Mercedes A200d – Ensaio Teste

By on 13 Agosto, 2019

Mercedes A200d Edition 1

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Olá Mercedes!!

“Quando é que trazes um ‘Olá Mercedes!’ É assim que a minha filhota me pergunta quando é que vou andar, novamente, com um Classe A. Definitivamente, o Classe A destaca-se pelo MBUX, mas há mais predicados que fazem do classe A um caso de sucesso neste segundo andamento, que com este Edition 1 e com o motor diesel fica… supimpa! Até porque entre os rivais há modelos mais confortáveis e alguns mais divertidos de conduzir, mas nenhum supera o Mercedes em termos de refinamento e eficiência.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Interior, Tecnologia, Eficácia

 

 

Menos:

Conforto, opcionais caros

Exterior

7/10

Pontuação 7/10

A carroçaria foi esculpida tendo em atenção a eficiência e, depois, o estilo. Evolução do anterior modelo, acabou por sair um desenho inspirado que tem um baixo coeficiente de arrasto. A traseira bem arredondada, as jantes de liga leve sempre bem integradas na carroçaria e a maioria delas com umas abas que quase fecham a jante e ainda um detalhe quase maníaco: os fornecedores de pneus receberam uma comunicação a dizer que as letras na lateral do pneu não podiam ter mais de 0,2 mm de altura! A qualidade do trabalho feito pela Mercedes e pela equipa de Gorden Wagener merece nota alta.

Interior

9/10

Pontuação 9/10

Não lhe dou 10 porque não é perfeito, mas o interior do Classe e deste 200d Edition1 é absolutamente fantástico. Os dois ecrãs que servem de painel de instrumentos e de monitor para o sistema de info entretenimento e para o MBUX (Olá Mercedes!), estão integrados de uma forma admirável. O desenho do tabliê é inspirado e tudo está à mão de uma forma ergonómica. Mas ao mesmo tempo, não nos sentimos enjaulados pelo carro, ou seja, tudo está perto e a simultaneamente não nos incomoda. A iluminação noturna estrategicamente colocada oferece uma nota teatral bem vinda e um ambiente Premium do melhor gosto. O volante é o habitual da Mercedes, ou seja, com dois braços robustos onde está quase tudo aquilo que se pode controlar no carro.

A qualidade de construção é elevada e os materiais também, mas continua a fazer confusão a menor valia dos plásticos que servem as hastes atrás do volante. Não se esqueça do MBUX que tem capacidade de aprender as suas preferências como a estação de rádio. Os bancos são o habitual na Mercedes: no primeiro impacto achamos que são duros e sem apoio, após duas horas ao volante nem nos lembramos deles e quando saímos do carro elogiamos a qualidade dos bancos. E se à frente há muito espaço, atrás a vida é mais complicada, mesmo que a Mercedes tenha resolvido a pouca altura do banco ao tejadilho e o espaço para arrumar as pernas. Mas ainda assim, o espaço não é fantástico e há modelos rivais com melhor habitabilidade no banco traseiro.

Equipamento

5/10

Pontuação 5/10

A versão que nos tocou para este ensaio, estava carregada de equipamento extra que elevou o preço para valores bem acima do preço base. Como extras encontramos o pacote Edition 1 (2.650 euros), o pacote Advantage (2.250 euros), a linha AMG (2.250 euros), painel de instrumentos de 10 polegadas (550 euros), realidade aumentada para o sistema de navegação (350 euros), pacote parking com câmara de 360 graus e assistente de ângulo morto (550 euros). O apoio lombar de 4 vias no banco do condutor custa 200 euros. Para ficar a saber mais sobre o equipamento deste modelo, devera visitar www.mercedes.pt.

Consumos

/10

Pontuação 7/10

A Mercedes reclama para este motor 5,3 l/100 km. Sem grandes preocupações de consumo, com uma viagem em autoestrada pelo meio, a média final ficou nos 6,7 l/100 km. Excelente!

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10

Em primeiro lugar tenho de lembrar que o Classe A tem um aspeto mais desportivo do que na realidade é. Se quer um carro com esses predicados, terá de optar por uma das propostas a AMG. Essas, sim, são excelentes e podem satisfazê-lo. Dito isto, o A200d deste ensaio consegue ser eficaz, seguro e tem um eixo dianteiro que tem aderência até um limite que a maioria nunca vai alcançar. Numa estrada sinuosa em desafio com um Ford Focus, um VW Golf e um BMW Serie 1, não creio que conseguisse acompanhar nenhum deles. É isso mau? Claro não! O Classe A é um carro que tem outros atributos que acabam por ser tão ou mais importantes. Por exemplo, ser um carro absolutamente estável em autoestrada, devorando quilómetros com grande à vontade.

Motor

8/10

Pontuação 8/10

O bloco de dois litros turbodiesel é um motor refinado e que tem as características ideais para este Classe A, ainda para mais associado à excelente caixa de 8 velocidades automática. Consegue manter velocidades de cruzeiro muito interessantes em autoestrada e é capaz de andar em cidade quase a ronronar. Gasta pouco, anda o suficiente e será, talvez, um dos melhores motores da gama do Classe A.

Balanço Final

7/10

Pontuação 7/10

Como disse no início, o Classe A com este motor de 150 CV turbodiesel, económico fica muito bem e, como também disse, se não é o melhor no que toca ao comportamento, é o melhor em termos de refinamento, tem excelente qualidade, tecnologicamente é muito avançado e o interior é dos melhores. O interior e a mecânica fazem-nos gostar muito deste Classe A, só é pena que o equipamento não seja mais rico e que os opcionais sejam tantos e caros. Para já a vantagem do Classe A está na tecnologia, refinamento e no MBUX, quando eles recuperarem, temo que o Classe A tenha mais dificuldade em ser melhor.

Concorrentes

Audi A3

1598 c.c. turbo diesel; 116 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em nd; 250 km/h; 4,0 l/100 km, 14042.200 gr/km de CO2; 36.021

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 118d

1995 c.c. turbo diesel; 150 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 10,2 seg,; 250 km/h; 4,64 l/100 km, 142 gr/km de CO2; 38.800 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta “common rail”, turbo diesel com intercooler

Cilindrada (cm3): 1950

Diâmetro x Curso (mm): 82 x 92,3

Taxa de Compressão: 15,5

Potência máxima (CV/rpm): 150/3400 – 4400

Binário máximo (Nm/rpm): 320/1400 – 3200

Transmissão: tração dianteira com caixa de 8 velocidades automática

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson/eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 5,3

Velocidade máxima (km/h): 220

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – / 5,3

Emissões CO2 (gr/km): 110

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4419/1796/1440

Distância entre eixos (mm): 2729

Largura de vias (fr/tr mm): 1567/1547

Peso (kg): 1490

Capacidade da bagageira (l): 360/1200

Deposito de combustível (l): 43

Pneus (fr/tr): 205/55 R17

Mais/Menos


Mais

Interior, Tecnologia, Eficácia

 

 

Menos

Conforto, opcionais caros

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 48154€

Preço da versão base (Euros): 33577€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10

A carroçaria foi esculpida tendo em atenção a eficiência e, depois, o estilo. Evolução do anterior modelo, acabou por sair um desenho inspirado que tem um baixo coeficiente de arrasto. A traseira bem arredondada, as jantes de liga leve sempre bem integradas na carroçaria e a maioria delas com umas abas que quase fecham a jante e ainda um detalhe quase maníaco: os fornecedores de pneus receberam uma comunicação a dizer que as letras na lateral do pneu não podiam ter mais de 0,2 mm de altura! A qualidade do trabalho feito pela Mercedes e pela equipa de Gorden Wagener merece nota alta.

Interior

Pontuação 9/10

Não lhe dou 10 porque não é perfeito, mas o interior do Classe e deste 200d Edition1 é absolutamente fantástico. Os dois ecrãs que servem de painel de instrumentos e de monitor para o sistema de info entretenimento e para o MBUX (Olá Mercedes!), estão integrados de uma forma admirável. O desenho do tabliê é inspirado e tudo está à mão de uma forma ergonómica. Mas ao mesmo tempo, não nos sentimos enjaulados pelo carro, ou seja, tudo está perto e a simultaneamente não nos incomoda. A iluminação noturna estrategicamente colocada oferece uma nota teatral bem vinda e um ambiente Premium do melhor gosto. O volante é o habitual da Mercedes, ou seja, com dois braços robustos onde está quase tudo aquilo que se pode controlar no carro.

A qualidade de construção é elevada e os materiais também, mas continua a fazer confusão a menor valia dos plásticos que servem as hastes atrás do volante. Não se esqueça do MBUX que tem capacidade de aprender as suas preferências como a estação de rádio. Os bancos são o habitual na Mercedes: no primeiro impacto achamos que são duros e sem apoio, após duas horas ao volante nem nos lembramos deles e quando saímos do carro elogiamos a qualidade dos bancos. E se à frente há muito espaço, atrás a vida é mais complicada, mesmo que a Mercedes tenha resolvido a pouca altura do banco ao tejadilho e o espaço para arrumar as pernas. Mas ainda assim, o espaço não é fantástico e há modelos rivais com melhor habitabilidade no banco traseiro.

Equipamento

Pontuação 5/10

A versão que nos tocou para este ensaio, estava carregada de equipamento extra que elevou o preço para valores bem acima do preço base. Como extras encontramos o pacote Edition 1 (2.650 euros), o pacote Advantage (2.250 euros), a linha AMG (2.250 euros), painel de instrumentos de 10 polegadas (550 euros), realidade aumentada para o sistema de navegação (350 euros), pacote parking com câmara de 360 graus e assistente de ângulo morto (550 euros). O apoio lombar de 4 vias no banco do condutor custa 200 euros. Para ficar a saber mais sobre o equipamento deste modelo, devera visitar www.mercedes.pt.

Consumos

Pontuação 7/10

A Mercedes reclama para este motor 5,3 l/100 km. Sem grandes preocupações de consumo, com uma viagem em autoestrada pelo meio, a média final ficou nos 6,7 l/100 km. Excelente!

Ao volante

Pontuação 7/10

Em primeiro lugar tenho de lembrar que o Classe A tem um aspeto mais desportivo do que na realidade é. Se quer um carro com esses predicados, terá de optar por uma das propostas a AMG. Essas, sim, são excelentes e podem satisfazê-lo. Dito isto, o A200d deste ensaio consegue ser eficaz, seguro e tem um eixo dianteiro que tem aderência até um limite que a maioria nunca vai alcançar. Numa estrada sinuosa em desafio com um Ford Focus, um VW Golf e um BMW Serie 1, não creio que conseguisse acompanhar nenhum deles. É isso mau? Claro não! O Classe A é um carro que tem outros atributos que acabam por ser tão ou mais importantes. Por exemplo, ser um carro absolutamente estável em autoestrada, devorando quilómetros com grande à vontade.

Concorrentes

Audi A3

1598 c.c. turbo diesel; 116 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em nd; 250 km/h; 4,0 l/100 km, 14042.200 gr/km de CO2; 36.021

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 118d

1995 c.c. turbo diesel; 150 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 10,2 seg,; 250 km/h; 4,64 l/100 km, 142 gr/km de CO2; 38.800 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10

O bloco de dois litros turbodiesel é um motor refinado e que tem as características ideais para este Classe A, ainda para mais associado à excelente caixa de 8 velocidades automática. Consegue manter velocidades de cruzeiro muito interessantes em autoestrada e é capaz de andar em cidade quase a ronronar. Gasta pouco, anda o suficiente e será, talvez, um dos melhores motores da gama do Classe A.

Balanço final

Pontuação 7/10

Como disse no início, o Classe A com este motor de 150 CV turbodiesel, económico fica muito bem e, como também disse, se não é o melhor no que toca ao comportamento, é o melhor em termos de refinamento, tem excelente qualidade, tecnologicamente é muito avançado e o interior é dos melhores. O interior e a mecânica fazem-nos gostar muito deste Classe A, só é pena que o equipamento não seja mais rico e que os opcionais sejam tantos e caros. Para já a vantagem do Classe A está na tecnologia, refinamento e no MBUX, quando eles recuperarem, temo que o Classe A tenha mais dificuldade em ser melhor.

Mais

Interior, Tecnologia, Eficácia

 

 

Menos

Conforto, opcionais caros

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta “common rail”, turbo diesel com intercooler

Cilindrada (cm3): 1950

Diâmetro x Curso (mm): 82 x 92,3

Taxa de Compressão: 15,5

Potência máxima (CV/rpm): 150/3400 – 4400

Binário máximo (Nm/rpm): 320/1400 – 3200

Transmissão: tração dianteira com caixa de 8 velocidades automática

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson/eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 5,3

Velocidade máxima (km/h): 220

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – / 5,3

Emissões CO2 (gr/km): 110

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4419/1796/1440

Distância entre eixos (mm): 2729

Largura de vias (fr/tr mm): 1567/1547

Peso (kg): 1490

Capacidade da bagageira (l): 360/1200

Deposito de combustível (l): 43

Pneus (fr/tr): 205/55 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 48154€
Preço da versão base (Euros): 33577€