Opel Corsa 1.2 Turbo Elegance – Ensaio Teste

By on 18 Novembro, 2019

Opel Corsa 1.2 Turbo Elegance

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

O melhor Corsa de sempre?

Claro que as anterior quatro gerações foram muito importantes e o Corsa é um automóvel que já ganhou um lugar no “hall of fame” da industria automóvel mundial, com quase 14 milhões de unidades vendidas, 600 mil deles em Portugal. Não há como negar que o Corsa sempre foi um carro importante para a Opel. Mas esta quinta geração assume-se como a mais importante, pois é o primeiro feito totalmente debaixo do chapéu PSA, porque representou um esforço enorme da equipa alemã de Russellsheim depois da PSA ter rejeitado o projeto do anterior modelo e decidir fazer um novo carro com base na plataforma CMP, para assim ter possibilidade de oferecer uma versão elétrica, essencial para cumprir com os draconianos limites de emissões. O que posso dizer? Levantar-me, tirar o chapéu e aplaudir! O Corsa feito dentro de todos estes condicionalismos é um excelente carro e, acima de tudo, sendo na essência o mesmo carro que o Peugeot 208, os alemães conseguiram oferecer ao Corsa uma identidade própria, no exterior e no interior. Não vale a pena bater na tecla do 208: até pode ter a mesma base, mas o Corsa é um carro diferente. E bom!

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Qualidade, Comportamento, Estilo      

Menos:

Espaço atrás, acessibilidade

Exterior

7/10

Pontuação 7/10

Há que dar os parabéns a Mark Adams, o responsável pelo estilo da Opel. Conseguiram no pouco tempo disponível, desenhar um carro com um estilo maduro, feito de linhas tensas e curvas, uma volumetria compacta e um ar desportivo que a versão GS Line exacerba de forma clara. E tudo sem deixar de ter os elementos habituais do estilo da Opel: as luzes diurnas em forma de boomerang, o corte no pilar C, os farolins traseiros estreitos e nos cantos, aos quais e juntam cavas das rodas redondas e bem preenchidas. Um afastamento do passado feito com enorme sucesso e com bom gosto. Se o 208 é mais “sexy” e arrebatador, o Corsa é mais maduro, mais conservador, mas igualmente bonito. E feito com elevada qualidade.

Interior

8/10

Pontuação 8/10

A abordagem minimalista continua num interior cujo desenho não mudou assim tanto. Seja como for, temos direito a uma excelente posição de condução e, sobretudo, sobriedade e qualidade. O salto face ao anterior modelo é perfeitamente visível, com materiais de qualidade superior e uma montagem praticamente sem falhas. No centro do tabliê está um ecrã com 7 polegadas que cresce para 10 polegadas nos modelos de topo com o sistema de navegação Pro. Há ali um ou outro detalhe na moldura deste ecrã que nos fazem coçar a cabeça, mas tudo o resto está bem distribuído – os comandos da climatização estão mais abaixo – com muita coisa a ser controlada através do ecrã do sistema de info entretenimento, à imagem do que sucede com os carros da Peugeot e Citroen. O painel de instrumentos pode ser digital, mas não é totalmente digital, o que dá um aspeto um bocadinho estranho. Nada de preocupante. Uma preocupação pode ser o espaço interior que, atrás, pode ser um nadinha acanhado para mais que dois.

E se quem conduzir for muito alto, quem segue atrás arruma com dificuldade os pés e as pernas. A acessibilidade também não é brilhante, especialmente nas portas traseiras. Os mais idosos – e sei do que falo que a minha mãe tem 82 anos… – e colocar uma criança na cadeirinha, podem ser ações complicadas. À frente não há problemas, co o referi, a posição de condução é excelente e a visibilidade também. O ecrã central podia estar um nadinha menos apontado para o tejadilho, mas tudo o resto está dentro daquilo que é esperado para um utilitário. A bagageira não é imensa, mas suficiente para o segmento do Corsa e há detalhes que tornam o interior um local agradável para se viver.  

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10

A unidade que a Opel nos entregou para ensaio, pertence ao nível Elegance, orientado para o conforto. Nesse particular, oferece banco do condutor regulável em altura, banco traseiro rebatível assimetricamente, fixações isofix no banco traseiro, vidros elétricos, ar condicionado manual, comando no volante, cruise control com limitador, espelhos retrovisores com comando elétrico e aquecimento, assistência ao arranque em subidas, sistema stop/start, alerta de colisão dianteira iminente com travagem autónoma de emergência e deteção de peões, bem como o reconhecimento dos sinais de trânsito, iluminação do habitáculo em LED, consola central com apoio de braços e compartimento para objetos, rádio IntelliLink com “MirrorLink”, seis altifalantes e ecrã tátil com sete polegadas. Acrescenta ainda sensores de chuva e faróis LED com comutação automática médios-máximos. Depois, pode ir cavando a lista de opcionais e encontrar coisas que pode ir adicionando. Mas de base, o Elegance já está muito bem equipado.

Consumos

/10

Pontuação 6/10

Oficialmente, a Opel reclama menos de cinco litros de gasolina por cada centena de quilómetros. Não consegui, confesso, descer tão baixo, mas consegui uns surpreendentes 5,9 l/100 km. É verdade que puxando um pouco mais pelo motor, os números são diferentes e consumos dentro dos 7 litros são normais, mas contas feitas aos ensaio e a um carro que chegou às minhas mãos com 4 quilómetros, a cifra final foi excelente.

Ao Volante

8/10

Pontuação 8/10

Assente numa posição de condução muito boa, o Corsa oferece-nos excelentes momentos de condução. O carro é compacto, tem as quatro rodas em cada canto e sendo firme em termos molas e amortecedores, controla muito bem os movimentos da carroçaria. A direção não é um primor de sensibilidade, mas é suficientemente precisa e com o peso correto para nos divertirmos ao volante. O Corsa muda facilmente de direção e não sendo, de todo, um desportivo, conseguimos com 100 CV chegar a casa com um sorriso nos lábios. Confesso que não estava à espera disso. Mas a verdade é que fiquei com muita vontade de experimentar o carro com o motor de 130 CV e a salivar perante a possibilidade de haver um Corsa OPC. Ou, melhor ainda, um Corsa GSI ou GTE. Honestamente, gostei mesmo muito do comportamento do Corsa e do facto de ter sempre chegado a casa com um sorriso nos lábios.

Motor

7/10

Pontuação 7/10

O bloco Pueretech do grupo PSA é um dos melhores do segmento, fugindo a cubicagem de um litro, sendo mais “cheio” e aqui na versão de 100 CV é mais que suficiente. Não parece um três cilindros, é suave e silencioso e, acima de tudo, rima bem com a caixa manual de 6 velocidades. A aceleração e as retomas de aceleração não são de tirar o fôlego, mas o motor consegue ser divertido dentro de limites naturais de um bloco com 100 CV e 205 Nm de binário num carro citadino. O peso ajuda, mas tenho que dar o mérito ao motor da PSA.

Balanço Final

7/10

Pontuação 7/10

Há muita coisa para gostar no novo Corsa e este ensaio destacou o estilo e a forma como pisa a estrada e lida com as curvas. A sexta geração do utilitário da Opel até pode ter muita influência francesa, mas um carro feito em menos de 24 meses com esta qualidade e capaz de nos divertir ao volante – através de uma posição de condução excelente e um comportamento de qualidade – tem de ser elogiado. Tem defeitos, claro. Para quem passa mais tempo no banco traseiro, o espaço não é brilhante e a acessibilidade também não, especialmente para os lugares traseiros. Mas tirando isso, está aqui um belo automóvel, maduro e que desafia sem o mínimo problema o VW Polo, o Ford Fiesta e até o novo Renault Clio. E será um osso duro de roer para o mais “sexy” 208…

Concorrentes

Ford Fiesta 1.0 Ecoboost 1084 c.c. turbo a gasolina; 100 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 11,0 seg,; 181 km/h; 5,0 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 20.033 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Peugeot 208 1.2 Puretech 1199 c.c. turbo a gasolina; 100 CV; 205 Nm; 0-100 km/h em 9,9s; 194 km/h; 5,5 l/100 km, 126 gr/km de CO2; 20.800 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Renault Clio 1.0 TCe 999 c.c. turbo a gasolina; 100 CV; 160 Nm; 0-100 km/h nd; nd km/h; 4,4 l/100 km, 100 gr/km de CO2; 17.795 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

VW Polo 999 c.c. turbo a gasolina; 95 CV; 175 Nm; 0-100 km/h em 9,5 seg,; 190 km/h; 5,3 l/100 km, 127 gr/km de CO2; 18.442

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 3 cil. em linha, injelção direta, turbo com intercooler

Cilindrada (cm3): 1199

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 100/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 205/1750

Transmissão: dianyeira, caixa manual de 6 velocidades

ireção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9

Velocidade máxima (km/h): 194

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,6/5,2/4,2

Emissões CO2 (gr/km): 96

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4060/1765/1435

Distância entre eixos (mm): 2538

Largura de vias (fr/tr mm): 1501/1500

Peso (kg): 1090

Capacidade da bagageira (l): 309

Deposito de combustível (l): 44

Pneus (fr/tr): 195/55 R16

Mais/Menos


Mais

Qualidade, Comportamento, Estilo      

Menos

Espaço atrás, acessibilidade

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 18860€

Preço da versão base (Euros): 18860€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10

Há que dar os parabéns a Mark Adams, o responsável pelo estilo da Opel. Conseguiram no pouco tempo disponível, desenhar um carro com um estilo maduro, feito de linhas tensas e curvas, uma volumetria compacta e um ar desportivo que a versão GS Line exacerba de forma clara. E tudo sem deixar de ter os elementos habituais do estilo da Opel: as luzes diurnas em forma de boomerang, o corte no pilar C, os farolins traseiros estreitos e nos cantos, aos quais e juntam cavas das rodas redondas e bem preenchidas. Um afastamento do passado feito com enorme sucesso e com bom gosto. Se o 208 é mais “sexy” e arrebatador, o Corsa é mais maduro, mais conservador, mas igualmente bonito. E feito com elevada qualidade.

Interior

Pontuação 8/10

A abordagem minimalista continua num interior cujo desenho não mudou assim tanto. Seja como for, temos direito a uma excelente posição de condução e, sobretudo, sobriedade e qualidade. O salto face ao anterior modelo é perfeitamente visível, com materiais de qualidade superior e uma montagem praticamente sem falhas. No centro do tabliê está um ecrã com 7 polegadas que cresce para 10 polegadas nos modelos de topo com o sistema de navegação Pro. Há ali um ou outro detalhe na moldura deste ecrã que nos fazem coçar a cabeça, mas tudo o resto está bem distribuído – os comandos da climatização estão mais abaixo – com muita coisa a ser controlada através do ecrã do sistema de info entretenimento, à imagem do que sucede com os carros da Peugeot e Citroen. O painel de instrumentos pode ser digital, mas não é totalmente digital, o que dá um aspeto um bocadinho estranho. Nada de preocupante. Uma preocupação pode ser o espaço interior que, atrás, pode ser um nadinha acanhado para mais que dois.

E se quem conduzir for muito alto, quem segue atrás arruma com dificuldade os pés e as pernas. A acessibilidade também não é brilhante, especialmente nas portas traseiras. Os mais idosos – e sei do que falo que a minha mãe tem 82 anos… – e colocar uma criança na cadeirinha, podem ser ações complicadas. À frente não há problemas, co o referi, a posição de condução é excelente e a visibilidade também. O ecrã central podia estar um nadinha menos apontado para o tejadilho, mas tudo o resto está dentro daquilo que é esperado para um utilitário. A bagageira não é imensa, mas suficiente para o segmento do Corsa e há detalhes que tornam o interior um local agradável para se viver.  

Equipamento

Pontuação 7/10

A unidade que a Opel nos entregou para ensaio, pertence ao nível Elegance, orientado para o conforto. Nesse particular, oferece banco do condutor regulável em altura, banco traseiro rebatível assimetricamente, fixações isofix no banco traseiro, vidros elétricos, ar condicionado manual, comando no volante, cruise control com limitador, espelhos retrovisores com comando elétrico e aquecimento, assistência ao arranque em subidas, sistema stop/start, alerta de colisão dianteira iminente com travagem autónoma de emergência e deteção de peões, bem como o reconhecimento dos sinais de trânsito, iluminação do habitáculo em LED, consola central com apoio de braços e compartimento para objetos, rádio IntelliLink com “MirrorLink”, seis altifalantes e ecrã tátil com sete polegadas. Acrescenta ainda sensores de chuva e faróis LED com comutação automática médios-máximos. Depois, pode ir cavando a lista de opcionais e encontrar coisas que pode ir adicionando. Mas de base, o Elegance já está muito bem equipado.

Consumos

Pontuação 6/10

Oficialmente, a Opel reclama menos de cinco litros de gasolina por cada centena de quilómetros. Não consegui, confesso, descer tão baixo, mas consegui uns surpreendentes 5,9 l/100 km. É verdade que puxando um pouco mais pelo motor, os números são diferentes e consumos dentro dos 7 litros são normais, mas contas feitas aos ensaio e a um carro que chegou às minhas mãos com 4 quilómetros, a cifra final foi excelente.

Ao volante

Pontuação 8/10

Assente numa posição de condução muito boa, o Corsa oferece-nos excelentes momentos de condução. O carro é compacto, tem as quatro rodas em cada canto e sendo firme em termos molas e amortecedores, controla muito bem os movimentos da carroçaria. A direção não é um primor de sensibilidade, mas é suficientemente precisa e com o peso correto para nos divertirmos ao volante. O Corsa muda facilmente de direção e não sendo, de todo, um desportivo, conseguimos com 100 CV chegar a casa com um sorriso nos lábios. Confesso que não estava à espera disso. Mas a verdade é que fiquei com muita vontade de experimentar o carro com o motor de 130 CV e a salivar perante a possibilidade de haver um Corsa OPC. Ou, melhor ainda, um Corsa GSI ou GTE. Honestamente, gostei mesmo muito do comportamento do Corsa e do facto de ter sempre chegado a casa com um sorriso nos lábios.

Concorrentes

Ford Fiesta 1.0 Ecoboost 1084 c.c. turbo a gasolina; 100 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 11,0 seg,; 181 km/h; 5,0 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 20.033 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Peugeot 208 1.2 Puretech 1199 c.c. turbo a gasolina; 100 CV; 205 Nm; 0-100 km/h em 9,9s; 194 km/h; 5,5 l/100 km, 126 gr/km de CO2; 20.800 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Renault Clio 1.0 TCe 999 c.c. turbo a gasolina; 100 CV; 160 Nm; 0-100 km/h nd; nd km/h; 4,4 l/100 km, 100 gr/km de CO2; 17.795 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

VW Polo 999 c.c. turbo a gasolina; 95 CV; 175 Nm; 0-100 km/h em 9,5 seg,; 190 km/h; 5,3 l/100 km, 127 gr/km de CO2; 18.442

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Motor

Pontuação 7/10

O bloco Pueretech do grupo PSA é um dos melhores do segmento, fugindo a cubicagem de um litro, sendo mais “cheio” e aqui na versão de 100 CV é mais que suficiente. Não parece um três cilindros, é suave e silencioso e, acima de tudo, rima bem com a caixa manual de 6 velocidades. A aceleração e as retomas de aceleração não são de tirar o fôlego, mas o motor consegue ser divertido dentro de limites naturais de um bloco com 100 CV e 205 Nm de binário num carro citadino. O peso ajuda, mas tenho que dar o mérito ao motor da PSA.

Balanço final

Pontuação 7/10

Há muita coisa para gostar no novo Corsa e este ensaio destacou o estilo e a forma como pisa a estrada e lida com as curvas. A sexta geração do utilitário da Opel até pode ter muita influência francesa, mas um carro feito em menos de 24 meses com esta qualidade e capaz de nos divertir ao volante – através de uma posição de condução excelente e um comportamento de qualidade – tem de ser elogiado. Tem defeitos, claro. Para quem passa mais tempo no banco traseiro, o espaço não é brilhante e a acessibilidade também não, especialmente para os lugares traseiros. Mas tirando isso, está aqui um belo automóvel, maduro e que desafia sem o mínimo problema o VW Polo, o Ford Fiesta e até o novo Renault Clio. E será um osso duro de roer para o mais “sexy” 208…

Mais

Qualidade, Comportamento, Estilo      

Menos

Espaço atrás, acessibilidade

Ficha técnica

Motor

Tipo: 3 cil. em linha, injelção direta, turbo com intercooler

Cilindrada (cm3): 1199

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 100/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 205/1750

Transmissão: dianyeira, caixa manual de 6 velocidades

ireção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9

Velocidade máxima (km/h): 194

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,6/5,2/4,2

Emissões CO2 (gr/km): 96

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4060/1765/1435

Distância entre eixos (mm): 2538

Largura de vias (fr/tr mm): 1501/1500

Peso (kg): 1090

Capacidade da bagageira (l): 309

Deposito de combustível (l): 44

Pneus (fr/tr): 195/55 R16

Preço da versão ensaiada (Euros): 18860€
Preço da versão base (Euros): 18860€