Audi A1 Sportback 35 TFSI – Ensaio Teste
Audi A1 Sportback 35 TFSI S line
Texto: Francisco Cruz
Sinais de maturidade
A entrar numa nova geração, o Audi A1 apresenta-se hoje em dia mais convincente, mais emocionante, e com vários argumentos novos. Entre as quais, um quatro cilindros a gasolina de 150 cv e tecnologia de desactivação de cilindros, ele próprio, sinónimo de maturidade…
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Desemprenho dinâmico; Prestações; Ergonomia
Consumos em condução mais desportiva; Necessidade de opcionais; Preço
Exterior
Pontuação: 9/10
Marcado, na primeira geração, pelos genes da juventude, o novo Audi A1 mostra, hoje em dia, uma outra maturidade. A começar na imagem mais robusta, mas também bem mais emocionante. Com um crescimento em praticamente todas as medidas exteriores, a segunda geração do modelo de entrada na marca dos quatro anéis junta a esse facto e em particular no caso da versão de aspecto mais desportivo, S line, aposta, desde logo, num visual bem mais desportivo que anteriormente. Acentuado não somente por uma grelha frontal maior, redesenhada, e acompanhada de pára-choques cujas linhas parecem ir buscar a inspiração à aeronáutica, como também através da inclusão de opcionais como o tejadilho em cor de contraste (465€) ou as bonitas jantes em liga leve de 17″ com pneus 215/40 (695€). Objectivo, admite o fabricante de Ingolstad, é dotar o pequeno Audi de uma postura mais “dura”. Capaz, nomeadamente, de juntar à aceitação do público feminino, o convencimento dos condutores-homens. A nós, já convenceu…
Interior
Pontuação: 9/10
Robusto no exterior, o novo Audi A1 replica essa mesma sensação no interior do habitáculo. Onde, a par da excelente ergonomia, sobressai igualmente o salto qualitativo registado em termos de qualidade de construção e, principalmente, de materiais; o que, diga-se, não significa o fim dos plásticos rijos, mas, simplesmente, estão melhor “disfarçados” e não prejudicam tanto a qualidade perceptível… De resto, num habitáculo que claramente vai buscar inspiração aos “irmãos maiores” e no qual o acesso surge facilitado, agradou-nos, igualmente e desde logo, a simplicidade, funcionalidade e intuitividade de comandos e ecrã táctil de 8,8″, parte do conhecido sistema de infotainment MMI, e cuja atratividade pede meças, inclusivamente, ao opcional e informativo painel de instrumentos Virtual Cockpit, 100% digital, de 10,25 polegadas. Neste último caso, a beneficiar, em particular, um condutor que começa por ver vantagens, desde logo, na sua posição de condução – bem integrada, correcta e confortável, fruto de um banco em tecido a que, com todos ajustes necessários, só falta um tudo-nada mais de apoio lateral. Já que o volante, de óptima pega e ajustável tanto em altura como em profundidade, convence tanto quanto os pormenores de diferenciação – é o caso, por exemplo, dos botões das luzes, à esquerda do volante, cuja retroiluminação reage de pronto, assim que aproximamos a mão… Oferecendo um ambiente de conforto e elegância, o novo A1 acresce a estas qualidades uma habitabilidade melhorada, ainda que mantendo a vocação para albergar não mais que quatro ocupantes.
Isto porque, sentar um passageiro no lugar do meio, significa mais aperto em largura, além da obrigatoriedade, para este, de viajar de pernas mais abertas, em virtude da presença de um túnel de transmissão bem saliente. Melhor, sem dúvida, a funcionalidade oferecida na bagageira, onde os 335 litros garantidos à partida, já com um bom acesso e piso amovível a esconder, quando na posição mais alta, um alçapão a toda a dimensão do espaço, facilmente atingem os 1.090 litros, com o fácil rebatimento 60/40 das costas dos bancos traseiros. Atenuando, dessa forma e inclusivamente, não só os problemas decorrentes de um alçapão cujo piso é demasiado irregular, como até mesmo o fraco aproveitamento (estão demasiado baixos nas laterais…) dos ganchos porta-sacos.
Equipamento
Pontuação: 8/10 Pequeno nas dimensões, o novo A1 segue, no entanto, a mesma política dos “irmãos maiores”, no que ao equipamento diz respeito. Impondo, logo para começar, um excessivo recurso à extensa de lista de opcionais, de forma a podermos usufruir de um automóvel à altura dos pergaminhos da marca. Ainda assim, destaque-se o facto de equipamentos de segurança e apoio à condução, como o Audi pre sense, o Auxílio ao arranque em subidas, o Limitador de velocidade e o Assistente de manutenção na faixa de rodagem, não exigirem investimento acrescido, uma vez que fazem parte do equipamento de série da versão A1 Sportback 35 TFSI S line.
Já o mesmo não acontecendo, por exemplo, com os faróis em LED com indicadores dinâmicos traseiros (1.140€), os sensores de estacionamento atrás (430€), o Cruise Control (325€), e até o Audi smartphone interface (620€). Em termos estéticos, a garantia de, com a versão S line, podermos beneficiar dos benefícios da suspensão desportiva, do spoiler traseiro específico e friso das soleiras das portas com emblema “S”, mas já não – pelo menos, não sem investimento acrescido!… – das jantes em liga leve de 17″ com pneus 215/40 R17 (695€), dos vidros traseiros escurecidos (410€), do tejadilho em cor de contraste (465€), da pintura metalizada (640€) e do volante desportivo de três braços multifunções High em couro (95€). Tudo opcionais que, diga-se, no caso do “nosso” A1, acabavam contribuindo para um acréscimo de quase 6.000 euros, face aos perto de 30 mil euros que a nossa unidade já custava à partida…
Consumos
Pontuação: 8/10 Única motorização disponível no novo Audi A1 com tecnologia COD, sinónimo de desactivação de dois dos quatro cilindros, quando a velocidades estabilizadas, a verdade é que o 1,5 litros a gasolina com injecção directa e turbocompressor que surge na gama de entrada da marca dos quatro anéis, não deixa de exigir algum controlo no acelerador, de forma a manter, num plano aceitável, os consumos.
Assim e embora anunciando, como média oficial em trajecto combinado, valores na ordem dos 5,2 l/100 km, uma utilização intensiva no dia-a-dia e com muita cidade pelo meio, acaba impondo médias bem mais substanciais. Tendo-se fixado mesmo nos 7,5 l/100 km, isto com uma condução a aproveitar, sem quaisquer condicionalismos auto-impostos, as capacidades do propulsor. É muito?… É pouco?… Seja qual o for o entendimento, uma coisa é certa: qualquer resultado estará sempre muito dependente da forma como o leitor fizer uso do acelerador…
Ao Volante
Pontuação: 9/10 Beneficiado por uma nova plataforma e nova configuração das suspensões, o novo Audi A1 acaba primando por um comportamento dinâmico irrepreensível e muito seguro, além de marcado por um envolvimento na condução, sem dúvida, bem mais elevado, que na geração anterior. Praticamente sem quaisquer oscilações da carroçaria, mesmo quando por trajectos mais sinuosos, o modelo alemão torna-se assim um convite para explorar, não somente as suas óptimas aptidões dinâmicas, como até mesmo o maior fôlego do 1.5 TFSI de 150 cv. Ele próprio, uma óptima ajuda no aproveitar da competência com que o conjunto se “atira” as curvas.
Preciso e eficaz, só mesmo no conforto, o A1 continua ligeiramente atrás de alguma concorrência, denotando, por exemplo, uma maior dificuldade no enfrentar de pisos um pouco mais degradados; culpa de uma suspensão bastante informativa e que facilmente agrada naqueles momentos de maior envolvimento na condução, mas que depois também é motivo de queixas, especialmente da parte dos restantes ocupantes, pela forma “durinha” como dá a conhecer a sua relação com a estrada…
Motor
Pontuação: 9/10
Motorização que é também o topo na nova gama Audi A1, o quatro cilindros 1,5 litros com injecção directa e turbocompressor que equipava o “nosso” utilitário, e a que a marca dos quatro anéis passou a chamar de 35 TFSI, começa por apresentar, desde logo, uma ficha técnica de respeito. Com destaque para os 150 cv de potência, disponíveis entre as 5.000 e as 6.000 rpm, a somar aos 250 Nm de binário, prometidos logo a partir das 1.500 rpm.
Apoiado, de fábrica, numa caixa manual de seis velocidades que, apesar da agradabilidade na utilização, não consegue garantir a mesma dose de satisfação oferecida pela excelente caixa S tronic de sete velocidades – em nossa opinião, a melhor escolha para acompanhar este propulsor… -, o novo A1 prima, ainda assim, por andamentos muito rápidos e despachados, acrescidos de uma elevada elasticidade – particularidade que, diga-se, consegue, inclusivamente e face ao três cilindros 1.0 TFSI de 116 cv, disfarçar um menor vigor nos regimes mais baixos… Anunciando uma capacidade de aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 7,7s, assim como uma velocidade máxima de 222 km/h, acresce a esta elasticidade, uma óptima insonorização e discreto funcionamento, duas qualidades que facilmente convencem qualquer utilizador, tanto em cidade, como nem estrada aberta. Ainda que, depois e no que aos consumos diz respeito, as coisas acabem mudando um pouco de figura…
Balanço Final
Pontuação: 9/10
Hoje em dia uma proposta mais madura, mas também mais emocionante, ao novo Audi A1 não falta sequer um motor de maior dimensão, como é o caso deste 35 TFSI de 150 cv. Propulsor a gasolina que, pelo desempenho e prestações, é, de resto, uma óptima opção para o pequeno utilitário alemão, mesmo quando os consumos a ameaçam dizer o contrário. No entanto, também é verdade que, se o problema forem os custos do investimento e utilização, é a aquisição do próprio A1 que pode ficar em causa…
Concorrentes
Mercedes A200 1.3 Pack AMG, 163cv, 8,2s 0-100 km/h, 225 km/h, 6,2 l/100 km, 142 g/km, 32.394,95€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Mini Cooper 1.5 Pack JCW, 136cv, 8,3s 0-100 km/h, 207 km/h, 5,9 l/100 km, 134 g/km, 29.903€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, com injecção directa Common-Rail, turbocompressor de geometria variável e intercooler
Cilindrada (cm3): 1.498
Diâmetro x curso (mm): 74.5 x 85.9
Taxa compressão: 10.5 : 1
Potência máxima (cv/rpm): 150/5.000-6.000
Binário máximo (Nm/rpm): 250/1.500-3.500
Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica
Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 7,7
Velocidade máxima (km/h): 222
Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,4/6,7/5,2
Emissões de CO2 (g/km): 119
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,029/1,740/1,433
Distância entre eixos (mm): 2,563
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,524/1,501
Peso (kg): 1.180
Capacidade da bagageira com duas filas/ uma fila (l): 335/1.090
Depósito de combustível (l): 40 Pneus (fr/tr): 195/55 R16 / 195/55 R16
Mais/Menos
Mais
Desemprenho dinâmico; Prestações; Ergonomia
Menos
Consumos em condução mais desportiva; Necessidade de opcionais; Preço
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 35249€
Preço da versão base (Euros): 29946€
Exterior
Pontuação: 9/10
Marcado, na primeira geração, pelos genes da juventude, o novo Audi A1 mostra, hoje em dia, uma outra maturidade. A começar na imagem mais robusta, mas também bem mais emocionante. Com um crescimento em praticamente todas as medidas exteriores, a segunda geração do modelo de entrada na marca dos quatro anéis junta a esse facto e em particular no caso da versão de aspecto mais desportivo, S line, aposta, desde logo, num visual bem mais desportivo que anteriormente. Acentuado não somente por uma grelha frontal maior, redesenhada, e acompanhada de pára-choques cujas linhas parecem ir buscar a inspiração à aeronáutica, como também através da inclusão de opcionais como o tejadilho em cor de contraste (465€) ou as bonitas jantes em liga leve de 17″ com pneus 215/40 (695€). Objectivo, admite o fabricante de Ingolstad, é dotar o pequeno Audi de uma postura mais “dura”. Capaz, nomeadamente, de juntar à aceitação do público feminino, o convencimento dos condutores-homens. A nós, já convenceu…
Interior
Pontuação: 9/10
Robusto no exterior, o novo Audi A1 replica essa mesma sensação no interior do habitáculo. Onde, a par da excelente ergonomia, sobressai igualmente o salto qualitativo registado em termos de qualidade de construção e, principalmente, de materiais; o que, diga-se, não significa o fim dos plásticos rijos, mas, simplesmente, estão melhor “disfarçados” e não prejudicam tanto a qualidade perceptível… De resto, num habitáculo que claramente vai buscar inspiração aos “irmãos maiores” e no qual o acesso surge facilitado, agradou-nos, igualmente e desde logo, a simplicidade, funcionalidade e intuitividade de comandos e ecrã táctil de 8,8″, parte do conhecido sistema de infotainment MMI, e cuja atratividade pede meças, inclusivamente, ao opcional e informativo painel de instrumentos Virtual Cockpit, 100% digital, de 10,25 polegadas. Neste último caso, a beneficiar, em particular, um condutor que começa por ver vantagens, desde logo, na sua posição de condução – bem integrada, correcta e confortável, fruto de um banco em tecido a que, com todos ajustes necessários, só falta um tudo-nada mais de apoio lateral. Já que o volante, de óptima pega e ajustável tanto em altura como em profundidade, convence tanto quanto os pormenores de diferenciação – é o caso, por exemplo, dos botões das luzes, à esquerda do volante, cuja retroiluminação reage de pronto, assim que aproximamos a mão… Oferecendo um ambiente de conforto e elegância, o novo A1 acresce a estas qualidades uma habitabilidade melhorada, ainda que mantendo a vocação para albergar não mais que quatro ocupantes.
Isto porque, sentar um passageiro no lugar do meio, significa mais aperto em largura, além da obrigatoriedade, para este, de viajar de pernas mais abertas, em virtude da presença de um túnel de transmissão bem saliente. Melhor, sem dúvida, a funcionalidade oferecida na bagageira, onde os 335 litros garantidos à partida, já com um bom acesso e piso amovível a esconder, quando na posição mais alta, um alçapão a toda a dimensão do espaço, facilmente atingem os 1.090 litros, com o fácil rebatimento 60/40 das costas dos bancos traseiros. Atenuando, dessa forma e inclusivamente, não só os problemas decorrentes de um alçapão cujo piso é demasiado irregular, como até mesmo o fraco aproveitamento (estão demasiado baixos nas laterais…) dos ganchos porta-sacos.
Equipamento
Pontuação: 8/10 Pequeno nas dimensões, o novo A1 segue, no entanto, a mesma política dos “irmãos maiores”, no que ao equipamento diz respeito. Impondo, logo para começar, um excessivo recurso à extensa de lista de opcionais, de forma a podermos usufruir de um automóvel à altura dos pergaminhos da marca. Ainda assim, destaque-se o facto de equipamentos de segurança e apoio à condução, como o Audi pre sense, o Auxílio ao arranque em subidas, o Limitador de velocidade e o Assistente de manutenção na faixa de rodagem, não exigirem investimento acrescido, uma vez que fazem parte do equipamento de série da versão A1 Sportback 35 TFSI S line.
Já o mesmo não acontecendo, por exemplo, com os faróis em LED com indicadores dinâmicos traseiros (1.140€), os sensores de estacionamento atrás (430€), o Cruise Control (325€), e até o Audi smartphone interface (620€). Em termos estéticos, a garantia de, com a versão S line, podermos beneficiar dos benefícios da suspensão desportiva, do spoiler traseiro específico e friso das soleiras das portas com emblema “S”, mas já não – pelo menos, não sem investimento acrescido!… – das jantes em liga leve de 17″ com pneus 215/40 R17 (695€), dos vidros traseiros escurecidos (410€), do tejadilho em cor de contraste (465€), da pintura metalizada (640€) e do volante desportivo de três braços multifunções High em couro (95€). Tudo opcionais que, diga-se, no caso do “nosso” A1, acabavam contribuindo para um acréscimo de quase 6.000 euros, face aos perto de 30 mil euros que a nossa unidade já custava à partida…
Consumos
Pontuação: 8/10 Única motorização disponível no novo Audi A1 com tecnologia COD, sinónimo de desactivação de dois dos quatro cilindros, quando a velocidades estabilizadas, a verdade é que o 1,5 litros a gasolina com injecção directa e turbocompressor que surge na gama de entrada da marca dos quatro anéis, não deixa de exigir algum controlo no acelerador, de forma a manter, num plano aceitável, os consumos.
Assim e embora anunciando, como média oficial em trajecto combinado, valores na ordem dos 5,2 l/100 km, uma utilização intensiva no dia-a-dia e com muita cidade pelo meio, acaba impondo médias bem mais substanciais. Tendo-se fixado mesmo nos 7,5 l/100 km, isto com uma condução a aproveitar, sem quaisquer condicionalismos auto-impostos, as capacidades do propulsor. É muito?… É pouco?… Seja qual o for o entendimento, uma coisa é certa: qualquer resultado estará sempre muito dependente da forma como o leitor fizer uso do acelerador…
Ao volante
Pontuação: 9/10 Beneficiado por uma nova plataforma e nova configuração das suspensões, o novo Audi A1 acaba primando por um comportamento dinâmico irrepreensível e muito seguro, além de marcado por um envolvimento na condução, sem dúvida, bem mais elevado, que na geração anterior. Praticamente sem quaisquer oscilações da carroçaria, mesmo quando por trajectos mais sinuosos, o modelo alemão torna-se assim um convite para explorar, não somente as suas óptimas aptidões dinâmicas, como até mesmo o maior fôlego do 1.5 TFSI de 150 cv. Ele próprio, uma óptima ajuda no aproveitar da competência com que o conjunto se “atira” as curvas.
Preciso e eficaz, só mesmo no conforto, o A1 continua ligeiramente atrás de alguma concorrência, denotando, por exemplo, uma maior dificuldade no enfrentar de pisos um pouco mais degradados; culpa de uma suspensão bastante informativa e que facilmente agrada naqueles momentos de maior envolvimento na condução, mas que depois também é motivo de queixas, especialmente da parte dos restantes ocupantes, pela forma “durinha” como dá a conhecer a sua relação com a estrada…
Concorrentes
Mercedes A200 1.3 Pack AMG, 163cv, 8,2s 0-100 km/h, 225 km/h, 6,2 l/100 km, 142 g/km, 32.394,95€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Mini Cooper 1.5 Pack JCW, 136cv, 8,3s 0-100 km/h, 207 km/h, 5,9 l/100 km, 134 g/km, 29.903€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
Pontuação: 9/10
Motorização que é também o topo na nova gama Audi A1, o quatro cilindros 1,5 litros com injecção directa e turbocompressor que equipava o “nosso” utilitário, e a que a marca dos quatro anéis passou a chamar de 35 TFSI, começa por apresentar, desde logo, uma ficha técnica de respeito. Com destaque para os 150 cv de potência, disponíveis entre as 5.000 e as 6.000 rpm, a somar aos 250 Nm de binário, prometidos logo a partir das 1.500 rpm.
Apoiado, de fábrica, numa caixa manual de seis velocidades que, apesar da agradabilidade na utilização, não consegue garantir a mesma dose de satisfação oferecida pela excelente caixa S tronic de sete velocidades – em nossa opinião, a melhor escolha para acompanhar este propulsor… -, o novo A1 prima, ainda assim, por andamentos muito rápidos e despachados, acrescidos de uma elevada elasticidade – particularidade que, diga-se, consegue, inclusivamente e face ao três cilindros 1.0 TFSI de 116 cv, disfarçar um menor vigor nos regimes mais baixos… Anunciando uma capacidade de aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 7,7s, assim como uma velocidade máxima de 222 km/h, acresce a esta elasticidade, uma óptima insonorização e discreto funcionamento, duas qualidades que facilmente convencem qualquer utilizador, tanto em cidade, como nem estrada aberta. Ainda que, depois e no que aos consumos diz respeito, as coisas acabem mudando um pouco de figura…
Balanço final
Pontuação: 9/10
Hoje em dia uma proposta mais madura, mas também mais emocionante, ao novo Audi A1 não falta sequer um motor de maior dimensão, como é o caso deste 35 TFSI de 150 cv. Propulsor a gasolina que, pelo desempenho e prestações, é, de resto, uma óptima opção para o pequeno utilitário alemão, mesmo quando os consumos a ameaçam dizer o contrário. No entanto, também é verdade que, se o problema forem os custos do investimento e utilização, é a aquisição do próprio A1 que pode ficar em causa…
Desemprenho dinâmico; Prestações; Ergonomia
MenosConsumos em condução mais desportiva; Necessidade de opcionais; Preço
Ficha técnica
Motor
Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, com injecção directa Common-Rail, turbocompressor de geometria variável e intercooler
Cilindrada (cm3): 1.498
Diâmetro x curso (mm): 74.5 x 85.9
Taxa compressão: 10.5 : 1
Potência máxima (cv/rpm): 150/5.000-6.000
Binário máximo (Nm/rpm): 250/1.500-3.500
Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica
Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 7,7
Velocidade máxima (km/h): 222
Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,4/6,7/5,2
Emissões de CO2 (g/km): 119
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,029/1,740/1,433
Distância entre eixos (mm): 2,563
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,524/1,501
Peso (kg): 1.180
Capacidade da bagageira com duas filas/ uma fila (l): 335/1.090
Depósito de combustível (l): 40 Pneus (fr/tr): 195/55 R16 / 195/55 R16
Preço da versão base (Euros): 29946€
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