Hyundai i10 1.0 MPi AMT – Ensaio Teste
Hyundai i10 1.0 MPi AMT
Texto: João Isaac
O maior dos mais pequenos
O i10, o mais pequeno dos Hyundai, é prova de que um puro citadino não tem de ser sinónimo de compromisso na habitabilidade, conforto e equipamento. Pequeno por fora, mas espaçoso por dentro, este mais recente i10 assume-se como uma das propostas mais crescidas do segmento A, apostando igualmente numa imagem jovem e urbana para se destacar dos seus principais rivais. Até à chegada da versão desportiva N Line, com motor 1.0 T-GDi de 100 cavalos, este também mil de cilindrada com três cilindros, atmosférico, é a única motorização disponível na gama, mas é mais do que suficiente para o seu peso reduzido e utilização em ambiente citadino a que aponta. Conduzimo-lo na versão equipada com caixa de velocidades manual robotizada.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Habitabilidade; equipamento.
Recuperações; funcionamento da caixa robotizada.
Exterior
Exterior (7/10) O i10 está bem diferente. Mais europeu e mais arrojado. No caso da unidade em ensaio, é impossível não destacar a carroçaria pintada em dois tons, preto abaixo da linha de cintura e de tom “cor de tijolo” nos pilares A e tejadilho. Jovem, fresco e irreverente, como um moderno citadino deve ser para se destacar num parque automóvel urbano por vezes demasiado cinzento e frio. Na frente destaca-se a grelha de grandes dimensões, com um padrão muito original, e onde estão também colocadas as luzes diurnas, numa posição interior à da iluminação principal. As jantes são de 15 polegadas e mais atrás destacam-se quer a designação “i10” no pilar C, quer o desenho do para-choques traseiro inspirado num difusor de um desportivo.
Interior
Interior (8/10) Se exteriormente é difícil não ficar agradado com o Hyundai i10, o que dizer do habitáculo? Apesar dos “curtos” 3,67 metros de comprimento, o i10 é um citadino surpreendentemente espaçoso e um verdadeiro quatro lugares. Tem lotação para cinco, mas como alguns modelos de segmento acima, oferece verdadeiro espaço e conforto para quatro, o que, num carro tão pequeno, impressiona. A mala tem 252 litros de capacidade, um valor mais do que ajustado às necessidades diárias do condutor comum ou até mesmo para uma pontual escapadinha de fim-de-semana. Por todo o habitáculo, forros das portas, tablier e consola, e como seria de esperar, predominam os plásticos rijos. Mas não só se compreende, uma vez que se trata de uma proposta de baixo custo, como no que diz respeito à qualidade da montagem não há quaisquer reparos a fazer. Um carro pequeno e prático para o dia-a-dia, mas que transmite uma boa sensação de solidez e de durabilidade.
Equipamento
Equipamento (8/10) Considerando o preço de cerca de 15 mil euros, bem como o segmento em que joga, é também difícil não ficar agradado com a lista de equipamento deste pequeno mas recheado i10. Assim, para além de elementos “obrigatórios” como o ar condicionado e as cada vez mais importantes tomadas de carga de 12V e USB, a Hyundai apetrechou o seu mais pequeno modelo com importante tecnologia de apoio à condução. Deste i10 fazem parte o assistente de manutenção na faixa de rodagem, a travagem autónoma de emergência, o alerta de arranque do veículo dianteiro e ainda o sistema de informação de velocidade máxima. O cruise control está igualmente incluído, bem como o ecrã tátil de 8 polegadas do infotainment, sistema que é compatível com Android Auto e Apple Car Play. A câmara de apoio ao estacionamento é, para além da pintura metalizada, o único opcional de que esta unidade ensaiada dispõe e tem um custo de 335 euros.
Consumos
Consumos (7/10) A Hyundai declara uma média de consumo de 5,5 litros/100 km para o ciclo combinado, já segundo as normas WLTP. No nosso ensaio, com um percurso de testes com cerca de 50 quilómetros, divididos entre condução citadina e em ambiente de autoestrada, conseguimos que o pequeno display ao centro do painel de instrumentos – com leitura muito clara – mostrasse uma média final de 5,9 litros/100 km. Este é um valor ligeiramente acima ao declarado, mas que nos parece bastante aceitável, principalmente se considerarmos que é por vezes necessário puxar bem pelos 67 cavalos para efectuar uma ultrapassagem a ritmos mais elevados, situação a que submetemos este i10 por mais do que uma vez durante as nossas aferições de consumo.
Ao Volante
Ao volante (7/10) Gostava de experimentar um i10 exatamente igual a este mas equipado com uma convencional caixa manual. Tenho a certeza de que mereceria um 8 na nota deste “Ao volante”, pois a condução do i10 convence, e muito, pela positiva. No entanto, esta opção manual robotizada, que pode muito bem ser uma opção válida para quem queira ou precise mesmo de um i10 “automático”, não prima pela suavidade, com transições pouco fluídas a que temos obrigatoriamente que nos habituar. Não é defeito, é feitio. No entanto, no manípulo, está disponível um modo “sequencial” para quando sentirmos falta de alguma intervenção na caixa de velocidades. O banco do condutor e o volante possuem regulação em altura, combinação que permite que seja bastante fácil encontrarmos a nossa posição de condução ideal. Os bancos também ajudam nesse aspecto e proporcionam um nível de conforto bastante aceitável, elogio que também fazemos à suspensão. Apesar de leve, o i10 não tem um comportamento saltitão, pisando a estrada com robustez, mas sabendo igualmente ser ágil e dinâmico quando assim pretendemos.
Motor
Motor (6/10) Não se pode esperar uma grande genica de um pequeno motor tricilíndrico de 1 litro de capacidade com 67 cavalos, um binário de 96 Nm às 3750, explorado por uma caixa de cinco velocidades com atuação robotizada. E se é verdade que estes números chegam e sobram para uma utilização descontraída na cidade e uma ou outra aventura fora dela, também é verdade que um pouco mais de disponibilidade não lhe assentava nada mal, conferindo-lhe um pouco mais de desenvoltura quando necessário, como por exemplo, numa situação de ultrapassagem, em que a queremos terminar o mais depressa possível.
Balanço Final
Balanço final (7/10) O Hyundai i10 é, sem dúvida alguma, um dos melhores citadinos atualmente disponíveis no mercado. De design moderno e formato compacto, o mais pequeno modelo da marca coreana surpreende assim que abrimos a porta, oferecendo níveis de habitabilidade surpreendentes para o segmento, assim como uma bagageira com capacidade acima da média. O motor de 1 litro de cilindrada chega para as necessidades de um citadino com peso inferior a 1000 kg mas a caixa robotizada será apenas indicada para quem for estritamente necessário. Quanto a equipamento, o i10 merece igualmente aplausos, principalmente pela inclusão de elementos de apoio à condução como a travagem autónoma e o assistente de faixa de rodagem. São muitos os argumentos deste mais recente i10 e o preço de cerca de 15 mil euros é só mais um.
Concorrentes
Kia Picanto 1.0 CVVT 4AT, 998 cc, gasolina, 67 cv, 96 Nm; 0-100 km/h em n.d. seg,; n.d. km/h; 5,5 l/100 km, 136 gr/km de CO2; 15 180 euros FIAT Panda 1.2, 1242 cc, gasolina, 69 cv, 102 Nm; 0-100 km/h em 14,2 seg,; 167 km/h; 5,7 l/100 km, 150 gr/km de CO2; 13 680 euros
Ficha Técnica
Motor Tipo: 3 cilindros em linha, injeção indireta, gasolina Cilindrada (cm3): 998 Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84 Taxa de Compressão: 11:1 Potência máxima (CV/rpm): 67/5500 Binário máximo (Nm/rpm): 96/3750 Transmissão: manual robotizada de 5 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/barra de torção Travões (fr/tr): discos ventilados/tambores Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 17,8 Velocidade máxima (km/h): 156 Consumos misto (lt/100 km): 5,5 Emissões CO2 (gr/km): 123 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 3670/1680/1480 Distância entre eixos (mm): 2425 Largura de vias (fr/tr mm): 1467/1478 Peso (kg): 999 Capacidade da bagageira (l): 252 Deposito de combustível (l): 36 Pneus (fr/tr): 185/55 R15 Preço da versão base (Euros): 14.830 Preço da versão ensaiada (Euros): 15.535
Mais/Menos
Mais
Habitabilidade; equipamento.
Menos
Recuperações; funcionamento da caixa robotizada.
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 15535€
Preço da versão base (Euros): 14830€
Exterior
Exterior (7/10) O i10 está bem diferente. Mais europeu e mais arrojado. No caso da unidade em ensaio, é impossível não destacar a carroçaria pintada em dois tons, preto abaixo da linha de cintura e de tom “cor de tijolo” nos pilares A e tejadilho. Jovem, fresco e irreverente, como um moderno citadino deve ser para se destacar num parque automóvel urbano por vezes demasiado cinzento e frio. Na frente destaca-se a grelha de grandes dimensões, com um padrão muito original, e onde estão também colocadas as luzes diurnas, numa posição interior à da iluminação principal. As jantes são de 15 polegadas e mais atrás destacam-se quer a designação “i10” no pilar C, quer o desenho do para-choques traseiro inspirado num difusor de um desportivo.
Interior
Interior (8/10) Se exteriormente é difícil não ficar agradado com o Hyundai i10, o que dizer do habitáculo? Apesar dos “curtos” 3,67 metros de comprimento, o i10 é um citadino surpreendentemente espaçoso e um verdadeiro quatro lugares. Tem lotação para cinco, mas como alguns modelos de segmento acima, oferece verdadeiro espaço e conforto para quatro, o que, num carro tão pequeno, impressiona. A mala tem 252 litros de capacidade, um valor mais do que ajustado às necessidades diárias do condutor comum ou até mesmo para uma pontual escapadinha de fim-de-semana. Por todo o habitáculo, forros das portas, tablier e consola, e como seria de esperar, predominam os plásticos rijos. Mas não só se compreende, uma vez que se trata de uma proposta de baixo custo, como no que diz respeito à qualidade da montagem não há quaisquer reparos a fazer. Um carro pequeno e prático para o dia-a-dia, mas que transmite uma boa sensação de solidez e de durabilidade.
Equipamento
Equipamento (8/10) Considerando o preço de cerca de 15 mil euros, bem como o segmento em que joga, é também difícil não ficar agradado com a lista de equipamento deste pequeno mas recheado i10. Assim, para além de elementos “obrigatórios” como o ar condicionado e as cada vez mais importantes tomadas de carga de 12V e USB, a Hyundai apetrechou o seu mais pequeno modelo com importante tecnologia de apoio à condução. Deste i10 fazem parte o assistente de manutenção na faixa de rodagem, a travagem autónoma de emergência, o alerta de arranque do veículo dianteiro e ainda o sistema de informação de velocidade máxima. O cruise control está igualmente incluído, bem como o ecrã tátil de 8 polegadas do infotainment, sistema que é compatível com Android Auto e Apple Car Play. A câmara de apoio ao estacionamento é, para além da pintura metalizada, o único opcional de que esta unidade ensaiada dispõe e tem um custo de 335 euros.
Consumos
Consumos (7/10) A Hyundai declara uma média de consumo de 5,5 litros/100 km para o ciclo combinado, já segundo as normas WLTP. No nosso ensaio, com um percurso de testes com cerca de 50 quilómetros, divididos entre condução citadina e em ambiente de autoestrada, conseguimos que o pequeno display ao centro do painel de instrumentos – com leitura muito clara – mostrasse uma média final de 5,9 litros/100 km. Este é um valor ligeiramente acima ao declarado, mas que nos parece bastante aceitável, principalmente se considerarmos que é por vezes necessário puxar bem pelos 67 cavalos para efectuar uma ultrapassagem a ritmos mais elevados, situação a que submetemos este i10 por mais do que uma vez durante as nossas aferições de consumo.
Ao volante
Ao volante (7/10) Gostava de experimentar um i10 exatamente igual a este mas equipado com uma convencional caixa manual. Tenho a certeza de que mereceria um 8 na nota deste “Ao volante”, pois a condução do i10 convence, e muito, pela positiva. No entanto, esta opção manual robotizada, que pode muito bem ser uma opção válida para quem queira ou precise mesmo de um i10 “automático”, não prima pela suavidade, com transições pouco fluídas a que temos obrigatoriamente que nos habituar. Não é defeito, é feitio. No entanto, no manípulo, está disponível um modo “sequencial” para quando sentirmos falta de alguma intervenção na caixa de velocidades. O banco do condutor e o volante possuem regulação em altura, combinação que permite que seja bastante fácil encontrarmos a nossa posição de condução ideal. Os bancos também ajudam nesse aspecto e proporcionam um nível de conforto bastante aceitável, elogio que também fazemos à suspensão. Apesar de leve, o i10 não tem um comportamento saltitão, pisando a estrada com robustez, mas sabendo igualmente ser ágil e dinâmico quando assim pretendemos.
Concorrentes
Kia Picanto 1.0 CVVT 4AT, 998 cc, gasolina, 67 cv, 96 Nm; 0-100 km/h em n.d. seg,; n.d. km/h; 5,5 l/100 km, 136 gr/km de CO2; 15 180 euros FIAT Panda 1.2, 1242 cc, gasolina, 69 cv, 102 Nm; 0-100 km/h em 14,2 seg,; 167 km/h; 5,7 l/100 km, 150 gr/km de CO2; 13 680 euros
Motor
Motor (6/10) Não se pode esperar uma grande genica de um pequeno motor tricilíndrico de 1 litro de capacidade com 67 cavalos, um binário de 96 Nm às 3750, explorado por uma caixa de cinco velocidades com atuação robotizada. E se é verdade que estes números chegam e sobram para uma utilização descontraída na cidade e uma ou outra aventura fora dela, também é verdade que um pouco mais de disponibilidade não lhe assentava nada mal, conferindo-lhe um pouco mais de desenvoltura quando necessário, como por exemplo, numa situação de ultrapassagem, em que a queremos terminar o mais depressa possível.
Balanço final
Balanço final (7/10) O Hyundai i10 é, sem dúvida alguma, um dos melhores citadinos atualmente disponíveis no mercado. De design moderno e formato compacto, o mais pequeno modelo da marca coreana surpreende assim que abrimos a porta, oferecendo níveis de habitabilidade surpreendentes para o segmento, assim como uma bagageira com capacidade acima da média. O motor de 1 litro de cilindrada chega para as necessidades de um citadino com peso inferior a 1000 kg mas a caixa robotizada será apenas indicada para quem for estritamente necessário. Quanto a equipamento, o i10 merece igualmente aplausos, principalmente pela inclusão de elementos de apoio à condução como a travagem autónoma e o assistente de faixa de rodagem. São muitos os argumentos deste mais recente i10 e o preço de cerca de 15 mil euros é só mais um.
Habitabilidade; equipamento.
MenosRecuperações; funcionamento da caixa robotizada.
Ficha técnica
Motor Tipo: 3 cilindros em linha, injeção indireta, gasolina Cilindrada (cm3): 998 Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84 Taxa de Compressão: 11:1 Potência máxima (CV/rpm): 67/5500 Binário máximo (Nm/rpm): 96/3750 Transmissão: manual robotizada de 5 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/barra de torção Travões (fr/tr): discos ventilados/tambores Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 17,8 Velocidade máxima (km/h): 156 Consumos misto (lt/100 km): 5,5 Emissões CO2 (gr/km): 123 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 3670/1680/1480 Distância entre eixos (mm): 2425 Largura de vias (fr/tr mm): 1467/1478 Peso (kg): 999 Capacidade da bagageira (l): 252 Deposito de combustível (l): 36 Pneus (fr/tr): 185/55 R15 Preço da versão base (Euros): 14.830 Preço da versão ensaiada (Euros): 15.535
Preço da versão base (Euros): 14830€
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