Opel Insignia GSI Grand Sport – Ensaio Teste
Opel Insignia GSI Grand Sport
Texto: Francisco Cruz
Familiar com pozinhos
Familiar competente e de ambições estatutárias, a Opel já tinha; a partir de agora, junta-lhe também uns pozinhos de emoção controlada. Eis o Opel Insignia GSI, a mais recente berlina de Russelsheim para chefes de família que gostam de um certo sabor desportivo.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Comportamento / Posição de condução / Habitabilidade
Sonoridade do motor / Consumos / Preço
Exterior
Longe de ser um puro desportivo, a verdade é que o Opel Insignia GSI não deixa de procurar afirmar-se e destacar-se mesmo entre estes, ainda que com um posicionamento distinto. Mas que, ainda assim, o tornam notado, por onde quer que ande.
Assim, além de uma menor distância ao solo (-10 mm) face aos Insignia menos ambiciosos, a adopção da GSI — sinónimo de Grand Sport Injection — resulta em soluções específicas, capazes de garantirem os tais pozinhos de desportividade, a começar pelo pára-choques dianteiro e traseiro de design específico, as saias laterais, saídas de escape com contornos cromados e spoiler traseiro. Isto, alºe de umas jantes específicas de 20″, com pneus especiais Michelin Pilot Sport 4S e travões Brembo com pinças de quatro pistões.
Em suma, pormenores bem conseguidos e igualmente integrados num corpo com pouco mais de 4,9 m de comprimento, perto de 1,9 m de largura e 1,445 m de altura, com linhas de família não menos atraentes e insinuantes…
Interior
Cativante exteriormente, o Opel Insignia GSI replica esse sex-appeal no interior do habitáculo, onde, além da mesma estética já conhecida dos restantes elementos da família, da elevada solidez da construção e da óptima qualidade dos materiais, surge ainda um volante desportivo de base plana, óptima pega e ajustável tanto em altura como em profundidade. Mas também com excesso de comandos.
A juntar ao volante personalizado, um painel de instrumentos que conjuga o analógico com o digital, além de com algumas informações pouco habituais, como é o caso do nível de potência da bateria. Com o factor desportivo a sobressair de elementos como os pedais em metal, os forros do tejadilho e pilares em preto, e, principalmente, das excelentes bacquets dianteiras de alta performance, tão envolventes quanto confortáveis. Além de inspiradas — di-lo a própria Opel — no leque da Cobra Capelo e com com ajustes elétricos, assento extensível (manual), sistema de aquecimento, ventilação e a possibilidade de massagens.
Com um melhor acesso através das portas dianteiras, que pelas traseiras, o modelo alemão deixa transparecer igualmente algum excesso de comandos e informações, principalmente, numa fase inicial de utilização, convencendo mais rapidamente pela óptima habitabilidade e conforto, que propriamente pela intuitividade na disposição de alguns comandos.
Já quanto à bagageira, o enorme portão resultante do facto de se tratar de um cinco portas, ajuda ao acesso a um espaço cuja capacidade de carga facilmente aumenta dos iniciais 490 litros, para os 1.450 litros, fruto da possibilidade de rebatimento 40:20:40 na horizontal das costas dos bancos traseiros. Característica a que junta ainda a funcionalidade acrescida resultante da presença de ganchos porta-sacos, tomadas… mas não de qualquer espaço de arrumação independente ou até mesmo de um pneu sobressalente — é kit de reparação de pneus, e nada mais!…
Equipamento
Numa proposta assumidamente de topo, um equipamento de série claramente a condizer e exclusivo, do qual fazem parte, além das inolvidáveis bacquets dianteiras em couro, as jantes em liga leve de 20″ com não menos convincentes pneus Michelin Pilot Sport4, sensores de estacionamento atrás e à frente, vidros traseiros escurecidos e spoiler traseiro GSI.
Já no interior do habitáculo, ar condicionado bi-zona de comando eletrónico, volante forrado a couro, aquecido e ajustável em altura e profundidade, e pedais em alumínio, além do Rádio Navi 900 InteliLink com ecrã táctil policromático de 8″ e navegação, tomadas USB, Apple CarPlay e Android Auto.
Finalmente e no que à Dinâmica e Segurança diz respeito, ABS com EBD, ESP Plus, suspensão de controlo eletrónico FlexRide, assistência ao arranque em subidas, travão elétrico de estacionamento, programador de velocidade com limitador, capot activo para maior proteção dos peões, OnStar, sistema de câmara OpelEye (inclui detecção de peões, travagem automática de emergência, alerta de saída de faixa com correcção autónoma, alerta de colisão iminente e indicador de distância para o veículo da frente), comutação automática Médios/Máximos, luzes diurnas em LED, farolins traseiros em LED, sensor de luminosidade, sensor de chuva e sistema de monitorização da pressão dos pneus.
É preciso mais?…
Consumos
Equipado com a única motorização a diesel disponível, um generoso quatro cilindros 2,0 litros biturbo Diesel de 210 cv às 4000 rpm e 480 Nm logo a partir das 1500 rpm, é caso para dizer que não falta ímpeto e disponibilidade ao Opel Insignia GSI. Ainda que igualmente marcado por outras características não tão positivas, como são os casos do funcionamento um pouco rude e a sonoridade inconfundível dos blocos a gasóleo.
E se estas últimas características poderão causar algum desagrado a utilizadores de gostos mais refinados, a verdade é que também não será possível contra-argumentar com os consumos, os quais são, efectivamente, altos — mais concretamente, na ordem dos 9 l/100 km.
Mesmo tratando-se de um Diesel, ainda que biturbo e com 210 cv de potência, não deixa de ser uma média de respeito…
Ao Volante
Sedan de pose estatutária e com ambições declaradas de disputar alguns clientes, inclusivamente, às propostas premium, o Opel Insignia procura juntar a estas características de base, um tudo-nada mais de emoção, assegurada através de sigla de respeito: GSI. Embora e neste caso em concreto, com conta, peso e medida — afinal, mesmo à procura de um pouco mais de velocidade, os clientes deste tipo de propostas buscam, acima de tudo, estatuto.
Assim e com o “famigerado” OPC arredado desta corrida, desengane-se quem possa pensar neste Insignia GSI como a solução ideal para momentos de intensa adrenalina e coração aos pulos, pois, tal como a própria imagem deixa transparecer, trata-se, sim, de uma espécie de potência tranquila, em que o desempenho do próprio quatro cilindros se rege por esse mesmo diapasão — com força, disponibilidade e recuperações desde os regimes mais baixos, mas também com uma sonoridade que na versão a diesel não será a mais cativante, o modelo alemão opta por aplicar todas essas qualidades sempre com algum souplesse e controlo, nunca abdicando a estabilidade e segurança tão cara a condutores que, embora gostando de velocidade, não pretendem ser os próximos Fittipaldi. Preferindo, sim, um carro rápido, mas fácil de conduzir e controlar. Se necessário, com a ajuda da eletrónica!
Apoiados num excelente chassis, assim como numa competente caixa de velocidades automática, mais suave nas passagens que propriamente rápida, e a que não falta sequer as “obrigatórias” patilhas no volante, torna-se assim fácil deixarmo-nos levar pela facilidade com que se atingem velocidades proibitivas, principalmente em estrada aberta ou auto-estrada, ainda que, quando por trajectos mais sinuosos, o bom desempenho da suspensão, a par da excelência do sistema travagem Brembo e da óptima competência da direcção, nunca deixem que a sensação de que a segurança ou o controlo, possam estar em perigo. Pelo contrário, até poderá faltar alguma emoção; já eficácia e um esforço permanente no sentido de satisfazer o condutor, nunca!
De resto, presenteados com uma excelente posição de condução, a partir da qual é perceptível o fácil acesso à generalidade dos comandos, não falta sequer o hoje em dia cada vez mais vulgarizado sistema de modos de condução. No caso deste Insignia GSI, com três opções distintas — Normal, Touring e Sport —, mas que, mesmo intervindo na resposta do motor, caixa, direcção e tracção integral, poucas diferenças registam entre si. Contribuindo, antes e de uma forma geral, para fazer deste Opel Insignia GSI aquilo em que é verdadeiramente bom: um familiar acima da média, seguro, eficaz, a que a designação GSI acrescenta uns pózinhos de emoção — não muitos, apenas os suficientes…
Motor
Versão especial e de topo, o Insignia GSI está disponível entre nós com apenas duas motorizações: um bloco a gasolina, 2.0 Turbo de 260 cv, e o Diesel por nós ensaiado, um 2.0 BiTurbo de 210 cv. Ambos acoplado apenas e só a caixa automática de oito velocidades.
Outras escolhas, só mesmo as relacionadas com a carroçaria, já que o Opel Insignia GSI é proposto não somente na variante sedan (a partir de 55.680 euros, com motor a gasolina), como também em carrinha (a partir de 66.330 euros).
Balanço Final
Bonito, bem construído, com óptimas qualidades familiares e mais alguns predicados em prol da condução, ao Opel Insignia Grand Sport GSI 2.0 Biturbo D só faltará mesmo um motor um tudo-nada mais refinado e com melhores consumos, além de um preço mais competitivo, para poder afrontar, de forma mais confiante a concorrência. Pois, quanto à falta de mais alguns pozinhos de emoção, é a eficácia e facilidade na condução que rapidamente se encarregarão de a disfarçar…
Concorrentes
Renault Talisman dCi 200 EDC Initiale Paris, 7,6s 0-100 km/h, 237 km/h, 5,8 l/100 km, 130 g/km, 46.030,00 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Peugeot 508 BlueHDi 180 GT EAT8, 8,3s 0-100 km/h, 235 km/h, 4,7 l/100 km,124 g/km, 51.800,00 euros (Conheça todas as motorizações e versões AQUI)
Volkswagen Arteon 2.0 TDI 240 DSG R-Line, 6,5s 0-100 km/h, 245 km/h, 5,9 l/100 km, 152 g/km, 63.052,00 euros (Conheça todas as motorizações e versões AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa, dois turbocompressores de geometria variável e intercooler
Cilindrada (cm3): 1.956
Diâmetro x curso (mm): 83,0×90,4
Taxa compressão: 16,5:1
Potência máxima (cv/rpm): 210/4.000
Binário máximo (Nm/rpm): 480/1.500
Transmissão e direcção: Integral adaptativa, com caixa automática de oito velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica
Suspensão (fr/tr): De controlo eletrónico. Tipo McPherson com molas helicoidais; Duplos triângulos com molas helicoidais
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 7,9
Velocidade máxima (km/h): 233
Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 9,2/5,7/7,0
Emissões de CO2 (g/km): 186
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,910/1,871/1,445
Distância entre eixos (mm): 2,829
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.607/1.610
Peso (kg): 1.807
Capacidade da bagageira (l): 490/1.450
Depósito de combustível (l): 62
Pneus (fr/tr): 245/35 R20 / 245/35 R20
Mais/Menos
Mais
Comportamento / Posição de condução / Habitabilidade
Menos
Sonoridade do motor / Consumos / Preço
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 66330€
Preço da versão base (Euros): €
Exterior
Longe de ser um puro desportivo, a verdade é que o Opel Insignia GSI não deixa de procurar afirmar-se e destacar-se mesmo entre estes, ainda que com um posicionamento distinto. Mas que, ainda assim, o tornam notado, por onde quer que ande.
Assim, além de uma menor distância ao solo (-10 mm) face aos Insignia menos ambiciosos, a adopção da GSI — sinónimo de Grand Sport Injection — resulta em soluções específicas, capazes de garantirem os tais pozinhos de desportividade, a começar pelo pára-choques dianteiro e traseiro de design específico, as saias laterais, saídas de escape com contornos cromados e spoiler traseiro. Isto, alºe de umas jantes específicas de 20″, com pneus especiais Michelin Pilot Sport 4S e travões Brembo com pinças de quatro pistões.
Em suma, pormenores bem conseguidos e igualmente integrados num corpo com pouco mais de 4,9 m de comprimento, perto de 1,9 m de largura e 1,445 m de altura, com linhas de família não menos atraentes e insinuantes…
Interior
Cativante exteriormente, o Opel Insignia GSI replica esse sex-appeal no interior do habitáculo, onde, além da mesma estética já conhecida dos restantes elementos da família, da elevada solidez da construção e da óptima qualidade dos materiais, surge ainda um volante desportivo de base plana, óptima pega e ajustável tanto em altura como em profundidade. Mas também com excesso de comandos.
A juntar ao volante personalizado, um painel de instrumentos que conjuga o analógico com o digital, além de com algumas informações pouco habituais, como é o caso do nível de potência da bateria. Com o factor desportivo a sobressair de elementos como os pedais em metal, os forros do tejadilho e pilares em preto, e, principalmente, das excelentes bacquets dianteiras de alta performance, tão envolventes quanto confortáveis. Além de inspiradas — di-lo a própria Opel — no leque da Cobra Capelo e com com ajustes elétricos, assento extensível (manual), sistema de aquecimento, ventilação e a possibilidade de massagens.
Com um melhor acesso através das portas dianteiras, que pelas traseiras, o modelo alemão deixa transparecer igualmente algum excesso de comandos e informações, principalmente, numa fase inicial de utilização, convencendo mais rapidamente pela óptima habitabilidade e conforto, que propriamente pela intuitividade na disposição de alguns comandos.
Já quanto à bagageira, o enorme portão resultante do facto de se tratar de um cinco portas, ajuda ao acesso a um espaço cuja capacidade de carga facilmente aumenta dos iniciais 490 litros, para os 1.450 litros, fruto da possibilidade de rebatimento 40:20:40 na horizontal das costas dos bancos traseiros. Característica a que junta ainda a funcionalidade acrescida resultante da presença de ganchos porta-sacos, tomadas… mas não de qualquer espaço de arrumação independente ou até mesmo de um pneu sobressalente — é kit de reparação de pneus, e nada mais!…
Equipamento
Numa proposta assumidamente de topo, um equipamento de série claramente a condizer e exclusivo, do qual fazem parte, além das inolvidáveis bacquets dianteiras em couro, as jantes em liga leve de 20″ com não menos convincentes pneus Michelin Pilot Sport4, sensores de estacionamento atrás e à frente, vidros traseiros escurecidos e spoiler traseiro GSI.
Já no interior do habitáculo, ar condicionado bi-zona de comando eletrónico, volante forrado a couro, aquecido e ajustável em altura e profundidade, e pedais em alumínio, além do Rádio Navi 900 InteliLink com ecrã táctil policromático de 8″ e navegação, tomadas USB, Apple CarPlay e Android Auto.
Finalmente e no que à Dinâmica e Segurança diz respeito, ABS com EBD, ESP Plus, suspensão de controlo eletrónico FlexRide, assistência ao arranque em subidas, travão elétrico de estacionamento, programador de velocidade com limitador, capot activo para maior proteção dos peões, OnStar, sistema de câmara OpelEye (inclui detecção de peões, travagem automática de emergência, alerta de saída de faixa com correcção autónoma, alerta de colisão iminente e indicador de distância para o veículo da frente), comutação automática Médios/Máximos, luzes diurnas em LED, farolins traseiros em LED, sensor de luminosidade, sensor de chuva e sistema de monitorização da pressão dos pneus.
É preciso mais?…
Consumos
Equipado com a única motorização a diesel disponível, um generoso quatro cilindros 2,0 litros biturbo Diesel de 210 cv às 4000 rpm e 480 Nm logo a partir das 1500 rpm, é caso para dizer que não falta ímpeto e disponibilidade ao Opel Insignia GSI. Ainda que igualmente marcado por outras características não tão positivas, como são os casos do funcionamento um pouco rude e a sonoridade inconfundível dos blocos a gasóleo.
E se estas últimas características poderão causar algum desagrado a utilizadores de gostos mais refinados, a verdade é que também não será possível contra-argumentar com os consumos, os quais são, efectivamente, altos — mais concretamente, na ordem dos 9 l/100 km.
Mesmo tratando-se de um Diesel, ainda que biturbo e com 210 cv de potência, não deixa de ser uma média de respeito…
Ao volante
Sedan de pose estatutária e com ambições declaradas de disputar alguns clientes, inclusivamente, às propostas premium, o Opel Insignia procura juntar a estas características de base, um tudo-nada mais de emoção, assegurada através de sigla de respeito: GSI. Embora e neste caso em concreto, com conta, peso e medida — afinal, mesmo à procura de um pouco mais de velocidade, os clientes deste tipo de propostas buscam, acima de tudo, estatuto.
Assim e com o “famigerado” OPC arredado desta corrida, desengane-se quem possa pensar neste Insignia GSI como a solução ideal para momentos de intensa adrenalina e coração aos pulos, pois, tal como a própria imagem deixa transparecer, trata-se, sim, de uma espécie de potência tranquila, em que o desempenho do próprio quatro cilindros se rege por esse mesmo diapasão — com força, disponibilidade e recuperações desde os regimes mais baixos, mas também com uma sonoridade que na versão a diesel não será a mais cativante, o modelo alemão opta por aplicar todas essas qualidades sempre com algum souplesse e controlo, nunca abdicando a estabilidade e segurança tão cara a condutores que, embora gostando de velocidade, não pretendem ser os próximos Fittipaldi. Preferindo, sim, um carro rápido, mas fácil de conduzir e controlar. Se necessário, com a ajuda da eletrónica!
Apoiados num excelente chassis, assim como numa competente caixa de velocidades automática, mais suave nas passagens que propriamente rápida, e a que não falta sequer as “obrigatórias” patilhas no volante, torna-se assim fácil deixarmo-nos levar pela facilidade com que se atingem velocidades proibitivas, principalmente em estrada aberta ou auto-estrada, ainda que, quando por trajectos mais sinuosos, o bom desempenho da suspensão, a par da excelência do sistema travagem Brembo e da óptima competência da direcção, nunca deixem que a sensação de que a segurança ou o controlo, possam estar em perigo. Pelo contrário, até poderá faltar alguma emoção; já eficácia e um esforço permanente no sentido de satisfazer o condutor, nunca!
De resto, presenteados com uma excelente posição de condução, a partir da qual é perceptível o fácil acesso à generalidade dos comandos, não falta sequer o hoje em dia cada vez mais vulgarizado sistema de modos de condução. No caso deste Insignia GSI, com três opções distintas — Normal, Touring e Sport —, mas que, mesmo intervindo na resposta do motor, caixa, direcção e tracção integral, poucas diferenças registam entre si. Contribuindo, antes e de uma forma geral, para fazer deste Opel Insignia GSI aquilo em que é verdadeiramente bom: um familiar acima da média, seguro, eficaz, a que a designação GSI acrescenta uns pózinhos de emoção — não muitos, apenas os suficientes…
Concorrentes
Renault Talisman dCi 200 EDC Initiale Paris, 7,6s 0-100 km/h, 237 km/h, 5,8 l/100 km, 130 g/km, 46.030,00 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Peugeot 508 BlueHDi 180 GT EAT8, 8,3s 0-100 km/h, 235 km/h, 4,7 l/100 km,124 g/km, 51.800,00 euros (Conheça todas as motorizações e versões AQUI)
Volkswagen Arteon 2.0 TDI 240 DSG R-Line, 6,5s 0-100 km/h, 245 km/h, 5,9 l/100 km, 152 g/km, 63.052,00 euros (Conheça todas as motorizações e versões AQUI)
Motor
Versão especial e de topo, o Insignia GSI está disponível entre nós com apenas duas motorizações: um bloco a gasolina, 2.0 Turbo de 260 cv, e o Diesel por nós ensaiado, um 2.0 BiTurbo de 210 cv. Ambos acoplado apenas e só a caixa automática de oito velocidades.
Outras escolhas, só mesmo as relacionadas com a carroçaria, já que o Opel Insignia GSI é proposto não somente na variante sedan (a partir de 55.680 euros, com motor a gasolina), como também em carrinha (a partir de 66.330 euros).
Balanço final
Bonito, bem construído, com óptimas qualidades familiares e mais alguns predicados em prol da condução, ao Opel Insignia Grand Sport GSI 2.0 Biturbo D só faltará mesmo um motor um tudo-nada mais refinado e com melhores consumos, além de um preço mais competitivo, para poder afrontar, de forma mais confiante a concorrência. Pois, quanto à falta de mais alguns pozinhos de emoção, é a eficácia e facilidade na condução que rapidamente se encarregarão de a disfarçar…
Comportamento / Posição de condução / Habitabilidade
Menos
Sonoridade do motor / Consumos / Preço
Ficha técnica
Motor
Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa, dois turbocompressores de geometria variável e intercooler
Cilindrada (cm3): 1.956
Diâmetro x curso (mm): 83,0×90,4
Taxa compressão: 16,5:1
Potência máxima (cv/rpm): 210/4.000
Binário máximo (Nm/rpm): 480/1.500
Transmissão e direcção: Integral adaptativa, com caixa automática de oito velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica
Suspensão (fr/tr): De controlo eletrónico. Tipo McPherson com molas helicoidais; Duplos triângulos com molas helicoidais
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 7,9
Velocidade máxima (km/h): 233
Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 9,2/5,7/7,0
Emissões de CO2 (g/km): 186
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,910/1,871/1,445
Distância entre eixos (mm): 2,829
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.607/1.610
Peso (kg): 1.807
Capacidade da bagageira (l): 490/1.450
Depósito de combustível (l): 62
Pneus (fr/tr): 245/35 R20 / 245/35 R20
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