Mazda CX-60 3.3 e-Skyactiv D 8AT 200 cv Homura– Ensaio Teste
Como sempre, a Mazda é uma marca que não tem receio de fazer diferente, e ao invés de olhar para o que os ‘vizinhos’ estão a fazer, traça o seu próprio caminho segundo a sua filosofia e ideias. Enquanto muitos já só olham para os elétricos, a Mazda desenvolve melhores e mais eficientes motores a gasóleo, que caem como mel na sopa para este seu bem sucedido SUV, o CX-60. Sem dúvida que com um motor deste tamanho ser capaz de fazer consumos pouco acima dos seis litros é fantástico, e mesmo em cima dos seis em autoestrada, mas a verdade é que só mesmo em circunstâncias muito específicas de utilização este CX-60 pode fazer sentido pois a versão base custa 69.557€, ao passo que o CX-60 2.5 e-Skyactiv PHEV (plug-in hybrid) com 327 cv 8AT AWD Homura custa 61.380€. É uma margem muito grande e isto sem incluir as linhas de equipamento.
Se o CX-60 for necessário para viagens constante em autoestrada, talvez faça grande sentido tendo em conta o consumo que faz, mas se for para utilizar numa grande urbe em que muita vezes se ande no “meio do trânsito” ou mesmo em cidade, aí o plug-in Hybrid é certamente mais eficiente.
Claramente, este motor e-Skyactiv D, de seis cilindros e 3,3 litros satisfaz as necessidades dos clientes que desejam um automóvel que lhes permita cobrir longas distâncias com consumos bem mais baixos e com um automóvel com uma capacidade grande de transporte, conforto, carga, etc. O Mazda CX-60 é uma boa alternativa a carros como Audi Q5, BMW X3, Mercedes GLC, mas é qualquer coisa como entre escolher umas sapatilhas da Adidas ou Nike, escolher uns Puma.
Exterior
A novidade é o motor, a estética já era bem conhecida há algum tempo. O CX-60 é o maior modelo da Mazda, há-de surgir versão de três filas denominada CX-80. É um SUV elegante q.b., com um look moderno, e apesar de musculoso é elegante. Dentro do seu contexto, tem naturalmente muitas parecenças com os irmãos da gama nipónica, o que é um elogio.
Interior
É no interior que o Mazda CX-60 se destaca mais. Os engenheiros da Mazda estavam fortemente inspirados quando desenharam este habitáculo que é simples mas com tudo no sítio certo. Há marcas que optam por quase tudo digital, mas a Mazda ainda equilibra bem os botões físicos com o ‘tablet’, cujo sistema é um pouco arcaico mas eficiente, ainda que as marcas devem pensar seriamente que é desnecessário cada uma delas ter o seu ‘sistema’ quando o que precisam de fazer é adotar o Android Auto e o Apple Car Play, pois são esses que as pessoas conhecem bem do seu dia a dia e chegar a um automóvel e ter que reaprender tudo era desnecessário.
É na qualidade dos materiais do interior que o CX-60 também se destaca. Os bancos são excelentes, a sensação que temos no habitáculo é de um automóvel premium, tudo parece perfeitamente sólido.
Espaço não falta, a posição de condução é ótima, ainda mais com o sistema de personalização único da Mazda, a consola central baixa ajuda, o apoio de braços central também, os bancos traseiros têm bom espaço, e a bagageira enorme.
Outro ponto muito útil que um dia todos os carros terão: um head-up display muito bom, com tudo o que verdadeiramente interessa, inclusive a navegação.
O sistema que reconhece cada condutor, configurando automaticamente a posição do banco, volante, espelhos e head-up display, de modo a obter os níveis ideais de conforto e segurança é muito bom. Não é habitual um automóvel ser guiado por muita gente diferente, mas pode suceder.
Equipamento
O novo Mazda CX-60 3.3 e-Skyactiv D tem quatro níveis de equipamento, Prime-Line, de acesso, depois Exclusive-Line, Homura e o topo-de-gama Takumi e respectivos conteúdos, quer no que se refere a packs de opcionais, cores ou composições interiores.
Nos interiores: Preto; com estofos em tecido preto (Prime-Line e Exclusive-Line); com estofos em pele branca (Takumi); com estofos em pele preta (Homura)
As Cores (disponíveis em toda a gama) são o Arctic White; Sonic Silver, Deep Crystal Blue, Jet Black, Platinum Quartz; Rhodium White, Machine Grey; Soul Red Crystal
Os packs que variam consoante o nível de equipamento, são o Drive Assistance (excepto Prime-Line); Convenience & Sound (toda a gama); Comfort (excepto Prime-Line); TAE (excepto Prime-Line).
Quanto ao equipamento de série, entre muito mais, destacamos, Chave inteligente, Computador de bordo, Chave controle remoto, Fecho de portas automático (ADL),
8 colunas de som, Sistema Bluetooth, Ar Condicionado Automático, Luzes Diurnas em LED
Imobilizador, Sistema de aviso em caso de acidente E-Call com GP, Botão Start&Stop (com função de arranque de motor), Cruise Control, Sensor de chuva e luminosidade, Banco do Condutor Regulável (manual 8 regulações), Banco do Passageiro Elevável (Total: 6 regulações), Sensores de estacionamento (traseiros e dianteiros), Câmara traseira, Airbags laterais e de cortina + airbag de joelho (condutor), Traffic Sign Recognition (TSR), SBS Frontal (Smart Brake Support) c/ deteção de peões, Turning Across Traffic, Estofos brancos em Pele, Alarme, Lane Keep Assist System, Sistema de Navegação GPS (NAVI), Apple CarPlay sem fios / Android Auto cabo, BSM – Blind Spot Monitoring com Rear Cross Traffic Alert), Ecrã Central de 12,3″” TFT a cores, e comandos de voz, Ecrã Central de 12,3″”, Jantes de Liga Leve 20″ Pretas com corte (235/50R20)
Consumos
É aqui que o CX-60 atinge a excelência, pois consegue-se sem grandes dificuldades fazer médias de 6l/100 Km em percurso misto, e um bom bocado menos em autoestrada, com algum esforço de contenção, e é por aqui que se percebe porque a Mazda quis colocar tanta atenção no desenvolvimento de um motor a gasóleo. Refinou-o muito bem e com consumos assim, quem precisa de um SUV e que faça muitos quilómetros tem aqui uma solução bem económica não esquecendo que o carro é um pouco caro e por isso é preciso fazer contas…
Ao Volante
Sinceramente esperava um automóvel menos desenvolto do que o que testemunhei. É, claro, um SUV, grande, há muita massa para transportar, mas para o contexto o carro até é ‘desenrascado’. O plug-in híbrido é um bom bocado mais pesado, 160 Kg e é provável que isso se reflita na condução, mas neste particular, a dinâmica de condução o CX-60 fica um bom bocado longe dos equivalentes premium, ainda que seja um ponto muito positivo do carro.
A suspensão também está longe de ser uma referência, embora não penalize muito o conforto, mas sim mais a dinâmica, mas ainda assim o carro guia-se bem. No entanto, sentem-se globalmente bem as irregularidades das nossas malfadadas estradas.
Como é lógico não é um automóvel feito para grandes andamentos em estradas sinuosas, mas numa condução mais ‘normal’ e em estradas mais lisas é muito confortável e até divertido, no contexto, não existindo surpresas desde que o andamento não seja mais exagerado. A direção é precisa, o motor acelera de forma suave e linear, a caixa automática de oito velocidades responde bem, não sendo perfeita. Em termos globais o carro guia-se bem, pois ninguém compra um SUV deste tamanho (não premium) para ter uma dinâmica de condução exemplar. Diria que a dinâmica de condução é equilibrada, e o chassis combina bem conforto e estabilidade. Outro ponto interessante, o carro tem muita força, e uma capacidade de reboque de 2.500 kg, o que pode ser bem importante em muitos casos.
Motor
Este é o novo bloco e-Skyactiv D de seis cilindros em linha e 3,3 litros de capacidade, que se destaca pela inovadora tecnologia de combustão DCPCI (Distribution Controlled Partially Premixed Compression Ignition), que permite aumentar os níveis de eficiência, para uma mais ágil resposta à aceleração, ao mesmo tempo que vai ao encontro da futura regulamentação em termos de emissões, aumentando a eficiência térmica em mais de 40% em parte significativa da faixa de rotações. Sendo um dos motores diesel mais limpos do mundo, a Mazda revelou estar confiante de que irá exceder as exigências de todas as futuras regulamentações em termos de emissões quando estas entrarem em vigor.
O que é notável num motor a gasóleo.
O novo sistema M Hybrid Boost de 48 V gera 153 Nm de binário adicional. Em termos mecânicos, o motor é um seis cilindros diesel, e-Skyactiv-D de 3,3 litros, com injeção direta common-rail, neste caso com potência máxima de 200 cv/147 kW no intervalo 3000/4200 rpm; Binário máximo: 450 Nm entre as 1400 e as 3000 rpm. á outra motorização de 254 cv/187 kW às 3750 rpm;Binário máximo: 550 Nm entre as 1500 e as 2400 rpm
Tem um sistema M Hybrid Boost de 48 V com potência de 17 cv / 12,4 kW às 900 rpm e um binário máximo de 153 Nm. Caixa Automática de 8 velocidades – 8 AT, Tração traseira 2WD, reprise dos 0 aos 100 km/h: 8,4 segundos e velocidade máxima: 212 km/h.
Balanço Final
É um automóvel para necessidades muito específicas, tendo em conta este económico motor a gasóleo, pois faz todo o sentido para quem percorre muita estrada, mas já faz menos para quem anda mais pela cidade. Aí se gostar mesmo deste CX-60, vale mais a pena o híbrido plug-in porque é mais barato.
O CX-60 é um bom SUV, esta motorização diesel é muito específica, mas a gama tem o híbrido plug-in, e dentro de algum tempo… sete lugares com o CX-60+20, o CX-80.
O CX-60 não é tão ágil quanto o CX-5, mas é agradável, o equilíbrio da suspensão não penaliza o conforto, mas também permite alguma boa dinâmica, as dimensões do habitáculo são boas, não falta espaço, o interior, do melhor, especialmente a qualidade dos materiais.
Por fim, é seguro, alcançou as 5 Estrelas na avaliação da Euro NCAP, que atribui ao novo Mazda CX-60 avaliações de na Proteção de Crianças e de Adultos de 91% e 88%, respetivamente.
Concorrentes
O Mazda CX-60 e está disponível a partir de 69.557 euros (CX-60 3.3 e-Skyactiv D Exclusive-Line) com o motor diesel de 200 cv, um valor mais alto que o Audi Q5 Advanced, Gasóleo, Mild-Hybrid (a partir de 65.363€), o BMW X3 sDrive 18d custa a partir de 64.550€ com motor a gasóleo de 150 cv, o Mercedes-Benz GLC 220d 4Matic custa a partir de 75.650€ com motor a gasóleo de 197 cv) e o Volvo XC60 já só há o Recharge híbrido plug-in que custa desde 70.670€ com 455 cv.
Ficha Técnica
Motor 6 cilindros em linha Diesel, 3.283 cc
Potência máxima 200 cv / 147 kW
Binário máximo 450 Nm
Rotações de potência máxima 3.000 – 4.200 rpm
Binário máximo 450 Nm
Alimentação de combustível Injeção direta common rail. Turbo. Geometria variável. Intercooler
Paragem/arranque automático do motor (“Stop/Start”) Sim
Motor elétrico 1 Potência máxima 17 cv / 12,4 kW
Binário máximo 153 Nm
Bateria Tipo Acumulador de iões de lítio 0,33 kWh
Transmissão Tração traseira
Caixa de velocidades Automática 8 velocidades
Velocidade máxima 212 km/h
Aceleração 0-100 km/h 8,4 s
Consumo de combustível WLTP
Combinado 5 l/100 km
Emissões de CO₂ WLTP 129 g/km
Dimensões, peso, capacidades
Número de portas 5
Comprimento 4.745 mm
Largura 1.890 mm
Altura 1.680 mm
Peso 1,907 kg
Depósito de combustível Gasóleo 58 l
Volume da bagageira com uma fila de bancos disponível 1.726 litros
Volume mínimo com duas filas de bancos disponíveis 570 litros
Número de lugares sentados 5
Chassis
Estrutura da suspensão dianteira Paralelogramo deformável
Mola da suspensão dianteira Mola helicoidal
Estrutura da suspensão traseira Paralelogramo deformável
Barra estabilizadora dianteira e traseira Sim
Tipo de travões dianteiros Disco ventilado 328 mm
Tipo de travão traseiro Disco ventilado 328 mm
Direção Tipo Cremalheira e pinhão
Círculo de viragem entre passeios 10,8 m
Pneus dianteiros 235/50 R20 104W
Pneus traseiros 235/50 R20 104W
Pneus dianteiros 7,5 x 20
Rodas traseiras 7,5 x 20
Mais/Menos
Mais
Motor
Consumo
Interior
Espaço
Equipamento
Menos
Preço
Infoentretenimento
Dinâmica apenas suficiente
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 80.907€
Preço da versão base (Euros): 69.557€
Exterior
A novidade é o motor, a estética já era bem conhecida há algum tempo. O CX-60 é o maior modelo da Mazda, há-de surgir versão de três filas denominada CX-80. É um SUV elegante q.b., com um look moderno, e apesar de musculoso é elegante. Dentro do seu contexto, tem naturalmente muitas parecenças com os irmãos da gama nipónica, o que é um elogio.
Interior
É no interior que o Mazda CX-60 se destaca mais. Os engenheiros da Mazda estavam fortemente inspirados quando desenharam este habitáculo que é simples mas com tudo no sítio certo. Há marcas que optam por quase tudo digital, mas a Mazda ainda equilibra bem os botões físicos com o ‘tablet’, cujo sistema é um pouco arcaico mas eficiente, ainda que as marcas devem pensar seriamente que é desnecessário cada uma delas ter o seu ‘sistema’ quando o que precisam de fazer é adotar o Android Auto e o Apple Car Play, pois são esses que as pessoas conhecem bem do seu dia a dia e chegar a um automóvel e ter que reaprender tudo era desnecessário.
É na qualidade dos materiais do interior que o CX-60 também se destaca. Os bancos são excelentes, a sensação que temos no habitáculo é de um automóvel premium, tudo parece perfeitamente sólido.
Espaço não falta, a posição de condução é ótima, ainda mais com o sistema de personalização único da Mazda, a consola central baixa ajuda, o apoio de braços central também, os bancos traseiros têm bom espaço, e a bagageira enorme.
Outro ponto muito útil que um dia todos os carros terão: um head-up display muito bom, com tudo o que verdadeiramente interessa, inclusive a navegação.
O sistema que reconhece cada condutor, configurando automaticamente a posição do banco, volante, espelhos e head-up display, de modo a obter os níveis ideais de conforto e segurança é muito bom. Não é habitual um automóvel ser guiado por muita gente diferente, mas pode suceder.
Equipamento
O novo Mazda CX-60 3.3 e-Skyactiv D tem quatro níveis de equipamento, Prime-Line, de acesso, depois Exclusive-Line, Homura e o topo-de-gama Takumi e respectivos conteúdos, quer no que se refere a packs de opcionais, cores ou composições interiores.
Nos interiores: Preto; com estofos em tecido preto (Prime-Line e Exclusive-Line); com estofos em pele branca (Takumi); com estofos em pele preta (Homura)
As Cores (disponíveis em toda a gama) são o Arctic White; Sonic Silver, Deep Crystal Blue, Jet Black, Platinum Quartz; Rhodium White, Machine Grey; Soul Red Crystal
Os packs que variam consoante o nível de equipamento, são o Drive Assistance (excepto Prime-Line); Convenience & Sound (toda a gama); Comfort (excepto Prime-Line); TAE (excepto Prime-Line).
Quanto ao equipamento de série, entre muito mais, destacamos, Chave inteligente, Computador de bordo, Chave controle remoto, Fecho de portas automático (ADL),
8 colunas de som, Sistema Bluetooth, Ar Condicionado Automático, Luzes Diurnas em LED
Imobilizador, Sistema de aviso em caso de acidente E-Call com GP, Botão Start&Stop (com função de arranque de motor), Cruise Control, Sensor de chuva e luminosidade, Banco do Condutor Regulável (manual 8 regulações), Banco do Passageiro Elevável (Total: 6 regulações), Sensores de estacionamento (traseiros e dianteiros), Câmara traseira, Airbags laterais e de cortina + airbag de joelho (condutor), Traffic Sign Recognition (TSR), SBS Frontal (Smart Brake Support) c/ deteção de peões, Turning Across Traffic, Estofos brancos em Pele, Alarme, Lane Keep Assist System, Sistema de Navegação GPS (NAVI), Apple CarPlay sem fios / Android Auto cabo, BSM – Blind Spot Monitoring com Rear Cross Traffic Alert), Ecrã Central de 12,3″” TFT a cores, e comandos de voz, Ecrã Central de 12,3″”, Jantes de Liga Leve 20″ Pretas com corte (235/50R20)
Consumos
É aqui que o CX-60 atinge a excelência, pois consegue-se sem grandes dificuldades fazer médias de 6l/100 Km em percurso misto, e um bom bocado menos em autoestrada, com algum esforço de contenção, e é por aqui que se percebe porque a Mazda quis colocar tanta atenção no desenvolvimento de um motor a gasóleo. Refinou-o muito bem e com consumos assim, quem precisa de um SUV e que faça muitos quilómetros tem aqui uma solução bem económica não esquecendo que o carro é um pouco caro e por isso é preciso fazer contas…
Ao volante
Sinceramente esperava um automóvel menos desenvolto do que o que testemunhei. É, claro, um SUV, grande, há muita massa para transportar, mas para o contexto o carro até é ‘desenrascado’. O plug-in híbrido é um bom bocado mais pesado, 160 Kg e é provável que isso se reflita na condução, mas neste particular, a dinâmica de condução o CX-60 fica um bom bocado longe dos equivalentes premium, ainda que seja um ponto muito positivo do carro.
A suspensão também está longe de ser uma referência, embora não penalize muito o conforto, mas sim mais a dinâmica, mas ainda assim o carro guia-se bem. No entanto, sentem-se globalmente bem as irregularidades das nossas malfadadas estradas.
Como é lógico não é um automóvel feito para grandes andamentos em estradas sinuosas, mas numa condução mais ‘normal’ e em estradas mais lisas é muito confortável e até divertido, no contexto, não existindo surpresas desde que o andamento não seja mais exagerado. A direção é precisa, o motor acelera de forma suave e linear, a caixa automática de oito velocidades responde bem, não sendo perfeita. Em termos globais o carro guia-se bem, pois ninguém compra um SUV deste tamanho (não premium) para ter uma dinâmica de condução exemplar. Diria que a dinâmica de condução é equilibrada, e o chassis combina bem conforto e estabilidade. Outro ponto interessante, o carro tem muita força, e uma capacidade de reboque de 2.500 kg, o que pode ser bem importante em muitos casos.
Concorrentes
O Mazda CX-60 e está disponível a partir de 69.557 euros (CX-60 3.3 e-Skyactiv D Exclusive-Line) com o motor diesel de 200 cv, um valor mais alto que o Audi Q5 Advanced, Gasóleo, Mild-Hybrid (a partir de 65.363€), o BMW X3 sDrive 18d custa a partir de 64.550€ com motor a gasóleo de 150 cv, o Mercedes-Benz GLC 220d 4Matic custa a partir de 75.650€ com motor a gasóleo de 197 cv) e o Volvo XC60 já só há o Recharge híbrido plug-in que custa desde 70.670€ com 455 cv.
Motor
Este é o novo bloco e-Skyactiv D de seis cilindros em linha e 3,3 litros de capacidade, que se destaca pela inovadora tecnologia de combustão DCPCI (Distribution Controlled Partially Premixed Compression Ignition), que permite aumentar os níveis de eficiência, para uma mais ágil resposta à aceleração, ao mesmo tempo que vai ao encontro da futura regulamentação em termos de emissões, aumentando a eficiência térmica em mais de 40% em parte significativa da faixa de rotações. Sendo um dos motores diesel mais limpos do mundo, a Mazda revelou estar confiante de que irá exceder as exigências de todas as futuras regulamentações em termos de emissões quando estas entrarem em vigor.
O que é notável num motor a gasóleo.
O novo sistema M Hybrid Boost de 48 V gera 153 Nm de binário adicional. Em termos mecânicos, o motor é um seis cilindros diesel, e-Skyactiv-D de 3,3 litros, com injeção direta common-rail, neste caso com potência máxima de 200 cv/147 kW no intervalo 3000/4200 rpm; Binário máximo: 450 Nm entre as 1400 e as 3000 rpm. á outra motorização de 254 cv/187 kW às 3750 rpm;Binário máximo: 550 Nm entre as 1500 e as 2400 rpm
Tem um sistema M Hybrid Boost de 48 V com potência de 17 cv / 12,4 kW às 900 rpm e um binário máximo de 153 Nm. Caixa Automática de 8 velocidades – 8 AT, Tração traseira 2WD, reprise dos 0 aos 100 km/h: 8,4 segundos e velocidade máxima: 212 km/h.
Balanço final
É um automóvel para necessidades muito específicas, tendo em conta este económico motor a gasóleo, pois faz todo o sentido para quem percorre muita estrada, mas já faz menos para quem anda mais pela cidade. Aí se gostar mesmo deste CX-60, vale mais a pena o híbrido plug-in porque é mais barato.
O CX-60 é um bom SUV, esta motorização diesel é muito específica, mas a gama tem o híbrido plug-in, e dentro de algum tempo… sete lugares com o CX-60+20, o CX-80.
O CX-60 não é tão ágil quanto o CX-5, mas é agradável, o equilíbrio da suspensão não penaliza o conforto, mas também permite alguma boa dinâmica, as dimensões do habitáculo são boas, não falta espaço, o interior, do melhor, especialmente a qualidade dos materiais.
Por fim, é seguro, alcançou as 5 Estrelas na avaliação da Euro NCAP, que atribui ao novo Mazda CX-60 avaliações de na Proteção de Crianças e de Adultos de 91% e 88%, respetivamente.
Motor
Consumo
Interior
Espaço
Equipamento
Preço
Infoentretenimento
Dinâmica apenas suficiente
Ficha técnica
Motor 6 cilindros em linha Diesel, 3.283 cc
Potência máxima 200 cv / 147 kW
Binário máximo 450 Nm
Rotações de potência máxima 3.000 – 4.200 rpm
Binário máximo 450 Nm
Alimentação de combustível Injeção direta common rail. Turbo. Geometria variável. Intercooler
Paragem/arranque automático do motor (“Stop/Start”) Sim
Motor elétrico 1 Potência máxima 17 cv / 12,4 kW
Binário máximo 153 Nm
Bateria Tipo Acumulador de iões de lítio 0,33 kWh
Transmissão Tração traseira
Caixa de velocidades Automática 8 velocidades
Velocidade máxima 212 km/h
Aceleração 0-100 km/h 8,4 s
Consumo de combustível WLTP
Combinado 5 l/100 km
Emissões de CO₂ WLTP 129 g/km
Dimensões, peso, capacidades
Número de portas 5
Comprimento 4.745 mm
Largura 1.890 mm
Altura 1.680 mm
Peso 1,907 kg
Depósito de combustível Gasóleo 58 l
Volume da bagageira com uma fila de bancos disponível 1.726 litros
Volume mínimo com duas filas de bancos disponíveis 570 litros
Número de lugares sentados 5
Chassis
Estrutura da suspensão dianteira Paralelogramo deformável
Mola da suspensão dianteira Mola helicoidal
Estrutura da suspensão traseira Paralelogramo deformável
Barra estabilizadora dianteira e traseira Sim
Tipo de travões dianteiros Disco ventilado 328 mm
Tipo de travão traseiro Disco ventilado 328 mm
Direção Tipo Cremalheira e pinhão
Círculo de viragem entre passeios 10,8 m
Pneus dianteiros 235/50 R20 104W
Pneus traseiros 235/50 R20 104W
Pneus dianteiros 7,5 x 20
Rodas traseiras 7,5 x 20
Preço da versão base (Euros): 69.557€
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