Mazda 2 1.5 Skyactiv-G 75 cv Centre-Line: Ensaio Teste

By on 2 Setembro, 2024

Num mundo onde os carros de dimensões mais pequenas parecem destinados a desaparecer, há ainda “bravos guerreiros” que nos mostram os veículos do segmento B, também chamados utilitários, têm ainda uma palavra a dizer. O Mazda 2 será, por ventura, o mais velho dos guerreiros da atualidade.

Convém esclarecer primeiro que o Mazda 2 não é o utilitário mais antigo, com outros nomes, bem mais míticos, a serem referidos com mais facilidade quando perguntamos por um segmento B. O Mazda 2 começou a sua história no início do milénio, tendo apenas três gerações. Mas a geração atual existe desde 2014, com um facelift em 2019 e mais umas mudanças cosméticas no final do ano passado. 

Não é, portanto, uma novidade o que a Mazda tem para nos oferecer com este Mazda 2. Mas se procura um utilitário para o seu próximo carro, acreditamos que esta opção pode não estar na sua lista. O conhecimento não ocupa espaço e pode até ficar convencido com este pequeno Mazda. A unidade para este ensaio é um Mazda 2 1.5 e-Skyactiv G 75 cv. Recordamos que há outro Mazda 2, o Hybrid, que é apenas um Toyota Yaris disfarçado de Mazda, para reduzir as emissões globais da marca. Não se espante se ouvir ser este Mazda 2 ser chamado de “verdadeiro Mazda”. 


Mais:

Economia

Design

Menos:

Espaço no banco traseiro e bagageira

Prestações

 

Exterior

8/10

Apesar de esta geração já circular há uma década (com algumas melhorias cosméticas, certo), o Mazda 2 ainda não tem um ar ultrapassado. É um facto que este modelo necessita de novidades, mas, olhando para este Mazda 2, as linhas mantêm-se agradáveis. A frente do carro foi redesenhada com uma nova grelha e para-choques. Nesta versão Centre Line tivemos direito a tapas de roda e não jantes. A versão Homura inclui grelha em malha preta, detalhes em vermelho e interiores personalizados com acabamentos e aros das saídas de ar em vermelho-escuro e bronze.  Somos fãs das linhas da Mazda, que misturam elegância e fluidez e este Mazda 2, apesar de ser um utilitário e já com muitos quilómetros em cima, mantém a filosofia da marca, de forma um pouco menos vincada, certo, mas o preço também a isso obriga. No geral, um carro com um design exterior agradável. 

Interior

7/10

O interior segue a mesma filosofia do exterior. A fluidez e a simplicidade das linhas do tablier destacam-se. Há propostas mais interessantes do ponto de vista estético, mas o Mazda 2 é ainda um carro com pormenores visuais agradáveis.  Os plásticos do interior, apesar de duros, dão sensação de qualidade e de boa construção. Dentro do carro, encontramos bancos dianteiros confortáveis, algo duros, mas nada de mais. Os bancos dianteiros são projetados para manter a pélvis direita, preservando a curvatura natural da coluna vertebral, acabando por se tornar confortáveis, apesar de firmes. E com este carro foram feitos muitos quilómetros sem que o corpo se ressentisse.

É um carro compacto, pelo que o espaço no interior não é tão generoso quanto o que já experimentamos noutros produtos deste segmento. Dito isto, há espaço suficiente na frente para uma utilização diária prática.  Atrás a conversa é um pouco diferente. O espaço no banco traseiro não é o melhor. Apesar de acomodar duas pessoas, o espaço para as pernas vai depender muito da estatura e da generosidade dos ocupantes dos bancos dianteiros. 

As versões Centre e Exclusive-Line apresentam estofos monocromáticos com detalhes no painel de instrumentos e aros das saídas de ar em várias cores. As edições especiais Homura incluem interiores personalizados em pele e tecido pretos, com costuras vermelhas e aros das saídas de ar em vermelho-escuro e bronze. A insonorização do habitáculo foi melhorada, utilizando materiais que maximizam a absorção de ruídos, especialmente para os passageiros traseiros. Os amortecedores e pneus escolhidos pretendem reduzir vibrações e ruídos da estrada, proporcionando um ambiente silencioso no interior do carro. E isso nota-se na sua utilização diária.  Destaca-se o ecrã do sistema de infoentretenimento, que estraga um pouco um conjunto. Se as linhas do interior parecem ainda atuais, o pequeno ecrã, colocado no topo da zona central do tablier é ainda reminiscente de soluções usadas há uma década. O ponto negativo, num interior agradável para um carro com estas dimensões. 

Equipamento

7/10

O Mazda2 apresenta uma lista de equipamento de série já bem apetrechada. A Centre -Line e a Exclusive – Line são as gamas-base, com a versão Homura a ser a de topo de gama. O equipamento de série inclui faróis LED com sistema de lavagem, vidros elétricos à frente e atrás, banco do condutor regulável em altura, acesso e arranque sem chave, ecrã de 8” com HMI Commander, sistema de áudio com 6 altifalantes, Bluetooth, DAB, Apple CarPlay e Android Auto. Possui jantes de aço de 15” com tampões bicolor em várias cores, retrovisores elétricos e aquecidos, ar condicionado manual, volante e punho da caixa em couro, bancos traseiros rebatíveis 60:40, Cruise Control, Limitador de Velocidade Ajustável (ASL) e Apple CarPlay Wireless. Em termos de segurança, o equipamento base tem Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS), Hill Launch Assist (HLA), G-Vectoring Control Plus (GVC Plus). Na versão ensaiada ainda temos o Lane Departure Warning System / Lane Keep Assist (LDWS/LKA), Advanced SCBS (travagem de emergência), Blind Spot Monitoring com Rear Cross Traffic Alert (BSM com RCTA), sensores de estacionamento traseiros e câmara traseira. 

Consumos

8/10

Os consumos foram uma agradável surpresa. No final do teste, que incluiu trajetos por estradas nacionais, vias rápidas e algum trânsito à mistura, ou seja, uma utilização comum em cidade e arredores, obtivemos uma média de 5.4l / 100km. 

Ao Volante

7/10

Entrando no Mazda 2, como já referido, temos uma experiência inicial agradável. A posição de condução ideal e fácil de encontrar, apesar do espaço não ser tão generoso como noutras opções. A sensação do volante é boa, o painel de instrumentos, apesar de estar longe de ser de última geração, é de fácil uso e leitura. O sistema de infotainment é controlado por um botão rotativo ao centro, entre o condutor e o passageiro. Apesar de o sistema ser relativamente simples de usar, é preciso alguma adaptação e a solução do botão rotativo deu por vezes mais trabalho do que seria desejável, especialmente com o uso do Android Auto. O sistema de climatização é controlado também com botões rotativos, que fornecem boa experiência tátil.

Ao volante, o carro dá boas sensações. A direção é um pouco pesada, mas nada que atrapalhe manobras mais exigentes, adequando-se em momentos de condução mais ritmada. A caixa manual de seis velocidades tem um excelente feeling, curta e concisa. A visibilidade é boa, menos quando se trata de olhar para trás e o volante multifunções, de desenho simples, é agradável de usar. A suspensão do Mazda 2 parece ter sido pensada para andamentos um pouco mais acelerados, sendo algo firme (algo habitual na Mazda), mas com um bom compromisso, que não se torna exageradamente duro em superfícies mais acidentadas. A sensação que fica é de um carro robusto, bem construído.

Um dos pontos menos positivos são as prestações do motor. Tratando-se de um atmosférico, a potência é entregue de forma gradual, mas pouco entusiasmante. Para retirar algo mais do Mazda 2, terá de usar regimes altos. Essa sensação fica ainda mais vincada nesta versão de apenas 75 CV, que obriga ainda a mais trabalho de caixa para chegar a velocidades superiores. A maioria dos condutores não gosta muito de abusar das rotações e, por isso, terá de mudar um pouco a sua forma de conduzir, pois para andamentos mais intensos, ou manobras mais rápidas, é preciso fazer subir o conta rotações.

Quanto às sensações de condução em ritmos mais animados, o Mazda 2 não se queixa e a suspensão mais firme ajuda à festa. A falta de argumentos a baixas rotações vai obrigá-lo a usar mais a caixa, o que pode ser um bom complemento. Sem ser arrebatador, o Mazda 2 consegue ser divertido suficiente para um carro deste segmento.

Motor

6/10

O motor a gasolina é um 1.5 L e-Skyactiv G 75 CV e 143 Nm. Como já referido, é um motor que para ser bem explorado, precisa de ser “apertado”. Sendo um carro de 75 CV, tem poucos argumentos face à concorrência mais potente. Para respostas mais afoitas, são necessários regimes mais elevados, mas como a caixa de velocidades é de agradável uso, acaba por não ser um problema grave. O ponto forte desta unidade é o consumo, que acabou por ser muito interessante, tendo sido usado em vários contextos (autoestrada, estrada nacional, vias secundárias). 

Balanço Final

7/10

O balanço final do ensaio deste Mazda 2 é positivo. No entanto, há opções mais fortes e mais atuais no mercado e o Mazda 2 vai apelar apenas a um público muito específico. Mas desengane-se quem achar que o Mazda 2 é já um carro “velho” com pouco para dar. Tem argumentos interessantes como a economia, a agilidade, as sensações de condução. Ainda assim, está um passo atrás face à concorrência, muito mais atualizada. Olhando para outras soluções do segmento B, não é fácil olhar para o Mazda 2 como uma opção óbvia. E num mundo cada vez mais tecnológico, os bons atributos mecânicos não são suficientes. A concorrência é muito forte e o Mazda 2 carece de alguns pormenores que podiam fazer dele uma proposta mais apelativa. 

Concorrentes

Hyundai i20 1.2 MPi 84 CV Confort 

Peugeot 208 Allure PureTech 100 

Renault Clio Techno  TCe 90 

SEAT Ibiza Style 1.0 TSI 85 kW (95 CV)   

Skoda Fabia 1.0 TSI  (95 CV)  Volkswagen Style 1.0 TSI 95 CV

Ficha Técnica

Velocidade máxima 183 km/h
Aceleração 0-100 km/h 9,8 s
Consumos – Combinado 4,7 l/100 km (5,4 obtidos neste ensaio)

Número de portas 5
Comprimento 4080 mm
Largura 1695 mm
Altura 1495 mm
Distância entre eixos 2570 mm
Peso 1,112 kg
Depósito de combustível – Gasolina 44 l
Volume da bagageira –  255 litros

Potência máxima 75cv
Binário máximo 143 Nm
Número de cilindros 4
Disposição dos cilindros Em linha

Caixa de velocidades manual
Número de velocidades 6

Mais/Menos


Mais

Economia

Design

Menos

Espaço no banco traseiro e bagageira

Prestações

 

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 21.394€

Preço da versão base (Euros): 20994€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Apesar de esta geração já circular há uma década (com algumas melhorias cosméticas, certo), o Mazda 2 ainda não tem um ar ultrapassado. É um facto que este modelo necessita de novidades, mas, olhando para este Mazda 2, as linhas mantêm-se agradáveis. A frente do carro foi redesenhada com uma nova grelha e para-choques. Nesta versão Centre Line tivemos direito a tapas de roda e não jantes. A versão Homura inclui grelha em malha preta, detalhes em vermelho e interiores personalizados com acabamentos e aros das saídas de ar em vermelho-escuro e bronze.  Somos fãs das linhas da Mazda, que misturam elegância e fluidez e este Mazda 2, apesar de ser um utilitário e já com muitos quilómetros em cima, mantém a filosofia da marca, de forma um pouco menos vincada, certo, mas o preço também a isso obriga. No geral, um carro com um design exterior agradável. 

Interior

O interior segue a mesma filosofia do exterior. A fluidez e a simplicidade das linhas do tablier destacam-se. Há propostas mais interessantes do ponto de vista estético, mas o Mazda 2 é ainda um carro com pormenores visuais agradáveis.  Os plásticos do interior, apesar de duros, dão sensação de qualidade e de boa construção. Dentro do carro, encontramos bancos dianteiros confortáveis, algo duros, mas nada de mais. Os bancos dianteiros são projetados para manter a pélvis direita, preservando a curvatura natural da coluna vertebral, acabando por se tornar confortáveis, apesar de firmes. E com este carro foram feitos muitos quilómetros sem que o corpo se ressentisse.

É um carro compacto, pelo que o espaço no interior não é tão generoso quanto o que já experimentamos noutros produtos deste segmento. Dito isto, há espaço suficiente na frente para uma utilização diária prática.  Atrás a conversa é um pouco diferente. O espaço no banco traseiro não é o melhor. Apesar de acomodar duas pessoas, o espaço para as pernas vai depender muito da estatura e da generosidade dos ocupantes dos bancos dianteiros. 

As versões Centre e Exclusive-Line apresentam estofos monocromáticos com detalhes no painel de instrumentos e aros das saídas de ar em várias cores. As edições especiais Homura incluem interiores personalizados em pele e tecido pretos, com costuras vermelhas e aros das saídas de ar em vermelho-escuro e bronze. A insonorização do habitáculo foi melhorada, utilizando materiais que maximizam a absorção de ruídos, especialmente para os passageiros traseiros. Os amortecedores e pneus escolhidos pretendem reduzir vibrações e ruídos da estrada, proporcionando um ambiente silencioso no interior do carro. E isso nota-se na sua utilização diária.  Destaca-se o ecrã do sistema de infoentretenimento, que estraga um pouco um conjunto. Se as linhas do interior parecem ainda atuais, o pequeno ecrã, colocado no topo da zona central do tablier é ainda reminiscente de soluções usadas há uma década. O ponto negativo, num interior agradável para um carro com estas dimensões. 

Equipamento

O Mazda2 apresenta uma lista de equipamento de série já bem apetrechada. A Centre -Line e a Exclusive – Line são as gamas-base, com a versão Homura a ser a de topo de gama. O equipamento de série inclui faróis LED com sistema de lavagem, vidros elétricos à frente e atrás, banco do condutor regulável em altura, acesso e arranque sem chave, ecrã de 8” com HMI Commander, sistema de áudio com 6 altifalantes, Bluetooth, DAB, Apple CarPlay e Android Auto. Possui jantes de aço de 15” com tampões bicolor em várias cores, retrovisores elétricos e aquecidos, ar condicionado manual, volante e punho da caixa em couro, bancos traseiros rebatíveis 60:40, Cruise Control, Limitador de Velocidade Ajustável (ASL) e Apple CarPlay Wireless. Em termos de segurança, o equipamento base tem Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS), Hill Launch Assist (HLA), G-Vectoring Control Plus (GVC Plus). Na versão ensaiada ainda temos o Lane Departure Warning System / Lane Keep Assist (LDWS/LKA), Advanced SCBS (travagem de emergência), Blind Spot Monitoring com Rear Cross Traffic Alert (BSM com RCTA), sensores de estacionamento traseiros e câmara traseira. 

Consumos

Os consumos foram uma agradável surpresa. No final do teste, que incluiu trajetos por estradas nacionais, vias rápidas e algum trânsito à mistura, ou seja, uma utilização comum em cidade e arredores, obtivemos uma média de 5.4l / 100km. 

Ao volante

Entrando no Mazda 2, como já referido, temos uma experiência inicial agradável. A posição de condução ideal e fácil de encontrar, apesar do espaço não ser tão generoso como noutras opções. A sensação do volante é boa, o painel de instrumentos, apesar de estar longe de ser de última geração, é de fácil uso e leitura. O sistema de infotainment é controlado por um botão rotativo ao centro, entre o condutor e o passageiro. Apesar de o sistema ser relativamente simples de usar, é preciso alguma adaptação e a solução do botão rotativo deu por vezes mais trabalho do que seria desejável, especialmente com o uso do Android Auto. O sistema de climatização é controlado também com botões rotativos, que fornecem boa experiência tátil.

Ao volante, o carro dá boas sensações. A direção é um pouco pesada, mas nada que atrapalhe manobras mais exigentes, adequando-se em momentos de condução mais ritmada. A caixa manual de seis velocidades tem um excelente feeling, curta e concisa. A visibilidade é boa, menos quando se trata de olhar para trás e o volante multifunções, de desenho simples, é agradável de usar. A suspensão do Mazda 2 parece ter sido pensada para andamentos um pouco mais acelerados, sendo algo firme (algo habitual na Mazda), mas com um bom compromisso, que não se torna exageradamente duro em superfícies mais acidentadas. A sensação que fica é de um carro robusto, bem construído.

Um dos pontos menos positivos são as prestações do motor. Tratando-se de um atmosférico, a potência é entregue de forma gradual, mas pouco entusiasmante. Para retirar algo mais do Mazda 2, terá de usar regimes altos. Essa sensação fica ainda mais vincada nesta versão de apenas 75 CV, que obriga ainda a mais trabalho de caixa para chegar a velocidades superiores. A maioria dos condutores não gosta muito de abusar das rotações e, por isso, terá de mudar um pouco a sua forma de conduzir, pois para andamentos mais intensos, ou manobras mais rápidas, é preciso fazer subir o conta rotações.

Quanto às sensações de condução em ritmos mais animados, o Mazda 2 não se queixa e a suspensão mais firme ajuda à festa. A falta de argumentos a baixas rotações vai obrigá-lo a usar mais a caixa, o que pode ser um bom complemento. Sem ser arrebatador, o Mazda 2 consegue ser divertido suficiente para um carro deste segmento.

Concorrentes

Hyundai i20 1.2 MPi 84 CV Confort 

Peugeot 208 Allure PureTech 100 

Renault Clio Techno  TCe 90 

SEAT Ibiza Style 1.0 TSI 85 kW (95 CV)   

Skoda Fabia 1.0 TSI  (95 CV)  Volkswagen Style 1.0 TSI 95 CV

Motor

O motor a gasolina é um 1.5 L e-Skyactiv G 75 CV e 143 Nm. Como já referido, é um motor que para ser bem explorado, precisa de ser “apertado”. Sendo um carro de 75 CV, tem poucos argumentos face à concorrência mais potente. Para respostas mais afoitas, são necessários regimes mais elevados, mas como a caixa de velocidades é de agradável uso, acaba por não ser um problema grave. O ponto forte desta unidade é o consumo, que acabou por ser muito interessante, tendo sido usado em vários contextos (autoestrada, estrada nacional, vias secundárias). 

Balanço final

O balanço final do ensaio deste Mazda 2 é positivo. No entanto, há opções mais fortes e mais atuais no mercado e o Mazda 2 vai apelar apenas a um público muito específico. Mas desengane-se quem achar que o Mazda 2 é já um carro “velho” com pouco para dar. Tem argumentos interessantes como a economia, a agilidade, as sensações de condução. Ainda assim, está um passo atrás face à concorrência, muito mais atualizada. Olhando para outras soluções do segmento B, não é fácil olhar para o Mazda 2 como uma opção óbvia. E num mundo cada vez mais tecnológico, os bons atributos mecânicos não são suficientes. A concorrência é muito forte e o Mazda 2 carece de alguns pormenores que podiam fazer dele uma proposta mais apelativa. 

Mais

Economia

Design

Menos

Espaço no banco traseiro e bagageira

Prestações

 

Ficha técnica

Velocidade máxima 183 km/h
Aceleração 0-100 km/h 9,8 s
Consumos – Combinado 4,7 l/100 km (5,4 obtidos neste ensaio)

Número de portas 5
Comprimento 4080 mm
Largura 1695 mm
Altura 1495 mm
Distância entre eixos 2570 mm
Peso 1,112 kg
Depósito de combustível – Gasolina 44 l
Volume da bagageira –  255 litros

Potência máxima 75cv
Binário máximo 143 Nm
Número de cilindros 4
Disposição dos cilindros Em linha

Caixa de velocidades manual
Número de velocidades 6

Preço da versão ensaiada (Euros): 21.394€
Preço da versão base (Euros): 20994€