Kia Ceed 1.6 CRDI 7DCT – Ensaio Teste

By on 12 Outubro, 2018

Kia Ceed 1.6 CRDI 7DCT    

Texto: Filipe Pinto Mesquita

Maduro à nascença

O novo Kia Ceed está mais maduro, estabelecendo, como poucos no seu segmento, uma profícua relação entre conforto e diversão. Com as motorizações diesel em declínio, a versão 1.6 CRDI poderá não se tornar na preferida dos portugueses, mas, globalmente, ainda é a que melhores maior prazer de condução proporciona.

Se o segmento dos SUV não para de ganhar terreno a todos os outros, o dos automóveis compactos está longe de ser desprezado pelas marcas. A KIA sabe disse e com a apresentação da terceira geração da sua arma de ataque ao segmento “C” não poupou esforços para se aproximar da concorrência, onde as suas ambições associadas à qualidade do produto apresentado podem começar a ser uma dor de cabeça para as marcas europeias.

Veja todas as versões e motorizações AQUI.

 


Mais:

Equipamento / Dinâmica

 

 

 

Menos:

Consumos / Caixa em modo manual pouco intuitiva

Exterior

/10

Após 12 anos em funções, o KIA Ceed apresenta-se ao serviço, neste seu terceiro “fôlego”, com cara e alma lavada e rejuvenescida, como, de resto, seria de esperar. Perdeu um “apóstrofe” na identificação, mas com a saída dele, entrou uma imagem mais moderna, que mantém ainda assim os traços orientais que parecem, contudo, mais “europeizados” do que nunca. O ar de família está presente, desde logo, com a grelha “Tiger Nose” e também se percebe, na secção dianteira, que o Ceed vai buscar inspiração ao irmão mais velho Stinger. Mas são o design fluído e linhas estilizadas (praticamente sem linha de cintura visível) que conferem a primeira sensação de equilíbrio à carroçaria, que é agora mais baixa 23 mm (1447 mm no total) e mais larga 20 mm (1800 mm), como resultado do aproveitamento da arquitetura do chassis K2 que serve agora de base ao modelo. Arrojado, mas sem ser radical, desportivo, sem abdicar de uma postura familiar, o novo Ceed tem aparência convincente! Vamos ver se também convence por dentro?

Pontuação – 7/10

Interior

/10

A altura mais baixa não afeta a habitualidade no habitáculo uma vez que os bancos, tanto dianteiros como os traseiros estão mais baixos, permitindo, no caso do condutor, estabelecer, desde logo, melhor “relação” com a estrada, otimizada também pela superior visibilidade agora percecionada. De trás para a frente, a capacidade da bagageira de 395 litros (mais 15 litros que o antecessor) é agora uma das referências da classe, a que se soma como ponto positivo a facilidade de acesso. Para viagens de férias pode dar jeito baixar os bancos traseiros e, nesse caso, o espaço estica-se até a uns expressivos 1291 litros.

Mas, na maior parte do tempo, é natural que os assentos traseiros andem na posição para a qual foram originalmente concebidos. Neste caso, o conforto está assegurado, até porque, por um lado, os ombros e as pernas ganharam maior capacidade de movimentação e, por outro, houve o cuidado (ou privilégio permitido pela nova plataforma) de tornar mínima a intrusão do túnel de transmissão na habitabilidade dos pés do passageiro do meio. Em todo o caso, dois passageiros viajarão sempre melhor do que três, mesmo se todos se podem dar ao luxo de usufruir de bancos aquecidos atrás, um íten normalmente apenas disponível em carros de gamas superiores ou… muito superiores! À frente, este tipo de mordomias também é evidente, com os bancos dianteiros a terem para além de aquecimento, ventilação, jogando novamente a KIA um trunfo “fora da caixa”. A solidez dos materiais utilizados é facilmente percetível ao tato (mesmo que haja melhor na concorrência) e a consola central ligeiramente inclinada para o condutor não prejudica o ambiente a bordo. De outro modo, todos os comandos são fáceis de aceder e intuitivos, incluindo o sistema de infoentretenimento tátil central, o que faz com que seja fácil simpatizar com este Ceed a partir do primeiro momento.

Pontuação – 6/10

Equipamento

/10

No mercado europeu, e em especial, em Portugal, onde o equipamento é valorizado sobremaneira, o KIA Ceed 1.6 CRDi está como “peixe na água”, em especial nesta versão TX. Bem se pode dizer que todo o equipamento essencial está garantido e o sistema de navegação com 8’’ e câmara de estacionamento traseira, o sistema de alerta de transposição de faixa, o ar condicionado automático, os sensores de estacionamento traseiros, os retrovisores com regulação elétrica e rebatíveis eletronicamente, vidros elétricos à frente e atrás e o computador de bordo são bons exemplos.

Mas esta versão mais luxuosa também aparece carregada de “mimos”… pagos à parte! É o caso do Pack Leather (bancos com pele perfurada com regulação elétrica e memória, aquecidos à frente e atrás e ventilados à frente e volante aquecido (1.900 €) ou do Pack ADAS Plus, um agregador de sistemas auxiliares de segurança (constituído por Alerta de Colisão Frontal Peões, Detetor de Ângulo Morto, Alerta Tráfego, Cruise Control Adaptativo, Estacionamento automático e Assistente de Fila de Trânsito) (1.600 €). Depois, é possível também acrescentar pintura metalizada (350 €), teto de abrir panorâmico (950 €), faróis dianteiros FULL LED (600 €) e Sistema de Som Premium JBL com 8 colunas e amplificador de 320W (500 €). Em termos de ligações “energéticas”, o Ceed conta com duas entradas USB, uma Aux, uma tomada de 12 V e um carregador wireless para smartphone. Oferta “da casa”, neste caso!

Pontuação – 7/10

Consumos

/10

Com o motor 1.6 litros turbodiesel de 136 cv, o Ceed não consegue disfarçar o hiato entre os consumos anunciados (em ciclo NEDC) e os experimentados na prática. No primeiro caso, a marca anuncia 4,1 l/100 km, mas a vida real é mais dura para as médias de consumo e consequentemente para a carteira, com as médias a chegarem aos 6,1 l/100 km. E esse talvez seja um dos maiores pecados desta Ceed.

Ao Volante

/10

As impressões de condução do renovado Ceed, animado pela unidade turbodiesel capaz de oferecer 136 cv, são positivas e transmitem confiança.

Para o condutor, a posição de condução está perto da perfeição e mesmo que não esteja, as diversas regulações elétricas ajudam a entrar em sintonia com o dinamismo do carro, enquanto para os passageiros, para quem o valor do conforto assume prioridade, também não há reparos de maior a fazer uma vez que a KIA melhorou a suspensão, mais refinada e melhor equilibrada. Sem a panóplia de possibilidades que outros concorrentes oferecem em termos de seleção de “experiência de condução”, no Ceed é apenas possível escolher entre o comportamento “normal” e “sport”. Mas com o botão do carácter desportivo acionado, o motor transfigura-se substancialmente (a direção também fica mais direta e a suspensão mais dura), ficando o acelerador muito mais sensível e, sobretudo, a entrega de potência é muito mais brusca, fazendo mesmo parecer que estamos ao volante de outro carro. Dir-se-ia que é normal existirem diferenças entre os dois modos de condução, mas tão consideráveis já se torna surpreendente. Isto não é, de todo, negativo, já que nos permite ter dois carros quase totalmente diferentes, um perfeito para ir calmamente às compras e outro, menos filtrado e mais agressivo, propício à exploração de mais diversão na estrada. No meio de tudo isto há a considerar a caixa automática de dupla embraiagem de 7 velocidades, que o Ceed estreia e que corresponde de forma rápida e decidida às solicitações, tanto em ritmo de passeio como em cadência mais acelerada. Só ficam a faltar umas patilhas e uma configuração no modo manual sequencial mais intuitivo (as reduções fazem-se para baixo, no “-“, e as passagens de caixa superior para cima, no “+”).

Pontuação – 7/10

Balanço Final

/10

A terceira geração do Ceed entra em campo de “peito feito” e em nada tem que se retrair pois não se trata de “publicidade enganosa”. Com design “fresco”, lista de equipamento capaz de envergonhar alguns automóveis do segmento superior, excelente relação prestações/comportamento/conforto, sem esquecer a sempre importante garantia de 7 anos, só ficam a faltar melhores consumos a esta versão 1.6 CRDi TX 7DCT para se posicionar como uma das referências do segmento.

Pontuação final – 7/10

Concorrentes

Alfa-Romeo Giulietta 1.6 JTDM – 120 cv com 120 cv a partir de 27.350 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Audi A3 Sportback 1.6 TDI com 116 cv a partir de 31.050 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 116d com 116 cv a partir de 29.900 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Fiat Tipo Multijet Easy JLL16 com 120 cv a partir de 22.200 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Ford Focus 1.5 TDCi120 Titanium com 120 cv a partir de 27.175 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Honda Civic 1.6 i-DTEC Turbo Comfort com 120 cv a partir de 27.300 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Hyundai i30 1.6 CRDI Style com 136 cv a partir de 28.555 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mazda 3 HB 1.5 SKYACTIV-D Evolve com 105 cv a partir 24.907 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mercedes-Benz A 180d com 116 cv a partir 32.450 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

MINI Cooper D 5p com 116 cv a partir de 25.693 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Nissan Pulsar 1.5 dCi N-Connecta com 110 cv a partir 28.250 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Astra 1.6 CDTI 136 Dynamic com 136 cv a partir 28.710 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 308 1.5 BlueHDI 130 cv Euro6.2d GT Line EAT8 com 130 cv a partir de 34.700 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Renault Mégane 1.6 dCi Energy Limited com 130 cv a partir 29.430 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

SEAT Leon 1.6 TDI Style com 115 cv a partir 27.539 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Toyota Auris 1.4D Comfort + PK Tekno + PK Sport com 90 cv a partir de 27.512 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volskwagen Golf 1.6 TDI 115 cv Highline com 115 cv a partir 33.852 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volvo V40 D2 Kinetic com 120 cv a partir 32.244 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo

Cilindrada (cm3): 1598

Diâmetro x curso (mm): 77 x 85,8

Taxa de Compressão: 15,9 : 1

Potência máxima (cv): 136/4000

Binário máximo (Nm/rpm): 320/2000-2250

Transmissão, direção, suspensão e travões

Transmissão e direção: Dianteira, com caixa automática de 7 velocidades; direção de pinhão e cremalheira, assistida

Suspensão (fr/tr): Independente McPherson/Eixo multi-braços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e Consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 9,9

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 4,6/4,1/4,3

Emissões de CO2 (g/km): 110

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4310/1800/1447

Distância entre eixos (mm): 2650

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1559/1567

Peso (kg): 1312

Capacidade da bagageira (l): 350 (1291 com segunda fila de bancos rebatida)

Depósito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 225/45R17 / 225/45R17

 

Mais/Menos


Mais

Equipamento / Dinâmica

 

 

 

Menos

Consumos / Caixa em modo manual pouco intuitiva

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Após 12 anos em funções, o KIA Ceed apresenta-se ao serviço, neste seu terceiro “fôlego”, com cara e alma lavada e rejuvenescida, como, de resto, seria de esperar. Perdeu um “apóstrofe” na identificação, mas com a saída dele, entrou uma imagem mais moderna, que mantém ainda assim os traços orientais que parecem, contudo, mais “europeizados” do que nunca. O ar de família está presente, desde logo, com a grelha “Tiger Nose” e também se percebe, na secção dianteira, que o Ceed vai buscar inspiração ao irmão mais velho Stinger. Mas são o design fluído e linhas estilizadas (praticamente sem linha de cintura visível) que conferem a primeira sensação de equilíbrio à carroçaria, que é agora mais baixa 23 mm (1447 mm no total) e mais larga 20 mm (1800 mm), como resultado do aproveitamento da arquitetura do chassis K2 que serve agora de base ao modelo. Arrojado, mas sem ser radical, desportivo, sem abdicar de uma postura familiar, o novo Ceed tem aparência convincente! Vamos ver se também convence por dentro?

Pontuação – 7/10

Interior

A altura mais baixa não afeta a habitualidade no habitáculo uma vez que os bancos, tanto dianteiros como os traseiros estão mais baixos, permitindo, no caso do condutor, estabelecer, desde logo, melhor “relação” com a estrada, otimizada também pela superior visibilidade agora percecionada. De trás para a frente, a capacidade da bagageira de 395 litros (mais 15 litros que o antecessor) é agora uma das referências da classe, a que se soma como ponto positivo a facilidade de acesso. Para viagens de férias pode dar jeito baixar os bancos traseiros e, nesse caso, o espaço estica-se até a uns expressivos 1291 litros.

Mas, na maior parte do tempo, é natural que os assentos traseiros andem na posição para a qual foram originalmente concebidos. Neste caso, o conforto está assegurado, até porque, por um lado, os ombros e as pernas ganharam maior capacidade de movimentação e, por outro, houve o cuidado (ou privilégio permitido pela nova plataforma) de tornar mínima a intrusão do túnel de transmissão na habitabilidade dos pés do passageiro do meio. Em todo o caso, dois passageiros viajarão sempre melhor do que três, mesmo se todos se podem dar ao luxo de usufruir de bancos aquecidos atrás, um íten normalmente apenas disponível em carros de gamas superiores ou… muito superiores! À frente, este tipo de mordomias também é evidente, com os bancos dianteiros a terem para além de aquecimento, ventilação, jogando novamente a KIA um trunfo “fora da caixa”. A solidez dos materiais utilizados é facilmente percetível ao tato (mesmo que haja melhor na concorrência) e a consola central ligeiramente inclinada para o condutor não prejudica o ambiente a bordo. De outro modo, todos os comandos são fáceis de aceder e intuitivos, incluindo o sistema de infoentretenimento tátil central, o que faz com que seja fácil simpatizar com este Ceed a partir do primeiro momento.

Pontuação – 6/10

Equipamento

No mercado europeu, e em especial, em Portugal, onde o equipamento é valorizado sobremaneira, o KIA Ceed 1.6 CRDi está como “peixe na água”, em especial nesta versão TX. Bem se pode dizer que todo o equipamento essencial está garantido e o sistema de navegação com 8’’ e câmara de estacionamento traseira, o sistema de alerta de transposição de faixa, o ar condicionado automático, os sensores de estacionamento traseiros, os retrovisores com regulação elétrica e rebatíveis eletronicamente, vidros elétricos à frente e atrás e o computador de bordo são bons exemplos.

Mas esta versão mais luxuosa também aparece carregada de “mimos”… pagos à parte! É o caso do Pack Leather (bancos com pele perfurada com regulação elétrica e memória, aquecidos à frente e atrás e ventilados à frente e volante aquecido (1.900 €) ou do Pack ADAS Plus, um agregador de sistemas auxiliares de segurança (constituído por Alerta de Colisão Frontal Peões, Detetor de Ângulo Morto, Alerta Tráfego, Cruise Control Adaptativo, Estacionamento automático e Assistente de Fila de Trânsito) (1.600 €). Depois, é possível também acrescentar pintura metalizada (350 €), teto de abrir panorâmico (950 €), faróis dianteiros FULL LED (600 €) e Sistema de Som Premium JBL com 8 colunas e amplificador de 320W (500 €). Em termos de ligações “energéticas”, o Ceed conta com duas entradas USB, uma Aux, uma tomada de 12 V e um carregador wireless para smartphone. Oferta “da casa”, neste caso!

Pontuação – 7/10

Consumos

Com o motor 1.6 litros turbodiesel de 136 cv, o Ceed não consegue disfarçar o hiato entre os consumos anunciados (em ciclo NEDC) e os experimentados na prática. No primeiro caso, a marca anuncia 4,1 l/100 km, mas a vida real é mais dura para as médias de consumo e consequentemente para a carteira, com as médias a chegarem aos 6,1 l/100 km. E esse talvez seja um dos maiores pecados desta Ceed.

Ao volante

As impressões de condução do renovado Ceed, animado pela unidade turbodiesel capaz de oferecer 136 cv, são positivas e transmitem confiança.

Para o condutor, a posição de condução está perto da perfeição e mesmo que não esteja, as diversas regulações elétricas ajudam a entrar em sintonia com o dinamismo do carro, enquanto para os passageiros, para quem o valor do conforto assume prioridade, também não há reparos de maior a fazer uma vez que a KIA melhorou a suspensão, mais refinada e melhor equilibrada. Sem a panóplia de possibilidades que outros concorrentes oferecem em termos de seleção de “experiência de condução”, no Ceed é apenas possível escolher entre o comportamento “normal” e “sport”. Mas com o botão do carácter desportivo acionado, o motor transfigura-se substancialmente (a direção também fica mais direta e a suspensão mais dura), ficando o acelerador muito mais sensível e, sobretudo, a entrega de potência é muito mais brusca, fazendo mesmo parecer que estamos ao volante de outro carro. Dir-se-ia que é normal existirem diferenças entre os dois modos de condução, mas tão consideráveis já se torna surpreendente. Isto não é, de todo, negativo, já que nos permite ter dois carros quase totalmente diferentes, um perfeito para ir calmamente às compras e outro, menos filtrado e mais agressivo, propício à exploração de mais diversão na estrada. No meio de tudo isto há a considerar a caixa automática de dupla embraiagem de 7 velocidades, que o Ceed estreia e que corresponde de forma rápida e decidida às solicitações, tanto em ritmo de passeio como em cadência mais acelerada. Só ficam a faltar umas patilhas e uma configuração no modo manual sequencial mais intuitivo (as reduções fazem-se para baixo, no “-“, e as passagens de caixa superior para cima, no “+”).

Pontuação – 7/10

Concorrentes

Alfa-Romeo Giulietta 1.6 JTDM – 120 cv com 120 cv a partir de 27.350 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Audi A3 Sportback 1.6 TDI com 116 cv a partir de 31.050 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 116d com 116 cv a partir de 29.900 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Fiat Tipo Multijet Easy JLL16 com 120 cv a partir de 22.200 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Ford Focus 1.5 TDCi120 Titanium com 120 cv a partir de 27.175 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Honda Civic 1.6 i-DTEC Turbo Comfort com 120 cv a partir de 27.300 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Hyundai i30 1.6 CRDI Style com 136 cv a partir de 28.555 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mazda 3 HB 1.5 SKYACTIV-D Evolve com 105 cv a partir 24.907 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mercedes-Benz A 180d com 116 cv a partir 32.450 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

MINI Cooper D 5p com 116 cv a partir de 25.693 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Nissan Pulsar 1.5 dCi N-Connecta com 110 cv a partir 28.250 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Astra 1.6 CDTI 136 Dynamic com 136 cv a partir 28.710 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 308 1.5 BlueHDI 130 cv Euro6.2d GT Line EAT8 com 130 cv a partir de 34.700 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Renault Mégane 1.6 dCi Energy Limited com 130 cv a partir 29.430 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

SEAT Leon 1.6 TDI Style com 115 cv a partir 27.539 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Toyota Auris 1.4D Comfort + PK Tekno + PK Sport com 90 cv a partir de 27.512 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volskwagen Golf 1.6 TDI 115 cv Highline com 115 cv a partir 33.852 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volvo V40 D2 Kinetic com 120 cv a partir 32.244 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Balanço final

A terceira geração do Ceed entra em campo de “peito feito” e em nada tem que se retrair pois não se trata de “publicidade enganosa”. Com design “fresco”, lista de equipamento capaz de envergonhar alguns automóveis do segmento superior, excelente relação prestações/comportamento/conforto, sem esquecer a sempre importante garantia de 7 anos, só ficam a faltar melhores consumos a esta versão 1.6 CRDi TX 7DCT para se posicionar como uma das referências do segmento.

Pontuação final – 7/10

Mais

Equipamento / Dinâmica

 

 

 

Menos

Consumos / Caixa em modo manual pouco intuitiva

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo

Cilindrada (cm3): 1598

Diâmetro x curso (mm): 77 x 85,8

Taxa de Compressão: 15,9 : 1

Potência máxima (cv): 136/4000

Binário máximo (Nm/rpm): 320/2000-2250

Transmissão, direção, suspensão e travões

Transmissão e direção: Dianteira, com caixa automática de 7 velocidades; direção de pinhão e cremalheira, assistida

Suspensão (fr/tr): Independente McPherson/Eixo multi-braços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e Consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 9,9

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 4,6/4,1/4,3

Emissões de CO2 (g/km): 110

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4310/1800/1447

Distância entre eixos (mm): 2650

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1559/1567

Peso (kg): 1312

Capacidade da bagageira (l): 350 (1291 com segunda fila de bancos rebatida)

Depósito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 225/45R17 / 225/45R17

 

Preço da versão base (Euros): 33291€