Mini John Cooper Works “Pat Moss Edition” – Ensaio Teste
Bonita homenagem
Já passaram 60 anos desde que a primeira vitória da Mini num rali internacional foi feita com uma dupla de mulheres incríveis, Pat Moss e Ann Wisdom, que marcaram para sempre a enorme história desta marca no mundo da competição. Seis décadas depois, a Mini presta uma bonita homenagem a esta dupla com uma edição muito especial do Mini John Cooper Works, que está carregada de detalhes exclusivos alusivos a esta dupla e que nos remetem para 1962 e para a prova do Rali das Tulipas com uma extensão de 2.500 quilómetros.
Texto: André Mendes
– Exclusividade;
– Comportamento;
– Motor;
– Preço;
– Espaço a bordo;
– Consumos;
Exterior
Antes de sequer abrir a porta deste Mini, são inúmeros os detalhes que conseguimos identificar nesta versão especial que está apenas disponível nesta cor nas 15 unidades previstas para o nosso mercado. O tejadilho oferece uma combinação de tons que variam entre o vermelho e o preto, passado pelo cinzento a meio. E na frente, a faixa branca que interrompe o negro da carroçaria, inclui muito discretamente o conjunto de letras e números “737 ABL”, a matrícula do modelo original que conquistou a vitória na prova de 1962 e que levou Pat Moss a colocar a sua assinatura numa zona da carroçaria, um detalhe que foi recriado e que podemos ver no pára-choques dianteiro deste modelo. Mas há mais detalhes.
No pilar traseiro, está o símbolo das tulipas com o logo desta edição e na lateral, junto das rodas dianteiras e dos piscas, estão algumas indicações da prova de 1962, com partida e chegada na localidade de Noordwijk, mas com passagem por Monte Carlo, num total de 2.500 quilómetros, mas também o registo do Mini Cooper com o número 104 e a frase “Born to compete”. Para terminar, o centro das jantes de 18 polegadas também conta com o padrão das tulipas, alusivo aos Países Baixos e ao Rali das Tulipas, mas que tem a particularidade de rodar independentemente do movimento das jantes e de ficar sempre na horizontal.
Interior
Tal como acontece na parte de fora deste exclusivo Mini, também o habitáculo está cheio de detalhes específicos desta edição especial, começando pelas soleiras das portas, com diversos detalhes da prova conquistada pela dupla Moss e Wisdom e com o número do modelo que utilizaram na altura (104). No tablier está a assinatura de Pat Moss, igual à que encontrámos no pára-choques dianteiro e do lado esquerdo da coluna da direção está um logo formado com as letras ‘M’ e ‘W’ (Moss e Wisdom), que relembram o desenho de uma cambota ou de um conjunto de cilindros, ainda que com dois a mais do que os do Mini.
Além dos detalhes exclusivos, o Mini John Cooper Works continua a oferecer uma posição de condução que nos envolve bastante, um volante com uma excelente pega e que inclui os comandos da caixa de velocidades automática para as trocas manuais de relação e todo o ambiente tipicamente da Mini, que nos faz encontrar um conjunto de novas desculpas para quando há mais pessoas para transportar a bordo. E não porque o habitáculo do Mini não seja suficiente para as quatro prevista na lotação máxima, mas sim porque queremos viajar um pouco mais à-vontade e ao nosso ritmo.
Equipamento
Com o pacote de equipamento que acompanha esta edição especial “Pat Moss”, este Mini John Cooper Works já inclui tudo e mais alguma coisa, literalmente. É que além dos diversos elementos que também encontramos disponíveis para a versão comum deste modelo, estão todos os outros que são exclusivos desta edição especial, mesmo sendo a grande maioria de caráter decorativo. Ainda assim, a opção de assentos em pele Mini Yours continua a ser uma opção, tal como as jantes de 18 polegadas em preto mate. Tudo o resto, está incluído no pacote de equipamento desta “Pat Moss Edition”, com um valor em torno dos 6.350 euros.
Consumos
Um motor turbo de dois litros com uma potência acima dos 230 cavalos, instalado num modelo que tem tudo para não nos deixar com vontade de abrandar, vai precisar de uma boa dose de combustível para conseguir manter o seu temperamento mais divertido. E face aos 6,8 litros de média que a marca declara para esta versão, o melhor que conseguimos foi mesmo um valor de 9,5 litros. Mas que valeram por cada minuto.
Ao Volante
Tração dianteira, 231 cavalos, uma caixa de velocidades rápida, uma direção precisa e uma suspensão que nos deixa perfeitamente plantados no asfalto, são os elementos principais de qualquer Mini John Cooper Works, que continua a ser um dos modelos mais divertidos de conduzir do mercado, ainda que a firmeza da suspensão não o deixe ser dos mais confortáveis. Apesar disso, e escolhendo bem o piso, a opção mais desportiva da gama até acaba por não desiludir neste ponto, mostrando que evoluiu bastante face aos seus antecessores. Em mau piso, não há milagres, e em cidade, continua a ser possível circular com este John Cooper Works, ainda que “ele” não ache muita piada.
Motor
O bloco de quatro cilindros com dois litros de capacidade e 231 cavalos de potência são a companhia perfeita para o mais pequeno dos Mini “modernos”. O seu “fôlego” está disponível desde regimes mais baixos e a caixa de velocidades, ainda que pudesse ser um pouco mais desportiva e determinada, não prejudica o ritmo. A única coisa que sentimos mais falta foi da sonoridade que este bloco costumava emitir para o sistema de escape, que está agora muito mais comportado e até consegue passar mais despercebido.
Balanço Final
Uma edição muito especial, que terá apenas 15 unidades alocadas ao mercado nacional e por um preço que, no caso da unidade ensaiada, já supera os 50 mil euros, será certamente incluída na categoria das versões mais direcionadas para os colecionadores da marca. Sem todos os detalhes que nos remetem para o feito de Pat Moss e Ann Wisdom, encontramos um Mini John Cooper Works que já é muito original na sua base e com precisamente a mesma mecânica desta edição especial, mas por um preço mais comedido e sem ter de ir a correr para o concessionário da marca para ainda conseguir garantir uma das 15 unidades. Aliás, o Mini JCW de três portas tem um visual e características tão próprias e originais, que até achamos que o seu único rival desta versão Pat Moss é o próprio Mini John Cooper Works, ainda que na sua versão “normal”.
Concorrentes
MINI John Cooper Works 3p.
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 231 cavalos; consumo médio: 6,8 l/100km; preço base: 44.130 €
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1.998
Potência máxima (CV/rpm): 231/5.200-6.200
Binário máximo (Nm/rpm): 320/1.450-4.800
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática Steptronic de oito velocidades
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,1
Velocidade máxima (km/h): 246
Consumos misto (l/100 km): 6,8
Emissões CO2 (g/km): 155
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3.872/1.727/1.414
Distância entre eixos (mm): 2.495
Largura de vias (fr/tr mm): 1.485/1.485
Peso (kg): 1.350
Capacidade da bagageira (l): 211
Depósito (l): 44
Pneus (fr/tr): 205/40 R18
Preço da versão ensaiada (Euros): 50.409 €
Preço da versão base (Euros): 45.890 €
Mais/Menos
Mais
– Exclusividade;
– Comportamento;
– Motor;
Menos
– Preço;
– Espaço a bordo;
– Consumos;
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 50409€
Preço da versão base (Euros): 45890€
Exterior
Antes de sequer abrir a porta deste Mini, são inúmeros os detalhes que conseguimos identificar nesta versão especial que está apenas disponível nesta cor nas 15 unidades previstas para o nosso mercado. O tejadilho oferece uma combinação de tons que variam entre o vermelho e o preto, passado pelo cinzento a meio. E na frente, a faixa branca que interrompe o negro da carroçaria, inclui muito discretamente o conjunto de letras e números “737 ABL”, a matrícula do modelo original que conquistou a vitória na prova de 1962 e que levou Pat Moss a colocar a sua assinatura numa zona da carroçaria, um detalhe que foi recriado e que podemos ver no pára-choques dianteiro deste modelo. Mas há mais detalhes.
No pilar traseiro, está o símbolo das tulipas com o logo desta edição e na lateral, junto das rodas dianteiras e dos piscas, estão algumas indicações da prova de 1962, com partida e chegada na localidade de Noordwijk, mas com passagem por Monte Carlo, num total de 2.500 quilómetros, mas também o registo do Mini Cooper com o número 104 e a frase “Born to compete”. Para terminar, o centro das jantes de 18 polegadas também conta com o padrão das tulipas, alusivo aos Países Baixos e ao Rali das Tulipas, mas que tem a particularidade de rodar independentemente do movimento das jantes e de ficar sempre na horizontal.
Interior
Tal como acontece na parte de fora deste exclusivo Mini, também o habitáculo está cheio de detalhes específicos desta edição especial, começando pelas soleiras das portas, com diversos detalhes da prova conquistada pela dupla Moss e Wisdom e com o número do modelo que utilizaram na altura (104). No tablier está a assinatura de Pat Moss, igual à que encontrámos no pára-choques dianteiro e do lado esquerdo da coluna da direção está um logo formado com as letras ‘M’ e ‘W’ (Moss e Wisdom), que relembram o desenho de uma cambota ou de um conjunto de cilindros, ainda que com dois a mais do que os do Mini.
Além dos detalhes exclusivos, o Mini John Cooper Works continua a oferecer uma posição de condução que nos envolve bastante, um volante com uma excelente pega e que inclui os comandos da caixa de velocidades automática para as trocas manuais de relação e todo o ambiente tipicamente da Mini, que nos faz encontrar um conjunto de novas desculpas para quando há mais pessoas para transportar a bordo. E não porque o habitáculo do Mini não seja suficiente para as quatro prevista na lotação máxima, mas sim porque queremos viajar um pouco mais à-vontade e ao nosso ritmo.
Equipamento
Com o pacote de equipamento que acompanha esta edição especial “Pat Moss”, este Mini John Cooper Works já inclui tudo e mais alguma coisa, literalmente. É que além dos diversos elementos que também encontramos disponíveis para a versão comum deste modelo, estão todos os outros que são exclusivos desta edição especial, mesmo sendo a grande maioria de caráter decorativo. Ainda assim, a opção de assentos em pele Mini Yours continua a ser uma opção, tal como as jantes de 18 polegadas em preto mate. Tudo o resto, está incluído no pacote de equipamento desta “Pat Moss Edition”, com um valor em torno dos 6.350 euros.
Consumos
Um motor turbo de dois litros com uma potência acima dos 230 cavalos, instalado num modelo que tem tudo para não nos deixar com vontade de abrandar, vai precisar de uma boa dose de combustível para conseguir manter o seu temperamento mais divertido. E face aos 6,8 litros de média que a marca declara para esta versão, o melhor que conseguimos foi mesmo um valor de 9,5 litros. Mas que valeram por cada minuto.
Ao volante
Tração dianteira, 231 cavalos, uma caixa de velocidades rápida, uma direção precisa e uma suspensão que nos deixa perfeitamente plantados no asfalto, são os elementos principais de qualquer Mini John Cooper Works, que continua a ser um dos modelos mais divertidos de conduzir do mercado, ainda que a firmeza da suspensão não o deixe ser dos mais confortáveis. Apesar disso, e escolhendo bem o piso, a opção mais desportiva da gama até acaba por não desiludir neste ponto, mostrando que evoluiu bastante face aos seus antecessores. Em mau piso, não há milagres, e em cidade, continua a ser possível circular com este John Cooper Works, ainda que “ele” não ache muita piada.
Concorrentes
MINI John Cooper Works 3p.
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 231 cavalos; consumo médio: 6,8 l/100km; preço base: 44.130 €
Motor
O bloco de quatro cilindros com dois litros de capacidade e 231 cavalos de potência são a companhia perfeita para o mais pequeno dos Mini “modernos”. O seu “fôlego” está disponível desde regimes mais baixos e a caixa de velocidades, ainda que pudesse ser um pouco mais desportiva e determinada, não prejudica o ritmo. A única coisa que sentimos mais falta foi da sonoridade que este bloco costumava emitir para o sistema de escape, que está agora muito mais comportado e até consegue passar mais despercebido.
Balanço final
Uma edição muito especial, que terá apenas 15 unidades alocadas ao mercado nacional e por um preço que, no caso da unidade ensaiada, já supera os 50 mil euros, será certamente incluída na categoria das versões mais direcionadas para os colecionadores da marca. Sem todos os detalhes que nos remetem para o feito de Pat Moss e Ann Wisdom, encontramos um Mini John Cooper Works que já é muito original na sua base e com precisamente a mesma mecânica desta edição especial, mas por um preço mais comedido e sem ter de ir a correr para o concessionário da marca para ainda conseguir garantir uma das 15 unidades. Aliás, o Mini JCW de três portas tem um visual e características tão próprias e originais, que até achamos que o seu único rival desta versão Pat Moss é o próprio Mini John Cooper Works, ainda que na sua versão “normal”.
– Exclusividade;
– Comportamento;
– Motor;
– Preço;
– Espaço a bordo;
– Consumos;
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1.998
Potência máxima (CV/rpm): 231/5.200-6.200
Binário máximo (Nm/rpm): 320/1.450-4.800
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática Steptronic de oito velocidades
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,1
Velocidade máxima (km/h): 246
Consumos misto (l/100 km): 6,8
Emissões CO2 (g/km): 155
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3.872/1.727/1.414
Distância entre eixos (mm): 2.495
Largura de vias (fr/tr mm): 1.485/1.485
Peso (kg): 1.350
Capacidade da bagageira (l): 211
Depósito (l): 44
Pneus (fr/tr): 205/40 R18
Preço da versão ensaiada (Euros): 50.409 €
Preço da versão base (Euros): 45.890 €
Preço da versão base (Euros): 45890€
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