BMW 118d M Line – Ensaio Teste
BMW 118d M Line
Texto: José Manuel Costa ([email protected])
Mais potência, mais diversão!
Quem diria que um BMW com tração dianteira e equipado com um pequenino motor de três cilindros a gasóleo pudesse ser tão divertido. Sim, é verdade, o 118d é um carro de tração à frente – e não é monovolume! – que assinala a mudança de paradigma da casa de Munique. Não progrediu na habitabilidade, a direção continua a necessitar de desenvolvimento, mas as diferenças para a anterior geração são significativas. E se o 116d já era divertido, este 118d com 150 CV aumenta esse grau de diversão, num trabalho muito bem feito por parte da BMW que oferece, assim, um rival de peso para Mercedes Classe A e ao novo Audi A3.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Motor, Comportamento, Interior
Direção, Preços
Exterior
Pontuação 7/10
O estilo do Série 1 é típico da casa bávara, mas com uma sintomática diferença: a frente é muito mais curta, proporcionando um carro mais equilibrado que a anterior geração. Culpa da plataforma utilizada, a mesma do X1, do X2 e do Mini Clubman, que tem tração dianteira e motores transversais. O carro é mais pequeno que o anterior (seja no tamanho, seja na distância entre eixos, mas é mais largo e alto). O estilo é muito semelhante ao do X2, com uma traseira cheia onde o “hofmeister kink” praticamente desapareceu, ficando a grelha de duplo rim, mais uma vez majorada e de dimensões apreciáveis. O para choques dianteiro muito trabalhado rima com os faróis rasgados, com o capô motor nervurado e a lateral com múltiplas formas. As cavas das rodas são generosas em dimensões e o conjunto é agradável á vista e, na minha opinião, um melhor exercício que o anterior. A grelha é grande? É, mas não vale pena continuar a “bater no ceguinho.” Este 118d com o pacote M Line, é rebaixado, recebe várias peças que aumentam a imagem desportiva do carro e a verdade é que com as jantes de liga leve de 18 polegadas o 118d fica com muito bom aspeto.
Interior
Pontuação 7/10
Se por um lado a nova plataforma permite outro estilo ao carro e oferece mais espaço à frente, a posição de condução é menos alongada e seguimos mais direitos, nada que seja preocupante ou penalizador. Atrás, a habitabilidade cresceu e dos 690 mm de espaço para as pernas no passado, passamos a ter 710 mm, ou seja, mais dois centímetros. Não parece muito e esperava mais, confesso, mas como o banco permite que o ponto de articulação da anca fique mais acima, há mais espaço para arrumar os joelhos e os tais 2 cm fazem, realmente, diferença. E permite que seja ligeiramente melhor que o Classe A, que tem 700 mm de espaço para as pernas no banco traseiro. Mas, o demónio está nos detalhes: o que se ganha num lado, perde-se noutro e há uma redução do espaço para a cabeça (940 para 910 mm, ou seja, menos 3 cm). É mau? Nem por isso, pois apesar de nos sentirmos mais direitos quando sentados no banco traseiro e parecer que não há mais espaço, a verdade é que pessoas de gabarito médio cabem sem problemas dentro do 118d. A ergonomia é correta, a qualidade dos materiais melhorou bastante, lembrando muito o Série 3. O painel de instrumentos digital já falei sobre ele, acho que a BMW tem de arrepiar caminho. É a minha opinião. Os botões são os suficientes para controlar quase tudo, com o iDrive a continuar a ser dos melhores em termos de utilização. Os bancos têm ampla regulação e são confortáveis. Os espaços de arrumação podiam ser maiores. A bagageira tem 380 litros expansíveis a 1200 litros. Enfim, com a adoção da nova plataforma de tração dianteira, esperava mais da habitabilidade, mas o Série 1 nunca foi muito espaçoso ou com grande acessibilidade aos bancos traseiros e não foi por isso que deixou de ser um sucesso.
Equipamento
Pontuação 5/10
A intrincada forma de arquitetar a gama leva a que este 118d tenha como preço base encoste aos 34.000 euros, mas seja quase impossível comprar um sem adicionar uma das linhas. A versão ensaiada estava equipada com a linha M que custa 10.226 euros. Oferece direção desportiva variável M, volante M, pacote aerodinâmico M, bancos com ajusta elétrico e memória para o condutor, bancos desportivos, ar condicionado automático, forro do tejadilho M, alarme, serviço BMW Service 5 anos/100 mil km, “Head Up Display”, serviços digitais, conectividade aparelhos móveis, Bluetooth e tomadas USB, com carregamento sem fios, painel de instrumentos digital “Live Cockpit”, controlo por gestos, hotspot WiFI, fecho automático da bagageira, sistema de acesso e arranque mãos livres, máximos automáticos, cruise control com função de travagem, luzes adaptativas LED, luzes de nevoeiro LED e assistência à condução. Do lado dos opcionais temos o spoiler traseiro M (290 euros), entre mais alguns itens, como a pintura metalizada e mais alguns detalhes, para acrescentar 11.378 euros ao valor final do carro que, assim, supera os 50 mil euros.
Consumos
Pontuação 7/10
O 118d utiliza o bloco de 4 cilindros com 2.0 litros já conhecido das gamas BMW e também por isso não estranha que os consumos sejam contidos. A BMW reclama uma média WLTP entre 4,1 e 4,4 l/100 km e emissões de CO2 entre 108 e 116 gr/km. Se estes últimos números não foram possíveis validar, no que toca aos primeiros, a média final do ensaio ficou nos 5,9 l/100 km, valor mais que aceitável para um carro que é muito interessante em utilização. Quando exigimos tudo ao motor, os números são diferentes, mas raramente excedem os dois dígitos.
Ao Volante
Pontuação 8/10
A unidade de ensaio estava equipada com a suspensão M, mais dura que a normal, mas sem os amortecedores adaptativos. Quer isto dizer que o carro é rebaixado, fica mais duro, situação essa aumentada pelas jantes de 18. Ainda assim, o 118d mostra como o novo Série 1 melhorou face ao anterior que, depois da primeira geração foi-se aburguesando nunca tirando o devido partido de ser um “exótico” tração traseira. Não é por acaso que 80% dos clientes do Série 1 nunca descobriram que o carro tinha tração ás rodas traseiras e, provavelmente, nunca vão perceber que agora é tração dianteira. Este 118d com a suspensão M e os pneus de generosas dimensões, cumpre o regresso aos melhores tempos da BMW: preciso, progressivo na resposta e competente. O carro é fácil de conduzir, tem uma direção incisiva e, em ritmos elevados, a traseira enrola de forma benigna e o ESP está tão bem calibrado que não há perdas de motricidade ou intervenções inesperadas ou inusitadas do sistema de controlo de estabilidade. Ou seja, este 118d é um regalo de conduzir e muito divertido, sendo mais competente em termos de comportamento. Nem tudo é perfeito e a direção precisa de mais desenvolvimento, sobretudo a baixa velocidade e de sensibilidade, curta para um carro que tem muita aderência no eixo dianteiro, controla muito bem os movimentos da carroçaria e permite agilidade que impressiona.
Motor
Pontuação 8/10
O motor do 118d é sobejamente conhecido das gamas BMW, um quatro cilindros com 2.0 litros sobrealimentado, aqui na versão de 150 CV que torna o 118d num carro divertido, pois tem binário disponível desde os mais baixos regimes e tem fôlego até perto do regime máximo. Com uma larga faixa de utilização, é um motor que dá outra dimensão ao 118d.
Balanço Final
Pontuação 8/10
Este 118d impressionou-me e como diz o título deste ensaio, mais potência mais diversão, sendo fácil perceber que os modelos mais potentes a gasolina serão ainda melhores. O motor com 150 CV já permite outra desenvoltura, oferecendo excelente performance e ótimos consumos. O carro melhorou na qualidade do interior e para lá de tudo isso, o comportamento é excelente e a mudança para a tração dianteira melhorou o carro de forma clara. Mais espaçoso, marginalmente, é verdade, mas é, melhor equipado e com um excelente sistema de info entretenimento. O preço é que é uma chatice…
Concorrentes
Audi A3 30 TDI Sport S Tronic
1598 c.c. turbodiesel; 116 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 10,4 seg,; 205 km/h; 3,9 l/100 km, 140 gr/km de CO2; 36.022 euros
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Mercedes A200d
1950 c.c. turbodiesel; 150 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 8,1 seg,; 220 km/h; 4,0 l/100 km, 107 gr/km de CO2; 39.450 euros
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha com injeção direta “common rail”, turbo e intercooler
Cilindrada (cm3): 1995
Diâmetro x Curso (mm): 84 x 90
Taxa de Compressão: 16,5
Potência máxima (CV/rpm): 150/2500 – 4000
Binário máximo (Nm/rpm): 350/1750 – 4000
Transmissão: dianteira com caixa automática de 8 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 8,5
Velocidade máxima (km/h): 218
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,8/4,8/4,1
Emissões CO2 (gr/km): 108
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4319/1799/1434
Distância entre eixos (mm): 2670
Largura de vias (fr/tr mm): 1565/1565
Peso (kg): 1400
Capacidade da bagageira (l): 380/1200
Deposito de combustível (l): 42
Pneus (fr/tr): 235/35 R18
Mais/Menos
Mais
Motor, Comportamento, Interior
Menos
Direção, Preços
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 54804€
Preço da versão base (Euros): 33178€
Exterior
Pontuação 7/10
O estilo do Série 1 é típico da casa bávara, mas com uma sintomática diferença: a frente é muito mais curta, proporcionando um carro mais equilibrado que a anterior geração. Culpa da plataforma utilizada, a mesma do X1, do X2 e do Mini Clubman, que tem tração dianteira e motores transversais. O carro é mais pequeno que o anterior (seja no tamanho, seja na distância entre eixos, mas é mais largo e alto). O estilo é muito semelhante ao do X2, com uma traseira cheia onde o “hofmeister kink” praticamente desapareceu, ficando a grelha de duplo rim, mais uma vez majorada e de dimensões apreciáveis. O para choques dianteiro muito trabalhado rima com os faróis rasgados, com o capô motor nervurado e a lateral com múltiplas formas. As cavas das rodas são generosas em dimensões e o conjunto é agradável á vista e, na minha opinião, um melhor exercício que o anterior. A grelha é grande? É, mas não vale pena continuar a “bater no ceguinho.” Este 118d com o pacote M Line, é rebaixado, recebe várias peças que aumentam a imagem desportiva do carro e a verdade é que com as jantes de liga leve de 18 polegadas o 118d fica com muito bom aspeto.
Interior
Pontuação 7/10
Se por um lado a nova plataforma permite outro estilo ao carro e oferece mais espaço à frente, a posição de condução é menos alongada e seguimos mais direitos, nada que seja preocupante ou penalizador. Atrás, a habitabilidade cresceu e dos 690 mm de espaço para as pernas no passado, passamos a ter 710 mm, ou seja, mais dois centímetros. Não parece muito e esperava mais, confesso, mas como o banco permite que o ponto de articulação da anca fique mais acima, há mais espaço para arrumar os joelhos e os tais 2 cm fazem, realmente, diferença. E permite que seja ligeiramente melhor que o Classe A, que tem 700 mm de espaço para as pernas no banco traseiro. Mas, o demónio está nos detalhes: o que se ganha num lado, perde-se noutro e há uma redução do espaço para a cabeça (940 para 910 mm, ou seja, menos 3 cm). É mau? Nem por isso, pois apesar de nos sentirmos mais direitos quando sentados no banco traseiro e parecer que não há mais espaço, a verdade é que pessoas de gabarito médio cabem sem problemas dentro do 118d. A ergonomia é correta, a qualidade dos materiais melhorou bastante, lembrando muito o Série 3. O painel de instrumentos digital já falei sobre ele, acho que a BMW tem de arrepiar caminho. É a minha opinião. Os botões são os suficientes para controlar quase tudo, com o iDrive a continuar a ser dos melhores em termos de utilização. Os bancos têm ampla regulação e são confortáveis. Os espaços de arrumação podiam ser maiores. A bagageira tem 380 litros expansíveis a 1200 litros. Enfim, com a adoção da nova plataforma de tração dianteira, esperava mais da habitabilidade, mas o Série 1 nunca foi muito espaçoso ou com grande acessibilidade aos bancos traseiros e não foi por isso que deixou de ser um sucesso.
Equipamento
Pontuação 5/10
A intrincada forma de arquitetar a gama leva a que este 118d tenha como preço base encoste aos 34.000 euros, mas seja quase impossível comprar um sem adicionar uma das linhas. A versão ensaiada estava equipada com a linha M que custa 10.226 euros. Oferece direção desportiva variável M, volante M, pacote aerodinâmico M, bancos com ajusta elétrico e memória para o condutor, bancos desportivos, ar condicionado automático, forro do tejadilho M, alarme, serviço BMW Service 5 anos/100 mil km, “Head Up Display”, serviços digitais, conectividade aparelhos móveis, Bluetooth e tomadas USB, com carregamento sem fios, painel de instrumentos digital “Live Cockpit”, controlo por gestos, hotspot WiFI, fecho automático da bagageira, sistema de acesso e arranque mãos livres, máximos automáticos, cruise control com função de travagem, luzes adaptativas LED, luzes de nevoeiro LED e assistência à condução. Do lado dos opcionais temos o spoiler traseiro M (290 euros), entre mais alguns itens, como a pintura metalizada e mais alguns detalhes, para acrescentar 11.378 euros ao valor final do carro que, assim, supera os 50 mil euros.
Consumos
Pontuação 7/10
O 118d utiliza o bloco de 4 cilindros com 2.0 litros já conhecido das gamas BMW e também por isso não estranha que os consumos sejam contidos. A BMW reclama uma média WLTP entre 4,1 e 4,4 l/100 km e emissões de CO2 entre 108 e 116 gr/km. Se estes últimos números não foram possíveis validar, no que toca aos primeiros, a média final do ensaio ficou nos 5,9 l/100 km, valor mais que aceitável para um carro que é muito interessante em utilização. Quando exigimos tudo ao motor, os números são diferentes, mas raramente excedem os dois dígitos.
Ao volante
Pontuação 8/10
A unidade de ensaio estava equipada com a suspensão M, mais dura que a normal, mas sem os amortecedores adaptativos. Quer isto dizer que o carro é rebaixado, fica mais duro, situação essa aumentada pelas jantes de 18. Ainda assim, o 118d mostra como o novo Série 1 melhorou face ao anterior que, depois da primeira geração foi-se aburguesando nunca tirando o devido partido de ser um “exótico” tração traseira. Não é por acaso que 80% dos clientes do Série 1 nunca descobriram que o carro tinha tração ás rodas traseiras e, provavelmente, nunca vão perceber que agora é tração dianteira. Este 118d com a suspensão M e os pneus de generosas dimensões, cumpre o regresso aos melhores tempos da BMW: preciso, progressivo na resposta e competente. O carro é fácil de conduzir, tem uma direção incisiva e, em ritmos elevados, a traseira enrola de forma benigna e o ESP está tão bem calibrado que não há perdas de motricidade ou intervenções inesperadas ou inusitadas do sistema de controlo de estabilidade. Ou seja, este 118d é um regalo de conduzir e muito divertido, sendo mais competente em termos de comportamento. Nem tudo é perfeito e a direção precisa de mais desenvolvimento, sobretudo a baixa velocidade e de sensibilidade, curta para um carro que tem muita aderência no eixo dianteiro, controla muito bem os movimentos da carroçaria e permite agilidade que impressiona.
Concorrentes
Audi A3 30 TDI Sport S Tronic
1598 c.c. turbodiesel; 116 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 10,4 seg,; 205 km/h; 3,9 l/100 km, 140 gr/km de CO2; 36.022 euros
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Mercedes A200d
1950 c.c. turbodiesel; 150 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 8,1 seg,; 220 km/h; 4,0 l/100 km, 107 gr/km de CO2; 39.450 euros
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
Pontuação 8/10
O motor do 118d é sobejamente conhecido das gamas BMW, um quatro cilindros com 2.0 litros sobrealimentado, aqui na versão de 150 CV que torna o 118d num carro divertido, pois tem binário disponível desde os mais baixos regimes e tem fôlego até perto do regime máximo. Com uma larga faixa de utilização, é um motor que dá outra dimensão ao 118d.
Balanço final
Pontuação 8/10
Este 118d impressionou-me e como diz o título deste ensaio, mais potência mais diversão, sendo fácil perceber que os modelos mais potentes a gasolina serão ainda melhores. O motor com 150 CV já permite outra desenvoltura, oferecendo excelente performance e ótimos consumos. O carro melhorou na qualidade do interior e para lá de tudo isso, o comportamento é excelente e a mudança para a tração dianteira melhorou o carro de forma clara. Mais espaçoso, marginalmente, é verdade, mas é, melhor equipado e com um excelente sistema de info entretenimento. O preço é que é uma chatice…
Motor, Comportamento, Interior
Menos
Direção, Preços
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha com injeção direta “common rail”, turbo e intercooler
Cilindrada (cm3): 1995
Diâmetro x Curso (mm): 84 x 90
Taxa de Compressão: 16,5
Potência máxima (CV/rpm): 150/2500 – 4000
Binário máximo (Nm/rpm): 350/1750 – 4000
Transmissão: dianteira com caixa automática de 8 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 8,5
Velocidade máxima (km/h): 218
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,8/4,8/4,1
Emissões CO2 (gr/km): 108
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4319/1799/1434
Distância entre eixos (mm): 2670
Largura de vias (fr/tr mm): 1565/1565
Peso (kg): 1400
Capacidade da bagageira (l): 380/1200
Deposito de combustível (l): 42
Pneus (fr/tr): 235/35 R18
Preço da versão base (Euros): 33178€
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