Renault Captur Blue dCi 115 Exclusive – Ensaio Teste

By on 5 Março, 2020

Renault Captur Blue dCi 115 Exclusive

Texto: Jorge Reis

Quem disse que o gasóleo está a chegar ao fim!?

Depois de já aqui termos deixado as análises à realidade de duas variantes do novo Renault Captur, nomeadamente equipadas com motores a gasolina, o TCE de 100 e de 130 cv de potência, respetivamente, avançámos agora para novo ensaio dinâmico, agora ao volante do Captur equipado com um bloco diesel de 115 cv. E se pensa que a aposta do gasóleo tem os dias contados, fica a confissão deste lado que não acreditamos muito nessa teoria, não só porque são imensos os veículos em circulação com blocos diesel, e principalmente porque a grande maioria destes modelos serem propriedade de pessoas coletivas, que procuram ter apostas racionais nos seus parques automóveis, e que exatamente por isso deverão continuar a manter a aposta no diesel, justificando a sua aposta pelos custos operacionais mais reduzidos e a longevidade dos veículos com desvalorizações menores do que aquelas que somam as opções idênticas com motores a gasolina.

Continuando a olhar de perto para aquele que é o modelo que tem vindo a trilhar um caminho de sucesso indesmentível no segmento porventura mais importante do mercado automóvel e sem dúvida o segmento da moda, o Renault Captur apresenta-se aqui com um motor fiável e resiliente, para um conjunto de argumentos que jogam a seu favor pelos consumos e as prestações, bem assim como a desenvoltura deste modelo Renault.

As mudanças introduzidas pelo construtor no exterior mas também no interior do novo Renault Captur permitem agora para este modelo uma imagem global mais musculada, com linhas mais agressivas e de maiores dimensões, para um habitáculo igualmente maior e com mais espaço e conforto, num modelo que reforça argumentos para continuar a vencer, aqui entre aqueles que continuam a apostar nos blocos a gasóleo, que gostam de apostar na economia sensitiva de quem fica com a ideia de poupança efetiva a cada vez que vai ao posto de combustível, ainda que no momento da compra tenha que investir um montante superior.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Conforto, Espaço, Prestações dinâmicas    

Menos:

Suspensão dura em pisos irregulares

Exterior

8/10

Pontuação 8/10

Correndo o risco de nos repetirmos depois de já aqui termos dado conta da realidade da nova geração do Renault Captur quando testámos as variantes equipadas com motores a gasolina, a sensação de agrado é naturalmente a melhor em face do modelo agora mais largo, mais musculado, e com uma imagem identitária de marca bem vincada, permitindo para o novo Renault Captur um visual sem dúvida mais atraente. Assente sobre a nova plataforma CMF-B, pronta a receber blocos eletrificados, híbridos ou híbridos plug-in (PHEV), o novo Captur é 11 cm mais comprido para um total de 4227 mm, com uma distância entre eixos de 2639 mm, o que permite desde logo antever o generoso espaço interior no habitáculo. Depois, os faróis LED à frente e atrás, com a imagem que identifica os modelos Renault, o capot mais volumoso e a grelha dianteira afirmativa e plena de personalidade, completam uma imagem que cativa e que mantém o Renault Captur no topo das escolhas daqueles que procuram um modelo no segmento. A opção por um modelo bicolor permite uma imagem final mais divertida e jovem para um automóvel que pode assim apresentar-se personalizável, podendo adotar 90 combinações.    

Interior

8/10

Pontuação 8/10

O ecrã vertical de 9,3 polegadas, a exemplo do que começou por ser apresentado por outros modelos da marca francesa, nomeadamente o Clio, surge como o grande destaque no interior do novo Renault Captur, com os botões colocados na linha inferior para uma operação intuitiva e fácil. Os bancos envolventes permitem encontrar rapidamente a melhor posição de condução mas também o conforto para os demais passageiros, nomeadamente aqueles que viajam atrás num banco que pode deslizar 16 cm (no Captur da primeira geração era possível ganhar 12 cm na bagageira), permitindo com isso dar mais espaço no momento em que é necessário arrumar as compras do mês à saída do supermercado. Estas, aliás, podem ser transportadas numa bagageira que permite um máximo de 536 litros, mais 81 litros do que na primeira geração deste SUV da Renault.  

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10

Para um modelo automóvel que cresceu relativamente à geração anterior, e em que a imagem musculada permite uma perceção de maior grandeza, poderia ficar a sensação de dificuldade acrescida nas operações de estacionamento, algo afinal compensado com a presença do sistema de ajuda ao estacionamento com o recurso à tecnologia Easy Park Assist (estacionamento mãos livres). A par desta tecnologia surgem também a bordo deste Captur a câmara 360 graus, o comutador automático das luzes, o sistema de travagem ativa de emergência, o alerta de ângulo morto e o reconhecimento dos painéis de sinalização com alerta de excesso de velocidade, bem assim como o alerta de saída involuntária de faixa, tudo para um modelo que quer ser líder também na segurança entre as diversas propostas neste segmento. Nota ainda para a presença do regulador de velocidade adaptativo associado à função Stop & Go.  

Consumos

/10

Pontuação 8/10

Para este Renault Captur Blue dCi de 115 cv o construtor promete um consumo entre os 4,8 e os 4,9 l/100 km em ciclo misto com uma velocidade máxima de 187 km/h, valores afinal ajustados ao que se espera de um veículo diesel e que ajudam a que se mantenha a opção do gasóleo por parte do mercado. Afinal, no momento de ir à carteira em busca do vil metal para pagar o reabastecimento do depósito, um veículo a gasóleo permite que fiquemos com mais uns euros no bolso. Além disso, também aqui, ao volante de um modelo equipado com um bloco diesel, uma utilização consciente em ambiente familiar, com os filhos a serem levados à escola em percursos sem grandes velocidades em que a pressão é apenas a de cumprir os horários matinais, permitiu ficarmos “em cima” dos valores anunciados pelo construtor em termos de consumo no ensaio deste Renault Captur, terminando o ensaio com pouco mais de cinco litros a cada 100 quilómetros.  

Ao Volante

8/10

Pontuação 8/10

Suave no pisar, bem compensado quando curva e particularmente previsível sem surpresas mesmo quando pressionamos um pouco mais o pedal do acelerador, este Renault Captur mostrou-se, tal como as demais propostas desta gama, um bom parceiro em estrada, aqui com resposta assertiva do motor diesel de 1461 cc, com uma potência máxima de 115 cv e um binário de 260 Nm. A caixa manual de seis relações mostra-se ajustada e disponível, num modelo honesto nas suas reações e agradável na forma como se deixa guiar.  

Motor

7/10

Pontuação 7/10

Claramente destinado a quem faz mais quilómetros no seu dia-a-dia e a quem tem a missão de escolher bons “parceiros” para as frotas automóveis das suas empresas, o Renault Captur continua a propor este motor turbodiesel, 1.5 dCi, aqui na versão de 115 cv, bloco que pode ser associado a uma caixa EDC mas que neste caso pudemos testar com caixa manual de seis relações. Bem insonorizado para dentro do habitáculo e ágil o suficiente para nos deixar agradados sempre que precisámos de maior resposta, este motor deixou claro continuar a ser opção bem positiva num momento em que muitos apontam o fim da linha para os blocos diesel.  

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

Com o mercado automóvel global a fazer pisca para virar no sentido da eletrificação, sendo já efetiva a maior utilização da gasolina em detrimento do gasóleo, fica claro ainda assim que as marcas precisam de ter boa capacidade de resposta com blocos a gasóleo, disponíveis para quem faz muitos quilómetros ou para quem precisa de uma utilização mais profissional do seu veículo. Este Captur Blue dCi permite exatamente essa resposta com capacidade e argumentos de qualidade que o colocam como referência no segmento e perante a concorrência. Modelo também campeão de vendas no seu segmento, o Renault Captur mostrou-se neste ensaio um modelo confortável, disponível para as mais diversas situações, citadino quando necessário e estradista em face das circunstâncias, pleno de espaço para um ensaio particularmente positivo em que deu conta de transportar consigo algumas das respostas sobre o porquê de ser o construtor francês líder no mercado nacional há mais de duas décadas, algo que se deve à qualidade dos seus automóveis e à capacidade da Renault enquanto marca e da sua rede de concessionários.  

Concorrentes

Nissan Juke 1.0 DIG-T Acenta – 21.050 euros.

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Peugeot 2008 1.2 PureTech 100 Active – 21.500 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Seat Arona 1.0 TSI Style – 19.704 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

 

Kia Stonic 1.0 T-GDi ISG Drive – 21.016 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Ficha Técnica

Motor dCi 115 Exclusive

Tipo: Quatro cilindros em linha

Cilindrada (cm3): 1461

Potência máxima (CV): 115

Binário máximo (Nm): 260

Combustível: Gasóleo

Transmissão: Caixa manual de seis velocidades

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 11,9

Velocidade máxima (km/h): 187

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): –/–/4,8

Emissões CO2 (gr/km): 125

Dimensões e pesos

Comprimento/largura/altura (mm): 4227/1797/1576

Distância entre eixos (mm): 2639

Largura exterior (mm): 2003

Pneus: 215/55 R18

Peso (kg): 1190

Capacidade da bagageira (l): 536 até 1275

Deposito de combustível (l): 48

Mais/Menos


Mais

Conforto, Espaço, Prestações dinâmicas    

Menos

Suspensão dura em pisos irregulares

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 27190€

Preço da versão base (Euros): 27190€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10

Correndo o risco de nos repetirmos depois de já aqui termos dado conta da realidade da nova geração do Renault Captur quando testámos as variantes equipadas com motores a gasolina, a sensação de agrado é naturalmente a melhor em face do modelo agora mais largo, mais musculado, e com uma imagem identitária de marca bem vincada, permitindo para o novo Renault Captur um visual sem dúvida mais atraente. Assente sobre a nova plataforma CMF-B, pronta a receber blocos eletrificados, híbridos ou híbridos plug-in (PHEV), o novo Captur é 11 cm mais comprido para um total de 4227 mm, com uma distância entre eixos de 2639 mm, o que permite desde logo antever o generoso espaço interior no habitáculo. Depois, os faróis LED à frente e atrás, com a imagem que identifica os modelos Renault, o capot mais volumoso e a grelha dianteira afirmativa e plena de personalidade, completam uma imagem que cativa e que mantém o Renault Captur no topo das escolhas daqueles que procuram um modelo no segmento. A opção por um modelo bicolor permite uma imagem final mais divertida e jovem para um automóvel que pode assim apresentar-se personalizável, podendo adotar 90 combinações.    

Interior

Pontuação 8/10

O ecrã vertical de 9,3 polegadas, a exemplo do que começou por ser apresentado por outros modelos da marca francesa, nomeadamente o Clio, surge como o grande destaque no interior do novo Renault Captur, com os botões colocados na linha inferior para uma operação intuitiva e fácil. Os bancos envolventes permitem encontrar rapidamente a melhor posição de condução mas também o conforto para os demais passageiros, nomeadamente aqueles que viajam atrás num banco que pode deslizar 16 cm (no Captur da primeira geração era possível ganhar 12 cm na bagageira), permitindo com isso dar mais espaço no momento em que é necessário arrumar as compras do mês à saída do supermercado. Estas, aliás, podem ser transportadas numa bagageira que permite um máximo de 536 litros, mais 81 litros do que na primeira geração deste SUV da Renault.  

Equipamento

Pontuação 7/10

Para um modelo automóvel que cresceu relativamente à geração anterior, e em que a imagem musculada permite uma perceção de maior grandeza, poderia ficar a sensação de dificuldade acrescida nas operações de estacionamento, algo afinal compensado com a presença do sistema de ajuda ao estacionamento com o recurso à tecnologia Easy Park Assist (estacionamento mãos livres). A par desta tecnologia surgem também a bordo deste Captur a câmara 360 graus, o comutador automático das luzes, o sistema de travagem ativa de emergência, o alerta de ângulo morto e o reconhecimento dos painéis de sinalização com alerta de excesso de velocidade, bem assim como o alerta de saída involuntária de faixa, tudo para um modelo que quer ser líder também na segurança entre as diversas propostas neste segmento. Nota ainda para a presença do regulador de velocidade adaptativo associado à função Stop & Go.  

Consumos

Pontuação 8/10

Para este Renault Captur Blue dCi de 115 cv o construtor promete um consumo entre os 4,8 e os 4,9 l/100 km em ciclo misto com uma velocidade máxima de 187 km/h, valores afinal ajustados ao que se espera de um veículo diesel e que ajudam a que se mantenha a opção do gasóleo por parte do mercado. Afinal, no momento de ir à carteira em busca do vil metal para pagar o reabastecimento do depósito, um veículo a gasóleo permite que fiquemos com mais uns euros no bolso. Além disso, também aqui, ao volante de um modelo equipado com um bloco diesel, uma utilização consciente em ambiente familiar, com os filhos a serem levados à escola em percursos sem grandes velocidades em que a pressão é apenas a de cumprir os horários matinais, permitiu ficarmos “em cima” dos valores anunciados pelo construtor em termos de consumo no ensaio deste Renault Captur, terminando o ensaio com pouco mais de cinco litros a cada 100 quilómetros.  

Ao volante

Pontuação 8/10

Suave no pisar, bem compensado quando curva e particularmente previsível sem surpresas mesmo quando pressionamos um pouco mais o pedal do acelerador, este Renault Captur mostrou-se, tal como as demais propostas desta gama, um bom parceiro em estrada, aqui com resposta assertiva do motor diesel de 1461 cc, com uma potência máxima de 115 cv e um binário de 260 Nm. A caixa manual de seis relações mostra-se ajustada e disponível, num modelo honesto nas suas reações e agradável na forma como se deixa guiar.  

Concorrentes

Nissan Juke 1.0 DIG-T Acenta – 21.050 euros.

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Peugeot 2008 1.2 PureTech 100 Active – 21.500 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Seat Arona 1.0 TSI Style – 19.704 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

 

Kia Stonic 1.0 T-GDi ISG Drive – 21.016 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Motor

Pontuação 7/10

Claramente destinado a quem faz mais quilómetros no seu dia-a-dia e a quem tem a missão de escolher bons “parceiros” para as frotas automóveis das suas empresas, o Renault Captur continua a propor este motor turbodiesel, 1.5 dCi, aqui na versão de 115 cv, bloco que pode ser associado a uma caixa EDC mas que neste caso pudemos testar com caixa manual de seis relações. Bem insonorizado para dentro do habitáculo e ágil o suficiente para nos deixar agradados sempre que precisámos de maior resposta, este motor deixou claro continuar a ser opção bem positiva num momento em que muitos apontam o fim da linha para os blocos diesel.  

Balanço final

Pontuação 8/10

Com o mercado automóvel global a fazer pisca para virar no sentido da eletrificação, sendo já efetiva a maior utilização da gasolina em detrimento do gasóleo, fica claro ainda assim que as marcas precisam de ter boa capacidade de resposta com blocos a gasóleo, disponíveis para quem faz muitos quilómetros ou para quem precisa de uma utilização mais profissional do seu veículo. Este Captur Blue dCi permite exatamente essa resposta com capacidade e argumentos de qualidade que o colocam como referência no segmento e perante a concorrência. Modelo também campeão de vendas no seu segmento, o Renault Captur mostrou-se neste ensaio um modelo confortável, disponível para as mais diversas situações, citadino quando necessário e estradista em face das circunstâncias, pleno de espaço para um ensaio particularmente positivo em que deu conta de transportar consigo algumas das respostas sobre o porquê de ser o construtor francês líder no mercado nacional há mais de duas décadas, algo que se deve à qualidade dos seus automóveis e à capacidade da Renault enquanto marca e da sua rede de concessionários.  

Mais

Conforto, Espaço, Prestações dinâmicas    

Menos

Suspensão dura em pisos irregulares

Ficha técnica

Motor dCi 115 Exclusive

Tipo: Quatro cilindros em linha

Cilindrada (cm3): 1461

Potência máxima (CV): 115

Binário máximo (Nm): 260

Combustível: Gasóleo

Transmissão: Caixa manual de seis velocidades

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 11,9

Velocidade máxima (km/h): 187

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): –/–/4,8

Emissões CO2 (gr/km): 125

Dimensões e pesos

Comprimento/largura/altura (mm): 4227/1797/1576

Distância entre eixos (mm): 2639

Largura exterior (mm): 2003

Pneus: 215/55 R18

Peso (kg): 1190

Capacidade da bagageira (l): 536 até 1275

Deposito de combustível (l): 48

Preço da versão ensaiada (Euros): 27190€
Preço da versão base (Euros): 27190€