ENSAIO: FORD S-MAX 2.0 TDCI 180 CV TITANIUM
A segunda geração do Ford S-Max surge ainda maior, e mantém o seu principal atributo que já vem da primogénita, a excelente performance dinâmica
Ainda me recordo perfeitamente da primeira vez que guiei uma S-Max e de ter ficado perfeitamente encantado com a agilidade e dinâmica deste monovolume. Muitos dos pais que sempre gostaram de extrair prazer de condução dos carros que guiam, sentiam naturalmente a pressão do aumento da família e da necessidade deste tipo de carros com muito espaço e versatilidade, e a primeira S-Max veio colmatar um problema que com o passar do tempo se estendeu, de certo modo, à maioria dos carros do estilo. Esta segunda geração da S-Max mantém a dinâmica que é apanágio da Ford, ou seja, melhor que a concorrência no equilíbrio performance dinâmica/ carro de família grande. Continua a ser um prazer guiar a S-Max, está mais confortável, tem mais tecnologia do que nunca, e nada lhe falta em termos de versatilidade.
Tem, logicamente, a nova identidade visual da casa da oval azul, especialmente com a típica grelha da Ford e no interior o destaque vai para uma boa evolução a nível dos sistemas de info entretenimento, com o Sync2, dotado da tecnologia que permite aceder e controlar as nossas aplicações no smartphone, algo que é cada vez mais importante na nossa ligação aos automóveis. No passado associava-se carros de sete lugares a uma quase completa falta de prazer de condução, mas neste caso isso não sucede, e o espaço para sete ocupantes é muito interessante, se bem que há concorrência com um pouco mais, e a terceira fila tem espaço para melhorar. Mas no que é verdadeiramente mais importante num automóvel a S-Max sai-se às mil maravilhas.
Há uma pequena exceção, nem sei bem porquê, não consegui encontrar uma posição de condução perfeita, e não foi por falta de ajustes do banco ou volante. Talvez aqui exista alguma estranheza, pois não é habitual andar em ritmos semelhantes aos hatchback com um SUV e com a S-Max isso sucede. De resto a visibilidade é perfeita, a instrumentação está globalmente toda no sítio, o conforto dos ocupantes, não sendo perfeito, é bom, até porque para o que anda, não convém muito que a S-Max seja demasiado ‘mole’. Achei muito boa a insonorização do carro, um detalhe que poucos valorizam, mas se lhe derem atenção notam grandes diferenças. A estabilidade direcional da S-Max é interessante, já o esperava, o comportamento em curva, muito digno para um carro deste porte (a plataforma do S-Max é a CD4, a mesma do Mondeo e do Edge) e este motor 2.0 TDCI de 180 cv chega bem para uma condução divertida. De resto, este motor 2.0 TDCI de 180 cv é suficientemente económico, num automóvel com um bom nível de equipamento de segurança e não só, como por exemplo a câmara na dianteira que envia imagens para o ecrã multifunções do carro, o Sistema de Estacionamento Automático, o Lane Keeping System, para nos mantermos na faixa de rodagem, o Sistema de Aviso de Saída de Estrada, o Intelligent Speed Assist, que nos ajuda para respeitar os limites de velocidade. São tudo bons exemplos para nos facilitar a vida…
Preço: 44.206 €
Ficha Técnica
Motor: 4 Cil., turbodiesel, 1997 cm3, Inj. Direta Common Rail, Intercooler; Potência: 179 cv/3500 rpm; Binário: 400 Nm/2000-2500 rpm; Transmissão Dianteira; Cx. Manual, 6 velocidades; Velocidade máxima 211km/h; Aceleração 0-100 km/h 9,7s; Consumo Médio 5,0 l/100 km; Consumo AutoSport 6,4 l/100 km; Emisões 129 gr/km C02; Peso 1726 kg; Depósito: 70 litros; Mala: 2020 litros, Suspensão: Tipo McPherson à frente, eixo de torção atrás; Travões: DV/D
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