Peugeot 308 GT Plug-In Hybrid 225 – Ensaio Teste
De garras afiadas
Um dos mais importantes leões da Peugeot surgiu no mercado com uma imagem renovada, que inclui uma passagem no barbeiro para uma renovação da juba e outra na manicure para afiar as garras. O resultado é um Peugeot 308 totalmente novo, com um visual fantástico e muito moderno, mas que relembra alguns dos modelos mais clássicos da marca francesa. Em destaque, está o nível de equipamento mais desportivo ‘GT’ com o sistema híbrido plug-in mais potente.
Texto: André Mendes
– Eficácia do sistema híbrido;
– Estética;
– Equipamento da versão GT;
– Espaço a bordo;
– Visibilidade traseira;
– Capacidade da bagageira na versão híbrida;
Exterior
Em vez de uma expressão “fofinha” e mais simpática, a Peugeot optou antes por deixar sobressair o visual mais agressivo deste novo leão, que até relembra a imagem de família dos modelos dos anos 80/90 com aquela “expressão” de sobreolho franzido e até austero. E o novo logotipo está muito bem conseguido, também com uma excelente mistura entre o lado mais clássico e histórico com o mais moderno e digital.
A enorme grelha dianteira com este novo logo ao centro assume o protagonismo do conjunto, sendo que as luzes de condução diurna em forma de presa são suficientes para que nunca se coloque de parte a sua atitude mais felina. Na secção traseira, o novo logo também surge em destaque numa posição central e é necessário destacar o original formato do interior das óticas em LED. Entre estas, uma barra de cor escura consegue acentuar o visual mais desportivo, mas também esconder o puxador destinado à abertura da porta da bagageira.
Interior
Assim que nos sentamos a bordo, a primeira coisa que notamos é a posição de condução estranha, com o painel de instrumentos sempre acima do volante, que tem um formato bem mais compacto do que o habitual. A mais recente geração do i-Cockpit é a prova de que a Peugeot tem tentado otimizar esta ideia da melhor forma, sem querer arredar pé da mesma regressando ao formato original. E na realidade, o volante mais pequeno e o novo posicionamento de alguns elementos, é algo a que nem sequer ligamos numa condução convencional de dia-a-dia. Apenas quando nos queremos aprumar num troço mais sinuoso e há algo que parece estranho.
O ambiente sofisticado nesta versão GT é proporcionado pelos assentos em pele e tecido microfibras de visual mais desportivo, que até incluem costuras num tom esverdeado inspirado nos das versões Peugeot Sport Engineering. Os assentos AGR Comfort oferecem uma boa postura e um nível de conforto elevado, não faltando as regulações elétricas para os ajustar da melhor forma. E em termos de espaço disponível, o Peugeot 308 é como uma calças que nos estão justas, mas com as quais nos sentimos muito bem ao longo do dia, tanto nos lugares da frente como nos traseiros.
Equipamento
O nível de equipamento GT é o mais completo da gama e responsável pelo visual mais desportivo do Peugeot 308, que fica muito diferente (para melhor) das versões convencionais, sendo quase obrigatório. Além disso, é que inclui a maior dose de equipamento de série, deixando mesmo as coisas que são mais exclusivas para a lista de opcionais. Ou seja, e como acontece com a unidade ensaiada, as opções resumem-se à escolha da cor, à presença do teto de abrir panorâmico de comando elétrico, ao sistema de som melhorado com a assinatura da Focal, ao carregamento por indução do smartphone e às jantes de liga leve de 18 polegadas, havendo ainda um pacote de equipamento que inclui diversos sistemas de assistência ao condutor, sendo que tudo isto tem um valor em torno dos 2.500 euros.
Ainda assim, de série, o Peugeot 308 já inclui equipamentos tão originais e exclusivos como o painel de instrumentos tridimensional com um ecrã de dez polegadas, o ar condicionado automático com regulações independentes, o sistema de iluminação Matrix Led Technology, o acesso e ligação ‘mãos-livres’ e monitor central tátil de dez polegadas, que inclui um segundo monitor logo abaixo, personalizável, onde poderá definir o acesso direto às funções mais utilizadas.
Consumos
A Peugeot declara uns singelos 1,1 litros de combustível necessários para cada 100 quilómetros, uma vez que se trata de uma solução híbrida em que o motor térmico nem sempre está em funcionamento. E acreditamos ser perfeitamente possível de obter, especialmente em cidade, onde as travagens e desacelerações são muito mais frequentes, regenerando mais energia para a bateria. Aliás, durante mais de 40 quilómetros, o computador de bordo do “nosso” 308 GT nem sequer saiu dos 0,0 litros de média, uma vez que apenas o motor elétrico foi utilizado. Em contrapartida, e sem carregar o sistema elétrico, continuámos a viagem durante mais tempo, com alguns quilómetros em autoestrada e um regresso por uma estrada de serra num ritmo mais vivo, antes de entrarmos novamente em cidade para deslocações mais rotineiras. E no final, a média de consumo acabou por ficar nos 7,3 litros. Com recurso a um carregamento diário no ponto de partida e uma maior aposta no modo de utilização eletrificado, será extremamente fácil fazer este valor cair e mantê-lo abaixo da fasquia dos 5,0 litros.
Ao Volante
Com a suspensão retocada para uma toada mais de acordo com uma versão GT e com a presença das jantes de 18 polegadas, o Peugeot 308 consegue ser dinâmico e até entusiasmante numa estrada mais retorcida, deixando as deslocações diárias num ritmo mais animado. E ainda assim, sem que isso prejudique o conforto e o ambiente a bordo. Em cidade, é novamente o sistema híbrido que se destaca, demonstrando que esta é bem capaz de ser a melhor aposta da gama (em conjunto com a opção de 180 cavalos), uma vez que o lado elétrico do sistema está sempre pronto para dar uma ajuda ao lado gerido pelo motor térmico, o que dá origem a uma parceria perfeita. E isso reflete-se nos consumos. Menos positiva é a visibilidade traseira nas manobras de estacionamento, devido ao tamanho acanhado do vidro de trás, mas este é um ponto que acaba por ser compensado com as camaras de estacionamento.
Motor
Nesta versão mais completa do Peugeot 308 GT, o sistema híbrido plug-in é o que oferece uma potência máxima combinada de 225 cavalos, juntando os préstimos do motor térmico de 1,6 litros, turbo, com os do motor elétrico, em conjunto com uma caixa de velocidades automática e-EAT8 de oito relações, que ainda otimiza o funcionamento de todo o sistema. Através dos três modos de condução disponíveis (Eletric, Hybrid e Sport), podemos optar por uma condução totalmente elétrica, em cidade, por exemplo, ou por uma posição totalmente automática em que é o sistema a decidir qual a melhor solução para cada momento. Ainda que, enquanto houver carga na bateria, o lado elétrico do sistema é tão competente, que raramente o motor térmico é solicitado. Para o modo de condução Sport, aí sim, é solicitada a presença dos dois motores e em pleno, para que seja disponibilizada a potência máxima e as melhores prestações. Entre elas, os 7,5 segundos que demora a acelerar dos 0 aos 100 km/h e os 235 km/h de velocidade máxima.
Balanço Final
A nova geração do Peugeot 308 entra segura nesta nova era eletrificada, com um sistema híbrido bastante competente e uma imagem renovada, mas que não a afasta das origens e do passado da marca. O espaço a bordo poderá não ser dos mais amplos, mas não desilude e o ambiente a bordo é confortável e cativante de integrar no dia-a-dia graças a uma imagem sofisticada e tecnológica.
Concorrentes
Audi A3 Sportback 45 TFSIe S tronic S line
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 245 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 63 km; Consumo combinado: 1.2 l/100 km; Preço: 43.767 €
Opel Astra GS Line 1.6T PHEV 180
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 180 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 67 km; Consumo combinado: 1.0 l/100 km; Preço: 43.075 €
Mercedes-Benz A250e AMG Line
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 160+102 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 72 km; Consumo combinado: 1.0 l/100 km; Preço 45.700 €
Volkswagen Golf GTE+
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 245 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 61 km; Consumo combinado: 1.2 l/100 km; Preço 46.847 €
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1.598
Potência máxima (CV/rpm): 180/6.000 (225cv combinada)
Binário máximo (Nm/rpm): 250/1.750 (360Nm combinado)
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática eletrificada de oito relações
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Pseudo McPherson / Eixo de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 7,5
Velocidade máxima (km/h): 235
Consumos misto (l/100 km): 1,1
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.367/1.852/1.441
Distância entre eixos (mm): 2.675
Largura de vias (fr/tr mm): 1.559/1.554
Peso (kg): 1.708
Capacidade da bagageira (l): 361
Capacidade do depósito (l): 40
Pneus (fr/tr): 225/40 R18
Preço da versão ensaiada (Euros): 46.320 €
Preço da versão base (Euros): 43.070 €
Mais/Menos
Mais
– Eficácia do sistema híbrido;
– Estética;
– Equipamento da versão GT;
Menos
– Espaço a bordo;
– Visibilidade traseira;
– Capacidade da bagageira na versão híbrida;
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 46320€
Preço da versão base (Euros): 43070€
Exterior
Em vez de uma expressão “fofinha” e mais simpática, a Peugeot optou antes por deixar sobressair o visual mais agressivo deste novo leão, que até relembra a imagem de família dos modelos dos anos 80/90 com aquela “expressão” de sobreolho franzido e até austero. E o novo logotipo está muito bem conseguido, também com uma excelente mistura entre o lado mais clássico e histórico com o mais moderno e digital.
A enorme grelha dianteira com este novo logo ao centro assume o protagonismo do conjunto, sendo que as luzes de condução diurna em forma de presa são suficientes para que nunca se coloque de parte a sua atitude mais felina. Na secção traseira, o novo logo também surge em destaque numa posição central e é necessário destacar o original formato do interior das óticas em LED. Entre estas, uma barra de cor escura consegue acentuar o visual mais desportivo, mas também esconder o puxador destinado à abertura da porta da bagageira.
Interior
Assim que nos sentamos a bordo, a primeira coisa que notamos é a posição de condução estranha, com o painel de instrumentos sempre acima do volante, que tem um formato bem mais compacto do que o habitual. A mais recente geração do i-Cockpit é a prova de que a Peugeot tem tentado otimizar esta ideia da melhor forma, sem querer arredar pé da mesma regressando ao formato original. E na realidade, o volante mais pequeno e o novo posicionamento de alguns elementos, é algo a que nem sequer ligamos numa condução convencional de dia-a-dia. Apenas quando nos queremos aprumar num troço mais sinuoso e há algo que parece estranho.
O ambiente sofisticado nesta versão GT é proporcionado pelos assentos em pele e tecido microfibras de visual mais desportivo, que até incluem costuras num tom esverdeado inspirado nos das versões Peugeot Sport Engineering. Os assentos AGR Comfort oferecem uma boa postura e um nível de conforto elevado, não faltando as regulações elétricas para os ajustar da melhor forma. E em termos de espaço disponível, o Peugeot 308 é como uma calças que nos estão justas, mas com as quais nos sentimos muito bem ao longo do dia, tanto nos lugares da frente como nos traseiros.
Equipamento
O nível de equipamento GT é o mais completo da gama e responsável pelo visual mais desportivo do Peugeot 308, que fica muito diferente (para melhor) das versões convencionais, sendo quase obrigatório. Além disso, é que inclui a maior dose de equipamento de série, deixando mesmo as coisas que são mais exclusivas para a lista de opcionais. Ou seja, e como acontece com a unidade ensaiada, as opções resumem-se à escolha da cor, à presença do teto de abrir panorâmico de comando elétrico, ao sistema de som melhorado com a assinatura da Focal, ao carregamento por indução do smartphone e às jantes de liga leve de 18 polegadas, havendo ainda um pacote de equipamento que inclui diversos sistemas de assistência ao condutor, sendo que tudo isto tem um valor em torno dos 2.500 euros.
Ainda assim, de série, o Peugeot 308 já inclui equipamentos tão originais e exclusivos como o painel de instrumentos tridimensional com um ecrã de dez polegadas, o ar condicionado automático com regulações independentes, o sistema de iluminação Matrix Led Technology, o acesso e ligação ‘mãos-livres’ e monitor central tátil de dez polegadas, que inclui um segundo monitor logo abaixo, personalizável, onde poderá definir o acesso direto às funções mais utilizadas.
Consumos
A Peugeot declara uns singelos 1,1 litros de combustível necessários para cada 100 quilómetros, uma vez que se trata de uma solução híbrida em que o motor térmico nem sempre está em funcionamento. E acreditamos ser perfeitamente possível de obter, especialmente em cidade, onde as travagens e desacelerações são muito mais frequentes, regenerando mais energia para a bateria. Aliás, durante mais de 40 quilómetros, o computador de bordo do “nosso” 308 GT nem sequer saiu dos 0,0 litros de média, uma vez que apenas o motor elétrico foi utilizado. Em contrapartida, e sem carregar o sistema elétrico, continuámos a viagem durante mais tempo, com alguns quilómetros em autoestrada e um regresso por uma estrada de serra num ritmo mais vivo, antes de entrarmos novamente em cidade para deslocações mais rotineiras. E no final, a média de consumo acabou por ficar nos 7,3 litros. Com recurso a um carregamento diário no ponto de partida e uma maior aposta no modo de utilização eletrificado, será extremamente fácil fazer este valor cair e mantê-lo abaixo da fasquia dos 5,0 litros.
Ao volante
Com a suspensão retocada para uma toada mais de acordo com uma versão GT e com a presença das jantes de 18 polegadas, o Peugeot 308 consegue ser dinâmico e até entusiasmante numa estrada mais retorcida, deixando as deslocações diárias num ritmo mais animado. E ainda assim, sem que isso prejudique o conforto e o ambiente a bordo. Em cidade, é novamente o sistema híbrido que se destaca, demonstrando que esta é bem capaz de ser a melhor aposta da gama (em conjunto com a opção de 180 cavalos), uma vez que o lado elétrico do sistema está sempre pronto para dar uma ajuda ao lado gerido pelo motor térmico, o que dá origem a uma parceria perfeita. E isso reflete-se nos consumos. Menos positiva é a visibilidade traseira nas manobras de estacionamento, devido ao tamanho acanhado do vidro de trás, mas este é um ponto que acaba por ser compensado com as camaras de estacionamento.
Concorrentes
Audi A3 Sportback 45 TFSIe S tronic S line
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 245 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 63 km; Consumo combinado: 1.2 l/100 km; Preço: 43.767 €
Opel Astra GS Line 1.6T PHEV 180
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 180 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 67 km; Consumo combinado: 1.0 l/100 km; Preço: 43.075 €
Mercedes-Benz A250e AMG Line
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 160+102 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 72 km; Consumo combinado: 1.0 l/100 km; Preço 45.700 €
Volkswagen Golf GTE+
Motor: Híbrido (Elétrico e a gasolina); 245 cavalos; Tração dianteira; Autonomia em modo elétrico: até 61 km; Consumo combinado: 1.2 l/100 km; Preço 46.847 €
Motor
Nesta versão mais completa do Peugeot 308 GT, o sistema híbrido plug-in é o que oferece uma potência máxima combinada de 225 cavalos, juntando os préstimos do motor térmico de 1,6 litros, turbo, com os do motor elétrico, em conjunto com uma caixa de velocidades automática e-EAT8 de oito relações, que ainda otimiza o funcionamento de todo o sistema. Através dos três modos de condução disponíveis (Eletric, Hybrid e Sport), podemos optar por uma condução totalmente elétrica, em cidade, por exemplo, ou por uma posição totalmente automática em que é o sistema a decidir qual a melhor solução para cada momento. Ainda que, enquanto houver carga na bateria, o lado elétrico do sistema é tão competente, que raramente o motor térmico é solicitado. Para o modo de condução Sport, aí sim, é solicitada a presença dos dois motores e em pleno, para que seja disponibilizada a potência máxima e as melhores prestações. Entre elas, os 7,5 segundos que demora a acelerar dos 0 aos 100 km/h e os 235 km/h de velocidade máxima.
Balanço final
A nova geração do Peugeot 308 entra segura nesta nova era eletrificada, com um sistema híbrido bastante competente e uma imagem renovada, mas que não a afasta das origens e do passado da marca. O espaço a bordo poderá não ser dos mais amplos, mas não desilude e o ambiente a bordo é confortável e cativante de integrar no dia-a-dia graças a uma imagem sofisticada e tecnológica.
– Eficácia do sistema híbrido;
– Estética;
– Equipamento da versão GT;
– Espaço a bordo;
– Visibilidade traseira;
– Capacidade da bagageira na versão híbrida;
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1.598
Potência máxima (CV/rpm): 180/6.000 (225cv combinada)
Binário máximo (Nm/rpm): 250/1.750 (360Nm combinado)
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática eletrificada de oito relações
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Pseudo McPherson / Eixo de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 7,5
Velocidade máxima (km/h): 235
Consumos misto (l/100 km): 1,1
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.367/1.852/1.441
Distância entre eixos (mm): 2.675
Largura de vias (fr/tr mm): 1.559/1.554
Peso (kg): 1.708
Capacidade da bagageira (l): 361
Capacidade do depósito (l): 40
Pneus (fr/tr): 225/40 R18
Preço da versão ensaiada (Euros): 46.320 €
Preço da versão base (Euros): 43.070 €
Preço da versão base (Euros): 43070€
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