Hyundai Tucson Hybrid – Ensaio Teste
Hyundai Tucson Hybrid – Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
Irreverente e familiar
A Hyundai está a ter um início de ano bastante ativo e o novo Tucson surge como um dos mais irreverentes. De facto, a marca sul-coreana revolucionou a fórmula com um design moderno e completamente distinto que estamos habituados a ver com o logo da Hyundai, acompanhado de um interior espaçoso e repleto de digitalização. Neste ensaio testámos o novo Tucson com a motorização Hybrid, uma novidade absoluta na gama que, para além de eficiente, garante 230 cv de potência.
Design; eficiência, espaço no interior
Ruído aerodinâmico, dificuldade de utilização dos botões digitais na consola central
Exterior
Exterior (8/10) Basta olhamos para as fotos para percebermos que a Hyundai apostou forte no design do novo Tucson. Cheio de linhas arrojadas, destaca-se pela grelha com um padrão em triângulos com os faróis integrados na mesma. Visto de perfil, as cavas de roda são pronunciadas e recebem proteções em plástico. Estes plásticos estão ainda presentes na parte inferior da carroçaria e para-choques. Atrás, os farolins estão interligados por uma barra de luz que atravessa a tampa da mala. Com este design, o novo Hyundai Tucson consegue sobressair num segmento bastante povoado.
Interior
Interior (8/10) No interior, percebemos que podemos chamar ao Tucson um verdadeiro carro familiar graças a uma segunda fila de bancos espaçosa em todas as direções, principalmente em longitude. Isto é acompanhado por uma bagageira com 616 litros de capacidade.
Ao nível de tecnologia, encontramos um tablier composto por um painel de instrumentos digital com uma montagem “flutuante”. Este é ladeado por uma consola central que inclui um ecrã central e climatização, tudo controlado por comandos digitais. Tal como é comum noutros modelos da Hyundai, a caixa de velocidades é comandada por botões. Durante o ensaio percebemos que a marca sul-coreana teve um cuidado especial em melhorar a qualidade da montagem, bem como os materiais utilizados. Um dos pontos menos positivos é que a consola central recorre a um plástico preto brilhante que, após alguma utilização começa a acusar as várias dedadas, principalmente quando embate a luz.
Equipamento
Equipamento (7/10) A unidade em ensaio tem o nível de equipamento Vanguard que se situa por cima do Premium. De série conta com ecrã central e painel de instrumentos ambos com 10,25 polegadas, jantes de 19 polegadas, faróis e farolins Full LED, sistema de som KRELL, sistema de navegação com bluelink, volante em pele com quatro braços, pintura de dois tons, luz ambiente interior, sensor de chuva e luz, bancos em pele e ar condicionado automático. Na lista de opcionais encontramos apenas a pintura metalizada.
Consumos
Consumos (8/10) No capítulo dos consumos, a Hyundai anuncia uma média de 5,6 l/100 km, enquanto no nosso ensaio ficámos pelos 5,8 l/100 km. Conseguimos um valor extremamente aproximado, algo pouco comum, sem que seja necessário “andar a pisar ovos”. Aliás, é até relativamente fácil conseguir um consumo inferior ao anunciado. Este tipo de motorização demonstrou ser bastante eficiente em cidade, mas em autoestrada podemos esperar consumos mais elevados, na casa dos 7 l/100 km.
Ao Volante
Ao volante (7/10) Ao volante, o condutor senta-se numa típica posição elevada “à SUV” com uma visibilidade para a estrada satisfatória. A afinação de suspensão favorece o conforto dos passageiros garantindo um comportamento progressivo, estável e com uma boa capacidade para ultrapassar as irregularidades das estradas. No entanto, não é tão dinâmico como os 230 cavalos podem sugerir. Num trajeto mais sinuoso temos algum adornar de carroçaria e a direção é leve em demasia. No entanto, o Hyundai Tucson Hybrid é um verdadeiro carro de família que, apesar de ter potência suficiente para fugir ao trânsito ao abrir do semáforo, tem sempre o conforto dos passageiros como prioridade.
Motor
Motor (8/10) O Hyundai Tucson Hybrid está equipado com o motor 1.6 T-GDI a gasolina que é acompanhado por um pequeno motor elétrico. Em conjunto debitam uma potência máxima de 230 cv e 350 Nm de binário. A transmissão é feita as rodas dianteiras através da caixa automática de conversor de binário de seis velocidades. De um modo geral é uma motorização que garante eficiência e uma resposta interessante ao acelerador.
Balanço Final
Balanço final (8/10) Em suma, a Hyundai conseguiu tornar o Tucson um carro apelativo e irreverente com um preço que o torna competitivo no segmento em que está inserido. Nesta variante Hybrid temos uma eficiência de destacar, acompanhada por 230 cv de potência e é, a nosso ver, a melhor solução do modelo, pelo menos por enquanto. Se procura um SUV para a família, o modelo sul-coreano tem espaço suficiente para todos.
Concorrentes
Toyota RAV4 – Motor: quatro cilindros de 2.5 litros a gasolina + sistema híbrido; potência: 218 cv; consumo combinado: 5,7 l/100 km; preço base: 39 225€ (preço com campanha)
Honda CR-V – Motor: quatro cilindros de 2.0 litros a gasolina + sistema híbrido; potência: 184 cv; consumo combinado: 6,6 l/100 km; preço base: 46 370€
Ford Kuga FHEV – Motor: quatro cilindros de 2.5 litros a gasolina + sistema híbrido; potência: 190 cv; consumo combinado: 5,4 l/100 km ; preço base: 43 664€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + motor elétrico (híbrido)
Cilindrada (cm3): 1598
Diâmetro x Curso (mm): 75,6 x 89
Taxa de Compressão: 10,5 a 1
Bateria (kWh): 1,49
Potência máxima (CV/rpm): 230/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 350/n.d.
Transmissão: Automática de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados/discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 8
Velocidade máxima (km/h): 193
Consumos misto (l/100 km): 5,6
Emissões CO2 (gr/km): 127 g/km
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4500/1865/1650
Distância entre eixos (mm): 2680
Largura de vias (fr/tr mm): 1630/1637
Peso (kg): 1564
Capacidade da bagageira (l): 616
Deposito de combustível (l): 52
Pneus (fr/tr): 235/50 R19
Mais/Menos
Mais
Design; eficiência, espaço no interior
Menos
Ruído aerodinâmico, dificuldade de utilização dos botões digitais na consola central
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 42850€
Preço da versão base (Euros): 42331€
Exterior
Exterior (8/10) Basta olhamos para as fotos para percebermos que a Hyundai apostou forte no design do novo Tucson. Cheio de linhas arrojadas, destaca-se pela grelha com um padrão em triângulos com os faróis integrados na mesma. Visto de perfil, as cavas de roda são pronunciadas e recebem proteções em plástico. Estes plásticos estão ainda presentes na parte inferior da carroçaria e para-choques. Atrás, os farolins estão interligados por uma barra de luz que atravessa a tampa da mala. Com este design, o novo Hyundai Tucson consegue sobressair num segmento bastante povoado.
Interior
Interior (8/10) No interior, percebemos que podemos chamar ao Tucson um verdadeiro carro familiar graças a uma segunda fila de bancos espaçosa em todas as direções, principalmente em longitude. Isto é acompanhado por uma bagageira com 616 litros de capacidade.
Ao nível de tecnologia, encontramos um tablier composto por um painel de instrumentos digital com uma montagem “flutuante”. Este é ladeado por uma consola central que inclui um ecrã central e climatização, tudo controlado por comandos digitais. Tal como é comum noutros modelos da Hyundai, a caixa de velocidades é comandada por botões. Durante o ensaio percebemos que a marca sul-coreana teve um cuidado especial em melhorar a qualidade da montagem, bem como os materiais utilizados. Um dos pontos menos positivos é que a consola central recorre a um plástico preto brilhante que, após alguma utilização começa a acusar as várias dedadas, principalmente quando embate a luz.
Equipamento
Equipamento (7/10) A unidade em ensaio tem o nível de equipamento Vanguard que se situa por cima do Premium. De série conta com ecrã central e painel de instrumentos ambos com 10,25 polegadas, jantes de 19 polegadas, faróis e farolins Full LED, sistema de som KRELL, sistema de navegação com bluelink, volante em pele com quatro braços, pintura de dois tons, luz ambiente interior, sensor de chuva e luz, bancos em pele e ar condicionado automático. Na lista de opcionais encontramos apenas a pintura metalizada.
Consumos
Consumos (8/10) No capítulo dos consumos, a Hyundai anuncia uma média de 5,6 l/100 km, enquanto no nosso ensaio ficámos pelos 5,8 l/100 km. Conseguimos um valor extremamente aproximado, algo pouco comum, sem que seja necessário “andar a pisar ovos”. Aliás, é até relativamente fácil conseguir um consumo inferior ao anunciado. Este tipo de motorização demonstrou ser bastante eficiente em cidade, mas em autoestrada podemos esperar consumos mais elevados, na casa dos 7 l/100 km.
Ao volante
Ao volante (7/10) Ao volante, o condutor senta-se numa típica posição elevada “à SUV” com uma visibilidade para a estrada satisfatória. A afinação de suspensão favorece o conforto dos passageiros garantindo um comportamento progressivo, estável e com uma boa capacidade para ultrapassar as irregularidades das estradas. No entanto, não é tão dinâmico como os 230 cavalos podem sugerir. Num trajeto mais sinuoso temos algum adornar de carroçaria e a direção é leve em demasia. No entanto, o Hyundai Tucson Hybrid é um verdadeiro carro de família que, apesar de ter potência suficiente para fugir ao trânsito ao abrir do semáforo, tem sempre o conforto dos passageiros como prioridade.
Concorrentes
Toyota RAV4 – Motor: quatro cilindros de 2.5 litros a gasolina + sistema híbrido; potência: 218 cv; consumo combinado: 5,7 l/100 km; preço base: 39 225€ (preço com campanha)
Honda CR-V – Motor: quatro cilindros de 2.0 litros a gasolina + sistema híbrido; potência: 184 cv; consumo combinado: 6,6 l/100 km; preço base: 46 370€
Ford Kuga FHEV – Motor: quatro cilindros de 2.5 litros a gasolina + sistema híbrido; potência: 190 cv; consumo combinado: 5,4 l/100 km ; preço base: 43 664€
Motor
Motor (8/10) O Hyundai Tucson Hybrid está equipado com o motor 1.6 T-GDI a gasolina que é acompanhado por um pequeno motor elétrico. Em conjunto debitam uma potência máxima de 230 cv e 350 Nm de binário. A transmissão é feita as rodas dianteiras através da caixa automática de conversor de binário de seis velocidades. De um modo geral é uma motorização que garante eficiência e uma resposta interessante ao acelerador.
Balanço final
Balanço final (8/10) Em suma, a Hyundai conseguiu tornar o Tucson um carro apelativo e irreverente com um preço que o torna competitivo no segmento em que está inserido. Nesta variante Hybrid temos uma eficiência de destacar, acompanhada por 230 cv de potência e é, a nosso ver, a melhor solução do modelo, pelo menos por enquanto. Se procura um SUV para a família, o modelo sul-coreano tem espaço suficiente para todos.
Design; eficiência, espaço no interior
MenosRuído aerodinâmico, dificuldade de utilização dos botões digitais na consola central
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + motor elétrico (híbrido)
Cilindrada (cm3): 1598
Diâmetro x Curso (mm): 75,6 x 89
Taxa de Compressão: 10,5 a 1
Bateria (kWh): 1,49
Potência máxima (CV/rpm): 230/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 350/n.d.
Transmissão: Automática de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados/discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 8
Velocidade máxima (km/h): 193
Consumos misto (l/100 km): 5,6
Emissões CO2 (gr/km): 127 g/km
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4500/1865/1650
Distância entre eixos (mm): 2680
Largura de vias (fr/tr mm): 1630/1637
Peso (kg): 1564
Capacidade da bagageira (l): 616
Deposito de combustível (l): 52
Pneus (fr/tr): 235/50 R19
Preço da versão base (Euros): 42331€
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