Renault Mégane E-Tech Electric – Ensaio Teste

By on 29 Setembro, 2022

Avançar no tempo

Mais do que uma renovação, o novo Mégane pode ser mesmo considerado uma revolução. Mas a Renault tem outra palavra para estes tempos: “Renaulution”! Liga o nome da marca ao momento de revolução em que se encontra e batiza o seu plano estratégico para os tempos mais próximos. O novo Renault Mégane E-Tech Eletric, no entanto, é muito mais do que um plano. Representa um considerável avanço no tempo para a marca francesa e não é apenas uma promessa de futuro, é uma realidade já disponível no nosso mercado.

Texto: André Mendes

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Mais:

– Estética;
– Ambiente a bordo;
– Sistema de som;
– Cartão mãos-livres;

Menos:

– Demasiadas hastes atrás do volante;
– Alguns materiais;

Exterior

7/10

O desenho dos novos modelos da Renault tem este Mégane como ponto de partida, o que é excelente, pois o resultado visual é muito bem conseguido. Tanto na frente como na traseira, os grupos óticos mais esguios contribuem para o visual mais moderno e enquanto na frente há ainda contornos em LED destinados às luzes de condução diurna, na secção traseira é mesmo o interior das óticas que mais nos fascina, uma vez que explora da melhor forma o potencial de utilização destes novos sistemas em LED. Para identificar esta nova opção, além do logo da Renault com um novo desenho, está também o nome Mégane no centro da porta traseira, mas com o ‘E’ final de uma cor diferente dando destaque ao nome E-Tech.

No capítulo da estética, o facto de a versão ensaiada incluir o nível de equipamento mais recheado, faz com que o tejadilho tenha um tom de contraste, neste caso, mais escuro, mas também inclui elementos em ambos os pára-choques num tom dourado, que deixam o Mégane com um visual ainda mais aprumado. Além disso, as jantes de liga leve com 20 polegadas de diâmetro também ajudam na estética, mas contam com pneus relativamente estreitos de forma a melhorar a aerodinâmica. Apesar de tudo isto, o ponto que mais nos cativa é mesmo a forma como o Mégane nos recebe assim que nos aproximamos dele com o cartão que serve de chave no bolso: as portas destrancam-se, os puxadores das portas dianteiras saem do interior da carroçaria e é projetado o logo da Renault no piso.

Interior

6/10

A imagem mais tecnológica do novo Mégane fica mais do que assegurada assim que nos sentamos ao volante e ajustamos a posição do assento, que origina uma boa posição de condução. O openR link, composto pelos dois monitores está, obviamente, em grande destaque e ocupa uma boa parte da área visível, mas, felizmente, isso não fez com que a Renault tivesse abolido de vez os botões físicos, trocando tudo por comandos sensíveis ao toque. E algumas das versões que normalmente procuramos para desligar, até contam com comandos independentes do lado esquerdo do volante. Em contrapartida, os menus do sistema exigem alguma habituação, não por serem complicados, mas pela enorme quantidade de funções e sistemas existentes. Um deles, por exemplo, está constantemente a monitorar a nossa condução, transformando o nosso desempenho numa espécie de pontuação, que podemos ir comparando ao longo dos dias, desafiando-nos a consumir cada vez menos energia e a estender a autonomia ao máximo.

Alguns dos materiais precisavam de uma maior atenção, tais como os usados nas hastes atrás do volante, mas de uma forma geral o ambiente a bordo deste novo Mégane é bastante cuidado e inclui uma imagem bastante apelativa, especialmente nesta versão Iconic, que é a mais completa de toda a gama. E em termos de espaço, ainda que não seja uma referência, os quase 2,7 metros de distância entre eixos também contribuem para que ninguém se sinta apertado a bordo.

Equipamento

8/10

Com o nível Iconic, a lista de equipamentos fornecidos de série acaba por compensar a etiqueta de preço próxima da fasquia dos 50 mil euros. Afinal, já são de série elementos como o sistema openR link com o monitor central de 12 polegadas, com navegação, serviços Google e um sistema de som Premium da Harman-Kardon, mas também o painel de instrumentos totalmente digital com um monitor de 12,3 polegadas, o carregador por indução, a compatibilidade com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto (sem fios), o sistema de iluminação Full LED e tantas outras coisas. Para os opcionais fica apenas a decisão de uma das seis cores disponíveis para este modelo e um pacote de equipamentos de segurança, ao qual nem sequer falta um espelho retrovisor inteligente, que nos mostra a imagem de uma camara instalada na parte de trás do Mégane.

Consumos

7/10

O consumo do sistema elétrico do Mégane E-Tech é um dos “jogos” que nos habituámos a utilizar nos dias que andámos com ele. A avaliação que faz à nossa condução não é demasiado intrusiva e austera, como em alguns dos modelos alemães que nos começam a dar ordens. Aqui, tudo funciona com base num gráfico que vai evoluindo, ou não, consoante a condução, e que nos mostra declaradamente onde poderíamos ter feito algo de uma forma mais eficiente. A média anunciada pela marca para um percurso misto é de 16,1 kWh para cada 100 quilómetros, mas nós fechámos o ensaio com 18,2 e com uma pontuação de 58%. Em contrapartida, numa deslocação convencional pela cidade e num ritmo mais tranquilo, fizemos com que o computador de bordo nos mostrasse um consumo de 15,2 kWh e uma pontuação acima dos 90%. Ou seja, é possível conseguir valores mais comedidos.

Ao Volante

6/10

Os primeiros minutos passados ao volante do Renault Mégane e depois de ajustar o assento e a posição do volante, estão completamente reservados para o sistema openR link com serviços do Google integrados. Podíamos ter deixado isso para mais tarde, mas, já agora, saímos da garagem da Renault já com tudo configurado. O primeiro ponto que nos causou alguma estranheza foi o facto de existirem três hastes do lado direito da coluna da direção, que incluem o comando da caixa de velocidades, o do limpa pára-brisas e o habitual conjunto de botões destinados ao sistema de som, que a Renault usa há mais de 20 anos e de que não abdica, dizendo que os seus clientes já estão demasiado habituados ao mesmo. Bem, nos tempos que correm, achamos que as pessoas estão muito mais habituadas a um controlo do volume através de botões no próprio volante, por exemplo. Em contrapartida há dois pontos muito positivos. O comando dos modos de condução, ou Multi-Sense, está integrado no volante, o que facilita o seu manuseamento e o facto de nenhum destes comandos ser atirado para a consola central, também dá origem a um maior número de espaços de arrumação, que são sempre bem-vindos. Já o posicionamento da base destinada a carregar o telefone por indução está tão dissimulada e bem integrada em todo o conjunto, que acabámos por nos esquecer do telefone a bordo do Mégane por diversas vezes. Mas isso é um defeito nosso e não do carro.

Motor

7/10

A motorização totalmente elétrica do Renault Mégane conta “apenas” com 220 cavalos de potência e 300 Nm de binário, o que, quando comparado com um grande número de apostas totalmente elétricas que vão chegando ao mercado, nem parece nada de especial. Apesar disto, e mesmo com um peso acima dos 1630 quilos, estes são valores mais do que suficientes para os mais variados ritmos que desejarmos impor ao Mégane, numa toada que não envolva recebermos uma multa dentro de alguns tempos. E se nos afastarmos um pouco mais da cidade, a agilidade deste elétrico também não desilude, inspirando confiança ao condutor, sem sustos, mas também com uma eletrónica que não permite grandes aventuras. O posicionamento da bateria debaixo do habitáculo continua a ser uma receita excelente para baixar o centro de gravidade de cada modelo, sendo que o novo Mégane se porta como um tradicional modelo com tração dianteira, mas mais estável e com uma resposta ao acelerador mais direta como é hábito dos modelos de motorização elétrica.

Balanço Final

7/10

Basta olhar para o novo Mégane para perceber que a Renault está declaradamente numa nova fase. O seu visual mais futurista parece ter saltado duas ou três gerações e se olharmos para o Austral como uma espécie de versão SUV deste modelo e para o concept Vision Scénic que vai certamente dar origem a nova geração do monovolume baseado no Mégane, percebemos que a Renault conseguiu mesmo avançar um pouco no tempo. O novo Renault Mégane mantém apenas o nome como a ligação aos modelos que melhor conhecemos, pois tudo o resto está a puxar-nos para o futuro.

Concorrentes

Polestar 2
Motor: Elétrico; 231 cavalos; Tração dianteira; Autonomia: 551 km; Aceleração 0-100 km/h: 7,4 seg.; Consumo combinado: 17 kWh/100 km; Preço 49.900 €

Tesla Model 3
Motor: Elétrico; 325 cavalos; Tração traseira; Autonomia: 491 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,1 seg.; Consumo combinado: 15,8 kWh/100 km; Preço 54.990 €

Volvo C40 Recharge
Motor: Elétrico; 231 cavalos; Tração dianteira; Autonomia: 437 km; Aceleração 0-100 km/h: 7,4 seg.; Consumo combinado: 18,1 kWh/100 km; Preço 51.483 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Cilindrada (cm3): n.d.
Potência máxima (CV/rpm): 220/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 300/n.d.
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Pseudo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 7,4
Velocidade máxima (km/h): 160
Consumos misto (kWh/100 km): 16,1
Autonomia máxima – WLTP (km): 450

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.199/1.768/1.505
Distância entre eixos (mm): 2.685
Largura de vias (fr/tr mm): 1.548/1.530
Peso (kg): 1.636
Capacidade da bagageira (l): 440
Pneus (fr/tr): 215/45 R20

Preço da versão ensaiada (Euros): 51.300 €
Preço da versão base (Euros): 48.350 €

Mais/Menos


Mais

– Estética;
– Ambiente a bordo;
– Sistema de som;
– Cartão mãos-livres;

Menos

– Demasiadas hastes atrás do volante;
– Alguns materiais;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 51300€

Preço da versão base (Euros): 48350€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

O desenho dos novos modelos da Renault tem este Mégane como ponto de partida, o que é excelente, pois o resultado visual é muito bem conseguido. Tanto na frente como na traseira, os grupos óticos mais esguios contribuem para o visual mais moderno e enquanto na frente há ainda contornos em LED destinados às luzes de condução diurna, na secção traseira é mesmo o interior das óticas que mais nos fascina, uma vez que explora da melhor forma o potencial de utilização destes novos sistemas em LED. Para identificar esta nova opção, além do logo da Renault com um novo desenho, está também o nome Mégane no centro da porta traseira, mas com o ‘E’ final de uma cor diferente dando destaque ao nome E-Tech.

No capítulo da estética, o facto de a versão ensaiada incluir o nível de equipamento mais recheado, faz com que o tejadilho tenha um tom de contraste, neste caso, mais escuro, mas também inclui elementos em ambos os pára-choques num tom dourado, que deixam o Mégane com um visual ainda mais aprumado. Além disso, as jantes de liga leve com 20 polegadas de diâmetro também ajudam na estética, mas contam com pneus relativamente estreitos de forma a melhorar a aerodinâmica. Apesar de tudo isto, o ponto que mais nos cativa é mesmo a forma como o Mégane nos recebe assim que nos aproximamos dele com o cartão que serve de chave no bolso: as portas destrancam-se, os puxadores das portas dianteiras saem do interior da carroçaria e é projetado o logo da Renault no piso.

Interior

A imagem mais tecnológica do novo Mégane fica mais do que assegurada assim que nos sentamos ao volante e ajustamos a posição do assento, que origina uma boa posição de condução. O openR link, composto pelos dois monitores está, obviamente, em grande destaque e ocupa uma boa parte da área visível, mas, felizmente, isso não fez com que a Renault tivesse abolido de vez os botões físicos, trocando tudo por comandos sensíveis ao toque. E algumas das versões que normalmente procuramos para desligar, até contam com comandos independentes do lado esquerdo do volante. Em contrapartida, os menus do sistema exigem alguma habituação, não por serem complicados, mas pela enorme quantidade de funções e sistemas existentes. Um deles, por exemplo, está constantemente a monitorar a nossa condução, transformando o nosso desempenho numa espécie de pontuação, que podemos ir comparando ao longo dos dias, desafiando-nos a consumir cada vez menos energia e a estender a autonomia ao máximo.

Alguns dos materiais precisavam de uma maior atenção, tais como os usados nas hastes atrás do volante, mas de uma forma geral o ambiente a bordo deste novo Mégane é bastante cuidado e inclui uma imagem bastante apelativa, especialmente nesta versão Iconic, que é a mais completa de toda a gama. E em termos de espaço, ainda que não seja uma referência, os quase 2,7 metros de distância entre eixos também contribuem para que ninguém se sinta apertado a bordo.

Equipamento

Com o nível Iconic, a lista de equipamentos fornecidos de série acaba por compensar a etiqueta de preço próxima da fasquia dos 50 mil euros. Afinal, já são de série elementos como o sistema openR link com o monitor central de 12 polegadas, com navegação, serviços Google e um sistema de som Premium da Harman-Kardon, mas também o painel de instrumentos totalmente digital com um monitor de 12,3 polegadas, o carregador por indução, a compatibilidade com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto (sem fios), o sistema de iluminação Full LED e tantas outras coisas. Para os opcionais fica apenas a decisão de uma das seis cores disponíveis para este modelo e um pacote de equipamentos de segurança, ao qual nem sequer falta um espelho retrovisor inteligente, que nos mostra a imagem de uma camara instalada na parte de trás do Mégane.

Consumos

O consumo do sistema elétrico do Mégane E-Tech é um dos “jogos” que nos habituámos a utilizar nos dias que andámos com ele. A avaliação que faz à nossa condução não é demasiado intrusiva e austera, como em alguns dos modelos alemães que nos começam a dar ordens. Aqui, tudo funciona com base num gráfico que vai evoluindo, ou não, consoante a condução, e que nos mostra declaradamente onde poderíamos ter feito algo de uma forma mais eficiente. A média anunciada pela marca para um percurso misto é de 16,1 kWh para cada 100 quilómetros, mas nós fechámos o ensaio com 18,2 e com uma pontuação de 58%. Em contrapartida, numa deslocação convencional pela cidade e num ritmo mais tranquilo, fizemos com que o computador de bordo nos mostrasse um consumo de 15,2 kWh e uma pontuação acima dos 90%. Ou seja, é possível conseguir valores mais comedidos.

Ao volante

Os primeiros minutos passados ao volante do Renault Mégane e depois de ajustar o assento e a posição do volante, estão completamente reservados para o sistema openR link com serviços do Google integrados. Podíamos ter deixado isso para mais tarde, mas, já agora, saímos da garagem da Renault já com tudo configurado. O primeiro ponto que nos causou alguma estranheza foi o facto de existirem três hastes do lado direito da coluna da direção, que incluem o comando da caixa de velocidades, o do limpa pára-brisas e o habitual conjunto de botões destinados ao sistema de som, que a Renault usa há mais de 20 anos e de que não abdica, dizendo que os seus clientes já estão demasiado habituados ao mesmo. Bem, nos tempos que correm, achamos que as pessoas estão muito mais habituadas a um controlo do volume através de botões no próprio volante, por exemplo. Em contrapartida há dois pontos muito positivos. O comando dos modos de condução, ou Multi-Sense, está integrado no volante, o que facilita o seu manuseamento e o facto de nenhum destes comandos ser atirado para a consola central, também dá origem a um maior número de espaços de arrumação, que são sempre bem-vindos. Já o posicionamento da base destinada a carregar o telefone por indução está tão dissimulada e bem integrada em todo o conjunto, que acabámos por nos esquecer do telefone a bordo do Mégane por diversas vezes. Mas isso é um defeito nosso e não do carro.

Concorrentes

Polestar 2
Motor: Elétrico; 231 cavalos; Tração dianteira; Autonomia: 551 km; Aceleração 0-100 km/h: 7,4 seg.; Consumo combinado: 17 kWh/100 km; Preço 49.900 €

Tesla Model 3
Motor: Elétrico; 325 cavalos; Tração traseira; Autonomia: 491 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,1 seg.; Consumo combinado: 15,8 kWh/100 km; Preço 54.990 €

Volvo C40 Recharge
Motor: Elétrico; 231 cavalos; Tração dianteira; Autonomia: 437 km; Aceleração 0-100 km/h: 7,4 seg.; Consumo combinado: 18,1 kWh/100 km; Preço 51.483 €

Motor

A motorização totalmente elétrica do Renault Mégane conta “apenas” com 220 cavalos de potência e 300 Nm de binário, o que, quando comparado com um grande número de apostas totalmente elétricas que vão chegando ao mercado, nem parece nada de especial. Apesar disto, e mesmo com um peso acima dos 1630 quilos, estes são valores mais do que suficientes para os mais variados ritmos que desejarmos impor ao Mégane, numa toada que não envolva recebermos uma multa dentro de alguns tempos. E se nos afastarmos um pouco mais da cidade, a agilidade deste elétrico também não desilude, inspirando confiança ao condutor, sem sustos, mas também com uma eletrónica que não permite grandes aventuras. O posicionamento da bateria debaixo do habitáculo continua a ser uma receita excelente para baixar o centro de gravidade de cada modelo, sendo que o novo Mégane se porta como um tradicional modelo com tração dianteira, mas mais estável e com uma resposta ao acelerador mais direta como é hábito dos modelos de motorização elétrica.

Balanço final

Basta olhar para o novo Mégane para perceber que a Renault está declaradamente numa nova fase. O seu visual mais futurista parece ter saltado duas ou três gerações e se olharmos para o Austral como uma espécie de versão SUV deste modelo e para o concept Vision Scénic que vai certamente dar origem a nova geração do monovolume baseado no Mégane, percebemos que a Renault conseguiu mesmo avançar um pouco no tempo. O novo Renault Mégane mantém apenas o nome como a ligação aos modelos que melhor conhecemos, pois tudo o resto está a puxar-nos para o futuro.

Mais

– Estética;
– Ambiente a bordo;
– Sistema de som;
– Cartão mãos-livres;

Menos

– Demasiadas hastes atrás do volante;
– Alguns materiais;

Ficha técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Cilindrada (cm3): n.d.
Potência máxima (CV/rpm): 220/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 300/n.d.
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Pseudo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 7,4
Velocidade máxima (km/h): 160
Consumos misto (kWh/100 km): 16,1
Autonomia máxima – WLTP (km): 450

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.199/1.768/1.505
Distância entre eixos (mm): 2.685
Largura de vias (fr/tr mm): 1.548/1.530
Peso (kg): 1.636
Capacidade da bagageira (l): 440
Pneus (fr/tr): 215/45 R20

Preço da versão ensaiada (Euros): 51.300 €
Preço da versão base (Euros): 48.350 €

Preço da versão ensaiada (Euros): 51300€
Preço da versão base (Euros): 48350€