Hyundai i10 1.0 MPI GLS – Ensaio Teste
Hyundai i10 1.0 MPI GLS
Texto: Francisco Cruz
Quem dá o que (ainda) tem…
Numa altura em que a nova geração vem já a caminho, fomos para a estrada com a actual proposta de entrada da Hyundai, o pequenino i10, impulsionada pelo igualmente mais acessível motorização 1.0 MPI de 66 cv. É caso para recordar o adágio popular, segundo o qual “Quem dá o tem…”.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Habitabilidade; Comportamento; Funcionalidade do habitáculo
Prestações; Consumos; Plásticos
Exterior
Pontuação: 8/10
Já lá diz a sabedoria popular que, tudo o que é pequenino, tem mais graça. É o que acontece com este i10, o qual, apesar dos anos que já leva, continua a manter uma imagem exterior “engraçadinha” e atraente. A ajudar a esta imagem e look levemente desportivo, soluções como o generoso pára-choques dianteiro, esculpido e a integrar tanto uma saliente grelha frontal, como luzes diurnas em halogéneo. Isto, a juntar a umas atraentes jantes em liga leve de 15” e a um pára-choques traseiro com pormenores contrastantes e farolins volumosos. Resumidamente, não será pela imagem exterior que este i10 se prepara para dar lugar a uma nova geração…
Interior
Pontuação: 8/10
Compacto no exterior, o actual Hyundai i10 não deixa de ter na habitabilidade, capaz de albergar até cinco ocupantes (até porque não falta espaço para pernas e em altura nos lugares traseiros…), um dos seus maiores argumentos. E a que se junta, depois, um bom acesso ao habitáculo. Este último, funcional, graças não somente a um correcto posicionamento dos comandos, como também aos vários espaços de arrumação… abertos. Marcado igualmente por uma agradável qualidade de construção, menos convincente é, no entanto, a escolha dos revestimentos. A qual, apesar dos esforços de suavização, traduzidos na utilização da cor nalguns painéis, continua excessivamente centrada nos plásticos rijos e nem sempre muito agradáveis ao toque – é certo que continua sendo o material preferido no segmento, mas, ainda assim, já é possível fazer/encontrar melhor… Quanto à posição de condução, surge em linha com espírito citadino do carro, ligeiramente elevada e a favorecer, quer o acesso a comando, quer a visibilidade exterior.
Recorrendo não somente a um volante com excesso de botões e regulável apenas em altura, mas também a um banco em tecido, com algum apoio lateral, mas cujo assento, infelizmente, só ajusta na inclinação, e não em altura – o que, diga-se, não facilita o encontrar da melhor posição de condução. Ainda que, por exemplo, comandos como a manche da caixa de velocidades, se mostrem bem posicionados, e mais convincentes que a visibilidade traseira… Finalmente e no que concerne à bagageira, um acesso alto a um espaço fundo e com uma capacidade inicial fixada em 252 litros. Um dos melhores valores do segmento, mas que não deixa de pode ser aumentado para uns ainda mais surpreendentes 1.046 litros (um alçapão fundo, por baixo do piso falso, onde também está o kit anti-furos, também ajuda…), mediante o rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro. Embora com estas a ficarem sempre um pouco na perpendicular e mais altas que o piso da mala…
Equipamento
Pontuação: 7/10
Citadino por excelência, o i10 anuncia-se com uma preocupação especial com a conectividade, traduzida, basicamente, num equipamento do qual faz parte o Bluetooth com comandos no volante, entrada USB e AUX, além de um ecrã táctil de alta resolução. Funcionalidades a que junta ainda o ar condicionado manual e o Cruise Control. Já no capítulo da segurança, destaque para a presença do alerta de perda de pressão nos pneus (TPMS), a somar à Gestão da Estabilidade do Veículo (VSM), alerta de esquecimento da colocação do cinto de segurança e alarme com imobilizador. E é só…
Consumos
Pontuação: 6/10
Mas se o desempenho do pequeno tricilíndrico 1,0 litros pouco espicaça, os consumos, fazem-nos levantar ainda mais o pé do acelerador. Isto porque, mesmo numa utilização descontraída, ainda que maioritariamente no intenso trânsito citadino, as médias obtidas por nós, acabaram revelando-se pouco cativantes, ultrapassando os 7 l/100 km; 7,2 l/100 km, para sermos mais precisos… Culpa da inexistência de um sistema Stop&Start? Talvez… mas, definitivamente, não chega!
Ao Volante
Pontuação: 8/10
Com uma distância entre eixos que não chega aos 2,4 metros e um peso-pluma que, em vazio, fica abaixo dos 1.000 kg, o pequeno Hyundai i10 acrescenta a estas duas mais-valias uma suspensão razoavelmente firme, para assim oferecer um comportamento dinâmico muito convincente. Em particular, no tráfego citadino que é o seu ambiente por excelência. Mesmo com um 1.0 MPI de 66 cv pouco exuberante ou reactivo, a verdade é que o citadino sul-coreano não deixa de movimentar-se à vontade nos ambiente mais congestionados, aproveitando igualmente as facilidades oferecidas por uma direcção ligeiramente mais pesada do que seria de esperar. Além de um bom sistema de travagem, garantido por discos nas quatro rodas. Em suma, um citadino competente… a pedir um pouco mais de chama.
Motor
Pontuação: 7/10
Também aqui, a máxima “Quem dá o que tem, a mais não é obrigado”, tem a sua justificação. Com a opção por um já “maduro” três cilindros a gasolina de 998cc. e com não mais que 66cv de potência, além de um binário máximo de pouco mais que 95 Nm, a resultar num desempenho não mais que… aceitável. Marcado por uma sonoridade sempre presente, o (também) pequeno 1.0 MPI torna-se assim garantia de uma capacidade de aceleração apenas razoável (14,7s 0-100 km/h) e de uma velocidade máxima anunciada que não ultrapassa os 156 km/h. Fruto também de recuperações modestas que nem mesmo uma caixa manual de cinco velocidades agradável na utilização consegue espicaçar. Como tal, o melhor mesmo é desfrutar… dentro das possibilidades.
Balanço Final
Pontuação: 7/10
Pequenino e com uma imagem exterior que se mantém atraente, o Hyundai i10 aguarda a chegada da sua nova geração, com argumentos ainda hoje válidos e capazes de colocar de sobreaviso (alguma) concorrência. A qual, ainda assim e fruto da actualização que recebeu, já o ultrapassa em aspectos como a qualidade dos revestimentos interiores e na presença mais viva – e menos gulosa! – do propulsor…
Concorrentes
Ficha Técnica
Motor
Tipo: três cilindros em linha, injecção electrónica multiponto
Cilindrada (cm3): 998
Diâmetro x curso (mm): 71.0 x 84.0
Taxa compressão: 10.5 : 1
Potência máxima (cv/rpm): 66/5.500
Binário máximo (Nm/rpm): 95/3.500
Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de cinco velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica
Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 14,7
Velocidade máxima (km/h): 156
Consumos Velocidade Baixa/Média/Alta/Muito Alta/Combinado (l/100 km): 7,0/5,2/4,9/6,2/5,7
Emissões de CO2 (g/km): 130
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3,665/1,660/1,500
Distância entre eixos (mm): 2,385
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.455/1.468
Peso (kg): 973
Capacidade da bagageira (l): 252/1.046
Depósito de combustível (l): 40
Pneus (fr/tr): 185/55 R15/185/55 R15
Mais/Menos
Mais
Habitabilidade; Comportamento; Funcionalidade do habitáculo
Menos
Prestações; Consumos; Plásticos
Exterior
Pontuação: 8/10
Já lá diz a sabedoria popular que, tudo o que é pequenino, tem mais graça. É o que acontece com este i10, o qual, apesar dos anos que já leva, continua a manter uma imagem exterior “engraçadinha” e atraente. A ajudar a esta imagem e look levemente desportivo, soluções como o generoso pára-choques dianteiro, esculpido e a integrar tanto uma saliente grelha frontal, como luzes diurnas em halogéneo. Isto, a juntar a umas atraentes jantes em liga leve de 15” e a um pára-choques traseiro com pormenores contrastantes e farolins volumosos. Resumidamente, não será pela imagem exterior que este i10 se prepara para dar lugar a uma nova geração…
Interior
Pontuação: 8/10
Compacto no exterior, o actual Hyundai i10 não deixa de ter na habitabilidade, capaz de albergar até cinco ocupantes (até porque não falta espaço para pernas e em altura nos lugares traseiros…), um dos seus maiores argumentos. E a que se junta, depois, um bom acesso ao habitáculo. Este último, funcional, graças não somente a um correcto posicionamento dos comandos, como também aos vários espaços de arrumação… abertos. Marcado igualmente por uma agradável qualidade de construção, menos convincente é, no entanto, a escolha dos revestimentos. A qual, apesar dos esforços de suavização, traduzidos na utilização da cor nalguns painéis, continua excessivamente centrada nos plásticos rijos e nem sempre muito agradáveis ao toque – é certo que continua sendo o material preferido no segmento, mas, ainda assim, já é possível fazer/encontrar melhor… Quanto à posição de condução, surge em linha com espírito citadino do carro, ligeiramente elevada e a favorecer, quer o acesso a comando, quer a visibilidade exterior.
Recorrendo não somente a um volante com excesso de botões e regulável apenas em altura, mas também a um banco em tecido, com algum apoio lateral, mas cujo assento, infelizmente, só ajusta na inclinação, e não em altura – o que, diga-se, não facilita o encontrar da melhor posição de condução. Ainda que, por exemplo, comandos como a manche da caixa de velocidades, se mostrem bem posicionados, e mais convincentes que a visibilidade traseira… Finalmente e no que concerne à bagageira, um acesso alto a um espaço fundo e com uma capacidade inicial fixada em 252 litros. Um dos melhores valores do segmento, mas que não deixa de pode ser aumentado para uns ainda mais surpreendentes 1.046 litros (um alçapão fundo, por baixo do piso falso, onde também está o kit anti-furos, também ajuda…), mediante o rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro. Embora com estas a ficarem sempre um pouco na perpendicular e mais altas que o piso da mala…
Equipamento
Pontuação: 7/10
Citadino por excelência, o i10 anuncia-se com uma preocupação especial com a conectividade, traduzida, basicamente, num equipamento do qual faz parte o Bluetooth com comandos no volante, entrada USB e AUX, além de um ecrã táctil de alta resolução. Funcionalidades a que junta ainda o ar condicionado manual e o Cruise Control. Já no capítulo da segurança, destaque para a presença do alerta de perda de pressão nos pneus (TPMS), a somar à Gestão da Estabilidade do Veículo (VSM), alerta de esquecimento da colocação do cinto de segurança e alarme com imobilizador. E é só…
Consumos
Pontuação: 6/10
Mas se o desempenho do pequeno tricilíndrico 1,0 litros pouco espicaça, os consumos, fazem-nos levantar ainda mais o pé do acelerador. Isto porque, mesmo numa utilização descontraída, ainda que maioritariamente no intenso trânsito citadino, as médias obtidas por nós, acabaram revelando-se pouco cativantes, ultrapassando os 7 l/100 km; 7,2 l/100 km, para sermos mais precisos… Culpa da inexistência de um sistema Stop&Start? Talvez… mas, definitivamente, não chega!
Ao volante
Pontuação: 8/10
Com uma distância entre eixos que não chega aos 2,4 metros e um peso-pluma que, em vazio, fica abaixo dos 1.000 kg, o pequeno Hyundai i10 acrescenta a estas duas mais-valias uma suspensão razoavelmente firme, para assim oferecer um comportamento dinâmico muito convincente. Em particular, no tráfego citadino que é o seu ambiente por excelência. Mesmo com um 1.0 MPI de 66 cv pouco exuberante ou reactivo, a verdade é que o citadino sul-coreano não deixa de movimentar-se à vontade nos ambiente mais congestionados, aproveitando igualmente as facilidades oferecidas por uma direcção ligeiramente mais pesada do que seria de esperar. Além de um bom sistema de travagem, garantido por discos nas quatro rodas. Em suma, um citadino competente… a pedir um pouco mais de chama.
Concorrentes
Motor
Pontuação: 7/10
Também aqui, a máxima “Quem dá o que tem, a mais não é obrigado”, tem a sua justificação. Com a opção por um já “maduro” três cilindros a gasolina de 998cc. e com não mais que 66cv de potência, além de um binário máximo de pouco mais que 95 Nm, a resultar num desempenho não mais que… aceitável. Marcado por uma sonoridade sempre presente, o (também) pequeno 1.0 MPI torna-se assim garantia de uma capacidade de aceleração apenas razoável (14,7s 0-100 km/h) e de uma velocidade máxima anunciada que não ultrapassa os 156 km/h. Fruto também de recuperações modestas que nem mesmo uma caixa manual de cinco velocidades agradável na utilização consegue espicaçar. Como tal, o melhor mesmo é desfrutar… dentro das possibilidades.
Balanço final
Pontuação: 7/10
Pequenino e com uma imagem exterior que se mantém atraente, o Hyundai i10 aguarda a chegada da sua nova geração, com argumentos ainda hoje válidos e capazes de colocar de sobreaviso (alguma) concorrência. A qual, ainda assim e fruto da actualização que recebeu, já o ultrapassa em aspectos como a qualidade dos revestimentos interiores e na presença mais viva – e menos gulosa! – do propulsor…
Habitabilidade; Comportamento; Funcionalidade do habitáculo
MenosPrestações; Consumos; Plásticos
Ficha técnica
Motor
Tipo: três cilindros em linha, injecção electrónica multiponto
Cilindrada (cm3): 998
Diâmetro x curso (mm): 71.0 x 84.0
Taxa compressão: 10.5 : 1
Potência máxima (cv/rpm): 66/5.500
Binário máximo (Nm/rpm): 95/3.500
Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de cinco velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica
Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 14,7
Velocidade máxima (km/h): 156
Consumos Velocidade Baixa/Média/Alta/Muito Alta/Combinado (l/100 km): 7,0/5,2/4,9/6,2/5,7
Emissões de CO2 (g/km): 130
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3,665/1,660/1,500
Distância entre eixos (mm): 2,385
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.455/1.468
Peso (kg): 973
Capacidade da bagageira (l): 252/1.046
Depósito de combustível (l): 40
Pneus (fr/tr): 185/55 R15/185/55 R15
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