ENSAIO: Opel Karl Easytronic
A caixa robotizada torna a utilização do Karl em trânsito citadino ainda mais prática, permitindo ao condutor preocupar-se mais com o seu conforto e o seu entretenimento
O Opel Karl sempre foi uma espécie de ‘Modelo T’ da marca alemã. Um motor, uma carroçaria, uma linha de equipamento e pacotes de opcionais fáceis de escolher. Agora que o modelo de entrada de gama da Opel já tem alguns anos no mercado, a marca alemã introduziu mais algumas opções para o potencial comprador, mas sempre mantendo uma gama fácil de compreender.
Uma dessas novas opções é uma transmissão automática, que até é uma opção mais confortável para o uso citadino a que este género de automóvel é submetido, mas que geralmente tem um custo adicional. Neste caso, a caixa Easytronic custa 650 euros, com a Opel a apostar na forma mais barata de ter uma automática neste segmento, a caixa manual robotizada com embraiagem eletrónica. Normalmente, este tipo de transmissão é confortável para o condutor, mas tem um comportamento mais bruto que uma automática normal. No entanto, a marca alemã fez um bom trabalho com a Easytronic, com uma suavidade que se revela uma agradável surpresa, quase não se sentindo as trocas de mudança, que têm tendência para funcionar no momento ideal, sem subir a rotações demasiado elevadas.
Com as trocas de mudanças a realizarem-se sem necessitar de intervenção constante do condutor, é possível manter os consumos médios nos cinco litros baixos sem necessitar de poupar muito o acelerador. Já quando é preciso aceder à força do motor, o binário máximo só está disponível às 4500 rotações por minuto, prejudicando as recuperações em estrada aberta. Também por causa disto, o sistema de assistência de arranque em inclinações é bem-vindo.
Em termos de comportamento, o Karl está, como seria de esperar, mais à vontade nas ruas apertadas dos grandes centros urbanos, onde beneficia de uma excelente agilidade e de uma direção leve e precisa. A suspensão não é das mais eficazes a absorver as irregularidades da estrada, mas tem uma sensibilidade mais aceitável em tráfego urbano que em estrada aberta.
A lista de equipamento de série do Karl é mais do que apetecível, com destaque para elementos como computador de bordo, faróis de nevoeiro com luz em curva, fecho centralizado com comando ou cruise control, por um preço abaixo dos 12 mil euros. Packs opcionais como o Pack Style (que inclui alerta de saída de faixa) e Pack OnStar (que inclui o sistema de conectividade IntelliLink) têm preços interessantes que não aumentam muito o preço final na fatura. Tudo isto está num disponível com habitáculo com espaço suficiente para cinco pessoas e com uma bagageira que não desilude.
QUER SABER MAIS SOBRE ESTE AUTOMÓVEL?
Clique AQUI e aceda à mais completa informação que a marca tem sobre este modelo
[ninja_forms_modal_form id=9 image_link=’http://www.autosport.pt/wp-content/uploads/2016/10/botoes_1_auto.jpg’][ninja_forms_modal_form id=5 image_link=’http://www.autosport.pt/wp-content/uploads/2016/10/botoes_2_auto.jpg’]
Ficha Técnica
Motor 3 cil., 12 v., inj. eletrónica, 999 cm3 Potência 75 cv/6500 rpm Binário 95 Nm/4500 rpm Transmissão Dianteira, cx. robotizada 5 vel. Suspensão McPherson à frente e eixo de torção atrás Travagem DV/T Peso 939 kg Mala 215 litros Depósito 32 litros Velocidade máxima 170 km/h Aceleração 0 a 100 km/h 13,9 segundos Consumo médio 4,5 l/100 km Consumo médio AutoSport 5,2 l/100 km Emissões CO2 103 g/km
0 comentários