Smart EQ Forfour – Ensaio Teste

By on 28 Agosto, 2020

Smart EQ Forfour

Texto: João Isaac

Mobilidade urbana, elétrica, limpa e silenciosa para quatro

Não há

como enganar. Um Smart novo é agora (e será sempre) puramente

elétrico. Isto porque a marca decidiu abandonar por completo as

motorizações térmicas que ainda equiparam esta terceira geração

do seu modelo, aqui em ensaio na versão de carroçaria Forfour que,

tal como o nome indica, permite, com algum aperto, diga-se, o

transporte de quatro passageiros. Recentemente atualizado,

principalmente no que diz respeito à estética, a família Smart

está agora bem mais apelativa, continuando a apostar numa imagem

jovem e irreverente, mas igualmente chique, apontada claramente a uma

utilização citadina, ambiente onde este Forfour elétrico brilha.

Veja o vídeo do nosso ensaio ao Smart EQ Forfour:

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Facilidade de condução; imagem.

Menos:

Preço; autonomia.

Exterior

8/10

Exterior (8/10) O grande destaque exterior desta mais recente família Smart é a enorme grelha dianteira que agora preenche a parte inferior do para-choques, ladeada por duas entradas de ar auxiliares. O logótipo foi substituído pelo “lettering” Smart e a iluminação foi também redesenhada, quer à frente, quer atrás. Este “39-ZT-67” do parque de imprensa da marca é um Forfour Pulse, o nível de equipamento intermédio e está equipado com jantes de 16 polegadas de 5 raios duplos com acabamento de alto brilho. A liberdade de personalização é, desde logo, um grande e cada vez mais valorizado argumento de propostas urbanas e distintas como este Forfour. Do catálogo da Smart fazem parte seis cores para a carroçaria e três para a célula de segurança tridion, garantindo uma grande variedade de combinações possíveis.

Interior

6/10

Interior (6/10) Tal como na carroçaria, também o desenho do habitáculo resulta de uma feliz combinação de elementos de desenho arrojado, com formas curvas, mas que conseguem, ao mesmo tempo, manter uma certa inspiração mais distinta, ainda que os materiais utilizados não apontem a esse conceito. São vários os espaços de arrumação para os acessórios do dia-a-dia e debaixo do apoio de braço há tomadas de 12 Volts e USB. Os dois passageiros de trás viajam com o conforto possível de um automóvel com distância entre eixos inferior a 2,5 metros.O espaço livre para pernas e cabeça é limitado, sendo aconselhável para pessoas de menor estatura e o facto de os bancos dianteiros possuírem encostos integrados, também reduz a sensação de espaço atrás. A bagageira tem 185 litros de capacidade, sendo que uma boa parte desse volume é ocupado pelos indispensáveis cabos de carregamento.

Equipamento

6/10

Equipamento (6/10) Tratando-se, como referido anteriormente, de um exemplar com o nível intermédio Pulse, este Forfour vem equipado com elementos como o ar condicionado, o cruise control, e ainda o assistente de travagem automática e as jantes de 16 polegadas. Da lista de opcionais fazem parte o teto de abrir em lona, o pack de cabos de carregamento para tomadas domésticas, wallbox e postos públicos, os vidros escurecidos e o pack Exclusive que inclui a iluminação LED, radar dianteiro, câmara de apoio ao estacionamento e sensores de luz e chuva. O carregador de bordo de 22 kW é também um opcional e custa 995 euros.

Consumos

/10

Consumos (7/10) Considerando o valor de consumo energético declarado pela Smart, acima de 15 kWh/100 km, até nos foi possível registar uma média inferior durante o nosso teste, com um valor médio de 14 kWh/100 km. Mas o botão Eco, colocado na consola central, foi essencial para se conseguirem “esticar” um pouco mais os curtos quilómetros que a bateria do Forfour permite percorrer, um autonomia total que durante a nossa utilização se ficou por cerca de 140 quilómetros. Do lado esquerdo do painel de instrumentos, está colocado um indicador analógico que permite perceber, em tempo real, a quantidade de energia consumida ou regenerada durante as travagens e desacelerações, bem como a percentagem de energia ainda armazenada na bateria.

Ao Volante

7/10

Ao volante (7/10) Conduzir o Forfour é uma experiência extremamente fácil, ainda que, logo à partida, se estranhe o facto de termos de rodar a chave no canhão de ignição para que a luz “Ready” surja no painel. A visibilidade é ótima mas a posição de condução, elevada, requer alguma habituação devido ao pouco comprimento do Forfour. A posição avançada do condutor no habitáculo obriga a que o apoio de pé esteja colocado em posição muito recuada relativamente ao banco, obrigando também a que a perna esquerda tenha que estar fletida quando a queremos repousar. O Forfour é o rei das manobras em cidade, talvez apenas superado pelo seu irmão Fortwo, ainda mais curto. O raio de viragem extremamente reduzido aliado à curta distância e direção leve são sinónimo de inversões de marcha feitas de uma só vez e de estacionamentos em paralelo com ângulos de entrada e saída impressionantes. Em estrada, o nível de conforto é adequado mas à saída de algumas lombas mais elevadas nota-se que o curso da suspensão é relativamente curto.

Motor

6/10

Motor (6/10) Com um motor elétrico de 60 kW, o equivalente a 82 cavalos, este Forfour zero emissões tem aquela genica imediata tão apreciada na condução em cidade, bem patente nos despachados 5,2 segundos que precisa para cumprir os 0 a 60 km/h e nos 12,7 segundos com que acelera de 0 a 100 km/h. A resposta é imediata, as recuperações, como acima referido, bem ajustadas à condução urbana e a velocidade máxima de 130 km/h é mais do que suficiente, quer do ponto de vista legal, quer da utilização a que aponta. O consumo, ainda que inferior ao declarado oficialmente, não é tão baixo quanto os de outras propostas elétricas.

Balanço Final

7/10

Balanço final (7/10) Com um preço final de 29 880 euros, o Smart EQ Forfour não é ainda o elétrico para todos. Pelo menos esta unidade ensaiada, com bastante equipamento opcional, mas também com elementos já quase obrigatórios num novo automóvel. O conceito e imagem da Smart estão no ponto, bem como a facilidade de condução deste Forfour, mas a autonomia baixa de uma proposta exclusivamente elétrica, bem como outras limitações como o pouco espaço interior e o aqui mencionado preço elevado, quase imediata e inevitavelmente o transformam num segundo automóvel “lá para casa”.

Concorrentes

Mini Cooper S E, 184 cv, 270 Nm; 0-100 km/h em 7,3 seg,; 150 km/h; autonomia: 216 km; 15.5 kWh/100 km; 27 963 euros

Volkswagen e-up!, 83 cv, 210 Nm; 0-100 km/h em 11,9 seg,; 130 km/h; autonomia: 257 km; 14.5 kWh/100 km; 22 824 euros

Ficha Técnica

Motor Tipo: elétrico Capacidade da bateria (kWh):  17,6 Potência máxima (CV/rpm): 82/nd Binário máximo (Nm/rpm): 160/nd Transmissão: automática de 1 velocidade Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/eixo rígido Travões (fr/tr): discos ventilados/tambores Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 12,7 Velocidade máxima (km/h): 130 Consumos misto (kWh/100 km): 15,8 Emissões CO2 (gr/km): n.a. Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 3495/1665/1554 Distância entre eixos (mm): 2494 Peso (kg): 1200 Capacidade da bagageira (l): 185 Pneus (fr/tr): 165/65 R15 / 185/60 R15 Preço da versão base (Euros): 23.745 Preço da versão Ensaiada (Euros): 29.875

Mais/Menos


Mais

Facilidade de condução; imagem.

Menos

Preço; autonomia.

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 29875€

Preço da versão base (Euros): 23745€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (8/10) O grande destaque exterior desta mais recente família Smart é a enorme grelha dianteira que agora preenche a parte inferior do para-choques, ladeada por duas entradas de ar auxiliares. O logótipo foi substituído pelo “lettering” Smart e a iluminação foi também redesenhada, quer à frente, quer atrás. Este “39-ZT-67” do parque de imprensa da marca é um Forfour Pulse, o nível de equipamento intermédio e está equipado com jantes de 16 polegadas de 5 raios duplos com acabamento de alto brilho. A liberdade de personalização é, desde logo, um grande e cada vez mais valorizado argumento de propostas urbanas e distintas como este Forfour. Do catálogo da Smart fazem parte seis cores para a carroçaria e três para a célula de segurança tridion, garantindo uma grande variedade de combinações possíveis.

Interior

Interior (6/10) Tal como na carroçaria, também o desenho do habitáculo resulta de uma feliz combinação de elementos de desenho arrojado, com formas curvas, mas que conseguem, ao mesmo tempo, manter uma certa inspiração mais distinta, ainda que os materiais utilizados não apontem a esse conceito. São vários os espaços de arrumação para os acessórios do dia-a-dia e debaixo do apoio de braço há tomadas de 12 Volts e USB. Os dois passageiros de trás viajam com o conforto possível de um automóvel com distância entre eixos inferior a 2,5 metros.O espaço livre para pernas e cabeça é limitado, sendo aconselhável para pessoas de menor estatura e o facto de os bancos dianteiros possuírem encostos integrados, também reduz a sensação de espaço atrás. A bagageira tem 185 litros de capacidade, sendo que uma boa parte desse volume é ocupado pelos indispensáveis cabos de carregamento.

Equipamento

Equipamento (6/10) Tratando-se, como referido anteriormente, de um exemplar com o nível intermédio Pulse, este Forfour vem equipado com elementos como o ar condicionado, o cruise control, e ainda o assistente de travagem automática e as jantes de 16 polegadas. Da lista de opcionais fazem parte o teto de abrir em lona, o pack de cabos de carregamento para tomadas domésticas, wallbox e postos públicos, os vidros escurecidos e o pack Exclusive que inclui a iluminação LED, radar dianteiro, câmara de apoio ao estacionamento e sensores de luz e chuva. O carregador de bordo de 22 kW é também um opcional e custa 995 euros.

Consumos

Consumos (7/10) Considerando o valor de consumo energético declarado pela Smart, acima de 15 kWh/100 km, até nos foi possível registar uma média inferior durante o nosso teste, com um valor médio de 14 kWh/100 km. Mas o botão Eco, colocado na consola central, foi essencial para se conseguirem “esticar” um pouco mais os curtos quilómetros que a bateria do Forfour permite percorrer, um autonomia total que durante a nossa utilização se ficou por cerca de 140 quilómetros. Do lado esquerdo do painel de instrumentos, está colocado um indicador analógico que permite perceber, em tempo real, a quantidade de energia consumida ou regenerada durante as travagens e desacelerações, bem como a percentagem de energia ainda armazenada na bateria.

Ao volante

Ao volante (7/10) Conduzir o Forfour é uma experiência extremamente fácil, ainda que, logo à partida, se estranhe o facto de termos de rodar a chave no canhão de ignição para que a luz “Ready” surja no painel. A visibilidade é ótima mas a posição de condução, elevada, requer alguma habituação devido ao pouco comprimento do Forfour. A posição avançada do condutor no habitáculo obriga a que o apoio de pé esteja colocado em posição muito recuada relativamente ao banco, obrigando também a que a perna esquerda tenha que estar fletida quando a queremos repousar. O Forfour é o rei das manobras em cidade, talvez apenas superado pelo seu irmão Fortwo, ainda mais curto. O raio de viragem extremamente reduzido aliado à curta distância e direção leve são sinónimo de inversões de marcha feitas de uma só vez e de estacionamentos em paralelo com ângulos de entrada e saída impressionantes. Em estrada, o nível de conforto é adequado mas à saída de algumas lombas mais elevadas nota-se que o curso da suspensão é relativamente curto.

Concorrentes

Mini Cooper S E, 184 cv, 270 Nm; 0-100 km/h em 7,3 seg,; 150 km/h; autonomia: 216 km; 15.5 kWh/100 km; 27 963 euros

Volkswagen e-up!, 83 cv, 210 Nm; 0-100 km/h em 11,9 seg,; 130 km/h; autonomia: 257 km; 14.5 kWh/100 km; 22 824 euros

Motor

Motor (6/10) Com um motor elétrico de 60 kW, o equivalente a 82 cavalos, este Forfour zero emissões tem aquela genica imediata tão apreciada na condução em cidade, bem patente nos despachados 5,2 segundos que precisa para cumprir os 0 a 60 km/h e nos 12,7 segundos com que acelera de 0 a 100 km/h. A resposta é imediata, as recuperações, como acima referido, bem ajustadas à condução urbana e a velocidade máxima de 130 km/h é mais do que suficiente, quer do ponto de vista legal, quer da utilização a que aponta. O consumo, ainda que inferior ao declarado oficialmente, não é tão baixo quanto os de outras propostas elétricas.

Balanço final

Balanço final (7/10) Com um preço final de 29 880 euros, o Smart EQ Forfour não é ainda o elétrico para todos. Pelo menos esta unidade ensaiada, com bastante equipamento opcional, mas também com elementos já quase obrigatórios num novo automóvel. O conceito e imagem da Smart estão no ponto, bem como a facilidade de condução deste Forfour, mas a autonomia baixa de uma proposta exclusivamente elétrica, bem como outras limitações como o pouco espaço interior e o aqui mencionado preço elevado, quase imediata e inevitavelmente o transformam num segundo automóvel “lá para casa”.

Mais

Facilidade de condução; imagem.

Menos

Preço; autonomia.

Ficha técnica

Motor Tipo: elétrico Capacidade da bateria (kWh):  17,6 Potência máxima (CV/rpm): 82/nd Binário máximo (Nm/rpm): 160/nd Transmissão: automática de 1 velocidade Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/eixo rígido Travões (fr/tr): discos ventilados/tambores Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 12,7 Velocidade máxima (km/h): 130 Consumos misto (kWh/100 km): 15,8 Emissões CO2 (gr/km): n.a. Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 3495/1665/1554 Distância entre eixos (mm): 2494 Peso (kg): 1200 Capacidade da bagageira (l): 185 Pneus (fr/tr): 165/65 R15 / 185/60 R15 Preço da versão base (Euros): 23.745 Preço da versão Ensaiada (Euros): 29.875

Preço da versão ensaiada (Euros): 29875€
Preço da versão base (Euros): 23745€