Mercedes GLC 300d Coupé 4Matic – Ensaio Teste
Mercedes GLC 300d Coupé 4Matic
Texto: José Manuel Costa ([email protected])
Questão de moda
O GLC Coupé é um carro da moda, uma espécie de “mal” necessário dentro de um segmento onde a BMW inventou o carro com tejadilho descendente que rouba espaço aos bancos traseiro e à bagageira. Tornou-se viral, como se diz hoje em dia, e petiscar uma fatia do lucro que a marca de Munique tem feito com os X4 e X6 era inevitável e por isso deu um coupé ao GLE na luta com o X6 e outro coupé ao GLC para encarar de frente o X4. Mesmo que continue a pensar que no GLE a forma coupé justifica-se e até produz um carro agradável, no GLC a coisa não é tão harmoniosa. Ensaio completo a versão 300d 4Matic que custa, sem extras, 68.450 euros.
Conheça todas a versões e motorizações AQUI.
Conforto, Facilidade de condução, Tecnologia
Evolução ligeira, alguns detalhes de ergonomia
Exterior
Pontuação 7/10
O carro acaba de receber uma atualização de meio de ciclo, não mexendo muito a Mercedes no estilo, o que é uma boa notícia: sendo menos psicadélico que o X4, este GLC Coupé tem mais chances. Como referi, não há muitas diferenças, apenas nos grupos óticos com os LED a desenharem novos grafismos, num conjunto que acaba por ser equilibrado, embora não seja a mais bela criação que saiu da pena de Gorden Wegener, o patrão do estilo da Mercedes. E na minha opinião, o carro perde algum carácter com esta versão coupé, pois se no GLE as maiores dimensões tornam-no mais agradável, no GLC prefiro o tradicional. Um bocadinho o mesmo que se passa com o X6 e o X4 da BMW.
Interior
Pontuação 7/10
O interior não reserva surpresas e apesar da forma da carroçaria, o GLC não é assim tao apertado como isso. Por outro lado, a forma dos vidros traseiros e por serem escurecidos, deixa ver pouco para fora, tornando o interior muito escuro. E uma criança ou alguém mais baixo dificilmente vê alguma coisa para fora. O espaço para as pernas é suficiente e até em altura há espaço suficiente. Não é perfeito e não é tão bom como na versão “normal”, mas suficiente. E porque a Mercedes não quer que o GLC Coupé fique refém da carroçaria, há cinco lugares e não apenas um banco com dois lugares. Mas não queria viajar no lugar do meio…
O tabliê do GLC foge à norma dos atuais modelos da Mercedes, mas já dispõe da mais recente tecnologia com um ecrã de 5,5 polegadas que é de série em todos os modelos, com vários menus e submenus que não sendo fáceis de descortinar, acabam por ser apreendidos rapidamente. O volante tem os tais “touch pads” pequeninos e mais uma série de botões que ocupam os dois braços do volante. A meio está o ecrã de 10,25 polegadas, que serve o sistema de info entretenimento. O processador é rápido, o ecrã tem uma ótima resolução, o grafismo é bom e a alternação entre modos e ecrãs é feita de quase impercetível. O grande problema é que a Mercedes decidiu instalar um generoso “touch pad” a invés de um botão rotativo e isso complica muito a utilização. Ou seja, antes com um dedo conseguíamos chegar a todo o lado, agora são precisos vários toques que muitas vezes levam-nos a tirar os olhos da estrada. Felizmente que o MBUX faz parte do equipamento de série e basta dizer “Olá Mercedes” e explicar o que queremos. Claro que os mais habituados a mexer nos smartphones não vão ter muitas dificuldades, os mais “atrasados” nem tanto. Tenha o cuidado é de não dizer muitas vezes “mercedes”, pois o sistema está sempre vigilante e pode passar a viagem toda a falar com o MBUX.
Equipamento
Pontuação 7/10
Não é de estranhar que os extras sejam mais que muitos e que do preço inicial o seu GLC acabe com uma etiqueta de preço muito diferente. O GLC 300d tem de série um equipamento completo que passa por coisas como o sensor de chuva e de luz, Apple CarPlay, Android Auto, sistema de navegação, cruise control, suspensão desportiva, câmara 360 graus, leitura de sinais de trânsito, MBUX, máximos automáticos, vidros escurecidos, acesso mãos livres, teto de abrir, entre outras coisas. Como opcionais, este GLC 300d Coupé estava equipado com pacote Premium Plus (10.750 euros), Pintura Designo Brando Diamond (1.850 euros), linha interior e exterior AMG (3.050 euros) e acabamentos em carbono e alumínio (1.200 euros).
Consumos
Pontuação 7/10
A Mercedes, segundo o protocolo WLTP, consome entre 5,8 e 6,0 litros por cada centena de quilómetros, com emissões entre 152 e 159 gr/km. Se estas últimas não são verificáveis, o consumo é diferente. Porque o protocolo WLTP aproxima-se mais da vida real, a média de consumo deste ensaio ficou nos 6,8 l/100 km, valor muito bom tendo em conta o motor e o peso do carro. Alturas houve em que os valores subiram para perto dos dois dígitos, mas foram situações limite na busca de toda a essência do GLC 300d.
Ao Volante
Pontuação 7/10
Ao insistir na versão coupé, a Mercedes quer que acreditemos que o GLC Coupé é mais desportivo que o GLC “normal”. Como é que isso se faz? Em primeiro lugar, oferecer uma visibilidade traseira péssima, um truque dos carros desportivos, que aqui se consegue com um óculo traseiro comprido, mas estreito e cuja forma da carroçaria torna pouco mais que um adorno. Aliás, se olhar para trás com todas as ajudas desligadas (sensores e camara de visão traseira) e o seu filho estiver atrás do GLC Coupé, não vai conseguir vê-lo de certeza absoluta. Por isso é que o carro tem de série os sensores e a câmara de marcha atrás e o sistema de navegação é capaz de encontrar um lugar de estacionamento. E pronto, tenho de confessar, a resolução da câmara é excelente e os sensores igualmente de qualidade. Mas à chuva as coisas são diferentes e dava, mesmo, jeito ver melhor para trás.
A segunda estratégia para dar a ideia que o GLC Coupé é um desportivo, foi endurecer a suspensão. Desnecessariamente, digo eu, pois o carro fica mais desconfortável que o GLC “normal” e com as jantes de 19 ou 20 polegadas, tudo piora. E o que mais entristece é que o GLC, apesar de uma direção rápida e bem assistida que oferece uma sensação de maior agilidade, não ganha nada em termos de comportamento.
E a verdade é que mexer nos modos de condução não muda quase nada e ao contrário do que se passa, por exemplo, no Porsche Macan, o GLC está sempre no lado dos duros e não dos macios. O que é um pecado, já que o GLC “normal” é um carro que é confortável e muito mais suave. Em autoestrada, nada a dizer, mas em estradas mais degradas é uma chatice. E não havia necessidade.
Motor
Pontuação 8/10
O bloco de 2.0 litros turbodiesel é novo e toma o lugar do excelente 2.1 litros, que já estava velhinho, rabugento e incapaz de cumprir as normas de emissões. O novo motor surge aqui no 300d na versão de 245 CV e, não tenho problemas nenhuns em dizer, é um excelente motor, com uma margem de utilização ampla que a igualmente nova caixa automática de 9 velocidades, explora de forma perfeita. Por isso é que os consumos são baixos. A caixa não está pensada para ser abusada e quando precisamos de maior rapidez, o processador não consegue acompanhar.
Balanço Final
Pontuação 7/10
Continuo a dizer que prefiro o GLC “normal”, que não sendo um carro fabuloso, é um ótimo SUV, sendo mais confortável e benigno com o condutor. Claro que o GLC Coupé tem um estilo que pode seduzir, mas não se fie na ideia de desportivo, pois não é. É mais duro, tem pior visibilidade, mas não deixa de ser um… GLC. Se isso não o preocupa, se gosta do GLC Coupé e não é um fundamentalista ambiental que acha o gasóleo o demónio, este 300d assegura performances muito interessantes. O preço começa em elevados 68.450 euros, mas se começar a aplicar a lista de opcionais, pode ficar com um GLC 300d Coupé como o deste ensaio que fica em 88.881 euros.
Concorrentes
BMW X4 30d xDrive
2993 c.c. turbodiesel; 265 CV; 620 Nm; 0-100 km/h em 5,8 seg,; 240 km/h; 6,0 l/100 km, 158 gr/km de CO2; nd
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Jaguar F-Pace 25d AWD
1999 c.c. turbodiesel; 240 CV; 500 Nm; 0-100 km/h em 7,2 seg,; 217 km/h; 6,5 l/100 km, 171 gr/km de CO2; 164.050
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbodiesel “common rail” com intercooler
Cilindrada (cm3): 1950
Diâmetro x Curso (mm): 82 x 92,3
Taxa de Compressão: 15,5
Potência máxima (CV/rpm): 245/4200
Binário máximo (Nm/rpm): 500/1600 – 2400
Transmissão: Integral permanente com caixa de 9 velocidades automática
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente McPherson/eixo multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,6
Velocidade máxima (km/h): 233
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,4/7,4/5,8
Emissões CO2 (gr/km): 159
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4731/1890/1600
Distância entre eixos (mm): 2873
Largura de vias (fr/tr mm): 1621/1621
Peso (kg): 1800
Capacidade da bagageira (l): 500/1400
Deposito de combustível (l): 50
Pneus (fr/tr): 235/60 R18
Mais/Menos
Mais
Conforto, Facilidade de condução, Tecnologia
Menos
Evolução ligeira, alguns detalhes de ergonomia
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 88881€
Preço da versão base (Euros): 68450€
Exterior
Pontuação 7/10
O carro acaba de receber uma atualização de meio de ciclo, não mexendo muito a Mercedes no estilo, o que é uma boa notícia: sendo menos psicadélico que o X4, este GLC Coupé tem mais chances. Como referi, não há muitas diferenças, apenas nos grupos óticos com os LED a desenharem novos grafismos, num conjunto que acaba por ser equilibrado, embora não seja a mais bela criação que saiu da pena de Gorden Wegener, o patrão do estilo da Mercedes. E na minha opinião, o carro perde algum carácter com esta versão coupé, pois se no GLE as maiores dimensões tornam-no mais agradável, no GLC prefiro o tradicional. Um bocadinho o mesmo que se passa com o X6 e o X4 da BMW.
Interior
Pontuação 7/10
O interior não reserva surpresas e apesar da forma da carroçaria, o GLC não é assim tao apertado como isso. Por outro lado, a forma dos vidros traseiros e por serem escurecidos, deixa ver pouco para fora, tornando o interior muito escuro. E uma criança ou alguém mais baixo dificilmente vê alguma coisa para fora. O espaço para as pernas é suficiente e até em altura há espaço suficiente. Não é perfeito e não é tão bom como na versão “normal”, mas suficiente. E porque a Mercedes não quer que o GLC Coupé fique refém da carroçaria, há cinco lugares e não apenas um banco com dois lugares. Mas não queria viajar no lugar do meio…
O tabliê do GLC foge à norma dos atuais modelos da Mercedes, mas já dispõe da mais recente tecnologia com um ecrã de 5,5 polegadas que é de série em todos os modelos, com vários menus e submenus que não sendo fáceis de descortinar, acabam por ser apreendidos rapidamente. O volante tem os tais “touch pads” pequeninos e mais uma série de botões que ocupam os dois braços do volante. A meio está o ecrã de 10,25 polegadas, que serve o sistema de info entretenimento. O processador é rápido, o ecrã tem uma ótima resolução, o grafismo é bom e a alternação entre modos e ecrãs é feita de quase impercetível. O grande problema é que a Mercedes decidiu instalar um generoso “touch pad” a invés de um botão rotativo e isso complica muito a utilização. Ou seja, antes com um dedo conseguíamos chegar a todo o lado, agora são precisos vários toques que muitas vezes levam-nos a tirar os olhos da estrada. Felizmente que o MBUX faz parte do equipamento de série e basta dizer “Olá Mercedes” e explicar o que queremos. Claro que os mais habituados a mexer nos smartphones não vão ter muitas dificuldades, os mais “atrasados” nem tanto. Tenha o cuidado é de não dizer muitas vezes “mercedes”, pois o sistema está sempre vigilante e pode passar a viagem toda a falar com o MBUX.
Equipamento
Pontuação 7/10
Não é de estranhar que os extras sejam mais que muitos e que do preço inicial o seu GLC acabe com uma etiqueta de preço muito diferente. O GLC 300d tem de série um equipamento completo que passa por coisas como o sensor de chuva e de luz, Apple CarPlay, Android Auto, sistema de navegação, cruise control, suspensão desportiva, câmara 360 graus, leitura de sinais de trânsito, MBUX, máximos automáticos, vidros escurecidos, acesso mãos livres, teto de abrir, entre outras coisas. Como opcionais, este GLC 300d Coupé estava equipado com pacote Premium Plus (10.750 euros), Pintura Designo Brando Diamond (1.850 euros), linha interior e exterior AMG (3.050 euros) e acabamentos em carbono e alumínio (1.200 euros).
Consumos
Pontuação 7/10
A Mercedes, segundo o protocolo WLTP, consome entre 5,8 e 6,0 litros por cada centena de quilómetros, com emissões entre 152 e 159 gr/km. Se estas últimas não são verificáveis, o consumo é diferente. Porque o protocolo WLTP aproxima-se mais da vida real, a média de consumo deste ensaio ficou nos 6,8 l/100 km, valor muito bom tendo em conta o motor e o peso do carro. Alturas houve em que os valores subiram para perto dos dois dígitos, mas foram situações limite na busca de toda a essência do GLC 300d.
Ao volante
Pontuação 7/10
Ao insistir na versão coupé, a Mercedes quer que acreditemos que o GLC Coupé é mais desportivo que o GLC “normal”. Como é que isso se faz? Em primeiro lugar, oferecer uma visibilidade traseira péssima, um truque dos carros desportivos, que aqui se consegue com um óculo traseiro comprido, mas estreito e cuja forma da carroçaria torna pouco mais que um adorno. Aliás, se olhar para trás com todas as ajudas desligadas (sensores e camara de visão traseira) e o seu filho estiver atrás do GLC Coupé, não vai conseguir vê-lo de certeza absoluta. Por isso é que o carro tem de série os sensores e a câmara de marcha atrás e o sistema de navegação é capaz de encontrar um lugar de estacionamento. E pronto, tenho de confessar, a resolução da câmara é excelente e os sensores igualmente de qualidade. Mas à chuva as coisas são diferentes e dava, mesmo, jeito ver melhor para trás.
A segunda estratégia para dar a ideia que o GLC Coupé é um desportivo, foi endurecer a suspensão. Desnecessariamente, digo eu, pois o carro fica mais desconfortável que o GLC “normal” e com as jantes de 19 ou 20 polegadas, tudo piora. E o que mais entristece é que o GLC, apesar de uma direção rápida e bem assistida que oferece uma sensação de maior agilidade, não ganha nada em termos de comportamento.
E a verdade é que mexer nos modos de condução não muda quase nada e ao contrário do que se passa, por exemplo, no Porsche Macan, o GLC está sempre no lado dos duros e não dos macios. O que é um pecado, já que o GLC “normal” é um carro que é confortável e muito mais suave. Em autoestrada, nada a dizer, mas em estradas mais degradas é uma chatice. E não havia necessidade.
Concorrentes
BMW X4 30d xDrive
2993 c.c. turbodiesel; 265 CV; 620 Nm; 0-100 km/h em 5,8 seg,; 240 km/h; 6,0 l/100 km, 158 gr/km de CO2; nd
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Jaguar F-Pace 25d AWD
1999 c.c. turbodiesel; 240 CV; 500 Nm; 0-100 km/h em 7,2 seg,; 217 km/h; 6,5 l/100 km, 171 gr/km de CO2; 164.050
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
Pontuação 8/10
O bloco de 2.0 litros turbodiesel é novo e toma o lugar do excelente 2.1 litros, que já estava velhinho, rabugento e incapaz de cumprir as normas de emissões. O novo motor surge aqui no 300d na versão de 245 CV e, não tenho problemas nenhuns em dizer, é um excelente motor, com uma margem de utilização ampla que a igualmente nova caixa automática de 9 velocidades, explora de forma perfeita. Por isso é que os consumos são baixos. A caixa não está pensada para ser abusada e quando precisamos de maior rapidez, o processador não consegue acompanhar.
Balanço final
Pontuação 7/10
Continuo a dizer que prefiro o GLC “normal”, que não sendo um carro fabuloso, é um ótimo SUV, sendo mais confortável e benigno com o condutor. Claro que o GLC Coupé tem um estilo que pode seduzir, mas não se fie na ideia de desportivo, pois não é. É mais duro, tem pior visibilidade, mas não deixa de ser um… GLC. Se isso não o preocupa, se gosta do GLC Coupé e não é um fundamentalista ambiental que acha o gasóleo o demónio, este 300d assegura performances muito interessantes. O preço começa em elevados 68.450 euros, mas se começar a aplicar a lista de opcionais, pode ficar com um GLC 300d Coupé como o deste ensaio que fica em 88.881 euros.
Conforto, Facilidade de condução, Tecnologia
Menos
Evolução ligeira, alguns detalhes de ergonomia
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, turbodiesel “common rail” com intercooler
Cilindrada (cm3): 1950
Diâmetro x Curso (mm): 82 x 92,3
Taxa de Compressão: 15,5
Potência máxima (CV/rpm): 245/4200
Binário máximo (Nm/rpm): 500/1600 – 2400
Transmissão: Integral permanente com caixa de 9 velocidades automática
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente McPherson/eixo multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,6
Velocidade máxima (km/h): 233
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,4/7,4/5,8
Emissões CO2 (gr/km): 159
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4731/1890/1600
Distância entre eixos (mm): 2873
Largura de vias (fr/tr mm): 1621/1621
Peso (kg): 1800
Capacidade da bagageira (l): 500/1400
Deposito de combustível (l): 50
Pneus (fr/tr): 235/60 R18
Preço da versão base (Euros): 68450€
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