/h; 3,9 l/100 km, 102 gr/km de CO2; Preço 30.622 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI) Peugeot 308 SW 1.5 BlueHDi 130 GT Line Motor 1499 c.c. diesel; 130 CV; 300 Nm; 0-100 km/h em 9,7 seg,; 205 km/h; 4,8 l/100 km, 126 gr/km de CO2; Preço 32.470 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI) Skoda Octavia Break 2.0 TDI Ambition Motor 1968 c.c. diesel; 150 CV; 300 Nm; 0-100 km/h em 8,7 seg,; 218 km/h; 5,1 l/100 km, 143 gr/km de CO2; Preço 35.982 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor Tipo: 4 cilindros em linha Cilindrada (cc): 1749 Potência máxima combinada (CV/rpm): 150/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 340/1750 Transmissão: dianteira, caixa automática EDC com seis relações Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): tipo McPherson; eixo de torção Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 8,8 Velocidade máxima (km/h): 205 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – /5,6 Emissões CO2 (gr/km): 148 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4626/1814/1449 Distância entre eixos (mm): 2712 Peso (kg): 1881 Capacidade da bagageira (l): 521 Deposito de combustível (l): 45 Pneus (fr/tr): 205/50 R17
Mais/Menos
Mais
Eficácia do motor, habitabilidade e bagageira.
Menos
Respostas em baixos regimes
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 39400€
Preço da versão base (Euros): 39400€
Exterior
Pontuação 8/10 A imagem desta carrinha Mégane GT Line está mais do comprovada e aceite pelo público e as ligeiras mexidas impostas pelo construtor aqui e ali só têm vindo a aprimorar uma receita vencedora. A secção dianteira, enquadrada pelo conjunto ótico com luzes LED para a omnipresente assinatura da imagem da marca, apresenta-se robusta e eficaz, transmitindo os valores de uma marca que continua a propor veículos capazes de morder os calcanhares das propostas de outras marcas tidas como Premium. E se é certo que em segmentos como o do superior Talisman a Renault teima em não se conseguir afirmar, nas gamas de entrada na marca e gamas intermédias, como são o Clio ou este Mégane, a qualidade do produto afirma-se sem dificuldade e o equilíbrio entre o que se procura e o que se obtém, com vantagem para este segundo capítulo, sente-se logo desde o primeiro olhar para um conjunto harmonioso, com linhas sedutoras nesta carrinha que consegue ser mais atraente do que já é a berlina de cinco portas.
Interior
Pontuação 8/10 A sensação de agrado sentida após uma primeira observação desta carrinha Mégane a partir do exterior prossegue quando acedemos ao habitáculo, para um ambiente envolvente permitido por matérias nobres num conjunto em que nem um ou outro plástico menos eficaz consegue diminuir o nível elevado de qualidade. A habitabilidade surge como um dos trunfos deste modelo e quem viaja no banco traseiro tira o melhor partido dessa situação, face à forma cómoda como conseguem viajar. Esse conforto resulta, nomeadamente, do espaço mais que suficiente, por exemplo ao nível da distância para as costas dos bancos da frente, fator determinante para quem tem as pernas mais longas. As costas do banco traseiro também surgem ligeiramente mais inclinadas para uma melhor ergonomia e todo o espaço permite maior área para o já referido conforto acrescido. Nota para a bagageira que, sem ser a maior do segmento, consegue destacar-se com os seus 521 litros de volume na habitabilidade e na versatilidade, sem dúvida argumentos fortes da Renault Mégane Sport Tourer.
Equipamento
Pontuação 8/10 Recheada de equipamento, a Renault Mégane ST GT Line responde a todos os requisito que podemos esperar desta proposta, transportando coisas hoje em dia tão básicas como o sistema de fixação Isofix, fecho central de portas com arranque mãos livres, vidros elétricos, ar condicionado, jantes de liga leve, ajudas à condução e de proteção, até aos sistemas de alerta de excesso de velocidade com reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de transposição involuntária de faixa de rodagem e sistema de assistência à travagem de urgência. É ainda possível equipar a Renault Mégane Sport Tourer com um vasto pacote de equipamento opcional, onde merece destaque desde logo, nesta versão GT Line, o sistema de estacionamento assistido permitido pela Renault.
Consumos
Pontuação 8/10 Se este modelo Renault Mégane Sport Tourer se destaca em vários capítulos, é quando abordamos os consumos permitidos que mais nos impressionamos face à capacidade do bloco 1.7 DCI de 150 cv em rodar de um modo particularmente económico e com níveis de emissões bem reduzidos, muito por força da versão Blue deste motor a propósito do qual a Renault garante qualquer coisa como 5,6 litros a cada cem quilómetros em percurso combinado. Quando foi preciso pisar o pedal sobre o pé direito e procurar a resposta dos 150 cv de potência do bloco, é claro que o consumo subiu, mas ainda assim nunca acima dos 6,5 litros a cada centena de quilómetros.
Ao volante
Pontuação 8/10 O espaço é notável, a visibilidade e a posição de condução estão ao nível das melhores propostas do segmento mesmo em veículos de marcas premium, a resposta do motor é eficaz e comedida nos consumos e o conforto para toda a família deixa o condutor tranquilo com a certeza de que cada viagem, seja no trânsito mais conturbado da cidade ou nos percursos mais rápidos de um qualquer fim-de-semana, ou mesmo para uma viagem mais longa em período de férias, tudo pode ser feito com conforto e de forma agradável para toda a família.
Concorrentes
Hyundai i30 SW 1.6 CRDi Motor 1582 c.c. diesel; 136 CV; 280 Nm; 0-100 km/h em 10,9 seg,; 198 km/h; 3,9 l/100 km, 102 gr/km de CO2; Preço 30.622 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI) Peugeot 308 SW 1.5 BlueHDi 130 GT Line Motor 1499 c.c. diesel; 130 CV; 300 Nm; 0-100 km/h em 9,7 seg,; 205 km/h; 4,8 l/100 km, 126 gr/km de CO2; Preço 32.470 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI) Skoda Octavia Break 2.0 TDI Ambition Motor 1968 c.c. diesel; 150 CV; 300 Nm; 0-100 km/h em 8,7 seg,; 218 km/h; 5,1 l/100 km, 143 gr/km de CO2; Preço 35.982 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
Pontuação 8/10 Lançado pela Renault para as gamas Mégane, Scenic, Kadjar e Talisman, o motor diesel 1.7 Blue dCi, disponível com versões de 120 e de 150 cv, é aqui apresentado na variante mais potente para a Renault Mégane ST GT Line, pretendendo o construtor francês permitir para os seus clientes um bloco “mais eficiente, amigo do ambiente e potente”. Com os já referidos 150 cavalos às 4.000 rpm garante um binário de 340 Nm disponível logo às 1.750 rpm, para uma velocidade máxima acima dos 200 km/h, afinal pouco recomendável para quem quer salvaguardar os pontos da sua carta de condução. Em termos de prestações, este bloco revela-se eficaz e discreto na sua sonoridade, levando a Renault Mégane dos 0 aos 100 km/h em menos de 10 segundos com consumos prometidos na ordem dos 5,6 l/100 km em circuito combinado. Deste modo, e perante a concorrência direta no segmento, a opção por este motor coloca a carrinha Mégane numa posição intermédia, face a propostas mais baratas mas também menos potentes de outros construtores, ou acima na potência disponível, se assim o pretendermos, mas também bem acima no preço final.
Balanço final
Pontuação 8/10 Se a Berlina Mégane da Renault é um caso de sucesso, a respetiva variante Sport Tourer nunca lhe ficou atrás em popularidade, conseguindo uma excelente aceitação junto de um público porventura mais familiar e que precisa de mais espaço. Se juntarmos a isso a vontade de uma prestação sempre mais disponível com uma capacidade porventura mais desportiva facilmente percebemos os argumentos desta versão GT Line DCI de 150 cv. Acabamentos irrepreensíveis, qualidade acima da média, espaço suficiente para tudo e todos e detalhes que atraem o mais distraído dos observadores pela elegância do conjunto colocam esta carrinha no topo das preferências no segmento.
Eficácia do motor, habitabilidade e bagageira.
MenosRespostas em baixos regimes
Ficha técnica
Motor Tipo: 4 cilindros em linha Cilindrada (cc): 1749 Potência máxima combinada (CV/rpm): 150/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 340/1750 Transmissão: dianteira, caixa automática EDC com seis relações Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): tipo McPherson; eixo de torção Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 8,8 Velocidade máxima (km/h): 205 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – /5,6 Emissões CO2 (gr/km): 148 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4626/1814/1449 Distância entre eixos (mm): 2712 Peso (kg): 1881 Capacidade da bagageira (l): 521 Deposito de combustível (l): 45 Pneus (fr/tr): 205/50 R17
Preço da versão base (Euros): 39400€
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