BMW 330e Berlina – Ensaio Teste
BMW 330e Berlina
Texto: João Isaac
Se a eletrificação é isto, assino por baixo
A eletrificação dos automóveis é vista como algo essencial para o seu futuro. É por muitos defendida e admirada e é para outros, para aqueles que questionam o que será no futuro a emoção da condução e que valorizam a performance acima de tudo, um motivo de preocupação. A BMW, com este seu 330e, um Série 3 híbrido Plug-in, responde a todos de uma só vez, combinando a eficiência que reduz o impacto ambiental com a performance que se espera de uma berlina desportiva. E o que esconde este 330e debaixo da sua carroçaria? Um motor 2.0 turbo, a gasolina, com 184 cavalos, combinado com um outro, elétrico, com até 113 cavalos (função Xtraboost), para uma potência combinada máxima possível de 292 cavalos. Está assim garantida a emoção que se espera de conduzir um BMW, bem como uma velocidade máxima de 230 km/h e uma aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 6 segundos. No entanto, para além dos quase 300 cavalos e dos impressionantes valores de velocidade e aceleração, esta versão eletrificada da sétima geração do Série 3 é igualmente capaz de percorrer, segundo a BMW, entre 55 e 59 quilómetros em modo puramente elétrico. O melhor de dois mundos, num só carro.
Veja o vídeo do nosso ensaio ao BMW 330e Berlina.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Desempenho do propulsor híbrido, comportamento dinâmico, qualidade geral
Espaço na bagageira, preço de alguns opcionais
Exterior
Exterior (8/10) Este “nosso” BMW 330e atraiu imensa atenção durante o ensaio. A pintura metalizada Branco Mineral, um opcional com um custo de 756 euros, combinada com a estética específica desta versão desportiva M, resulta numa configuração exterior muito apelativa, ainda complementada pelas opcionais jantes de 19 polegadas, atrás das quais de escondem, pouco, as pinças azuis dos travões, igualmente com assinatura M. Linhas de carroçaria suaves e fluídas combinadas com um kit estético mais agressivo e cujo tom claro deste “25-ZN-14” contrasta na perfeição com o negro das grelhas, jantes e vidros escurecidos. Pelo menos nesta configuração, presença e carácter não falta à versão híbrida do Série 3 berlina.
Interior
Interior (8/10) Relativamente a qualidade dos materiais e da sua montagem, são poucos ou nenhuns os reparos a fazer. Salvo raras exceções, como as grelhas dos altifalantes que parecem um pouco frágeis e um ou outro elemento construído num plástico menos nobre, mais abaixo na consola central e já longe das mãos e olhos, o habitáculo deste 330e “apimentado” com o kit M é um excelente sítio para se estar. Condutor e passageiro são brindados com ótimos bancos de desenho desportivo, o que, no caso do condutor, contribui e muito para a excelente experiência ao volante. O painel de instrumentos é totalmente digital e dispõe de imensa informação, nele destacando-se, por exemplo, os alertas de aproximação de sinais de stop e de cedência de passagem, bem como o indicador da potência utilizada e de regeneração de energia, muito útil para percebermos como podemos utilizar da melhor forma a tecnologia híbrida. Ainda neste aspeto, importa referir que é também possível visualizar o fluxo de energia do 330e em tempo real, através do display do infotainment. Este é um sistema muito completo, de rápida resposta e de funcionamento bastante intuitivo, apesar da quantidade de funções. A qualidade do grafismo merece igualmente elogios.
Para aqueles que viajem no banco traseiro, e considerando a minha posição de condução e os meus 1,8 metros de altura, há espaço adequado para pernas e cabeça e o conforto está também assegurado pela climatização de controlo independente. Apenas o espaço para os pés, debaixo dos bancos dianteiros, é algo justo, limitação que também encontramos na bagageira, com um piso muito elevado que lhe retira altura livre, devido às alterações feitas para ser possível arrumar o depósito de combustível e as baterias que alimentam o motor elétrico. Ainda no banco traseiro, importa referir que o lugar central é apenas indicado para trajetos curtos devido ao muito intrusivo túnel de transmissão.
Equipamento
Equipamento (7/10) Considerando a lista de equipamento, de série e opcional, da unidade ensaiada, os potenciais compradores de um 330e idêntico a este exemplar do parque de imprensa da BMW Portugal não terão certamente razões de queixa. Desde logo por se tratar da versão desportiva M, com volante em pele e bancos específicos parcialmente em Alcantara e com costura em linha azul. No que diz respeito a packs adicionais, a BMW propõe, por 300 euros, o pack Connectivity que adiciona mais conteúdos digitais como o hotspot WiFi e o BMW Live Cockpit Professional que conjuga o painel de instrumentos de 12,3” com o ecrã tátil de 10,25” do infotainment, controlável através do iDrive Touch. Está igualmente disponível o Personal Assistant com comandos por voz e o cada vez mais desejado carregador de smartphones por indução. Já o mais dispendioso pack Innovation conta com o heads-up display, o controlo de funções por gestos e a impressionante iluminação BMW Laserlight, capaz de iluminar a estrada até uma distância de 530 metros.
Consumos
Consumos (8/10) Esta é uma das avaliações mais importante para quem está no mercado à procura de uma berlina híbrida como o BMW 330e. E as notícias são bastante boas, pelo menos considerando o circuito que escolhemos para aferir a sede dos 292 cavalos quando moderadamente explorados, num misto de estrada aberta e utilização em ambiente citadino. Não conseguimos percorrer os “quilómetros elétricos” declarados pelo símbolo de Munique para o seu 330e, mas não ficámos longe. Acumulámos 45 quilómetros de condução sem qualquer emissão do motor térmico. Este valor, em conjunto com aquele que apurámos em modo Hybrid, permitiu-nos chegar ao fim dos primeiros 100 quilómetros com uma média de 3,1 litros/100 km. Na eventualidade dos trajetos terem de ser feitos sem qualquer carga nas baterias, a eficaz regeneração e eficiente gestão energética fazem o resto, sendo de esperar médias entre os 6 e os 7 lt/100 km.
Ao Volante
Ao volante (9/10) Ainda antes de arrancar, é impossível não mencionar a excelente posição de condução, com ajustes mais do que suficientes para que rapidamente nos sintamos perfeitamente encaixados nos banco desportivo, prontos a ligar a máquina. Daqui, o condutor é ainda brindado com o ótimo volante, com uma pega decidida e de aro grosso, convidando e transmitindo confiança ao atacar as curvas de que o Série 3 tanto gosta. Apenas a colocação e dimensão e dos espelhos retrovisores prejudicam ligeiramente o conforto de utilização. Já em andamento, o 330e disponibiliza os modos Sport, Hybrid e Electric, com as suas respetivas variações e configurações personalizáveis. No entanto, neste parágrafo, foquemo-nos no mais desportivo e aquele que melhor permite explorar e usufruir do excelente chassis da mais recente geração do familiar alemão. Equipado com suspensão desportiva M, não adaptativa (em opção), seria de esperar que o conforto saísse prejudicado pela superior dureza do amortecimento, o que não acontece. Este 330e pisa o asfalto de forma decidida e robusta, mas nunca de forma seca, pouco refinada ou desconfortável. Se neste aspeto surpreende, no capítulo da dinâmica não é de todo uma surpresa que se mantenha como uma das referências do segmento. A direção é rápida e a frente sempre muito incisiva. Atrás, há sempre muita tração graças aos 255 milímetros de borracha. Num traçado sinuoso, estes argumentos aliados a movimentos de carroçaria muito bem controlados, garantem rapidez e eficácia em curva, apesar do incremento de peso devido à presença das baterias.
Motor
Motor (9/10) Novamente, nota alta para o híbrido da marca bávara. Os números não deixam ninguém indiferente, mas sentir o poder de aceleração deste 330e ao pisar a fundo no acelerador é ainda mais esclarecedor das suas capacidades. Selecionando-se o modo Xtraboost, o salto para a frente começa bem cedo na subida do conta-rotações, com uma disponibilidade a toda a prova, ampliada pelo contributo elétrico do segundo motor e garantindo que as ultrapassagens são feitas no menor tempo possível. O motor térmico dois litros mostra-se sempre muito refinado, mesmo nos regimes mais altos, o que ajuda ainda mais a boa insonorização do habitáculo. A caixa Steptronic de oito velocidades com patilhas no volante é outro grande argumento deste BMW 330e “M inspired”.
Balanço Final
Balanço final (9/10) O balanço final é muitíssimo bom. O 330e é um Série 3 como os outros, com uma tomada de carregamento de baterias e uma bagageira mais pequena devido à sua presença, é certo, mas com o grande argumento adicional da eletrificação que não só traz os esperados benefícios de uma superior eficiência como uma performance que não deixa ninguém indiferente. A autonomia elétrica chega para as necessidades diárias da maior parte dos utilizadores e o motor a gasolina elimina quaisquer ansiedades que possam persistir ao optar trocar o seu carro por um novo, como este, eletrificado. A elevada qualidade global, aliada à possibilidade de dotação de muito equipamento tecnológico, bem como a um comportamento dinâmico envolvente e eficaz, imediatamente associados aos produtos da BMW, completam a oferta, uma proposta muito competente e apelativa no seio da gama Série 3.
Concorrentes
Mercedes-Benz C300 e Limousine Linha AMG, 1991 cc, turbo, gasolina + motor elétrico, 320 cv, 700 Nm; 0-100 km/h em 5,4 seg,; 250 km/h; 1,5 l/100 km, 35 gr/km de CO2; autonomia elétrica de 54 km (WLTP); 56 700 euros
Volvo S60 Recharge R-Design, 1969 cc, turbo e compressor, gasolina + motor elétrico, 390 cv, 640 Nm; 0-100 km/h em 4,6 seg,; 180 km/h; 1,8 l/100 km, 40 gr/km de CO2; autonomia elétrica de 55 km (WLTP); 62 726 euros
Ficha Técnica
Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + motor elétrico Cilindrada (cm3): 1998 Diâmetro x Curso (mm): 82 x 94,6 Taxa de Compressão: nd Potência máxima (CV/rpm): 292/nd Binário máximo (Nm/rpm): 420/nd Transmissão: caixa automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos ventilados Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 5,9 Velocidade máxima (km/h): 230 Consumos misto (l/100 km): 1,3 Emissões CO2 (gr/km): 30 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4709/1827/1442 Distância entre eixos (mm): 2851 Largura de vias (fr/tr mm): 1589/1604 Peso (kg): 1815 Capacidade da bagageira (l): 375 Deposito de combustível (l): 40 Pneus (fr/tr): 225/40 R19 / 255/35 R19 Preço da versão base (Euros): 54.598 Preço da versão Ensaiada (Euros): 67.793
Mais/Menos
Mais
Desempenho do propulsor híbrido, comportamento dinâmico, qualidade geral
Menos
Espaço na bagageira, preço de alguns opcionais
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 67793€
Preço da versão base (Euros): 54598€
Exterior
Exterior (8/10) Este “nosso” BMW 330e atraiu imensa atenção durante o ensaio. A pintura metalizada Branco Mineral, um opcional com um custo de 756 euros, combinada com a estética específica desta versão desportiva M, resulta numa configuração exterior muito apelativa, ainda complementada pelas opcionais jantes de 19 polegadas, atrás das quais de escondem, pouco, as pinças azuis dos travões, igualmente com assinatura M. Linhas de carroçaria suaves e fluídas combinadas com um kit estético mais agressivo e cujo tom claro deste “25-ZN-14” contrasta na perfeição com o negro das grelhas, jantes e vidros escurecidos. Pelo menos nesta configuração, presença e carácter não falta à versão híbrida do Série 3 berlina.
Interior
Interior (8/10) Relativamente a qualidade dos materiais e da sua montagem, são poucos ou nenhuns os reparos a fazer. Salvo raras exceções, como as grelhas dos altifalantes que parecem um pouco frágeis e um ou outro elemento construído num plástico menos nobre, mais abaixo na consola central e já longe das mãos e olhos, o habitáculo deste 330e “apimentado” com o kit M é um excelente sítio para se estar. Condutor e passageiro são brindados com ótimos bancos de desenho desportivo, o que, no caso do condutor, contribui e muito para a excelente experiência ao volante. O painel de instrumentos é totalmente digital e dispõe de imensa informação, nele destacando-se, por exemplo, os alertas de aproximação de sinais de stop e de cedência de passagem, bem como o indicador da potência utilizada e de regeneração de energia, muito útil para percebermos como podemos utilizar da melhor forma a tecnologia híbrida. Ainda neste aspeto, importa referir que é também possível visualizar o fluxo de energia do 330e em tempo real, através do display do infotainment. Este é um sistema muito completo, de rápida resposta e de funcionamento bastante intuitivo, apesar da quantidade de funções. A qualidade do grafismo merece igualmente elogios.
Para aqueles que viajem no banco traseiro, e considerando a minha posição de condução e os meus 1,8 metros de altura, há espaço adequado para pernas e cabeça e o conforto está também assegurado pela climatização de controlo independente. Apenas o espaço para os pés, debaixo dos bancos dianteiros, é algo justo, limitação que também encontramos na bagageira, com um piso muito elevado que lhe retira altura livre, devido às alterações feitas para ser possível arrumar o depósito de combustível e as baterias que alimentam o motor elétrico. Ainda no banco traseiro, importa referir que o lugar central é apenas indicado para trajetos curtos devido ao muito intrusivo túnel de transmissão.
Equipamento
Equipamento (7/10) Considerando a lista de equipamento, de série e opcional, da unidade ensaiada, os potenciais compradores de um 330e idêntico a este exemplar do parque de imprensa da BMW Portugal não terão certamente razões de queixa. Desde logo por se tratar da versão desportiva M, com volante em pele e bancos específicos parcialmente em Alcantara e com costura em linha azul. No que diz respeito a packs adicionais, a BMW propõe, por 300 euros, o pack Connectivity que adiciona mais conteúdos digitais como o hotspot WiFi e o BMW Live Cockpit Professional que conjuga o painel de instrumentos de 12,3” com o ecrã tátil de 10,25” do infotainment, controlável através do iDrive Touch. Está igualmente disponível o Personal Assistant com comandos por voz e o cada vez mais desejado carregador de smartphones por indução. Já o mais dispendioso pack Innovation conta com o heads-up display, o controlo de funções por gestos e a impressionante iluminação BMW Laserlight, capaz de iluminar a estrada até uma distância de 530 metros.
Consumos
Consumos (8/10) Esta é uma das avaliações mais importante para quem está no mercado à procura de uma berlina híbrida como o BMW 330e. E as notícias são bastante boas, pelo menos considerando o circuito que escolhemos para aferir a sede dos 292 cavalos quando moderadamente explorados, num misto de estrada aberta e utilização em ambiente citadino. Não conseguimos percorrer os “quilómetros elétricos” declarados pelo símbolo de Munique para o seu 330e, mas não ficámos longe. Acumulámos 45 quilómetros de condução sem qualquer emissão do motor térmico. Este valor, em conjunto com aquele que apurámos em modo Hybrid, permitiu-nos chegar ao fim dos primeiros 100 quilómetros com uma média de 3,1 litros/100 km. Na eventualidade dos trajetos terem de ser feitos sem qualquer carga nas baterias, a eficaz regeneração e eficiente gestão energética fazem o resto, sendo de esperar médias entre os 6 e os 7 lt/100 km.
Ao volante
Ao volante (9/10) Ainda antes de arrancar, é impossível não mencionar a excelente posição de condução, com ajustes mais do que suficientes para que rapidamente nos sintamos perfeitamente encaixados nos banco desportivo, prontos a ligar a máquina. Daqui, o condutor é ainda brindado com o ótimo volante, com uma pega decidida e de aro grosso, convidando e transmitindo confiança ao atacar as curvas de que o Série 3 tanto gosta. Apenas a colocação e dimensão e dos espelhos retrovisores prejudicam ligeiramente o conforto de utilização. Já em andamento, o 330e disponibiliza os modos Sport, Hybrid e Electric, com as suas respetivas variações e configurações personalizáveis. No entanto, neste parágrafo, foquemo-nos no mais desportivo e aquele que melhor permite explorar e usufruir do excelente chassis da mais recente geração do familiar alemão. Equipado com suspensão desportiva M, não adaptativa (em opção), seria de esperar que o conforto saísse prejudicado pela superior dureza do amortecimento, o que não acontece. Este 330e pisa o asfalto de forma decidida e robusta, mas nunca de forma seca, pouco refinada ou desconfortável. Se neste aspeto surpreende, no capítulo da dinâmica não é de todo uma surpresa que se mantenha como uma das referências do segmento. A direção é rápida e a frente sempre muito incisiva. Atrás, há sempre muita tração graças aos 255 milímetros de borracha. Num traçado sinuoso, estes argumentos aliados a movimentos de carroçaria muito bem controlados, garantem rapidez e eficácia em curva, apesar do incremento de peso devido à presença das baterias.
Concorrentes
Mercedes-Benz C300 e Limousine Linha AMG, 1991 cc, turbo, gasolina + motor elétrico, 320 cv, 700 Nm; 0-100 km/h em 5,4 seg,; 250 km/h; 1,5 l/100 km, 35 gr/km de CO2; autonomia elétrica de 54 km (WLTP); 56 700 euros
Volvo S60 Recharge R-Design, 1969 cc, turbo e compressor, gasolina + motor elétrico, 390 cv, 640 Nm; 0-100 km/h em 4,6 seg,; 180 km/h; 1,8 l/100 km, 40 gr/km de CO2; autonomia elétrica de 55 km (WLTP); 62 726 euros
Motor
Motor (9/10) Novamente, nota alta para o híbrido da marca bávara. Os números não deixam ninguém indiferente, mas sentir o poder de aceleração deste 330e ao pisar a fundo no acelerador é ainda mais esclarecedor das suas capacidades. Selecionando-se o modo Xtraboost, o salto para a frente começa bem cedo na subida do conta-rotações, com uma disponibilidade a toda a prova, ampliada pelo contributo elétrico do segundo motor e garantindo que as ultrapassagens são feitas no menor tempo possível. O motor térmico dois litros mostra-se sempre muito refinado, mesmo nos regimes mais altos, o que ajuda ainda mais a boa insonorização do habitáculo. A caixa Steptronic de oito velocidades com patilhas no volante é outro grande argumento deste BMW 330e “M inspired”.
Balanço final
Balanço final (9/10) O balanço final é muitíssimo bom. O 330e é um Série 3 como os outros, com uma tomada de carregamento de baterias e uma bagageira mais pequena devido à sua presença, é certo, mas com o grande argumento adicional da eletrificação que não só traz os esperados benefícios de uma superior eficiência como uma performance que não deixa ninguém indiferente. A autonomia elétrica chega para as necessidades diárias da maior parte dos utilizadores e o motor a gasolina elimina quaisquer ansiedades que possam persistir ao optar trocar o seu carro por um novo, como este, eletrificado. A elevada qualidade global, aliada à possibilidade de dotação de muito equipamento tecnológico, bem como a um comportamento dinâmico envolvente e eficaz, imediatamente associados aos produtos da BMW, completam a oferta, uma proposta muito competente e apelativa no seio da gama Série 3.
Desempenho do propulsor híbrido, comportamento dinâmico, qualidade geral
MenosEspaço na bagageira, preço de alguns opcionais
Ficha técnica
Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + motor elétrico Cilindrada (cm3): 1998 Diâmetro x Curso (mm): 82 x 94,6 Taxa de Compressão: nd Potência máxima (CV/rpm): 292/nd Binário máximo (Nm/rpm): 420/nd Transmissão: caixa automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos ventilados Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 5,9 Velocidade máxima (km/h): 230 Consumos misto (l/100 km): 1,3 Emissões CO2 (gr/km): 30 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4709/1827/1442 Distância entre eixos (mm): 2851 Largura de vias (fr/tr mm): 1589/1604 Peso (kg): 1815 Capacidade da bagageira (l): 375 Deposito de combustível (l): 40 Pneus (fr/tr): 225/40 R19 / 255/35 R19 Preço da versão base (Euros): 54.598 Preço da versão Ensaiada (Euros): 67.793
Preço da versão base (Euros): 54598€
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