Hyundai i20 1.0 T-GDi Style Plus – Ensaio Teste
Hyundai i20 1.0 T-GDi Style Plus – Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
De olhos postos no topo do segmento
A Hyundai tem feito uma verdadeira atualização no que diz
respeito à gama. Um dos mais recentes é o pequeno i20, o modelo que compete no aguerrido
segmento dos utilitários liderado pelo Renault Clio. Para tentar perturbar esta
liderança, a marca sul-coreana revolucionou o i20 ao nível visual, acompanhado
por novos argumentos tecnológicos e um preço competitivo. Será o suficiente
para o “assalto ao topo” do segmento dos utilitários?
Design exterior; equilíbrio entre conforto e dinamismo; preço competitivo
Plásticos duros ao toque no habitáculo; apesar de melhor, continua a ter consumos superiores a alguns rivais
Exterior
Exterior (9/10) No exterior, o Hyundai i20 foi o primeiro modelo na Europa com a nova filosofia de design “Sensuous Sportiness”. Para além de ganhar uma imagem mais desportiva e moderna, destaca-se por uma secção dianteira toda nova. De facto, recebe a nova grelha que muda por completo a identidade do i20, bem como faróis LED, de série na unidade em ensaio que está equipada com o nível de equipamento Style +. Atrás, o principal destaque passa pela nova assinatura de luz com os farolins interligados por uma tira que atravessa toda a traseira. Também nas dimensões o i20 foi revisto ao apresentar-se com menos 24 mm de altura, mais 33 mm de largura e com uma distância entre eixos superior em 10 mm, valor esse que se faz sentir no habitáculo no que diz respeito a espaço.
Interior
Interior (7/10) No habitáculo vamos começar exatamente pelo espaço. Apesar do Hyundai i20 não ser o líder neste ponto, está longe de ser um dos piores. Face à anterior geração aumenta 88 mm no espaço para pernas, um dado que se reflete na prática. De facto, ao sentarmo-nos nos bancos traseiros encontramos espaço suficiente para transportar dois adultos. Tudo isto é acompanhado por 352 litros de bagageira, uma das melhores do segmento.
No interior encontramos ainda a utilização de plásticos duros ao toque em praticamente todo o habitáculo que, apesar de serem de boa qualidade, é talvez o ponto menos positivo do novo i20. Por outro lado, a Hyundai mostra uma forte aposta na tecnologia. Para além do painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, de série em todas as versões, surge com o ecrã central de oito polegadas. Apesar de ser tátil, não dispensa os botões físicos nas laterais, algo que facilita a utilização de um sistema que se caracteriza por rápido e intuitivo. Destaque para os cada vez mais comuns Apple CarPlay e Android Auto.
Equipamento
Equipamento (7/10) Passando para o equipamento, testámos o Hyundai i20 com o já mencionado nível de equipamento Style +. Este é o mais recheado nesta primeira fase de comercialização, pelo menos até chegar o i20 N Line ou o desportivo N. De série, encontramos tanto faróis como farolins em LED, ecrã central de oito polegadas, painel de instrumentos digital, entrada de USB na segunda fila de bancos (de série apenas nesta versão), jantes de 17 polegadas, sensores de estacionamento e câmara traseira e ar condicionado automático. O único opcional desta unidade é mesmo a pintura metalizada que acrescenta 430€ ao preço final.
Consumos
Consumos (7/10) O motor 1.0 T-GDi de 100 cavalos continua a fazer parte da gama do Hyundai i20. No entanto, nesta nova geração foi revisto o que ajuda, segundo a marca, a melhorar consumos e emissões CO2. Durante o nosso ensaio aqui no AutoMais conseguimos realizar uma média de 6,1 l/100 km, o que representa uma melhoria de 0,8 l/100 km face ao anterior i20. Apesar de se encontrar bem mais perto dos rivais no que diz respeito a consumos, continua atrás dos líderes do segmento neste capítulo.
Ao Volante
Ao Volante (8/10) É ao volante que encontramos um dos principais pontos fortes do novo Hyundai i20. Com uma posição de condução ideal fácil de encontrar, graças às boas regulações de banco, temos também um novo volante com uma boa pega. Em andamento, a Hyundai i20 tem uma afinação de suspensão mais equilibrada do que o antecessor, ao garantir um bom conforto de utilização, mas também firmeza suficiente para uma condução mais acelerada. Mesmo em percursos mais sinuosos permanece estável e seguro, sem reações imprevisíveis. Em autoestrada conseguimos manter-nos nos limites de velocidade praticados com relativa facilidade, porém, de notar um ligeiro ruído de rolamento que pode perturbar os condutores mais sensíveis em viagens longas.
Motor
Motor (8/10) O “velho” conhecido motor 1.0 T-GDi que debita 100 cavalos e 172 Nm de binário, acompanhado pela caixa manual de seis velocidades, está em linha com os valores praticados pelos rivais. Esta potência é mais do que suficientes para impulsionar os 1175 kg e, ao nível de performances, permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 10,4 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 188 km/h. Uma das características deste tipo de motorização “mil” é a entrega dos 172 Nm logo às 1500 rpm. Sendo um três cilindros a sonoridade está presente, mas nada que chegue a incomodar.
Balanço Final
Balanço final (8/10) Com uma imagem moderna e apelativa, um motor “mil” em linha com o que encontramos nos rivais e tecnologia suficiente para “seduzir” o público mais jovem, o Hyundai i20 está ainda mais equilibrado do que o antecessor. Talvez um dos principais pontos fortes desta nova geração é o preço bastante competitivo face aos rivais (preço apresentado é com campanha de financiamento Cetelem), o que o torna numa solução a ponderar para quem procura um carro novo no segmento dos utilitários.
Concorrentes
Renault Clio TCe 90 – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 90 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 18 850€
Citroën C3 1.2 Puretech 110 – Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo; potência: 110 cavalos; consumo médio: 5,5 l/100km; preço base: 16 072€
Seat Ibiza 1.0 TSI Reference – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 95 cavalos; consumo médio: 5,1 l/100km; preço base: 19 705€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, injeção direta, gasolina, turbo
Cilindrada (cm3): 998
Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84
Taxa de Compressão: 10:5
Potência máxima (CV/rpm): 100/4500-6000
Binário máximo (Nm/rpm): 172/1500-4000
Transmissão: manual de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente, tipo McPherson/eixo de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados/discos sólidos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 10,4
Velocidade máxima (km/h): 188
Consumo misto (l/100 km): 5,4
Emissões CO2 (gr/km): 122
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4040/1775/1450
Distância entre eixos (mm): 2580
Largura de vias (fr/tr mm): 1531/1536
Peso (kg): 1175
Capacidade da bagageira (l): 352
Deposito de combustível (l): 40
Pneus (fr/tr): 215/45 R17
Mais/Menos
Mais
Design exterior; equilíbrio entre conforto e dinamismo; preço competitivo
Menos
Plásticos duros ao toque no habitáculo; apesar de melhor, continua a ter consumos superiores a alguns rivais
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 18510€
Preço da versão base (Euros): 18080€
Exterior
Exterior (9/10) No exterior, o Hyundai i20 foi o primeiro modelo na Europa com a nova filosofia de design “Sensuous Sportiness”. Para além de ganhar uma imagem mais desportiva e moderna, destaca-se por uma secção dianteira toda nova. De facto, recebe a nova grelha que muda por completo a identidade do i20, bem como faróis LED, de série na unidade em ensaio que está equipada com o nível de equipamento Style +. Atrás, o principal destaque passa pela nova assinatura de luz com os farolins interligados por uma tira que atravessa toda a traseira. Também nas dimensões o i20 foi revisto ao apresentar-se com menos 24 mm de altura, mais 33 mm de largura e com uma distância entre eixos superior em 10 mm, valor esse que se faz sentir no habitáculo no que diz respeito a espaço.
Interior
Interior (7/10) No habitáculo vamos começar exatamente pelo espaço. Apesar do Hyundai i20 não ser o líder neste ponto, está longe de ser um dos piores. Face à anterior geração aumenta 88 mm no espaço para pernas, um dado que se reflete na prática. De facto, ao sentarmo-nos nos bancos traseiros encontramos espaço suficiente para transportar dois adultos. Tudo isto é acompanhado por 352 litros de bagageira, uma das melhores do segmento.
No interior encontramos ainda a utilização de plásticos duros ao toque em praticamente todo o habitáculo que, apesar de serem de boa qualidade, é talvez o ponto menos positivo do novo i20. Por outro lado, a Hyundai mostra uma forte aposta na tecnologia. Para além do painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, de série em todas as versões, surge com o ecrã central de oito polegadas. Apesar de ser tátil, não dispensa os botões físicos nas laterais, algo que facilita a utilização de um sistema que se caracteriza por rápido e intuitivo. Destaque para os cada vez mais comuns Apple CarPlay e Android Auto.
Equipamento
Equipamento (7/10) Passando para o equipamento, testámos o Hyundai i20 com o já mencionado nível de equipamento Style +. Este é o mais recheado nesta primeira fase de comercialização, pelo menos até chegar o i20 N Line ou o desportivo N. De série, encontramos tanto faróis como farolins em LED, ecrã central de oito polegadas, painel de instrumentos digital, entrada de USB na segunda fila de bancos (de série apenas nesta versão), jantes de 17 polegadas, sensores de estacionamento e câmara traseira e ar condicionado automático. O único opcional desta unidade é mesmo a pintura metalizada que acrescenta 430€ ao preço final.
Consumos
Consumos (7/10) O motor 1.0 T-GDi de 100 cavalos continua a fazer parte da gama do Hyundai i20. No entanto, nesta nova geração foi revisto o que ajuda, segundo a marca, a melhorar consumos e emissões CO2. Durante o nosso ensaio aqui no AutoMais conseguimos realizar uma média de 6,1 l/100 km, o que representa uma melhoria de 0,8 l/100 km face ao anterior i20. Apesar de se encontrar bem mais perto dos rivais no que diz respeito a consumos, continua atrás dos líderes do segmento neste capítulo.
Ao volante
Ao Volante (8/10) É ao volante que encontramos um dos principais pontos fortes do novo Hyundai i20. Com uma posição de condução ideal fácil de encontrar, graças às boas regulações de banco, temos também um novo volante com uma boa pega. Em andamento, a Hyundai i20 tem uma afinação de suspensão mais equilibrada do que o antecessor, ao garantir um bom conforto de utilização, mas também firmeza suficiente para uma condução mais acelerada. Mesmo em percursos mais sinuosos permanece estável e seguro, sem reações imprevisíveis. Em autoestrada conseguimos manter-nos nos limites de velocidade praticados com relativa facilidade, porém, de notar um ligeiro ruído de rolamento que pode perturbar os condutores mais sensíveis em viagens longas.
Concorrentes
Renault Clio TCe 90 – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 90 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 18 850€
Citroën C3 1.2 Puretech 110 – Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo; potência: 110 cavalos; consumo médio: 5,5 l/100km; preço base: 16 072€
Seat Ibiza 1.0 TSI Reference – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo; potência: 95 cavalos; consumo médio: 5,1 l/100km; preço base: 19 705€
Motor
Motor (8/10) O “velho” conhecido motor 1.0 T-GDi que debita 100 cavalos e 172 Nm de binário, acompanhado pela caixa manual de seis velocidades, está em linha com os valores praticados pelos rivais. Esta potência é mais do que suficientes para impulsionar os 1175 kg e, ao nível de performances, permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 10,4 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 188 km/h. Uma das características deste tipo de motorização “mil” é a entrega dos 172 Nm logo às 1500 rpm. Sendo um três cilindros a sonoridade está presente, mas nada que chegue a incomodar.
Balanço final
Balanço final (8/10) Com uma imagem moderna e apelativa, um motor “mil” em linha com o que encontramos nos rivais e tecnologia suficiente para “seduzir” o público mais jovem, o Hyundai i20 está ainda mais equilibrado do que o antecessor. Talvez um dos principais pontos fortes desta nova geração é o preço bastante competitivo face aos rivais (preço apresentado é com campanha de financiamento Cetelem), o que o torna numa solução a ponderar para quem procura um carro novo no segmento dos utilitários.
Design exterior; equilíbrio entre conforto e dinamismo; preço competitivo
MenosPlásticos duros ao toque no habitáculo; apesar de melhor, continua a ter consumos superiores a alguns rivais
Ficha técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, injeção direta, gasolina, turbo
Cilindrada (cm3): 998
Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84
Taxa de Compressão: 10:5
Potência máxima (CV/rpm): 100/4500-6000
Binário máximo (Nm/rpm): 172/1500-4000
Transmissão: manual de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente, tipo McPherson/eixo de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados/discos sólidos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 10,4
Velocidade máxima (km/h): 188
Consumo misto (l/100 km): 5,4
Emissões CO2 (gr/km): 122
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4040/1775/1450
Distância entre eixos (mm): 2580
Largura de vias (fr/tr mm): 1531/1536
Peso (kg): 1175
Capacidade da bagageira (l): 352
Deposito de combustível (l): 40
Pneus (fr/tr): 215/45 R17
Preço da versão base (Euros): 18080€
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