Dacia Sandero ECO-G 100 Bi-Fuel – Ensaio Teste
Dacia Sandero ECO-G 100 Bi-Fuel – Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
Rei da racionalidade com mais de 1000 km de autonomia
Se outrora a Dacia tinha o estatuto de marca “low-cost”, hoje o paradigma é ligeiramente diferente. Visualmente mais apelativos, reforço tecnológico interessante e, no caso deste ensaio, uma motorização bi-fuel. A única coisa que não mudou foi a racionalidade entre preço e oferta. Curiosamente, esta o Eco-G 100 Bi-Fuel é a variante mais potente e também com maior autonomia. A melhor da gama?
relação preço/oferta; evolução face ao antecessor
direção pouco progressiva, plásticos duros ao toque
Exterior
Exterior (7/10) A Dacia fez um bom trabalho ao nível de design, deixando o novo Sandero bem mais atual. Ao contrário do Sandero Stepway, que já testámos, o Sandero base tem uma imagem mais simples e típica de um utilitário onde sobressaem os faróis LED com assinatura distinta. A unidade em ensaio conta ainda com as cada vez mais raras rodas de ferro de 15 polegadas “escondidas” pelos tampões.
Interior
Interior (7/10) No interior a evolução mantém-se. Graças à nova plataforma, a mesma do Clio e Captur, a posição de condução é mais agradável do que no antecessor. Ainda que mantenha uma imagem sóbria, destaca-se a inclusão de um ecrã central tátil na zona superior do tablier, acompanhado por um suporte para o telemóvel. Atrás do volante aparece um painel de instrumentos analógico. É um facto que mantém os plásticos duros ao toque, apesar de um maior cuidado ao termos uma zona com tecido no tablier, contudo, a grande maioria dos rivais também os tem e, diga-se, por um preço bastante superior. De referir ainda que a qualidade de construção também está num patamar superior face ao antecessor. Ao nível de habitabilidade está melhor, não só no espaço dos bancos de trás como da bagageira que garante agora 328 litros de volumetria.
Equipamento
Equipamento (8/10) O Dacia Sandero Eco-G 100 Bi-Fuel que temos em ensaio está equipado com o nível Comfort, o mais recheado da gama. A unidade conta ainda com alguns opcionais como é o caso da cor Vermelho Fusion (400€), Sistema Media Nav com ecrã 8 polegadas (380€) e pack Hands Free (450€). De um modo geral, temos o necessário para vivermos no dia-a-dia por menos de 15 mil euros, um valor sem rival no segmento.
Consumos
Consumos (8/10) Esta motorização Eco-G 100 Bi-Fuel é uma verdadeira mais-valia no Sandero. Com esta solução podemos percorrer, com relativa facilidade, mais de 1000 quilómetros com um único abastecimento de GPL e gasolina. Quanto a consumos, que se pode ver no ecrã ao centro do painel de instrumentos, registámos uma média de 6,9 l/100 km a gasolina e 9 a GPL. É verdade que gasta bem mais GPL do que gasolina, mas o preço a pagar pelo GPL é também distinto. Enquanto a média de litro de gasolina está a 1,74 €, o GPL é somente 0,74€, ou seja, mesmo com um consumo superior continua a compensar.
Ao Volante
Ao volante (7/10) Tal como no design, também ao volante o Dacia Sandero está mais “crescido”. Com um rolamento mais robusto, é um bom companheiro de dia-a-dia mesmo não sendo tão versátil como o Stepway, que garante uma maior altura ao solo. Em cidade mostrou um nível de conforto satisfatório graças a uma afinação de suspensão suave e a utilização de pneus de alto perfil. Contudo, nem tudo é perfeito. Tal como na anterior geração, a direção continua a ser muito vaga e pouco progressiva algo que se nota num ritmo mais acelerado. Já em autoestrada tem força suficiente para manter a velocidade máxima permitida por lei.
Motor
Motor (7/10) O motor Eco-G 100 Bi-Fuel é, curiosamente, o mais potente da gama Sandero. O três cilindros de 1.0 litros a gasolina debita 100 cv e 170 Nm de binário. Com estes valores não pretende ser o “campeão dos arranques” visto que demora 11,6 segundos dos 0 aos 100 km/h e tem uma velocidade máxima de 183 km/h. Contudo, é potência suficiente para as solicitações diárias, acompanhado por uma caixa manual de seis velocidades curta e precisa. Em modo GPL, algo que é possível selecionar com o botão instalado do lado esquerdo do tablier, não sentimos uma diminuição de força do motor.
Balanço Final
Balanço final (7/10) De um modo geral, o novo Dacia Sandero está mais maduro e percebe-se o porquê de ser o veículo mais vendido a clientes particulares. Nesta versão Eco-G 100 Bi-Fuel permite percorrer mais de 1000 km sem ter de parar para atestar e, por menos de 15 mil euros, tem coisas como conectividade ao smartphone, travão de mão elétrico e até navegação. Tal como o antecessor, o Dacia Sandero continua a ser uma proposta completamente racional, mas sem o “carimbo Low-Cost”.
Concorrentes
Seat Ibiza 1.0 TGI – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + CNG; potência: 90 cv; preço base: 17 708€
Ford Fiesta 1.0 Ecooboost – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 100 cv; preço base: 19 917€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, gasolina + GPL, turbo
Cilindrada (cm3): 999
Diâmetro x Curso (mm): 72,2 x 81,3
Taxa de Compressão: n.d.
Potência máxima (CV/rpm): 100/4600-5000
Binário máximo (Nm/rpm): 170/2000
Tração: dianteira
Transmissão: manual de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / tambores
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 11,6
Velocidade máxima (km/h): 183
Consumos misto (l/100 km): 7,0
Emissões CO2 (gr/km): 108
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4088/1848/1499
Distância entre eixos (mm): 2604
Largura de vias (fr/tr mm): 1533/1519
Peso (kg): 1182
Capacidade da bagageira (l):328
Deposito de combustível (l): 50 l (gasolina) 22,6 kg (GPL)
Pneus (fr/tr): 185/65 R15
Preço da versão ensaiada: 14 450€
Preço da versão base: 11 700€
Mais/Menos
Mais
relação preço/oferta; evolução face ao antecessor
Menos
direção pouco progressiva, plásticos duros ao toque
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 14450€
Preço da versão base (Euros): 11700€
Exterior
Exterior (7/10) A Dacia fez um bom trabalho ao nível de design, deixando o novo Sandero bem mais atual. Ao contrário do Sandero Stepway, que já testámos, o Sandero base tem uma imagem mais simples e típica de um utilitário onde sobressaem os faróis LED com assinatura distinta. A unidade em ensaio conta ainda com as cada vez mais raras rodas de ferro de 15 polegadas “escondidas” pelos tampões.
Interior
Interior (7/10) No interior a evolução mantém-se. Graças à nova plataforma, a mesma do Clio e Captur, a posição de condução é mais agradável do que no antecessor. Ainda que mantenha uma imagem sóbria, destaca-se a inclusão de um ecrã central tátil na zona superior do tablier, acompanhado por um suporte para o telemóvel. Atrás do volante aparece um painel de instrumentos analógico. É um facto que mantém os plásticos duros ao toque, apesar de um maior cuidado ao termos uma zona com tecido no tablier, contudo, a grande maioria dos rivais também os tem e, diga-se, por um preço bastante superior. De referir ainda que a qualidade de construção também está num patamar superior face ao antecessor. Ao nível de habitabilidade está melhor, não só no espaço dos bancos de trás como da bagageira que garante agora 328 litros de volumetria.
Equipamento
Equipamento (8/10) O Dacia Sandero Eco-G 100 Bi-Fuel que temos em ensaio está equipado com o nível Comfort, o mais recheado da gama. A unidade conta ainda com alguns opcionais como é o caso da cor Vermelho Fusion (400€), Sistema Media Nav com ecrã 8 polegadas (380€) e pack Hands Free (450€). De um modo geral, temos o necessário para vivermos no dia-a-dia por menos de 15 mil euros, um valor sem rival no segmento.
Consumos
Consumos (8/10) Esta motorização Eco-G 100 Bi-Fuel é uma verdadeira mais-valia no Sandero. Com esta solução podemos percorrer, com relativa facilidade, mais de 1000 quilómetros com um único abastecimento de GPL e gasolina. Quanto a consumos, que se pode ver no ecrã ao centro do painel de instrumentos, registámos uma média de 6,9 l/100 km a gasolina e 9 a GPL. É verdade que gasta bem mais GPL do que gasolina, mas o preço a pagar pelo GPL é também distinto. Enquanto a média de litro de gasolina está a 1,74 €, o GPL é somente 0,74€, ou seja, mesmo com um consumo superior continua a compensar.
Ao volante
Ao volante (7/10) Tal como no design, também ao volante o Dacia Sandero está mais “crescido”. Com um rolamento mais robusto, é um bom companheiro de dia-a-dia mesmo não sendo tão versátil como o Stepway, que garante uma maior altura ao solo. Em cidade mostrou um nível de conforto satisfatório graças a uma afinação de suspensão suave e a utilização de pneus de alto perfil. Contudo, nem tudo é perfeito. Tal como na anterior geração, a direção continua a ser muito vaga e pouco progressiva algo que se nota num ritmo mais acelerado. Já em autoestrada tem força suficiente para manter a velocidade máxima permitida por lei.
Concorrentes
Seat Ibiza 1.0 TGI – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + CNG; potência: 90 cv; preço base: 17 708€
Ford Fiesta 1.0 Ecooboost – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 100 cv; preço base: 19 917€
Motor
Motor (7/10) O motor Eco-G 100 Bi-Fuel é, curiosamente, o mais potente da gama Sandero. O três cilindros de 1.0 litros a gasolina debita 100 cv e 170 Nm de binário. Com estes valores não pretende ser o “campeão dos arranques” visto que demora 11,6 segundos dos 0 aos 100 km/h e tem uma velocidade máxima de 183 km/h. Contudo, é potência suficiente para as solicitações diárias, acompanhado por uma caixa manual de seis velocidades curta e precisa. Em modo GPL, algo que é possível selecionar com o botão instalado do lado esquerdo do tablier, não sentimos uma diminuição de força do motor.
Balanço final
Balanço final (7/10) De um modo geral, o novo Dacia Sandero está mais maduro e percebe-se o porquê de ser o veículo mais vendido a clientes particulares. Nesta versão Eco-G 100 Bi-Fuel permite percorrer mais de 1000 km sem ter de parar para atestar e, por menos de 15 mil euros, tem coisas como conectividade ao smartphone, travão de mão elétrico e até navegação. Tal como o antecessor, o Dacia Sandero continua a ser uma proposta completamente racional, mas sem o “carimbo Low-Cost”.
relação preço/oferta; evolução face ao antecessor
Menosdireção pouco progressiva, plásticos duros ao toque
Ficha técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, gasolina + GPL, turbo
Cilindrada (cm3): 999
Diâmetro x Curso (mm): 72,2 x 81,3
Taxa de Compressão: n.d.
Potência máxima (CV/rpm): 100/4600-5000
Binário máximo (Nm/rpm): 170/2000
Tração: dianteira
Transmissão: manual de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / tambores
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 11,6
Velocidade máxima (km/h): 183
Consumos misto (l/100 km): 7,0
Emissões CO2 (gr/km): 108
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4088/1848/1499
Distância entre eixos (mm): 2604
Largura de vias (fr/tr mm): 1533/1519
Peso (kg): 1182
Capacidade da bagageira (l):328
Deposito de combustível (l): 50 l (gasolina) 22,6 kg (GPL)
Pneus (fr/tr): 185/65 R15
Preço da versão ensaiada: 14 450€
Preço da versão base: 11 700€
Preço da versão base (Euros): 11700€
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