Mini John Cooper Works (2021) – Ensaio Teste
Mini John Cooper Works (2021) – Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
Para amantes de condução
A Mini atualizou toda a gama no início deste ano, algo que também chegou ao mais desportivo John Cooper Works. Para além de novidades estéticas, o utilitário ganha novos argumentos tecnológicos. Debaixo do capot está equipado com o já conhecido quatro cilindros de 2.0 litros, turbo, a gasolina, que debita 231 cv e 320 Nm de binário. Será esta a melhor versão da gama?
Design, dinâmica, motor
Espaço no interior, preço
Exterior
Exterior (8/10) Se há algo que a Mini nos habitou é a uma consistência de design, evoluindo ao longo dos anos em pequenos detalhes. Neste restyling, o Mini John Cooper Works apresenta-se com uma grelha mais larga e alta que conta agora com duas novas entradas de ar pronunciadas. Destaque ainda para um novo difusor, sistema de escape em aço inoxidável com dimensões interessantes e uma asa traseira mais agressiva. Todos estes detalhes têm como objetivo aumentar o carácter desportivo da versão, ao mesmo tempo que mantém a tradição visual da marca britânica.
Interior
Interior (7/10) Passando para o habitáculo, o Mini John Cooper Works apresenta algumas debilidades. Em primeiro lugar, o espaço a bordo é curto, principalmente nos bancos traseiros. Sendo um desportivo de três portas, o acesso é também algo complexo. De referir ainda que a bagageira conta com 211 litros de volumetria, um valor substancialmente inferior a outras soluções desportivas no mercado de utilitários como o Hyundai i20 N (352 litros) ou Ford Fiesta ST (311 litros). Por outro lado, apresenta-se com materiais e uma construção muito positiva, ao mesmo tempo que recebe um bom reforço tecnológico.
De facto, para além do painel de instrumentos digital que se situa em frente ao condutor, ao centro surge um novo ecrã tátil de 8,8 polegadas com o mais recente sistema de infotainment da marca. Este mostrou ser fácil e rápido de utilizar e, para melhorar ainda mais a experiência, existe um comando rotativo de controlo do mesmo na consola central. Também positivo é a manutenção dos comandos físicos da climatização. Nesta versão John Cooper Works os bancos desportivos apresentam um bom apoio lateral.
Equipamento
Equipamento (7/10) Sendo o Mini John Cooper Works o topo de gama, não é de estranhar que o recheio de equipamento de série seja positivo. Ainda assim, a marca do Grupo BMW apresenta uma longa lista de opcionais e, diga-se, alguns podiam ser de série, que ajudam a aumentar o preço final. Na unidade em ensaio encontramos extras como transmissão automática desportiva Steptronic (1829€), faixas capot em preto (122€), faróis adaptativos Ful Led Matrix (325€), sistema Isofix (81€), Sistema de som premium (529€), Bluetooth avançado com carregamento wireless, pack driver assistance (447€), versão JCW Plus (3618€) e pack Comfort (406€).
Consumos
Consumos (6/10) No capítulo dos consumos, a Mini tem um valor anunciado de 6,6 l/100 km. Durante o nosso ensaio percebemos que o valor médio ronda os 7 l/100 km. Caso queira explorar todos os 231 cv pode esperar uma subida para valores superiores a 9 l/100 km.
Ao Volante
Ao volante (9/10) O Mini John Cooper Works tem como o seu principal argumento a condução. O desportivo tem um comportamento muito bom em estrada graças a uma afinação de suspensão bastante firme mesmo com suspensão adaptativa, que era o caso da unidade em ensaio, com o destaque para o adornar de carroçaria praticamente inexistente. O JCW sente-se “em casa” em estradas sinuosas de montanha, ao oferecer ao condutor uma agilidade e diversão muito positivas. De mencionar ainda a direção rápida e com o peso certo, algo que ajuda a melhorar ainda mais a experiência de condução. Sendo automático, podemos comandar a caixa através de patilhas atrás do volante. Quando “espicaçado”, o Mini John Cooper Works mostra que tem uma traseira ligeira e “atrevida”, mas a dianteira transmite muita confiança ao ser apenas necessário apontar o carro à curva. Por outro lado, esta vertente mais firme pode ser em demasia para as pessoas mais sensíveis, principalmente em cidade ou em estradas mais degradadas.
Motor
Motor (9/10) Neste restyling a Mini optou por não mexer na motorização do John Cooper Works. Assim, mantém-se acompanhado pelo motor quatro cilindros de 2.0 litros, turbo, a gasolina, que debita 231 cv e 320 Nm de binário. Com a caixa automática, a aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em 6,1 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 246 km/h. Esta solução apresenta uma resposta ativa ao acelerador, mantendo “pulmão” até perto do redline. Na nossa opinião, faz uma boa parceria com o carácter dinâmico do Mini JCW.
Balanço Final
Balanço Final (8/10) Por fim, o Mini John Cooper Works é um desportivo feito para quem gosta de conduzir, graças a dinâmica muito boa e uma motorização que assenta na perfeição no “cabaz”. No entanto, tem como pontos menos positivos o espaço reduzido no habitáculo e o preço de alguns opcionais que o deixam em valores muito próximos dos desportivos do segmento superior.
Concorrentes
O Mini John Cooper Works encontra-se num segmento “só dele”. Por um lado, é mais potente e caro do que os Hyundai i20 N ou Ford Fiesta ST, enquanto por outro consegue fazer frente a, por exemplo, Volkswagen Golf GTI que pertence ao segmento superior.
Hyundai i20 N – Motor: 4 cilindros, 1.6 litros, turbo, gasolina; Potência: 204 cv e 304 Nm de binário; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,2 segundos; Velocidade Máxima: 230 km/h; Caixa: manual de 6 velocidades; Preço: 32 000€
Ford Fiesta ST – Motor: 3 cilindros, 1.5 litros, turbo, gasolina; Potência: 200 cv e 320 Nm de binário; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,5 segundos; Velocidade Máxima: 232 km/h; Caixa: manual de 6 velocidades; Preço: 31 345€
Volkswagen Golf GTI – Motor: 4 cilindros, 2.0 litros, turbo, gasolina; Potência: 245 cv e 370 Nm de binário; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,3 segundos; Velocidade Máxima: 250 km/h; Caixa: automática de 7 velocidades; Preço: 47 225€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1998
Diâmetro x Curso (mm): 82 x 94,6
Taxa de Compressão: 10,2 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 231/5200-6200
Binário máximo (Nm/rpm): 320/1450-4800
Tração: dianteira
Transmissão: automática de 8 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,1
Velocidade máxima (km/h): 246
Consumos misto (l/100 km): 6,6-6,9
Emissões CO2 (gr/km): 150-156
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3872/1727/1414
Distância entre eixos (mm): 2495
Largura de vias (fr/tr mm): 1485/1485
Peso (kg): 1275
Capacidade da bagageira (l): 211
Deposito de combustível (l): 44
Pneus (fr/tr): 215/40 R18
Preço da versão ensaiada (Euros): 49 223€
Preço da versão base (Euros): 40 768€
Mais/Menos
Mais
Design, dinâmica, motor
Menos
Espaço no interior, preço
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 49223€
Preço da versão base (Euros): 40768€
Exterior
Exterior (8/10) Se há algo que a Mini nos habitou é a uma consistência de design, evoluindo ao longo dos anos em pequenos detalhes. Neste restyling, o Mini John Cooper Works apresenta-se com uma grelha mais larga e alta que conta agora com duas novas entradas de ar pronunciadas. Destaque ainda para um novo difusor, sistema de escape em aço inoxidável com dimensões interessantes e uma asa traseira mais agressiva. Todos estes detalhes têm como objetivo aumentar o carácter desportivo da versão, ao mesmo tempo que mantém a tradição visual da marca britânica.
Interior
Interior (7/10) Passando para o habitáculo, o Mini John Cooper Works apresenta algumas debilidades. Em primeiro lugar, o espaço a bordo é curto, principalmente nos bancos traseiros. Sendo um desportivo de três portas, o acesso é também algo complexo. De referir ainda que a bagageira conta com 211 litros de volumetria, um valor substancialmente inferior a outras soluções desportivas no mercado de utilitários como o Hyundai i20 N (352 litros) ou Ford Fiesta ST (311 litros). Por outro lado, apresenta-se com materiais e uma construção muito positiva, ao mesmo tempo que recebe um bom reforço tecnológico.
De facto, para além do painel de instrumentos digital que se situa em frente ao condutor, ao centro surge um novo ecrã tátil de 8,8 polegadas com o mais recente sistema de infotainment da marca. Este mostrou ser fácil e rápido de utilizar e, para melhorar ainda mais a experiência, existe um comando rotativo de controlo do mesmo na consola central. Também positivo é a manutenção dos comandos físicos da climatização. Nesta versão John Cooper Works os bancos desportivos apresentam um bom apoio lateral.
Equipamento
Equipamento (7/10) Sendo o Mini John Cooper Works o topo de gama, não é de estranhar que o recheio de equipamento de série seja positivo. Ainda assim, a marca do Grupo BMW apresenta uma longa lista de opcionais e, diga-se, alguns podiam ser de série, que ajudam a aumentar o preço final. Na unidade em ensaio encontramos extras como transmissão automática desportiva Steptronic (1829€), faixas capot em preto (122€), faróis adaptativos Ful Led Matrix (325€), sistema Isofix (81€), Sistema de som premium (529€), Bluetooth avançado com carregamento wireless, pack driver assistance (447€), versão JCW Plus (3618€) e pack Comfort (406€).
Consumos
Consumos (6/10) No capítulo dos consumos, a Mini tem um valor anunciado de 6,6 l/100 km. Durante o nosso ensaio percebemos que o valor médio ronda os 7 l/100 km. Caso queira explorar todos os 231 cv pode esperar uma subida para valores superiores a 9 l/100 km.
Ao volante
Ao volante (9/10) O Mini John Cooper Works tem como o seu principal argumento a condução. O desportivo tem um comportamento muito bom em estrada graças a uma afinação de suspensão bastante firme mesmo com suspensão adaptativa, que era o caso da unidade em ensaio, com o destaque para o adornar de carroçaria praticamente inexistente. O JCW sente-se “em casa” em estradas sinuosas de montanha, ao oferecer ao condutor uma agilidade e diversão muito positivas. De mencionar ainda a direção rápida e com o peso certo, algo que ajuda a melhorar ainda mais a experiência de condução. Sendo automático, podemos comandar a caixa através de patilhas atrás do volante. Quando “espicaçado”, o Mini John Cooper Works mostra que tem uma traseira ligeira e “atrevida”, mas a dianteira transmite muita confiança ao ser apenas necessário apontar o carro à curva. Por outro lado, esta vertente mais firme pode ser em demasia para as pessoas mais sensíveis, principalmente em cidade ou em estradas mais degradadas.
Concorrentes
O Mini John Cooper Works encontra-se num segmento “só dele”. Por um lado, é mais potente e caro do que os Hyundai i20 N ou Ford Fiesta ST, enquanto por outro consegue fazer frente a, por exemplo, Volkswagen Golf GTI que pertence ao segmento superior.
Hyundai i20 N – Motor: 4 cilindros, 1.6 litros, turbo, gasolina; Potência: 204 cv e 304 Nm de binário; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,2 segundos; Velocidade Máxima: 230 km/h; Caixa: manual de 6 velocidades; Preço: 32 000€
Ford Fiesta ST – Motor: 3 cilindros, 1.5 litros, turbo, gasolina; Potência: 200 cv e 320 Nm de binário; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,5 segundos; Velocidade Máxima: 232 km/h; Caixa: manual de 6 velocidades; Preço: 31 345€
Volkswagen Golf GTI – Motor: 4 cilindros, 2.0 litros, turbo, gasolina; Potência: 245 cv e 370 Nm de binário; Aceleração dos 0 aos 100 km/h: 6,3 segundos; Velocidade Máxima: 250 km/h; Caixa: automática de 7 velocidades; Preço: 47 225€
Motor
Motor (9/10) Neste restyling a Mini optou por não mexer na motorização do John Cooper Works. Assim, mantém-se acompanhado pelo motor quatro cilindros de 2.0 litros, turbo, a gasolina, que debita 231 cv e 320 Nm de binário. Com a caixa automática, a aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em 6,1 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 246 km/h. Esta solução apresenta uma resposta ativa ao acelerador, mantendo “pulmão” até perto do redline. Na nossa opinião, faz uma boa parceria com o carácter dinâmico do Mini JCW.
Balanço final
Balanço Final (8/10) Por fim, o Mini John Cooper Works é um desportivo feito para quem gosta de conduzir, graças a dinâmica muito boa e uma motorização que assenta na perfeição no “cabaz”. No entanto, tem como pontos menos positivos o espaço reduzido no habitáculo e o preço de alguns opcionais que o deixam em valores muito próximos dos desportivos do segmento superior.
Design, dinâmica, motor
MenosEspaço no interior, preço
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1998
Diâmetro x Curso (mm): 82 x 94,6
Taxa de Compressão: 10,2 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 231/5200-6200
Binário máximo (Nm/rpm): 320/1450-4800
Tração: dianteira
Transmissão: automática de 8 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,1
Velocidade máxima (km/h): 246
Consumos misto (l/100 km): 6,6-6,9
Emissões CO2 (gr/km): 150-156
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3872/1727/1414
Distância entre eixos (mm): 2495
Largura de vias (fr/tr mm): 1485/1485
Peso (kg): 1275
Capacidade da bagageira (l): 211
Deposito de combustível (l): 44
Pneus (fr/tr): 215/40 R18
Preço da versão ensaiada (Euros): 49 223€
Preço da versão base (Euros): 40 768€
Preço da versão base (Euros): 40768€
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