BMW X7 M50d – Ensaio Teste
BMW X7 M50d
Texto: José Manuel Costa ([email protected])
Excesso desnecessário
Tudo no X7 é um exagero! A grelha de duplo rim é gigantesca; o X7 é gigantesco, o interior é enorme, a mecânica diesel do M50d é um exagero, enfim, tudo no X7 é um excesso, na minha opinião, desnecessário. Claro que tenho de engolir estas palavras, pois no Médio Oriente, nos Estados Unidos e na China, mais é melhor. Mas para as centenárias estradas, caminhos e vielas europeias, o BMW X7 passa um bocadinho como o elefante na loja de cristais. Não vale a pena encontrar justificação para o X7 exceção feita aos mercados que enunciei. Não se gasta 145 mil euros (sem extras!) porque queremos um sete lugares; o Série 2 Active Tourer faz o mesmo por 20% do preço do X7. Não se gasta este dinheiro para ter um SUV, já que do X1 ao X5, há-os para todos os gostos. Nesta liga, falamos de luxo e falamos do patamar do Série 7 e do Série 8. E a BMW quer mesmo que todos digamos que o Série 7, o X7 e o Série 8, é um conjunto destacado de carros que formam a frota de luxo da BMW. E vejam lá que os homens da casa bávara até utilizam truques das marcas de luxo para destacar o X7. Se reparar na publicidade do X7, Série 7 e Série 8 (veja no estrangeiro que em Portugal é rara) foi adicionado o nome completo da BMW: Bayerisch Motoren Werke. Sabe porquê? Porque colocar o nome completo da marca dá a ideia de topo de gama, enquanto as iniciais servem para produtos acessíveis.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Habitabilidade, Refinamento, Conforto
Dimensões, falta sofisticação
Exterior
Pontuação 6/10
Confesso que não gosto do estilo do X7. É a minha opinião, e nestas coisas as opiniões são como os narizes. E por falar em narizes, olhem bem para a grelha duplo rim do X7. É absurdamente gigantesca! Mesmo que não queira dar nas vistas, o “nariz” do X7 ajuda-o a dizer “cheguei”! Vejam lá que a grelha é tão grande que até o emblema da casa bávara teve de ser aumentado, senão desaparecia! Depois, o resto do estilo do carro não convence e a traseira do carro parece que acabou o talento quando chegaram a meio do carro. No que toca à qualidade, nada a dizer: folgas perfeitas pintura imaculada e tudo bem agarrado á carroçaria.
Interior
Pontuação 8/10
O habitáculo é… gigantesco! Absurdamente gigante, tal o espaço que existe dentro do X7 para acomodar três filas de bancos e, ainda, uma bagageira. Sendo que a fila do meio tem opção de ter três bancos ou duas poltronas, algo luxuoso que só os sultões do Médio Oriente e os oligarcas russos vão usar. O luxo é imenso: tudo é regulado eletricamente, a superfície vidrada é enorme e permite uma excelente visibilidade, todos recebem saídas de ar do sofistica e completo sistema de climatização que permite ajustar a temperatura nas três filas de bancos, há luzes de leitura e porta copos para todos e na enormíssima lista de opcionais, pode escolher os porta copos dianteiros com aquecimento e refrigeração. Tudo forrado a pele e madeira exótica. Na bagageira, com as três filas em utilização, a bagageira é maior que a do seu utilitário! São 326 litros que passam a 750 litros de rebater a terceira fila de bancos. Infelizmente, o painel de instrumentos digital manteve o grafismo que a BMW coloca, agora, nos seus carros, manifestamente com pouco gosto e uma leitura complicada que irrita um bocadinho. Compensa isso com a versão 70 do iDrive, que é por esta altura o melhor sistema de info entretenimento, fácil de utilizar, intuitivo e prático. Os comandos por gestos são um “gadget” e só levam os outros condutores a olharem para nós e sorrirem.
Equipamento
Pontuação 7/10
O equipamento do BMW X7 M50d, para um carro que custa 145 mil euros, é fraco. O modelo que nos serviu para este ensaio, tinha agarrados quase 30 mil euros de extras. Só o acabamento em pele Merino da BMW Individual custa 4.959 euros (o carro tem estofos de pele de série), as jantes de liga leve M de 22 polegadas ficam por 1.268 euros, o Drive pro Executive custa 3.235 euros e o ar condicionado com cinco zonas fica por 804 euros. Os faróis BMW Laserlight custam 1.260 euros, os bancos do meio tipo poltrona custam 560 euros, o assistente de condução Profisional fica por 959 euros e o assistente ao estacionamento Plus custa 1.016 euros. O sistema de som Harmann Kardon, o BMW Live Cockpit Professional, painel de instrumentos forrado a pele, a direção ativa integral e as barras de tejadilho Shadow Line da BMW Individual, é tudo oferecido de série, tal como a suspensão pneumática, jantes de 21 polegadas, e a regulação elétrica de todos os bancos, também. Já o equipamento de base de assistência à condução não está lá muito bem fornecido. Para ficar a conhecer melhor o que pode mandar para dentro do X7, vá a www.bmw.pt e configure o seu.
Consumos
Pontuação 4/10
Se está á espera que um carro com 400 CV, mesmo a gasóleo, consuma pouco, tire o cavalinho da chuva. A BMW reclama para o X7 M50d um consumo entre 7 e 7,4 l/100 km. Claro que não consegui chegar tão longe e a média final do ensaio ficou nos 9,8 l/100. Mas com muitas idas aos dois dígitos, particularmente quando juntei aos 2460 quilos de base mais cerca de 420 kgs dos sete passageiros e bagageira.
Ao Volante
Pontuação 8/10
O BMW X7 M50d é um verdadeiro devorador de quilómetros. É verdadeiramente impressionante o refinamento, a tranquilidade e a capacidade de manter velocidades de cruzeiro elevadas absolutamente sem a mínima hesitação. O silêncio a bordo, o desafogo de espaço e o conforto são verdadeiramente impressionantes. E como sentados dentro do X7 não vemos a parte exterior, viver com o X7 é um absoluto regalo. Com todos os equipamentos tecnológicos que a BMW coloca nos chassis – suspensão ativa, direção ativa nas quatro rodas, tração integral, barras estabilizadoras ativas e diferencial traseiro autoblocante eletrónico – oferecidos neste M50d, o X7 até parece um carro eficaz.
Mas, confesso, seja em que modo for, o tamanho do X7 (5151 mm de comprimento, 2000 mm de largura, 1805 mm de altura e 3105 mm de distancia entre eixos) é sempre uma dificuldade. É verdade que a direção manda na frente do carro e que os movimentos da carroçaria são bem geridos e contidos e o X7 curva com dignidade absoluta. No modo mais suave (Comfort) o carro levita um bocadinho e os que têm estômago mais sensível, podem acabar por mandar fora o almoço. No modo Auto (usado por defeito) ou Sport, esse problema não se coloca e tudo fica mais simples. A caixa de velocidade é suave, o motor é um oceano de força e vigor, enfim, é um regalo conduzir o X7 M50d, mas tenha em atenção que se procura, porque tem a lera M no nome, um SUV despotivo, errou na porta.
Não será espanto para ninguém dizer que o X7 é um paquiderme em cidade – em Lisboa nas vielas é desesperante! – mas convirá sempre lembrar que este é um carro para grandes espaços, onde se move com absoluta serenidade e qualidade. E a BMW decidiu ajudar os condutores do X7: a posição de condução é alta, a visibilidade é ótima, a direção às quatro rodas ajudam, as câmaras 360 graus também e, cereja no topo do bolo, o sistema de auxílio ao estacionamento Plus guarda em memória todos os movimentos da direção feitos ao longo de 50 metros. Ora, quando quiser sair do local onde estacionou, o sistema encarrega-se de seguir os movimentos que fez e tira-lhe o carro seguindo, exatamente, a mesma trajetória.
Ora aqui está uma bela ajuda á condução e que nos permite estacionar em locais mais complicados para o X7. Convirá dizer que o X7 é um gigante, não rem particular emoção ao volante, mas tem capacidades para andar depressa em… pista! É verdade! Sabia que o X7 M50d consegue fazer uma volta ao Nurburgring no mesmo tempo que o BMW M3 E90 com motor V8?! E, já agora, toda a eletrónica colocado no chassis do X7 M50d, permite-lhe andar fora de estrada com alguma desenvoltura. Porém, não acredito que alguém pague 145 mil euros para arriscar a chapa no autódromo do Estoril ou arranhar a pintura ou esburacar um pneu no meio do Pinhal de Leiria.
Motor
Pontuação 8/10
O bloco de seis cilindros com 3.0 litros é um verdadeiro compêndio tecnológico e com os quatro turbos, chega aos 400 CV e aos 760 Nm de binário. Acoplado á excelente caixa automática de 8 velocidades, é um verdadeiro regalo em utilização. Dócil e competente a baixas rotações, explode de vigor quando nos aproximamos dos valores máximos de potência e binário, tendo capacidade de mover com desenvoltura os mais de 2400 kgs do X7. Acelerando dos 0-100 km/h em 5,4 segundos com a velocidade máxima limitada aos 250 km/h, o motor rima de forma perfieta com o X7.
Balanço Final
Pontuação 8/10
Confesso que estive indeciso entre a nota 7 e 8. Porque o estilo não é o mais inspirado e a grelha tenho de admitir, irrita-me solenemente. Por outro lado, este X7 é mais um produto de excelência da BMW, tanto no que toca à engenharia, á tecnologia e à qualidade, juntando a isso um interior cavernoso, com uma mala gigantesca, muita tecnologia e qualidade, conforto e refinamento. Consegue, também andar por cima de toda a folha e ser demasiado rápido para um SUV no Nurburgring. E mesmo com um preço, depois dos extras, próximo dos 180 mil euros, dou-lhe noa 8. Porém, senhores da BMW, para a próxima façam algo de diferente no interior e no exterior. Por fora, o carro não é bonito e por dentro não custava nada deixar de lado aquela sensação que estamos dentro de um X1, X3 ou X5, só que maior. A etiqueta de preço exigia isso!
Concorrentes
Mercedes GLS 2925 c.c. turbo diesel; 330 CV; 700 Nm; 0-100 km/h em 6,3 seg,; 238 km/h; 9,1 l/100 km, 239 gr/km de CO2; 126.100 euros
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Range Rover SDV8 Autobiography 4367 c.c. turbo diesel; 339 CV; 740 Nm; 0-100 km/h em 7,3 seg,; 217 km/h; 9,3 l/100 km, 246 gr/km de CO2; 216.945 euros
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 6 cilindros em linha com quatro turbos, injeção direta e intercooler
Cilindrada (cm3): 2993
Diâmetro x Curso (mm): 84 x 90
Taxa de Compressão: 16,5
Potência máxima (CV/rpm): 400/4400
Binário máximo (Nm/rpm): 760/2000 – 3000
Transmissão: Integral permanente com caixa automática de 8 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 5,4
Velocidade máxima (km/h): 250
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – /7,4
Emissões CO2 (gr/km): 193
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 5151/2000/1805
Distância entre eixos (mm):
3105 Largura de vias (fr/tr mm): 1682/1703
Peso (kg): 2460
Capacidade da bagageira (l): 326/750/2120
Deposito de combustível (l): 80
Pneus (fr/tr): 285/45 R 21
Mais/Menos
Mais
Habitabilidade, Refinamento, Conforto
Menos
Dimensões, falta sofisticação
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 173800€
Preço da versão base (Euros): 145500€
Exterior
Pontuação 6/10
Confesso que não gosto do estilo do X7. É a minha opinião, e nestas coisas as opiniões são como os narizes. E por falar em narizes, olhem bem para a grelha duplo rim do X7. É absurdamente gigantesca! Mesmo que não queira dar nas vistas, o “nariz” do X7 ajuda-o a dizer “cheguei”! Vejam lá que a grelha é tão grande que até o emblema da casa bávara teve de ser aumentado, senão desaparecia! Depois, o resto do estilo do carro não convence e a traseira do carro parece que acabou o talento quando chegaram a meio do carro. No que toca à qualidade, nada a dizer: folgas perfeitas pintura imaculada e tudo bem agarrado á carroçaria.
Interior
Pontuação 8/10
O habitáculo é… gigantesco! Absurdamente gigante, tal o espaço que existe dentro do X7 para acomodar três filas de bancos e, ainda, uma bagageira. Sendo que a fila do meio tem opção de ter três bancos ou duas poltronas, algo luxuoso que só os sultões do Médio Oriente e os oligarcas russos vão usar. O luxo é imenso: tudo é regulado eletricamente, a superfície vidrada é enorme e permite uma excelente visibilidade, todos recebem saídas de ar do sofistica e completo sistema de climatização que permite ajustar a temperatura nas três filas de bancos, há luzes de leitura e porta copos para todos e na enormíssima lista de opcionais, pode escolher os porta copos dianteiros com aquecimento e refrigeração. Tudo forrado a pele e madeira exótica. Na bagageira, com as três filas em utilização, a bagageira é maior que a do seu utilitário! São 326 litros que passam a 750 litros de rebater a terceira fila de bancos. Infelizmente, o painel de instrumentos digital manteve o grafismo que a BMW coloca, agora, nos seus carros, manifestamente com pouco gosto e uma leitura complicada que irrita um bocadinho. Compensa isso com a versão 70 do iDrive, que é por esta altura o melhor sistema de info entretenimento, fácil de utilizar, intuitivo e prático. Os comandos por gestos são um “gadget” e só levam os outros condutores a olharem para nós e sorrirem.
Equipamento
Pontuação 7/10
O equipamento do BMW X7 M50d, para um carro que custa 145 mil euros, é fraco. O modelo que nos serviu para este ensaio, tinha agarrados quase 30 mil euros de extras. Só o acabamento em pele Merino da BMW Individual custa 4.959 euros (o carro tem estofos de pele de série), as jantes de liga leve M de 22 polegadas ficam por 1.268 euros, o Drive pro Executive custa 3.235 euros e o ar condicionado com cinco zonas fica por 804 euros. Os faróis BMW Laserlight custam 1.260 euros, os bancos do meio tipo poltrona custam 560 euros, o assistente de condução Profisional fica por 959 euros e o assistente ao estacionamento Plus custa 1.016 euros. O sistema de som Harmann Kardon, o BMW Live Cockpit Professional, painel de instrumentos forrado a pele, a direção ativa integral e as barras de tejadilho Shadow Line da BMW Individual, é tudo oferecido de série, tal como a suspensão pneumática, jantes de 21 polegadas, e a regulação elétrica de todos os bancos, também. Já o equipamento de base de assistência à condução não está lá muito bem fornecido. Para ficar a conhecer melhor o que pode mandar para dentro do X7, vá a www.bmw.pt e configure o seu.
Consumos
Pontuação 4/10
Se está á espera que um carro com 400 CV, mesmo a gasóleo, consuma pouco, tire o cavalinho da chuva. A BMW reclama para o X7 M50d um consumo entre 7 e 7,4 l/100 km. Claro que não consegui chegar tão longe e a média final do ensaio ficou nos 9,8 l/100. Mas com muitas idas aos dois dígitos, particularmente quando juntei aos 2460 quilos de base mais cerca de 420 kgs dos sete passageiros e bagageira.
Ao volante
Pontuação 8/10
O BMW X7 M50d é um verdadeiro devorador de quilómetros. É verdadeiramente impressionante o refinamento, a tranquilidade e a capacidade de manter velocidades de cruzeiro elevadas absolutamente sem a mínima hesitação. O silêncio a bordo, o desafogo de espaço e o conforto são verdadeiramente impressionantes. E como sentados dentro do X7 não vemos a parte exterior, viver com o X7 é um absoluto regalo. Com todos os equipamentos tecnológicos que a BMW coloca nos chassis – suspensão ativa, direção ativa nas quatro rodas, tração integral, barras estabilizadoras ativas e diferencial traseiro autoblocante eletrónico – oferecidos neste M50d, o X7 até parece um carro eficaz.
Mas, confesso, seja em que modo for, o tamanho do X7 (5151 mm de comprimento, 2000 mm de largura, 1805 mm de altura e 3105 mm de distancia entre eixos) é sempre uma dificuldade. É verdade que a direção manda na frente do carro e que os movimentos da carroçaria são bem geridos e contidos e o X7 curva com dignidade absoluta. No modo mais suave (Comfort) o carro levita um bocadinho e os que têm estômago mais sensível, podem acabar por mandar fora o almoço. No modo Auto (usado por defeito) ou Sport, esse problema não se coloca e tudo fica mais simples. A caixa de velocidade é suave, o motor é um oceano de força e vigor, enfim, é um regalo conduzir o X7 M50d, mas tenha em atenção que se procura, porque tem a lera M no nome, um SUV despotivo, errou na porta.
Não será espanto para ninguém dizer que o X7 é um paquiderme em cidade – em Lisboa nas vielas é desesperante! – mas convirá sempre lembrar que este é um carro para grandes espaços, onde se move com absoluta serenidade e qualidade. E a BMW decidiu ajudar os condutores do X7: a posição de condução é alta, a visibilidade é ótima, a direção às quatro rodas ajudam, as câmaras 360 graus também e, cereja no topo do bolo, o sistema de auxílio ao estacionamento Plus guarda em memória todos os movimentos da direção feitos ao longo de 50 metros. Ora, quando quiser sair do local onde estacionou, o sistema encarrega-se de seguir os movimentos que fez e tira-lhe o carro seguindo, exatamente, a mesma trajetória.
Ora aqui está uma bela ajuda á condução e que nos permite estacionar em locais mais complicados para o X7. Convirá dizer que o X7 é um gigante, não rem particular emoção ao volante, mas tem capacidades para andar depressa em… pista! É verdade! Sabia que o X7 M50d consegue fazer uma volta ao Nurburgring no mesmo tempo que o BMW M3 E90 com motor V8?! E, já agora, toda a eletrónica colocado no chassis do X7 M50d, permite-lhe andar fora de estrada com alguma desenvoltura. Porém, não acredito que alguém pague 145 mil euros para arriscar a chapa no autódromo do Estoril ou arranhar a pintura ou esburacar um pneu no meio do Pinhal de Leiria.
Concorrentes
Mercedes GLS 2925 c.c. turbo diesel; 330 CV; 700 Nm; 0-100 km/h em 6,3 seg,; 238 km/h; 9,1 l/100 km, 239 gr/km de CO2; 126.100 euros
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Range Rover SDV8 Autobiography 4367 c.c. turbo diesel; 339 CV; 740 Nm; 0-100 km/h em 7,3 seg,; 217 km/h; 9,3 l/100 km, 246 gr/km de CO2; 216.945 euros
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
Pontuação 8/10
O bloco de seis cilindros com 3.0 litros é um verdadeiro compêndio tecnológico e com os quatro turbos, chega aos 400 CV e aos 760 Nm de binário. Acoplado á excelente caixa automática de 8 velocidades, é um verdadeiro regalo em utilização. Dócil e competente a baixas rotações, explode de vigor quando nos aproximamos dos valores máximos de potência e binário, tendo capacidade de mover com desenvoltura os mais de 2400 kgs do X7. Acelerando dos 0-100 km/h em 5,4 segundos com a velocidade máxima limitada aos 250 km/h, o motor rima de forma perfieta com o X7.
Balanço final
Pontuação 8/10
Confesso que estive indeciso entre a nota 7 e 8. Porque o estilo não é o mais inspirado e a grelha tenho de admitir, irrita-me solenemente. Por outro lado, este X7 é mais um produto de excelência da BMW, tanto no que toca à engenharia, á tecnologia e à qualidade, juntando a isso um interior cavernoso, com uma mala gigantesca, muita tecnologia e qualidade, conforto e refinamento. Consegue, também andar por cima de toda a folha e ser demasiado rápido para um SUV no Nurburgring. E mesmo com um preço, depois dos extras, próximo dos 180 mil euros, dou-lhe noa 8. Porém, senhores da BMW, para a próxima façam algo de diferente no interior e no exterior. Por fora, o carro não é bonito e por dentro não custava nada deixar de lado aquela sensação que estamos dentro de um X1, X3 ou X5, só que maior. A etiqueta de preço exigia isso!
Habitabilidade, Refinamento, Conforto
MenosDimensões, falta sofisticação
Ficha técnica
Motor
Tipo: 6 cilindros em linha com quatro turbos, injeção direta e intercooler
Cilindrada (cm3): 2993
Diâmetro x Curso (mm): 84 x 90
Taxa de Compressão: 16,5
Potência máxima (CV/rpm): 400/4400
Binário máximo (Nm/rpm): 760/2000 – 3000
Transmissão: Integral permanente com caixa automática de 8 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 5,4
Velocidade máxima (km/h): 250
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – /7,4
Emissões CO2 (gr/km): 193
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 5151/2000/1805
Distância entre eixos (mm):
3105 Largura de vias (fr/tr mm): 1682/1703
Peso (kg): 2460
Capacidade da bagageira (l): 326/750/2120
Deposito de combustível (l): 80
Pneus (fr/tr): 285/45 R 21
Preço da versão base (Euros): 145500€
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